1. Spirit Fanfics >
  2. Criminal Lives >
  3. Moto

História Criminal Lives - Moto


Escrita por: claraamac

Notas do Autor


Boa leitura 📖

Capítulo 11 - Moto


Fanfic / Fanfiction Criminal Lives - Moto

- Tem dias - dei de ombros - não liga não - dei meio sorriso

- Ele é o que seu afinal? - me puxou para nos sentamos num degrau da entrada.

 

P.O.V Camila

- Amigo… conhecido - disse um pouco confusa. Afinal nem eu sei o que ele é meu ou se é alguma coisa - ai sei lá - confessei. Ele gargalhou, já estava com saudades dessa gargalhada dele

- Sei - riu pelo nariz - vocês estão ficando né? - não sei porque mas gelei com aquela pergunta

- Não, não que ideia - respondi nervosa. Ele voltou a rir.

- Não tente me enganar pirralha eu te conheço.

- Ai ta bom. Eu não sei o que somos, estamos sempre discutindo e nos provocando mas às vezes nós nos beijamos e nos tratando bem e…

- E? - me incentivou

- E quase me deixei levar - tranquei os lábios nervosa

- Levar? - ele me olhou confuso - vocês quase transaram? - mudou a expressão para espanto - ele sabe que você é virgem? Que dizer, você ainda é virgem né?

- Sim sou. E sim ele sabe que eu sou virgem.

- É sério que vocês quase transaram? - repetiu a pergunta

- Eu travei bem antes disso acontecer. Não podia me entregar assim para uma pessoa que eu mal conheço - tentei me convencer

- Pequena - passou a mão no meu cabelo delicadamente - eu te conheço desde bebezinha, sempre contamos tudo um ao outro e eu sei que você não chegaria nem ao quase se não sentisse nadinha por ele.

- Talvez sim atração, só isso não posso sentir mais nada, o conheço a tão pouco tempo e além do mais ele é um grosso arrogante.

- Engane a todo mundo, até a si mesma mas não tente sequer enganar a mim - ia abrir a boca para falar mas ele foi mais rápido - Não vou dizer mais nada, você vai aprender sozinha - dei um pequeno sorriso - agora vamos pra dentro porque a viagem foi longa e estou cansado, preciso dormir - levantamos e cada um foi pro seu devido quarto.

Amarrei meu cabelo e fui até meu closet pegar algo para dormir, acabei encontrando a blusa que eu trouxe do Justin quando eu dormi lá. Vesti a mesma inalando o cheiro gostoso dele e me deitei na cama pensando na vida, mais propriamente num certo garoto chamado Justin Bieber. Será que Gui tem razão? Não, não, eu não estou gostando dele no mínimo é atração… acho!

 

P.O.V Justin

Vadia,filha da puta, mentirosa, oferecida, vagabunda!!! É isso mesmo a Camila é isso tudo e não passa de uma vadia. Diz que é virgem mas fica se esfregando com aquele cara na minha frente… e aquele viado ainda vem com o papinho de não serem amigos, que RAIVA, quando vi aquela cena dos dois se abraçando e todos cheios de sorrisinhos a dizer que sentiam falta um do outro só me deu vontade de partir pra cima dele e acabar com a raça dos dois na mesma hora, aposto que a vadia já deu pra ele e está se fazendo de difícil e pura para cima de mim. Ei calma Justin, calma ela é virgem ela não irá mentir para mim ou ia? Não, não ela não ia… mas mesmo assim estou com uma raiva dos dois!

- Drew o jantar foi bom? Pegou a tal sobrinha do cara? - Ryan chegou na sala se sentando ao meu lado.

- Você nem imagina o que aconteceu nesse jantar - falei dando meio sorriso ao me lembrar dos peitões da Camila quase na minha boca.

- Ué e ta esperando oque pra me contar?

- Sabe a tal sobrinha do Jack Blake? - fiz um pergunta retórica mas o viado do Ryan me interrompeu

- Ela era gostosa e você pegou - respondeu óbvio revirando os olhos

- Cala a boca. Deixa eu terminar - ele assentiu - É a Camila - a boca dele se formou num *O* perfeito.

- Não. Acredito - disse pausadamente - sério? Ela é a tal herdeira?

- Isso mesmo.

