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História Criminal Lives - Party


Escrita por: claraamac

Notas do Autor


Boa leitura 📖

Capítulo 13 - Party


Fanfic / Fanfiction Criminal Lives - Party

Algo me diz que esta noite promete!

 

 

P.O.V Camila

- Eai como se chama gata? – sussurrou no meu ouvido e admito que foi sexy

- Camila e você?

- Taylor – sorriu

Voltamos a dançar colados, ele tentou me beijar várias vezes mas eu sempre desviava. De vez em quando olhava pelo canto do olho pro Bieber, ele me encarava enquanto a vadia tentava a todo o custo chamar a atenção dele mas era sem sucesso.

Já estava me sentindo um pouco cansada de dança e também já tinha o que queria, atenção do Justin... Isso mesmo eu estou admitindo que queria atenção dele para mim e não para aquela vagabunda de quinta.

- Vou pegar uma bebida – falei um pouco mais alto por causa da música

- Tudo bem, te espero aqui – disse no mesmo tom que o meu

- Na boa, não me espere apenas se divirta – sorri – foi um prazer te conhecer – dei um beijo estralado na bochecha dele e fui em direção ao bar o deixando lá com cara de tacho.

- Uma tequila por favor – pedi ao barman. Ele assentiu e foi pegar a bebida

- Aqui – me entregou o copo

Disse um obrigada e comecei a tomar a bebida. Fiquei um pouco lá sentada mas também cansei de ficar sentada, porra hoje eu estou cansando de tudo. Parece que nada me deixa animada o suficiente e que nada me satisfaz.

Decidi ir dar uma voltinha pelo local para ver se encontro o Maejor e a Lilian por incrível que pareça ainda não os vi.

Me levantei  e quando me virei dei de cara com a vadia que estava dançando com o Justin na minha frente e um pouco mais atrás ele encostado em uma coluna olhando para algum lugar. A vadia estava com um copo na mão e “sem querer” ele caiu da mão dela e voou para a minha blusa.

- Ai desculpa foi sem querer – falou se fazendo de santa mas se notava na voz dela o tom de deboche

- Foi sem querer uma porra – falei um pouco mais alto e como a música estava muito alta mesmo não chamou a atenção de ninguém.

- Sério eu não tive culpa – sorriu cinicamente, olhei para onde o Justin estava e agora ele nos encarava apreensivo com o fato de nós duas estarmos “conversando”. Ele se aproximou um pouco podendo ouvir agora o que dizíamos mas mantendo um pouco de distância, uma distância segura.

- Vadia – disse entre dentes me controlando para não gritar e encher a cara dessa piranha de tapas.

- Nossa não é que ficou linda essa cor na sua blusa – falou em tom de deboche. Olhe para a minha blusa e a mesma estava com uma mancha azul bem grande.

- Mais bonita que a cor da minha blusa só mesmo seu focinho – relutei no mesmo tom

- Pode ser que agora aprenda a não mexer com o homem das outras – então era isso ela reparou nos olhares do Justin sobre mim enquanto a ignorava.

- Ah agora entendi tudo. Mas homem das outras? – dei uma gargalhada – Faça me o favor! Você é SÓ uma vadia, aposto que ele te come e deita fora não é? Nem sequer ele troca uma palavra com você estou errada? – ela agora estava com uma expressão séria no rosto – sabe vou te dizer uma coisa, estou sendo muito sincera. Quando ele enjoar de você ele vai te deitar fora como um chiclete que perdeu o sabor de tanto mascar – sorri de lado cinicamente, ela quase que explodia de raiva.

- E você acha que vai ser melhor que eu? – gargalhou sem vontade – olha para você toda suja – falou apontando para minha blusa. Ah isso não vai ficar assim não, ela está pedindo medidas drásticas então terá.

- Você pode até virar mil copos em cima de mim e aposto que ele não vai nem pensar duas vezes em me trocar por você sabe porque? – arquei a sobrancelha – porque mesmo assim – apontei para minha blusa – ele prefere a mim. Quer ver? – ela me olhou confusa.

