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História Criminal Love - Second Season - Prologue


Escrita por: limalimao

Notas do Autor


heeeeey, aqui estamos nós novamente! Alguns avisos e vamos ao que interessa.

〉A fanfic tem classificação +18, e claro, tem cenas de sexo explícito e com muitos detalhes, então se você não gosta já está dado o recado, mas se você gosta, monamour... Segura a marimba haha. Tem também cenas de tortura detalhada, mas calma, não é nada bizarro e fora do normal.
〉Aceito sim comentários com críticas e opiniões, fiquem a vontade para dizer o que quiserem.
〉Amo que conversem comigo, então não se acanhem! haha Eu respondo comentários, viu kkk e amo recebê-lo! São um grande incentivo.
〉Tem muito mistério nessa temporada, então muita atenção para desvendá-los hahah
〉Plágio é crime! Se eu ver, alguém vai rodar e não vai ser eu.

Boa leitura meus amores!

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Second Season - Prologue

“Nós definimos o que somos pela nossa família. Do nascimento nós compartilhamos sobrenome, confiamos neles para proteger o que nós mais amamos e nos importamos. Nós damos valor a eles acima de todo o resto, e ainda inevitavelmente, somos forçados a isso. Promessas são feitas, em seguida, não são cumpridas. Crianças, em particular, viram as costas para aqueles que lhes levantaram, buscando suas próprias vidas. Os laços de família não são um vínculo forjado por escolha. Na verdade, alguns iriam ver a família como um fardo terrível.” — Dahlia, The Originals.

 

LOLA THOMPSON POINT OF VIEW

Eu precisei tomar um remédio para conseguir descansar e dormir naquele vôo. Acho que de todos na minha vida, e não foram poucos, aquele foi o pior. Faz quase um mês desde que chegamos à Nova York. Meu avô saiu do hospital há uma semana e o médico disse que a doença dele, o câncer se espalhou e não tem mais cura mesmo com todos os tratamentos mais caros do mundo, disse que está num nível muito avançado e não tem mais o que fazer a não ser esperar pelo dia em que seus olhos não se abrirão mais. Minha avó e meu pai optaram para levá-lo para casa, para que a passagem dele seja menos sofrida possível e para que possamos ficar mais tempo com ele. Vovô Thomas está lúcido, apenas bem mais magro do que o vi quase um ano atrás e com alguns aparelhos ligados a ele, mas continua o mesmo senhorzinho rabugento que vive me dando conselhos.

Não tive mais contato com ninguém do Brasil, e está sendo melhor assim. Valentina me entendeu quando eu disse que precisava de um tempo para pensar, mas ela vive me mandando mensagens. Dói ficar longe dela, mas falar com ela é lembrar tudo que aconteceu, por que Tina estava ao meu lado, e cara, eu não quero mais sofrer, me matando com lembranças, mas algumas noites em meus pesadelos eu vejo o homem que matei, e me torturo me perguntando se ele tinha família, alguém que dependia dele. É sufocante.

Meu pai dissimula bem ao lado da minha mãe, e desde que cheguei não consigo ser tão falsa como ele e fingir que está tudo bem entre nós dois por que não está! Mike também não está bem com Joseph, e depois me contou que pegou ele e Márcia transando na sala dele há um bom tempo. Mas não vou criar caso, criar discórdia. Estamos aqui pelo meu avô e precisamos ser fortes, e juntos somos mais ainda.

Depois de tudo isso eu me tornei uma pessoa mais fria, calculista, não sou mais aquela Lola bobinha, inocente para certas coisas, que acreditava no amor, na amizade, que acreditava na vida! Meus pais, minhas feridas internas, os sequestros, Rafael, tudo contribuiu para isso.

Todas as noites eu deito minha cabeça no travesseiro e apenas depois de tomar remédios eu consigo dormir tranquilamente, justamente por que minha mente não me deixa descansar. Todas as noites minha única vontade é de chorar, chorar até todo este ódio de ter se apaixonado pela pessoa errada ir embora, mas depois de todo esse tempo longe, descobri que quanto mais o tempo passa, mais ódio eu sinto, por que depois de toda aquela depressão, vem a saudade dele. Saudade do cheiro, do sorriso, das caretas, dos olhos me observando atentamente, do jeito e até mesmo das brigas bobas.

