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História Criminal Love - Second Season - Bad Surprise


Escrita por: limalimao

Notas do Autor


ALERTA DE CAPÍTULO GRANDE E CHEIO DE BABADO E MUITO HOT!
Apenas relaxem e morram de inveja da Lola hahahaha
leiam as notas finais.

Capítulo 16 - Bad Surprise


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Second Season - Bad Surprise

LOLA THOMPSON POINT OF VIEW

QUARTA-FEIRA, 15H18

Ainda estou me recuperando um pouco do que aconteceu e agora estou sentada no sofá conversando com Valentina depois de ser examinada e cuidada meticulosamente por Ana. Os rapazes chegam, Rafael carrega alguns sacos plásticos nas mãos e está um pouco sujo de sangue. Ele está nervoso, estranho. Joga as coisas sobre uma mesa e anda até uma lousa branca e ali ele começa a escrever coisas, puxar linhas e quando Lucas tentou se aproximar ele foi tão ignorante que minha vontade de ir lá se esvaiu.

Nós continuamos ali sentados, conversando e mais ou menos meia hora depois Rafael bate uma mão na outra e joga a caneta no chão.

— É isso!

Ele está nervoso e passa a mão na cabeça exasperado.

— O que foi? — Gutierre perguntou o olhando sem entender.

— E-eu não c-consigo falar — Rafael disse caminhando de um lado para o outro procurando alguma coisa. Ele vai até a mesa dos computadores e pega uma chave e vai até a porta.

— Vai lá, Lola — Ana diz baixinho me olhando preocupada.

Eu respiro fundo e levanto-me logo indo em sua direção. Ele atravessa a porta e eu vou atrás.

— Hey! — o chamo e ele olha para trás.

— Volta pra dentro, Lola — ele diz e coloca o capacete.

— Não! Não até você falar comigo! — ele torna a tirar o capacete e me empurra levemente, fazendo-me dar passos para trás.

— Volta lá para dentro. Eu to mandando. — ele diz calmo, mas sério, me olhando fixamente nos olhos e sinto que está se segurando para não ser grosso comigo.

— Me diz por que está assim, me deixa tentar ajudar — digo calma, preocupada com esse jeito dele.

Toco seu rosto e ele baixa a cabeça, pega meus pulsos e tira minhas mãos de seu rosto. Ele respira fundo com os olhos fechados.

— Eu preciso pensar amor, me deixa sozinho um pouco — ele diz e percebo que está impaciente, se eu insistir capaz dele ser ignorante comigo.

— Volta, ta bom — aliso seu rosto ainda bem preocupada com essa mudança repentina dele.

— Volto sim — ele beija minha testa então coloca o capacete e sai na moto sei lá para onde.

Eu o olho sumir então me pergunto o que será que aconteceu para ele ficar assim do nada. Ele voltou desse jeito, então algo o perturbou, algo ruim aconteceu. Volto para dentro e Ana me tira de meus devaneios quando pergunta o que aconteceu.

— Ele subiu na moto e saiu — dei de ombros e tornei me sentar.

Valentina ainda está em observação, então ficamos por aqui a tarde toda lhe fazendo companhia. Jogamos vídeo-game, nos trouxeram comida e besteiras, cantamos o caraoquê, lembramos quando saíamos à noite, Vitor, Lucas, Rodrigo, que é Rafael, Fernanda eu e Valentina. Vitor e Lucas ficaram lembrando muitas coisas, quando fomos ao cinema e quase fomos expulsos por que estávamos causando lá dentro, quando fomos ao parque de diversão à noite e Rafael estava morrendo de medo da roda gigante. Demos muitas risadas lembrando tudo que já fizemos, e cara, não foram poucas, então por longos e longos instantes podemos esquecer que quase morri mais cedo.

Jack me ligou, eu disse a ele tudo que aconteceu, já que não lhe escondo nada, e ele faltou atravessar a linha e me bater. Ele ficou muito puto comigo, muito mesmo, tão nervoso que tive que dizer inúmeras vezes que não aconteceu nada grave e tive que prometer o ver amanhã, almoçar com ele.