Passei por ela chocando meu ombro com o dela indo à encontro do Justin, o puxei pela camisa e juntei nossos corpos e o beijei, enfiando minha língua na boca dele sem nem sequer pedir permissão. Nunca pensei que teria coragem para fazer isso que eu fiz. Mexeu comigo eu reajo, é a lei da vida. Ele a princípio parecia confuso mas deu uma risada enquanto minha língua entrava na sua boca, pareceu finalmente entender, e em questões de segundos estava retribuindo o beijo, agarrou minha cintura fortemente, larguei sua camisa e minhas mãos foram direto para sua nuca. Nossas línguas formavam uma batalha ardente. Sabe aquele típico beijo de cinema que deixa qualquer um sem fôlego? Era um beijo muito intenso cheio de desejo e vontade. Uma das mãos dele desceu para o meu bumbum o apertando fortemente e depois desceu para minha coxa a apertando também, enquanto sua outra mão se mantinha firme na minha cintura trabalhando para nos manter o mais colados possível.

Começou a maldita falta de ar então ele largou um pouco meus lábios fazendo um trajeto molhado para o meu pescoço, deu um chupão seguido de uma mordida no mesmo mas não aguentou muito pois em questão de segundos logo tomou meus lábios de volta com a mesma intensidade ou até mais que antes, as nossas línguas trabalhavam arduamente. Ficamos ali nos beijando até vir a maldita falta de ar novamente. Ele deu uma mordida no meu lábio inferior e por muita pena e contra nossa vontade nossos lábios se separaram. Estavámos ofegantes, mal nossos lábios se descolaram e senti uma forte lufada de ar parecia que ia sufocar por tanto ar entrando nos meus pulmões ao mesmo tempo e ele não estava diferente, nem palavras conseguíamos trocar. Continuávamos colados mas agora as mãos dele estavam ambas na minha cintura e as minhas continuaram entrelaçadas no seu pescoço.

Quando nossas respirações já estavam mais compassadas, ele deu um beijo no meu pescoço e traçou um caminho até a minha orelha.

- Você me deixa louco – sussurrou no meu ouvido e logo em seguida deu uma mordida no lóbulo da orelha.

Se separou um pouco de mim continuando com as mãos na minha cintura e olhou por cima do meu ombro, direcionei o olhar para onde ele estava a olhar e vi a vadia dele nos olhar com raiva parecia que ia fumegar e rebentar, tive que rir com aquilo sério a cara dela estava muito engraçada para mim claro mas parece que não sou a única a achar aquela cara engraçada porque Justin também riu, ela se aproximou de nós a bater o pé no chão mal chegou ao nosso lado e cruzou os braços.

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É? ELE É MEU SUA... SUA... ARGH SUA VADIA! – berrou. Ia abrir a boca para me defender mas ele foi mais rápido do que eu.

- Chloé quantas vezes eu vou ter que te dizer que não sou seu – disse entre dentes – agora vaza e deixa a gente em paz – virou as costas me puxando para um dos sofás que estavam ali.

Ia se sentar mas o parei. Ele me olhou confuso.

- Estou afim de dançar – me expliquei

- Está me convidando para dançar? – sorriu de lado

- Não estou dizendo isso, tô dizendo que eu vou dançar e se você quiser vem comigo – dei de ombros

Justin apenas sorriu e me puxou em direção a pista. Logo colou nossos corpos. Dançávamos freneticamente ao ritmo da música durante um longo tempo, me virei de costas para ele e logo as suas mão vieram para minha cintura prensando meu corpo com o dele, levantei minhas mãos e pus no pescoço dele ainda de costas para ele e rebolei até o chão, quando voltei para cima empinei meu bumbum o chocando contra o membro dele, ele arfou e me virou bruscamente de frente para ele, subiu uma mão para minha nuca e colou nossos lábios, chupou meu lábio inferior e pediu passagem com a língua, óbvio que cedi não é... e mais uma vez estávamos a travar uma luta deliciosa, acho que nunca vou deixar de gostar dos beijos dele, ele pode ter muitos defeitos mas o beijo é realmente delicioso e incrível. Uma mãozinha boba dele voltou para o meu bumbum e deu um apertão, na mesma hora soltei os lábios dele.