- Por essa eu não esperava

- E ainda não te contei o resto - ele fez um sinal para eu prosseguir - o Alfredo me ligou e disse que tentaram roubar o carregamento hoje…

- Sério? Quem foi o filho da puta? - me interrompeu

- Porra Ryan para de interromper caralho - disse já irritado - isso não importa, eles pegaram o cara mas ele tinha um mandante óbvio que o cara não ia pensar nisso sozinho e eu fui lá tentar saber quem foi o mandante e acabei levando a Camila comigo - Ryan abriu a boca para falar mas o repreendi com um olhar e ele não disse nada - e adivinha quem conseguiu tirar a informação dele? Ela o seduziu e ele acabou dizendo quem o mandou roubar.

- Minha ídola é foda mesmo -  disse empolgado, olhei para ele cerrando os olhos - ai J.B relaxa só estou comentando - deu de ombros

- Ela não é tão foda assim - falei me lembrando que ela não conseguiu os matar - ela tem esse jeito de mandona e forte mas é frágil e ingênua. Basta saber o ponto fraco dela que logo a sua máscara cai.

- E pelo que percebi esse ponto fraco é os pais, ela tinha apenas 5 anos quando a mãe morreu e logo depois de 4 anos o pai dela - falou cabisbaixo - ah é verdade descobri o porquê dela ter ficado tão mal quando perdeu aquele carro para você.

- Já me disse, é porque era o preferido do pai dela - falei entediado

- Não é só isso - falou convencido - o carro era uma das poucas lembranças que ela tinha do pai, como ela disse era um pedaço do pai dela - pensei um pouco nisso

- Agora entendi e já sei o que eu vou fazer - falei tendo uma brilhante ideia

- O que?

- Não interessa - cortei o assunto

 

P.O.V Camila

Estava quase adormecendo finalmente, apesar de estar muito cansada o sono parecia não querer vir, não sei porque estou cansada o que é muito estranho por um lado pois estou habituada a passar noites acordada e durmo sempre tarde mas por outro é compreensível tendo em conta os últimos acontecimentos acho que é bem normal está cansada não?

Primeiro perco o carro favorito do meu pai, a única lembrança dele para um garoto arrogante e insuportável.

Segundo nessa mesma noite sou atacada por nojentos na rua que queriam me estripar.

Terceiro sou salva pelo mesmo garoto insuportável que me fez estar naquela situação.

Quarto descubro que meus pais foram assassinados e o assassino está de olho em mim.

Quinto quase transo com a pessoa que achava mais odiar no mundo e grande responsável por grande parte dos meus problemas.

Sexto isso tudo se passou em menos de uma semana!

É acho que tenho motivos suficientes para estar cansada, se pudesse apagava metade das coisas que vivi nessa semana mas como não posso mudar nada tenho que me contentar e continuar a forcar o sorriso de todos os dias.

Estas minhas lamentações foram interrompidas por leve batidas na porta. Levantei e destranquei a mesma dando de cara com as minhas 3 melhores amigas, neste momento era tudo o que eu precisava, elas sempre me ajudam acho que me conhecem melhor do que eu mesma.

Sentei na cama parecendo um zombie e as três fizeram o mesmo.

- O que foi? - perguntei estranhando o porquê delas estarem ali, raramente nos vemos em casa.

- Não podemos mais visitar nossa amiga não? - Nah perguntou no seu típico bom humor o que as vezes me irrita um pouco.

- Não era pra vocês estarem na balada? - ignorei a pergunta da Nah

- Era mas estávamos farta daquilo, não tinha nada demais lá então viemos embora mais cedo - Ky deu de ombros

- Hum - murmurei

- Ahn… er - Meg começou um pouco atrapalhada e sem graça - eu bom… eu não…  quer dizer eu quero - ela estava comendo as palavras engasgando com as mesmas

- Eu queria pedir desculpas - disse rápido mas entendi perfeitamente, ela respirou fundo - eu sei que você não se importa com o nome da sua família e não ia se importar que os outros vão fazer o mesmo entende? Não é por você não querer que seu nome não tenha influência que ele vai deixar de ter - bom na verdade ela tinha razão no que dizia, assenti levemente incentivando-a a continuar - e pronto era isso que eu quis dizer no outro dia, não era para te ofender só estava comentando mas, acabei metendo os pés pelas mãos e você entendeu tudo errado e bom era isso. Não quero esse clima chato entre a gente, eu gosto muito de você e você sabe disso - sorriu

- Está tudo bem - sorri - eu também exagerei na reação que tive. Vamos esquecer que, isto aconteceu - a abracei - e eu também gosto muito de você - disse arrastadamente, odeio demonstrações assim de muito afeto entre nós, acho que nossa amizade não precisa ser dita só basta ser sentida. Ela riu pelo nariz e partimos o abraço.