Quando deu sete e meia da noite, a maioria das pessoas já tinham ido embora, deixando apenas Valentina, eu, Gutierre e Lucas aqui. Eu odiaria dormir aqui nesse lugar, mas Ana disse que homens ficam aqui fazendo a segurança do galpão e que Valentina até já se acostumou.

Rafael aparece e entra pela porta, aparentemente um pouco melhor do que saiu daqui. Ele vem até mim e vejo que está todo sujo e com alguns machucados no braço e um bem na mandíbula.

— Vamos embora? — ele diz e pelo tom de voz, pelo jeito e pelos olhos vejo que está bem cansado.

— Por que não fica por aqui essa noite? — Ana diz o olhando.

— Não, eu preciso de uma cama de verdade, um banho, preciso descansar, hoje foi foda.

Ele toma minha mão e me puxa todo mole, implorando para ir embora logo. Despedimos de todos ali, em Valentina dou um enorme e infindável abraço, um beijo estalado na bochecha e outro na barriga dela. Lucas não gosta muito, ele ainda não superou o fato que aconteceu, mas querido, nenhum macho vai me fazer ficar longe da minha amiga, está pra nascer esse desgraçado que vai conseguir isso.

[...]

Rafael e eu já estamos voltando para casa na Mercedes dele. Eu estou dirigindo por que vi que ele realmente não está em condições, isso por que nem bebeu nada. Ele está quase dormindo ao meu lado. Vou me guiando pelas placas, por se for por ele... Logo nós chegamos ao apartamento, mas ele disse que não ficaremos lá, apenas pegaremos algumas coisas. E assim fizemos. Peguei tudo que era meu, ele pegou algumas coisas mais importantes e tornamos a descer para o carro, desta vez ele foi ao volante e então depois de quarenta minutos chegamos a outro prédio.

Entro e uau. Está tudo revirado, muita coisa quebrada pelo chão, até o aparador perto da porta está no chão.

— O que foi isso? Passou um furacão por aqui? — digo entrando e encarando a sala ainda mais bagunçada que o hall.

Ele tranca a porta e vem até mim.

— Levei uma bela multa por destruir meu apartamento às quatro da manhã. Cuidado com os vidros — ele diz puxando minha mão para algum lugar; acredito que em direção aos quartos.

— Vai querer ficar sozinha? — ele pergunta e eu não sei a resposta. Ele percebe, então apenas abre uma porta para mim, revelando uma suíte bem bonita e bem mobiliada.

— Vou estar no final do corredor — ele diz se retirando.

Eu entro e trato de ir logo para o banheiro tomar uma ducha bem demorada e quente para relaxar. Faço minha higiene, amarro o cabelo num coque e visto uma camisola de seda rosa clarinha, com uma renda no decote em ‘v’ e que fica bem curta em mim. Jack mandou as roupas de dormir mais tentadoras, cadê que mandou meu pijama de panda mais confortável que tenho? Pego o robe também na mesma cor com alguns bordados prateado, bem delicado. Passo um perfume e logo saio dali carregando um pote de hidratante e meu celular.

Bato duas vezes na porta avisando que estou chegando e entro. O vejo jogado na cama de bruços apenas de cueca mexendo em seu celular. Sorrio me aproximando e fico de joelhos na cama, onde tiro o iPhone de suas mãos e o deixo na mesinha de cabeceira, logo subindo em suas costas sem lhe dar chance de reclamar. Coloco minha playlist de músicas calminhas e deixo baixinho ao nosso lado e logo espalho um pouco de hidratante nas mãos e levo até seus ombros, logo começando uma massagem. Ela solta um gemido da garganta de satisfação e moleza ao sentir minhas mãos. Elas se mexem com destreza, em sincronia, o alisando, apertando.

— Estava precisando disso — ele diz quase inaudível e todo mole com o rosto de lado no travesseiro.

Eu sorrio contente que ele está gostando e continuo descendo pelas suas costas tatuadas grandes e fortes. Massageio seus braços, seus músculos gostosos, seus dedos, a palma de sua mão e ele resmunga pela garganta quando gosta de algo que faço. Desço as mãos pela sua cintura, seu quadril e elas passam propositalmente pela sua bunda gostosa sobre a cueca boxer branca, lhe arrancando uma gargalhadinha baixa. Massageio habilmente, apertando seu pé.