- Ei safado – bronqueei. Ele soltou uma risada contagiosa e não resisti e ri também

- Não tenho culpa de você ser gostosa – falou dando uma mordida no meu ombro. Voltei a rir mas desta vez foi uma risada nervosa. Ele deu um beijo no meu pescoço me fazendo arrepiar, subiu os beijos e deu uma mordida na minha bochecha.

- Anda vamos nos sentar – me separei dele e o puxei até aos sofás.

Nos sentamos de lado, o que nos fez ficar meio de frente um para o outro, pousou uma das mãos na minha coxa a acariciando e outra na minha nuca, me deu um selinho.

- Vou pegar uma bebida, quer alguma coisa? – perguntou

- Absinto por favor – pedi. Ele arregalou os olhos

- Absinto? Tem certeza? Não é muito forte para você não? – ri fraco

- Não – dei de ombros

- Tá bom, volto já – me deu um selinho rápido e se levantou

Camila, Camila o que tu tem na cabeça? O que você vai fazer? Ai sabe que mais que se foda... nunca fui de fazer a coisa certa e não por isso... não pensar mais em nada essa noite, esta noite é para rir e me divertir ao extremo sem pensar nas consequências... só espero não me arrepender de nada e se eu me arrepender que se foda acho que vai valer a pena, acho não tenho a certeza.

- Ei ta viajando ai? – meus pensamentos foram interrompidos por uma voz rouca tão conhecida por mim, abanei a cabeça para sair do mundo dos pensamentos e voltar a realidade, olhei para a frente e aquele rosto perdição me encarava de forma divertida. Ri baixinho.

- Estava só pensando. Nada demais – dei de ombros fracamente

- Toma – me entregou o copo de absinto e sorriu

- Obrigada – retribui o sorriso bebendo o absinto. Justin também bebeu um gole da sua bebida

- O que te deu para me beijar daquele jeito – perguntou de repente me fazendo engasgar um pouco com a bebida, Justin soltou uma risada baixa

- Eu...ahn...eu...bom – me enrolei nas palavras e pensei um pouco sobre o que ia dizer, bom não posso simplesmente dizer que queria e pronto né? E também não o beijei porque queria mas por tudo que aquela vadia me disse, não é? Ah quem eu quero enganar? Só aproveitei uma pequena desculpa para fazer aquilo que queria a muito tempo, é isso mesmo aquilo só foi uma desculpa, um empurrão para eu fazer o que já desejava desde que pus os olhos nele hoje. Mas não posso dizer isso – ela me provocou e eu retribui e como não sou de falar somente decidi agir.

- Deveria agir assim mais vezes – sorriu maliciosamente

- Ela é uma vadia mesmo – mudei de assunto estrategicamente – quem ela pensa que é para me tratar daquele jeito.

- Uma vadia – Justin afirmou repetindo minhas palavras me fazendo rir – não liga pra ela não é uma imprestável que não interessa a ninguém – deu de ombros

- Eu pensei que ela fosse sua namorada ou algo assim – confessei me sentindo uma total idiota

- Ahn? – me encarou como se eu fosse uma louca – nunca que eu namorava com ela – disse firme – é só uma vadia entre muitas nada mais – revirou os olhos enquanto falava e tomou mais um gole da bebida, fiz o mesmo e confesso que fiquei com medo de eu ser também só uma dessas vadias, mas eu nunca liguei para o medo mesmo.