- Pronto acabou o momento love e meloso? - Nah perguntou - sério gente já estava ficando enjoada - revirou os olhos, é normal dela odiar isso, aliás todas nós odiamos. A mais sentimental é a Natalia mas mesmo assim não gosta das nossas demonstrações de afeto. Somos como irmãs e preferimos discutir na brincadeira.

- Já - disse rindo

- Agora vamos falar sério - Ky começou - você disse que queria falar com a gente. Então o que quer?

- Preciso da ajuda de vocês - soltei um suspiro pesado.

- Continue - fizeram sinal para eu prosseguir. Respirei fundo mais uma vez.

- Como sabem eu descobri que meus pais foram assassinados e o filho da puta que fez isso, fez questão de me ameaçar mas também sabem que ameaças não pegam comigo. - elas assentiram - então eu quero vingança e bom preciso da ajuda de vocês - torci os lábios - eu sei que é perigoso e que vão se arriscar e tudo mai…

- Precisa da nossa ajuda e isso é importante pra você num é? - Ky perguntou e eu assenti. Ela olhou para as outras duas - então não interessa se é perigoso ou se até iremos morrer nós vamos te ajudar - sorri instantaneamente

- Se é importante pra você é importante pra gente também - Nah completou

- Obrigada obrigada obrigada sério - falei empolgada - eu prometo que se eu ver que estão se arriscando demais eu as deixo de fora disso.

- Tá zoando com a nossa cara né? - Meg perguntou. Estreitei os olhos sem entender o porquê daquela pergunta - quer nos tirar da diversão assim que ela começar - gargalhou arrancando nossas gargalhadas - o perigo é o que nos faz ter vontade de respirar - completou. É nisso ela tem razão nós adoramos o perigo e a adrenalina.

Conversamos mais um pouco sobre coisas banais, nada a ver com o plano até porque não temos nenhum ainda, nem sabemos por onde começar mas sei que com elas do meu lado vou conseguir descobrir quem foi o filho da puta que matou meus e vou ter o prazer de sentir o sangue dele escorrer entre os meus dedos… com a ajuda das minhas amigas serei muito mais forte. Não contei para elas sobre o sucedido com o Bieber, acho que é melhor eu entender o que se passa na minha cabecinha a opinar, já bastou Guilherme ter me confundido toda, é ele me confundiu, aliás acho que o passatempo dele é me confundir, desde pequeno que ele é assim.

(...)

Comecei a ouvir de longe uma musiquinha que cada vez ficava mais alta e intensa, abri meus olhos finalmente percebendo que era o som do despertador tocando, droga de despertador, desliguei na hora por mais que adora-se ouvir a música que tocava, qualquer música num despertador torna-se irritante.

Me espreguicei sem vontade nenhuma de sair daquela cama que naquele momento pra mim era um paraíso. Tenho que enfrentar a realidade não é mesmo? Me levantei e caminhei muito lentamente até o banheiro, abri o registro, tirei meu “pijama” e logo entrei no box sentido aquela água quentinha bater no meu corpo me arrepiando, aos poucos com a ajuda da água eu fui despertando. Acabei de tomar meu banho ainda com um pouco de sono, me enrolei numa toalha e fui até o closet. Procurei algumas roupas mas nenhuma me agradava, é acho que estou naquelas manhã que a única coisa que eu quero fazer é dormir, uma manhã de depressão, isso acontece algumas vezes a sorte é que de tarde estou sempre melhor e mais disposta. Optei por colocar um short jeans e uma blusa preta (roupa da capa) .

Me vesti, me maquiei e sequei meu cabelo o deixando um pouco ondulado, peguei minha mochila e estava pronta para mais um dia chato.

Desci as escadas e fui até a cozinha, todo mundo estava lá quer dizer todo mundo que eu digo é Kylie, Nah, Megan, Guilherme e a sra. Rita que é a nossa governanta.

- Bom dia menina Camila - Rita disse bem disposta.

- Bom dia - disse sem animação

- Gostei da roupa - Megan disse

- Tanto faz - respondi indiferente pegando um pedaço de bolo e pondo no meu prato.

- E já vi tudo - Gui disse - está num daqueles dias em que de manhã está a se foder para todo o mundo num é? - perguntou. Quando eu digo que ele me conhece bem não estou mentindo ou exagerando, ele me conhece muito bem mesmo.

- Acho que sim. Deve ser - dei de ombros acabando de tomar meu café da manhã  

- Já entendemos tudo, hoje nós não nos aproximamos de você - Ky levantou a mão em sinal de redenção - sou muito nova para morrer agora - riu. Bufei, odeio estar mal humorada e todo mundo a minha volta está disposto.