— Nossa, você poderia fazer isso todos os dias, o que acha?

— Depende. O que vou ganhar com isso, pé de moça? — digo sorrindo continuando a massagem. Realmente o pé dele parece de moça, não tem um calo se quer, macio que só.

— O que você quiser — ele diz e eu prefiro não dizer o que gostaria de ganhar todos os dias.

Troco de pé, e logo depois subo pelas suas pernas, quando as termino, subo distribuindo beijos do seu cóccix até sua nuca pela sua espinha dorsal, e isso o fez suspirar algumas vezes e percebi sua pele arrepiada, o que me deixou bem feliz e com um puta sorriso no rosto. 

— Vira — mando e ele logo obedece, ficando de barriga para cima.

Ele está tão cansado que poderia bater nele que ele nem teria forças para me impedir. Acho que irei abusar um pouco dele. Sorrio maliciosa olhando-o de olhos fechados que nem me vê fazer isso, então me sento em seu quadril, e sinto seu pênis um pouco duro na minha bunda, o que me faz morder o lábio de tesão, mas de vergonha e susto também. Ele continua todo mole na cama então começo a massagear seus ombros, seu peito forte, Deus, ele é tão gostoso! Meus olhos guardam cada centímetro de pele que minhas mãos percorrem, cada detalhe, cada pintinha sexy que sua pele bronzeada tem. Um verdadeiro pedaço de mau caminho, na realidade o caminho inteiro. Fico de joelhos e levo as mãos de seu quadril, até seus ombros, alisando sua pele, e meu corpo vai junto, e minha intimidade roça com a dele, e isso me faz suspirar e fechar os olhos. Quando o olho para ver se ele ouvir, tenho a certeza que sim, porque agora ele me olha com um sorrisinho de canto nos lábios e os olhos azuis vidrados em mim.

— Fica me provocando pra ver — ele diz e eu aliso seu peitoral continuando minha massagem.

— Vai fazer o que? — digo repetindo a mesma coisa, mas mais forte e o sinto pulsar. Desta vez foi ele que revirou os olhos o fechando e cerrando os dentes.

Rafael leva as mãos até meu quadril e com os olhos fechados, me empurra para baixo, fazendo nossas intimidades roçarem e eu me entrego e me deixo em suas mãos. Ele me puxa novamente, levantando um pouco seu quadril, fazendo nossos sexos se tocarem com mais força, meu clitóris se apertando contra seu pênis duro e isso me excita cada vez mais. Eu suspiro fundo sentindo minha intimidade pulsar com isso e me sentir cada vez mais molhada por ele. Ele mantém os olhos em mim e eu nele quando ele faz isso novamente, suspiros saem das duas bocas e faz novamente mais rápido e continua. Eu não aguento mais, ele faz de novo, e eu jogo a cabeça para trás sem conseguir mais conter e solto um gemido e rebolo sobre ele.

— Eu amo seus gemidos — ele diz com a voz rouca e isso me mata.

Debruço-me sobre ele, ficando com o rosto bem próximo do seu.

— Então me faz gemer, me faz gritar seu nome — digo o olhando nos olhos então um sorriso aparece em seus lábios e ele me beija rapidamente me jogando na cama.

E ele fez. Porra como me fez gemer. Eu amo a boca dele, a forma como ela me investiga da forma mais deliciosa, sua língua me tocando e provocando em lugares que eu nem conhecia e nem sabia que poderia sentir prazer.

Sento-me em seu pênis revestido e lubrificado, cada centímetro me fazendo apertar os olhos e cravar ainda mais as unhas em suas coxas fortes. Ele segura meu quadril, tentando ficar o mais imóvel possível. Já é difícil, para piorar Rafael mais se parece uma tora, mas estou começando a amar sexo anal. Meu coração bate acelerado no meu peito, minha respiração sai descompassada e nossos corpos soam juntos, minhas costas colada ao seu peito. Relaxo e tomo coragem para me mexer, e porra, o prazer é instantâneo.