- Hum – disse simples – ah... eu queria te pedir desculpas pelo que eu disse hoje mais cedo quando aconteceu aquilo com a Candice – pedi sorrindo sem graça

- Esquece isso – acariciou minha bochecha com o polegar me fazendo sorrir verdadeiramente. – você fica tão linda brava – riu, corei um pouco e ele riu mais

- Para – bati no seu braço e ele parou de rir – eu pensei mesmo que você estava defendendo ela mas depois percebi que estava na verdade querendo me proteger de fazer uma loucura – ele assentiu

- E o que te fez mudar de ideia?

- O Guilherme – dei de ombros. Vi que Justin ficou um pouco tenso e tirou a mão do meu rosto e voltou a se concentrar no seu copo voltando a beber

- É vocês são muito próximos não é mesmo? – notei um tom de irritação na voz dele

- Sim, nós somos amigos – disse óbvio

- Amigos? – ele gargalhou sem vontade – amigos não se tocam, agem e se abraçam do jeito que vocês se abraçaram hoje – isso era ciúmes? Não não pode... ou pode? Gargalhei

- Ele só me abraçou nada de mais. Nunca tivemos nada nem nunca vamos ter – ele sorriu

- Eu pensei que vocês tinham um lance qualquer quando ele veio com aquele papo de somos mais que amigos, quando você nos apresentou.

- E é  verdade – o sorriso dele se desmanchou – somos melhores amigos, somos como irmãos por isso nunca teremos nada, não olho para ele com um homem mas sim como um irmão – sorri sincera. Ele retribuiu o sorriso – vamos parar de falar nesse assunto? – ele assentiu. Tomei um gole da bebida, sentindo aquele gosto forte descendo pela minha garganta e queimando de leve.

- Só espero não ter que carregar você até em casa desmaiada de tão bêbada – me olhou divertido pousando o copo dele numa mesinha que tinha ali.

- Claro que não. Não vai ser isto que vai me deixar  bêbada – terminei minha bebida repetindo o ato anterior dele

- Espero que não... até porque o que pretendo fazer não dá com você dormindo – falou de uma maneira sexy mordendo os lábios

- É? – perguntei e ele assentiu. Me aproximei dele e logo a mão dele voou para minha coxa a apertando – o que pretende fazer comigo? – sussurrei contra os seus lábios já que minha boca estava estrategicamente próxima da dele

- Fazer você ter a melhor noite da sua vida – falou no mesmo tom que o meu e tomou meus lábios ferozmente como as vezes anteriores. Sua língua pediu passagem e eu cedi, nossas línguas exploravam a boca um do outro e quando se tocavam parecia que soltavam faíscas. A mão dele subiu um pouco acariciando melhor minha coxa. Terminamos o beijo com alguns selinhos.

- Vamos embora? – sussurrou ainda com os lábios encostados aos meus enquanto recuperávamos o ar

- Porque a presa? – dei uma risada safada e minha mão foi à encontro do seu membro e o apertei por cima da calça que fez ele dar um leve gemido. Nossa o que estou parecendo uma vadia, mas sempre me disseram que ser vadia às vezes é até bom e acho que esta é uma dessas vezes.

- Não provoca porque depois você não vai querer sofrer as consequências – mordeu meu pescoço

- Quem disse que não quero? – mal acabei de perguntar ele se afastou do meu pescoço e me encarou surpreso, provavelmente ele pensava que eu estava brincando, acho que a bebida está fazendo efeito em mim. Estou sendo mais safada do que o normal e me desinibir de qualquer medo ou receio.

- Quer? – perguntou ainda surpreso

- Quem sabe – falei num tom misterioso. O Bieber soltou uma risada gostosa

- Ai Camila você me deixa louco com esses seus joguinhos – voltou com seus lábios para o meu pescoço mas desta vez dando chupões. Arfei um pouco e nesse mesmo momento bateu uma insegurança.

- Vou buscar outra bebida que essa já acabou – disse rapidamente me afastando dele. Ele me encarou confuso mas assentiu

- Estou te esperando aqui – assenti e fui rapidamente em direção ao bar

- Me dê a bebida mais forte que tiver – pedi ao barman. Ele riu e logo foi pegar a bebida.