- Mas há algum motivo especial para estar assim? - Nah pronunciou pela primeira vez

- Não sei - disse indiferente - talvez haja tantos que não consigo escolher nem um - levantei da mesa pegando minha mochila que tava em cima de uma cadeira

- Já vai - Guilherme perguntou

- É que há gente que tem obrigações - mandei a indireta pra ele

- Oh baixinha deixa suas indiretas para outra, porque caso não saiba eu vou voltar para o colégio.

- Mas você é dois anos mais velho, já deveria ter acabado. - falei sem entender

- Não é que hoje ela está mesmo lenta - debochou, apenas revirei os olhos bufando - esqueceu que eu tive que viajar durante um ano e que quando eu comecei a viagem ainda não tinha terminado o colégio, estava no fim do último ano? Então faltei as provas e pulei de ano e como só voltei agora posso completar o colégio.

- Mas estamos no meio do ano não acha muito tarde para isso não?

- Era se não fosse a ajudinha do seu tio para pedir para me deixar entra no meio do ano - ri pelo nariz, voltei a bufar e Meg me lançou um olhar de “eu sei do que eu falo” - se tiver boas notas até o final do ano eu completo o ano. - deu de ombros

- Hum - murmurei - Boa sorte então.

- Preciso mesmo - riu fraco - já está na borá de irmos, quer uma carona? - olhei pra ele com cara de WTF?

- Está de brincadeira né? Acha que eu preciso de carona? Sabe perfeitamente que eu adoro conduzir - ele riu

- E qual carro vai levar? Deixe eu adivinhar, tendo em conta o seu humor vai levar o Ford Gt Preto? - dei um sorriso de lado reparando que dessa vez ele estava errado

- Se enganou dessa vez - repeti meu pensamento em voz alta - não vou de carro, vou com a minha moto.

- Um dia você ainda vai me emprestar essa moto - ele disse. Sempre que falava em moto ele pedia para dar uma volta mas nunca deixei.

- Vai sonhando. Na minha R6 ninguém toca - nem sei tempo dele falar nada, virei as costas e me dirigi até a garagem, peguei a chave da moto, coloquei o capacete e subi nela, saindo em disparada até a escola. Senti o vento bater e uma sensação de total liberdade. É excelente mas mesmo assim prefiro a adrenalina e a potência dos meus carrinhos.

Cheguei no colégio cantando pneu deixando todos a me olhar de olhos arregalados e alguns caras babando pela moto. Sorri com isso.

Estacionei no canto de costume e por sorte ou azar ainda não sei a Range Rover tão conhecida por mim estava do meu lado e encostada nela estava o Bieber, o Chaz e mais duas vadias que eu não sei o nome, talvez porque nunca me interessou saber. Saltei da moto. O Justin e o Chaz olharam pra mesma babando depois olhando para meu corpo, como ainda estava de capacete eles não repararam quem eu era, as duas vadias me encararam com ar de nojentas.

Virei de costas para eles tirando o capacete e deixando meu cabelo voar um pouco, amarrei o capacete na moto, tirei a chave da mesma e guardei na bolsa. Me virei e Chaz arregalou os olhos enquanto o Justin simplesmente deu um sorriso de lado, não retribui o sorriso e nem lhes dirigir uma palavra, não estava afim de discutir com eles. Entrei no colégio, reparando os olhos postos em mim, parece que nunca me viram.

Fui até meu armário e peguei meu horário verificando quais as aulas que eu teria de manhã, que no caso seriam Física, Matemática e Literatura. Peguei os livro e fechei o armário com certa força. Pelo menos hoje não terei que limpar o ginásio mas em contrapartida terei aulas de tarde, ó vida a minha.

Olhei o relógio e ainda faltava 7 minutos para dar o sinal, não há disciplina melhor para começar o dia não é mesmo? Sentiram a ironia? Puff

Cheguei na sala e me sentei bem no fundão do lado da parede. Deixei minha bolsa em cima da mesa do outro lado (a mesa é para duas pessoas) e deitei minha cabeça sobre os braços fechando os olhos logo em seguida, finalmente paz, era isso que eu precisava. Mas parece que tudo conspira contra mim, nem 5 minutos estive assim e logo senti alguém pegando minha bolsa e atirando para o meu lado da mesa e se sentando do meu lado.

Abri os olhos furiosa com a pessoa que resolveu interromper meu momento de paz.

Continua…


Notas Finais


X Avisos X

Novo link pro grupo no wpp - https://goo.gl/forms/v67wCru8BwGuKIeu2

Gostou? Compartilha com seus amigos!

Xoxo C.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...