Em pouco tempo adquirimos um ritmo gostoso. Seus gemidos, sua respiração ofegante e seus suspiros próximos de meu ouvido me levam cada vez mais próxima do orgasmo, e me sinto feliz por deixá-lo assim, por dar-te prazer. Seu pênis entrando e saindo de mim, junto de sua mão hábil me estimulando, a outra apertando meu seio é a combinação perfeita. Meus gemidos saem sem que eu possa agüentar, e minhas pernas começam a se mexer, os dedos apertarem enquanto chego ainda mais próxima da libertação.

— Olhe para você, amor — sua voz diz em meu ouvido e quando obro os olhos, noto que estamos bem diante de um espelho.

Porra, que isso? É surreal a imagem. Um homem maravilhoso atrás de mim, eu entre suas pernas fortes, levemente empinada, a barriga chapada, sua mão brincando comigo, a outra subindo pela minha barriga, apertando meu seio. Solto um gemido. Seus olhos azuis estão fixos em mim. Ele continua a tortura em meu clitóris, e sabe exatamente quanto de pressão e velocidade usar. Gemo rebolando em seu colo, arrancando dele mais gemidos. Sua mão invade meu cabelo e ele deixa exposto meu pescoço, onde investe em beijos e chupadas que ficarão vermelhas amanhã, intercaladas com gemidos enquanto continuo quicando e rebolando sobre ele.

— Eu vou gozar, gostosa — sua voz é rouca e grave em meu ouvido, acompanhada de um gemido másculo e delicioso. Puta que pariu. Estou quase lá também então aumento a velocidade, sua mão aperta meu quadril e sinto que ele se inclinou um pouco para trás, para ter a imagem que tanto o excita, ele me possuindo, me devorando. Vejo pelo espelho que seus olhos se intercalam entre o ponto que nos une e meus olhos. Fecho os meus quando a primeira onda de orgasmo me atinge, e os gemidos de seu nome ficam mais altos, quase entalados na garganta — Olhe — ele diz ente um gemido e vejo sua feição de puro prazer, se desfazendo enquanto ainda gemo e ele continua me torturando. É uma loucura de sensações, e por alguns segundos esqueço-me de tudo, onde estou, com quem, é apenas a queda livre em pura luxúria.

Meu corpo padece e desmorona contra seu peito após um perfeito orgasmo. Nossas respirações irregulares se misturam e ele se parece ainda mais cansado do que eu. Nossa imagem no espelho é linda. Dois corpos que se amam, cansados depois de se entregarem um ao outro.

— Eu te amo — ele diz baixinho e beija meus lábios quando já estamos enrolados na cama.

— Eu te amo — e após minha confissão, entrego-me ao sono e ao cansaço.

 

LOLA THOMPSON POINT OF VIEW

QUINTA-FEIRA

Acordo com o sol batendo em meu rosto e quando passo a mão pela cama ela está limpa, nem um sinal do homem que dormiu comigo. Levanto-me e vou para meu quarto fazer minha higiene matinal e logo depois vou para a sala, dou uma checada se a porta está trancada e ela está. Vou para a cozinha onde logo vejo um vaso enorme de rosas vermelhas no meio do balcão, que logo me faz abrir um sorriso ainda maior que ele e ao lado uma cesta com várias coisas dentro, torradas, pãezinhos, nutella, frutas. Puxei um dos bancos e me sentei, logo comendo um dos pãezinhos doces enquanto xereto a cesta. Há bastante doces aqui também. Nem havia notado, mas há um bilhete colado nela.

“Desculpa não te acordar, você estava linda dormindo toda descabelada e não quis que acordasse de mau humor por minha causa. Acho que tenho uma foto preferia a partir de hoje. Espero que goste do café, comprei tudo que você gosta. Me desculpa por não ter deixado pãozinho para você ontem e por tudo que aconteceu, não somente por ontem, mas desde que nos conhecemos. Eu sei que uma simples desculpa é muito pouco, mas me perdoa por tudo, eu vou concertar as coisas, e depois do que aconteceu ontem à noite espero que tenhamos começado a concertar entre nós. O que acha de um almoço comigo? Me ligue quando acordar, quero ouvir sua voz.”