- Aqui está – me entregou – tem certeza? É forte mesmo – me avisou

- Pode deixar eu sei o que estou fazendo – o acalmei e peguei na bebida e tomei de uma vez só queimando completamente minha garganta

- Ah é verdade tome – disse entregando minha bolsa

- Oh me desculpe nem me lembrava mais – falei pegando minha bolsa

- Que é isso. Não faz mal. – sorri agradecendo – seu celular tocou algumas vezes – assenti

- Obrigada – agradeci e logo ele se afastou para atender outros clientes.

Peguei meu celular na bolsa e vi as chamadas perdidas. 4 chamadas perdidas, uma da Kylie, duas da Natália e outra do meu tio... opa essa eu tenho que retornar. Pus minha bolsa no ombro e me levantei, olhei para o Justin no meio daquela gente toda e ele me fitou sorrindo, levantei meu celular o balançando e fazendo um gesto para a saída, ele me olhou confuso mas apenas dei de ombros e fui em direção a porta do bar. Lá fora ainda estava a mesma confusão e atravessei a rua ficando na beira da estrada onde pouca gente tava, notei que tinha chovido um pouco porque a rua estava com alguma poças de água, não liguei e disquei o número do meu tio. Ele atendeu no segundo toque.

Chamada On

- Alô – meu tio falou

- Alô tio. Algum problema?

- Não, só cheguei em casa e não te encontrei e fiquei um pouco preocupado porque sempre que você sai me avisa e dessa vez não disse nada – bronqueou mas era uma bronca com um tom de preocupação

- Ah me desculpe tio, esqueci – mordi meu lábio inferior – mas está tudo bem comigo

- Ainda bem – senti ele sorrir do outro lado da linha – só não se esqueça que amanhã você tem aula.

- Pode deixar tio – ri fraco

- Se divirta princesa, você precisa. Tchau!

- Tchau!

Chamada Off

Voltei a guardar meu celular e na mesma hora que eu guardei um carro pequeno e não muito vistoso passou muito rápido fazendo uma poça de água/lama voar em cima de mim, me deixando num estado deplorável. Droga hoje não é meu dia com líquidos não mesmo... primeiro aquela piranha atira uma bebida em mim deixando uma mancha enorme na minha blusa, mas bom isso eu já superei e agora isso?

- MERDA! – berrei

O mesmo carro que me molhou deu meia volta um pouco mais a frente e voltou na minha direção. Será que veio me pedir desculpas por ter me molhado? Hmm gente educada nessa cidade. O carro parou bruscamente na minha frente e podia ver um pouco dentro do carro porque os vidros não eram totalmente escuros, reparei que era uma puta que conduzia o carro mas não dava para ver bem a cara dela, ela desceu o vidro e pude ver direito o rosto dela e era... não! Estou vendo direito? Não acredito que era ela! Filha da puta não desiste não? Vaca, cadela, vadia, vagabunda argh que raiva dessa desgraçada.

- Era só para completar o visual – falou cínica e deu uma gargalhada meio que malévola e logo fechou o vidro.

Quando reparei que ela se preparava para arrancar novamente, fui até a minha bolsa procurando minha arma a encontrei e peguei a mesma, vi ela arrancando sem nem pensar duas vezes atirei contra o carro descarregando toda minha raiva e acredite não era pouca... mesmo com o carro já bastante afastado e quase fora da minha mira continuei disparando mesmo sabendo que era quase impossível o acertar naquela distância, só parei quando senti alguém me agarrar pelo braço forçando para mim abaixar a arma, consequência disso é que a pessoa quase levou um tiro no pé fazendo com que desse um pequeno salto.