É noite, e hoje Mike e eu completamos vinte anos. Mas não terá nenhuma comemoração, não há o que comemorar. Meu avô, na cadeira de rodas sendo empurrado pela minha avó encosta-se ao meu lado no piano.

— Toca para mim? — ele diz quase como um sussurro. Meu coração se despedaça.

Lembro-me da última música que aprendi com ele, Andra Day, Rise Up, perfeita para o momento que passamos. Eu começo a tocar e lembranças boas ao lado do meu avô vêm na cabeça e eu tento ao máximo segurar as lágrimas enquanto canto com a voz embargada. Nós vamos nos reerguer, vovô, reerguer como o dia, reerguer sem medo, e eu farei isso mil vezes novamente por você.

O refrão sempre me mata.

— All we need, All we need is hope, And for thar we have each other, And for thar we have each other (Tudo o que precisamos, Tudo o que precisamos é de esperança, E para isso temos um ao outro, E para isso temos um ao outro) — eu sorri e as lágrimas vieram à tona enquanto vejo meus pais e Mike já a nossa frente no piano — We will rise, We will rise, We’ll rise, ohh ohh (Nós ascenderemos, Nós ascenderemos, Nós ascenderemos, ohh ohh) — canto e seguro a mão do meu avô, sinto que isso é uma despedida.

Não consigo mais continuar e apenas paro e o abraço. Meu Deus, por favor, não tira meu avô de mim.

— Eu quero ver meu pai! — uma voz masculina diz e tira nossa atenção.

Pai? Pelo que sei meus avós só tem um filho, Joseph Thompson. É um homem de terno, mesma altura que meu pai, na verdade é o clone dele.

— Você não faz parte desta família — ouço meu pai dizer o empurrando para longe dali.

 

RAFAEL SALVIATTI POINT OF VIEW

Todos têm um modo pelo qual querem ser vistos. Uma história de capa, uma mentira. Eles dizem o que querem que você acredite. Mas eu acho que ações falam mais alto que palavras, especialmente aquelas que tiramos da lealdade ou do nosso senso de dever. Ou do amor. Ou de alguma esperança por uma segunda chance.  

Lola foi embora. Embora para nunca mais voltar como ela disse a Valentina no mesmo dia que chegou lá. Eu sei que a mandei embora, mas mandei por que eu me recusei a aceitar que eu já a amava, me recusei a aceitar estar apaixonado por ela. A mandei embora por achar ser melhor para ela se afastar de mim. Festas, mulheres, álcool, drogas, tudo é bem-vindo se me fizer esquecê-la nem que seja apenas por breves momentos. Mas não suporto a falta que Lola me faz, não aguento mais ficar sem ouvir a sua voz, sua risada, sentir o seu perfume, ver seu sorriso, mas tento esquecê-la todos os dias um pouco. Mantenho isso em segredo, mas Fernanda me conhece como a palma da própria mão e me disse para ir atrás dela, mandar um e-mail, mensagem, sinal de fumaça, alguma coisa, mas eu não consigo, sou egoísta e orgulhoso demais pra isso.

Eu cacei, encontrei Hernandes, o torturei e o matei. Senti-me bem fazendo isso, talvez por saber que ele nunca mais irá perturbar Lola novamente. Valentina e Lucas estão juntos, felizes e isso me dá inveja, outra coisa, Valentina está grávida e Lucas louco.

Já faz quase um mês. Hoje é aniversário de Mike e Lola e estou sentado na minha poltrona no escritório da boate enquanto tento lhe escrever um e-mail. Depois de muito tentar — muito mesmo — eu escrevo e digo tudo que sempre quis dizer, mas nunca tive coragem, inclusive que a amo e que tive medo de me entregar a esse sentimento estranho que eu apenas senti uma vez na vida longos anos atrás. Releio duas vezes antes de criar coragem e clicar em enviar. Logo começo a me arrepender. Pego a garrafa de uísque e viro goles e mais goles. Abro novamente a filmagem daquele cativeiro que Aline e Felipe receberam do Alisson. Ele quis fuder com tudo, por que sabia que Felipe tem os problemas psicológicos dele, que ele gosta de Lola, já Aline é louca apaixonada por mim e odeia Lola. Alisson sabia que os dois tentariam nos matar, mas até então nenhum dos dois tentou. Falando em Felipe, ele está sumido desde que ela se foi. A mãe dele, todos nós estamos desesperados o procurando, mas já cansamos, ele simplesmente sumiu sem deixar rastros.