Te amo muito minha pequena.

Ass. Seu futuro marido.

Meu sorriso está tão grande que falta rasgar minhas bochechas e meu coração bate tão rápido, tão feliz com tudo isso, parece que vai explodir ou simplesmente parar. Nada supera acordar com ele ao meu lado, e vê-lo abrir aqueles olhos azuis maravilhosos e eu ser a primeira coisa que ele vê pela manhã, mas isso, acordar recebendo isso é tão bom também, saber que ele se empenhou e fez tudo para mim é tão gostoso, tão gratificante. Com certeza vou parecer uma boba apaixonada pelo resto do dia, mas quem não ficaria? Meu brutamonte fofo. Só meu.

— Bom dia minha dorminhoca — abro um sorrisão ao ouvir sua voz tão doce e calma do outro lado.

Olho no relógio na parede da cozinha e realmente dormi demais, são 11h15.

— Como assim meu futuro marido? — pergunto com a voz divertida e ele logo solta uma gargalhadinha do outro lado, me fazendo sorrir.

— Já tomou café? — ele diz e dá uma gargalhada.

— Não tenta mudar de assunto! — digo nervosa de brincadeira.

— Aceita?

— Aceitar o que? — pergunto me fazendo de desentendida. 

— Se casar comigo? — ele pergunta e sinto um misto de medo, curiosidade e carinho em sua voz.

— Ainda não tomei café, estou colocando a mesa agora — digo e mordo o lábio sorrindo, então ele dá uma boa gargalhada do outro lado e isso me deixa tão feliz, tão contente.

— Te pego dona engraçadinha — ele ri.

— O que está fazendo agora?

— Processando uma cena de crime para um amigo, a esposa dele foi assassinada e ele pediu minha ajuda e de um amigo meu pra tentar achar quem foi — meu amor diz um pouco mais sério.

— Nossa — franzo a testa — Você sempre consegue achar quem foi?

— Demora um pouco, até por que o amigo que processa o que recolho é da policia, então nem sempre dá pra usar o laboratório e tenho que me virar com o meu, mas fazemos o possível juntos, de vez em quando me infiltro lá no covil e conseguimos — ele ri.

— Louco! — reviro os olhos — Eu sei que está investigando quem fez aquilo comigo. Já tem alguma coisa?

O ouço suspirar fundo do outro lado. Ouço alguns cliques tipo de câmera fotográfica profissional.

— Sim, mas faltam algumas coisas ainda. Prometi pra minha princesinha que iria achar e vou achar quem fez aquilo com ela — ele diz um pouco triste.

Eu sorrio pequeno.

— Salviatti, preciso de ajuda pra mover o corpo, para de namorar aí! — ouço alguém dizer e Rafael responde um ‘já vou’.

— Bom, não vou te atrapalhar mais.

— Você nunca atrapalha meu amor, mas agora preciso ir mesmo — ele diz sereno.

Abro um sorriso enorme.

— Te pego às uma e meia?

— Perfeito — digo sorrindo.

— Beijos minha menina, amo você.

— Também te amo ta, até demais — reviro os olhos sorrindo e então desligamos juntos.

Estou toda boba, como pode? Nada que uma noite de sexo não resolva alguns de nossos problemas, mas ainda restam algumas dúvidas, mágoas, mas por enquanto vou esquecê-las um pouco e viver essa coisa gostosa que está acontecendo com nós dois. Tomo meu café da manhã tranquilamente, depois tomo um banho e vou separar uma roupa legal para sairmos.

[...]

13H28

— Oi gata você tem namorado? — me assusto ao ouvir sua voz ao pé do meu ouvido quando fecho a porta do elevador já em baixo no hall.

— Não tenho, ninguém me fez um pedido formal. Você vem sempre aqui? — digo fazendo charme entrando em seu joguinho.

— Não, mas posso começar a vir se quiser — ele diz me tomando nos braços.

— Não sou tão fácil assim, lindo, me solta, por favor — digo virando seu rosto quando ele tentou me beijar.