- PORRA – berrou e só aí encarei o ser que tava na minha frente

- Porque me parou Bieber? – perguntei completamente indignada

- Você tá maluca? Fica aí atirando contra o nada e atraindo a atenção de todos, não passou pela sua cabeça que algum deles podia chamar a polícia? – me encarou como se fosse um E.T

- Subordinava o policial – dei de ombros indiferente

- Mesmo assim, porque estava atirando feito uma louca para o meio da estrada? – mal acabou de perguntar voltei a lembrar daquela vadia desgraçada e a raiva voltou

- Eu ia matar aquela filha da puta. Quem ela pensa que é? – ele me encarava confuso – porque me impediu? Eu ia matá-la entende? Mas deixa pra lá quando eu pegar a deixo toda picadinha, não vou deixar nem um bocado para contar história pode ter a certeza, aquela vadia desgraçada vai me pagar, ela que nem pense que pode se meter comigo e ficar rindo porque não vai. – estava falando tudo muito rápido – se eu pegar aquela cadela eu mato – fui interrompida por um beijo, um beijo tão conhecido por mim. Fiquei um pouco sem reação mas logo cedi, dando passagem e estávamos nos beijando com desejo, como sempre.

Acabamos o beijo com alguns selinhos.

- Pronto acalmou? – perguntou divertido – parecia que ia matar alguém mentalmente – riu fraco assim como eu

- Estava quase matando mas aí você me beijou – me fiz de indignada. Ele riu

- Claro, estava ai falando em disparada e eu não percebi nada do que disse.

- Desculpe eu estava com raiva e quando estou assim começo a falar sem parar – confessei um pouco sem graça

- Mas vai me dizer o porquê de estar assim com tanta raiva? Ou melhor porque está com raiva e toda suja? – arqueou uma sobrancelha olhando meu corpo sujo de lama

- Aquela... – respirei fundo para não voltar a falar sem parar – ai aquela vadia passou aqui com o carro e me molhou de propósito – ele riu baixo. O olhei totalmente indignada.

- Qual é? Você fica engraçada assim – riu um pouco mais alto e dessa vez o acompanhei, é minha figura devia estar mesmo hilária, toda suja provavelmente descabelada e ainda assim nervosinha – mas quem é essa vadia que tanto fala?

- Aquela que tava com você.

- A Chloé? – assenti – mas ela não desiste mesmo... não se preocupe eu trato dela.

- Oh queria ter essa honra.

- Não! Ela é assunto meu. Agora vem – puxou meu braço mas não com força ou rudemente

- Onde? – perguntei o acompanhando

- Vou te tirar daqui, não vai ficar aí toda suja – falou óbvio, apenas assenti.

Logo chegamos perto de um carro lindo, um Mustang laranja e preto, uma perdição mesmo. O Justin apertou em um botão na chave e logo o carro apitou, abriu a porta para mim, estranhei mas preferi não relutar e entrei logo, ele deu meia volta entrando também dando partida logo em seguida.

- Ainda estou pensando que poderia ter matado ela – disse em tom de brincadeira

- É mas só se suas balas fossem por controle remoto porque ela nem sequer estava no seu alcance de tiro – disse irônico, ri

- É mas a esperança é a última que morre – dei de ombros – o que vai fazer com ela?

- Há pôr no lugar dela – disse simples, preferi não puxar mais esse assunto, prefiro me abstrair dessa vagabunda

- Posso? – apontei para o rádio

Ele assentiu então liguei. Estava a tocar Feels Like Home do The Him simplesmente amo essa música. Comecei a me mover meus braços, meio que a dançar, a música me faz desinibir e acho que as bebidas que tomei também. Ouvi Justin rir e o encarei ele me olhava pelo canto de olho e abanava a cabeça negativamente enquanto ria, aposto que estava rindo às minhas custas mas nem me importei continuei com o meu showzinho.

Pouco tempo depois estávamos estacionando em um garagem notei que era a garagem da casa dele. Saí e logo em seguida ele saiu vindo para o meu lado.

- Porque me trouxe aqui? – perguntei olhando para ele e vi que estava extremamente perto

- Para terminar o que começamos no bar – falou de uma maneira sexy me prensando contra o carro, mordeu meu lábio inferior – mas primeiro é melhor se limpar – se afastou e assenti ainda um pouco nervosa... o que eu vou fazer Deus? Será que devo perguntar isso a Deus ou ao Diabo? Acho que o Diabo é bem mais adequado.