Dou um play. Os gemidos altos de Lola ecoam em minha cabeça. Nós transando tão avidamente, tão intensamente, suas mãos percorrendo meu cabelo, minhas costas enquanto eu sobre ela a possuindo, a fazendo minha.

Passo a mão na cabeça e com a outra abaixo com força a tela do computador. Eu vou esquecer essa garota, eu preciso. Ela está fudendo muito comigo, estou me lascando sentindo uma coisa que não sei se é recíproco, não sei nem se devo ter esperanças de um dia ela voltar.

Meu celular começa a tocar sobre a mesa. Desvio os olhos a ele e vejo um número desconhecido, um número cumprido, diferente.

— Alô?

— Mas que porra de e-mail é esse, garoto? — um homem diz rindo.

— Quem está falando? — digo ríspido.

— Joseph Thompson — diz firme, como se esse nome de merda fosse importante.

— Está fuçando as coisas de Lola? — dou risada.

— Não foi difícil ter acesso aos e-mails dela, e sabe de uma coisa que não foi difícil também? Graças aos meus amigos do FBI, descobri que você não passa de um bandido de merda, que mata pessoas a sangue frio, está por detrás de diversos roubos de transportadoras de valores, um dos traficantes mais procurados do estado de São Paulo.

— Vejo que fez a lição de casa, senhor Thompson — me encosto à poltrona dando uma gargalhada ao ouvir um pouco do meu currículo.

— Fique longe da minha filha ou eu entregarei tudo que sei sobre você para a polícia e me certificarei que passe o resto da vida atrás das grades.

— Eu amo sua filha, Joseph, nem que eu tenha que raptá-la eu a terei para mim.

Tudo que repeti inúmeras vezes para mim que precisava esquecê-la foram derrubadas após dizer isso, admiti e aceitei o fato de que amo aquela mulher como amei apenas uma na vida, Pietra Montenegro. Que Deus a tenha!

Ele solta uma gargalhada.

— Lola está com outro e bem feliz. Não parece que ela te ama tanto assim — ele continua rindo e meu sangue ferve.

O que? Não é verdade. Não pode ser verdade. Minha respiração pesa enquanto aperto o celular na mão. Engulo em seco suas palavras. Juro que se esse homem estivesse na minha frente eu o mataria, mas lentamente, um tiro seria muito fácil para ele.

— Não a procure mais. Lola não voltará ao Brasil. Se não quiser passar o resto da sua vida miserável atrás das grades, não a procure mais! — ele diz alto e desliga.

Urro de raiva sentindo meu sangue borbulhar nas minhas veias. Jogo o celular longe enquanto urro de ódio. Soco a mesa, bato a mão nas coisas, que caem no chão e algumas quebram. Passo as mãos no cabelo exasperado, já sentindo meu corpo tremer de pura fúria. Eu vou matá-lo, eu vou matar Joseph Thompson, ele não vai me fazer ficar longe de Lola, nem mesmo o diabo fará isso! Estou disposto a passar por cima de tudo e todos somente para tê-la para mim, nem que eu tenha que destruir a vida dela, ela vai ser minha, mesmo com todas as dúvidas que ainda me rondam.

Escreve o que estou dizendo, é uma promessa


Notas Finais


Estou tão feliz de estar aqui com a segunda temporada! Segurem-se que essa vai ser daquele jeito... Muitas coisas acontecerão que vocês ficarão boquiabertas e irão querer me matar, mas prometo que tudo vai dar certo no final hahaha Lembrando que essa garota da capa não é a Lola, mas foi a mais qualificada para entrar na capa, não briguem comigo shuahsuasa
Muito obrigada por tudo minhas meninas, sejam bem vinda ao nosso mais novo espaço e por favor, conversem comigo! Eu não passo horas pensando em coisas e escrevendo para fantasmas. Deem valor ao meu trabalho, por favor, não custa nada e vale muito mais que apenas números para mim.

É, essa sinopse relata bem o que vem por aí na segundona... Preparem os coletes a provas de balas e os lencinhos...
Amo todas vocês!
Até o próximo capítulo <3


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