Ele me dá beijos molhados, suaves e estalados no pescoço, que me fazem fechar os olhos e arrepiar o sentindo. Ele me empurra para um canto.

— Tem certeza que temos que almoçar? — diz manhoso me olhando — Não podemos subir e fuder bem gostoso como ontem? — ele diz no meu ouvido apertando minha bunda e eu sorrio me arrepiando logo sentindo meu ponto fraco no meio das pernas dar sinal — Han, o que me diz?

— Vamos almoçar logo, Rafael — digo rindo o empurrando para longe de mim.

Saio rebolando dali e logo sinto um tapa na bunda que fez até barulho. Olho para trás o repreendendo por que há pessoas fora do hall e ele logo vem até mim e enlaça nossos dedos.

— Muito assanhadinho — digo segurando o riso descendo as escadinhas até a portaria.

— Me deixou na seca por mais de uma semana, agora vou te querer toda hora, todo minuto, todo segundo — ele beija minha mão enlaçada na dele.

Reviro os olhos sorrindo então saímos dali. Ele abre a porta do carro estacionado lá na frente.

 — Posso te comer aqui dentro mais tarde? — ele diz dando partida no carro e minhas bochechas coram brutalmente. Por que essas vulgaridades saem de uma forma tão sexy da boca dele?

Um tempo depois estamos frente ao restaurante, e percebo ser um que mamãe amava vir. Entregamos o carro ao manobrista, entramos, Rafael diz o nome da reserva então somos guiados até a mesa.

Ficamos conversando um pouco, eu perguntei o que ele faz quando processa uma cena de crime, se ele mexe no corpo e tal, ele explicou tudo que faz, é tipo CSI mesmo e bem legal, mas assustador.

— Não acredito! — ouço essa voz e meu coração já pula de felicidade no meu peito.

Olho para trás então vejo mamãe e a vovó juntas. Eu levanto imediatamente e abraço as duas de uma só vez, sem me importar com etiqueta num restaurante tão chique como esse.

— Que saudade! — digo em inglês e logo nos soltamos.

— Quem é esse gato, filha? — vovó pergunta baixinho me olhando.

Eu já estou me contorcendo de vergonha, sei lá por que.

— É... — eu o olho se divertindo com a situação já em pé a nossa frente — Esse é o Rafael, meu... — eu digo o olhando.

— Namorado — ele diz sorrindo — Um prazer te conhecer, senhorita Thompson — cumprimenta minha mãe e logo minha avó e minha surpresa quando ele a cumprimenta em inglês.

Que bom que ele fez isso por que eu congelei e não consegui apresentar um ao outro. Mamãe traduz a vovó e logo as duas me olham sorrindo de canto e conheço muito bem esse sorriso.

— Vou pedir para o garçom nos colocar em uma mesa para quatro — ele diz sorrindo lindamente, pede licença e retira-se, me deixando numa saia justa com essas duas curiosas.

— Namorado? — vovó diz sorrindo.

— Ah, nem me pergunte — digo balançando a cabeça.

Vovó se retira para ir ao banheiro e eu fico sozinha com minha mãe, e nós nos sentamos, já que vejo Rafael se desenrolando ainda conversando com alguém para conseguir uma mesa.

— Ele que é aquele cara que tinha me dito, o... — ela faz um sinal fechando três dedos formando uma arma sobre a mesa, deixando subentendido.

— É, é ele — digo passando a mão no rosto balançando a cabeça negativamente.

— Filha, ele não parece ser, ele é diferente, é muito lindo — ela diz olhando na direção que ele está.

— Eu sei, por que acha que não desconfiei de nada?

— Minha neta seria linda — ela diz baixinho de cabeça baixa e eu tento não dar atenção, por que não quero pensar mais nisso.

— Como sabe que seria uma menina?

— Seria uma menina?! — ela diz animada, mas depois fecha o sorriso e faz uma carinha triste — Eu não sei, sentia isso.

— É, seria uma — digo e suspiro fundo de cabeça baixa.

Mamãe pega minha mão sobre a mesa e a alisa, esse toque, esse carinho me derruba e eu não consigo conter algumas lágrimas.

— Eu sinto muito — mamãe diz.