- Eu preciso de um banho urgente – eu disse me analisando, estava realmente suja.

- Vem – pegou minha mão me arrastando para dentro daquela mansão. Chegamos a sala – fique aqui 5 minutos que eu só vou ali – assenti e logo se afastou me deixando ali com cara de paisagem, pelo menos o ambiente não estava tão pesado como da última vez que estive aqui.

- Vadia nova? – disse uma voz de rapariga. Me virei e a encarei, tinha roupas minúsculas, creio que seja uma vadia mas está até tinha uma cara de simpática antes que pudesse dizer algo ouviu-se um barulho de passos – um conselho não fique com ele a noite toda, ele odeia dormir com a gente. – disse rápido e se afastou rapidamente.

- Estava falando com quem? – dessa vez foi uma voz rouca inconfundível, me virei e encarei aqueles olhos hipnotizantes.

- Uma vadia qualquer, não sei o nome dela – dei de ombros

- Falaram de que? – arqueou uma sobrancelha

- Ela perguntou se eu era uma vadia nova mas nem deu tempo de responder, pois logo ouvimos você se aproximar e ela se afastou rapidamente – disse simples e claro omiti a parte do conselho dela

- Hum – murmurou – Vamos? – assenti e o segui

Subimos a escada e paramos em frente a mesma porta grande conhecida também por mim, era o quarto dele, abriu a porta e tive a visão para seu quarto que de fato não me canso de dizer que era um quarto bem grande e espaçoso e até posso dizer bonito, é o quarto dele era bonito, não me importaria de dormir nele todos os dias.

- Já sabe onde é o banheiro – a voz dele me despertou desses pensamentos bobos, abanei a cabeça para afastar esse tipo de pensamentos impossíveis.

- Sei sim – afirmei

- Então fique a vontade, tem toalhas ali no armário – apontou para o closet e eu assenti. Logo saiu do quarto. Coloquei minha bolsa numa poltrona que tinha ali e fui até o closet e procurei uma toalha, achei e me dirigi ao banheiro.

Logo tratei de tirar aquelas roupas suja e liguei o registro entrando logo em seguida dentro do box. Tomei um banho não muito demorado até porque só queria mesmo tirar a sujeira de meu corpo, mas também não foi um banho rápido, devo ter demorado uns 30 minutos não sei muito bem. Fechei o registro e sai do box, só agora que me toquei que eu não tinha roupa aqui. Sequei meu corpo com a toalha e me enrolei na mesma saindo do banheiro, talvez possa pegar como da última vez. Mal saí do banheiro e me deparei com o Justin sentado na beira da cama com uma sacola ao lado.

Tossi e ele notou minha presença e me olhou com um sorriso malicioso, encarou meu corpo todo, corei um pouco com a situação.

- Er... eu... ah eu não tenho roupa para vestir – disse um pouco desconfortável com a situação

- Pois é – dessa vez encarou meu rosto mas o sorriso malicioso ainda se mantinha e devo dizer que o sorriso nem era preciso pois seus olhos cheios de luxuria o denunciavam – eu pedi para trazerem algumas roupas e também sua bolsa para amanhã ir para o colégio – o olhei confusa

- Porque trouxe minhas coisas para levar amanhã?

- Para ter roupa para ir amanhã – se levantou aproximando-se, recuei como instinto

- Mas eu... eu vou dormir aqui? – disse um pouco mais baixo e continuei recuando até bater na parede

- Dormir eu não sei, mas que você vai ficar aqui vai – se aproximou mais e prensou seu corpo no meu atacando meu pescoço.

Continua…


Notas Finais


X Avisos X

Chloé é a Kaya Scodelario - https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/M/MV5BNjk5NjE5NTczMV5BMl5BanBnXkFtZTcwODI0OTM0NA@@._V1_UY317_CR4,0,214,317_AL_.jpg

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Xoxo C.


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