— Nós estávamos tão feliz — abaixo a cabeça tentando esconder esse choro repentino.

Solto um soluço e seco as lágrimas, mas já sem conseguir contê-las por muito tempo levanto dali e vou para o banheiro. Encontro vovó e Rafael no caminho, mas passo por eles e entro, logo me escondendo dos olhos deles e dos outros. Aquela criança traria tantas coisas boas junto dela que mal posso contar quantas seriam, ela seria nossa esperança, a minha! Rafael seria uma pessoa melhor, um homem menos mal, um ser humano melhor, assim como eu. Um filho muda muitas coisas quando é concebido, e eu queria, eu estava aberta a todas essa mudanças, mas elas simplesmente foram arrancadas de mim sem me dar a opção de querer ou não, de uma hora para outra eu acordei e já não tinha mais a minha criança em meu ventre, e isso parte meu coração.

Vamos Lola, precisamos superar, um dia você pode adotar uma criança bem linda e uma fará bem a outra, minha mente me diz enquanto suspiro fundo me recompondo.

Seco as lágrimas e sorrio me olhando no espelho. As coisas começarão a dar certo, pelo menos já tenho Rafael do meu lado, que eu sei que me ama.

Saio dali e já encontro os três sentados em uma mesa num lugar privilegiado do restaurante. Muito bom meu amor. Sorrio e sento-me ao lado de Rafael e de mamãe. Os três estão conversando em inglês, já que vovó não entende muito de português, e me impressiona o quanto Rafael fala bem. Um garçom vem e começa a anotar os pedidos das duas.

— Está tudo bem? — Rafael diz baixinho me olhando alisando minha coxa.

— Está sim — sorrio e ele me devolve o sorriso, logo pegando minha mão e dando um beijo nela. Meu sorriso se engrandece e eu baixo a cabeça por vergonha.

Fazemos nossos pedidos, pouco depois eles chegaram e almoçamos nós quatro enquanto conversávamos sobre diversas coisas. O assunto Joseph chegou e mamãe disse que ele já saiu do hospital, o que me preocupa já que não sei se ele fará algo comigo. As duas não param de perguntar coisas para Rafael, e ele fala coisas que nem para mim contou, como por exemplo, que é fluente em inglês e espanhol e aprendeu tudo na infância quando estudava numa escola boa. Eu jamais imaginaria isso. Realmente, eu o subestimo.

Já estamos na rua, Rafael um verdadeiro cavalheiro, pagou a conta, e agora estamos esperando o manobrista trazer os dois carros. Vovó e ele não param de conversar mais.

— Eu vi uma arma dentro da sua bolsa, filha — ela me olha preocupada e eu faço a mesma carinha que ela, só que triste.

— Eu sei que não era assim que queria me ver aos vinte anos, mas — dou de ombros balançando a cabeça procurando palavras para dizer — Me perdoa por não ser a filha que a senhora gostaria que eu fosse, mãe.

— Não importa. Você continua sendo a minha garotinha, a minha menina — ela diz sorrindo com os olhos marejados e isso me mata, me joga no chão e pisa em mim. Ela pode dizer o que for para que eu me sinta menos mal, mas eu sei o quanto isso está a destruindo.

Eu a abraço forte e choro, choro muito abraçada a ela. Meu Deus, como eu sinto falta da minha mãe, de chegar em casa e vê-la sentada no sofá com o notebook no colo, me olhava por cima dos óculos de grau e eu me jogava em seu colo. Quando eu ficava doente e ela mesma fazia vários chás para mim. Eu a amo, amo mais que a mim, mais que a todos e não sei o seria capaz de fazer algo acontecesse a ela ou a Mike, ou a vovó, ou até mesmo meu pai, além de tudo ele continua sendo meu pai.

— Quando precisar conversar, desabafar, sabe onde me achar, não sabe? Estou no apartamento perto do parque — mamãe diz baixinho alisando meu rosto secando minhas lágrimas.

— Eu sei — sorrio a olhando — Obrigada mamãe, não sabe o quanto isso é importante pra mim — lhe abraço forte de novo.

Respiro fundo sorrindo tentando me controlar, nossa, já chorei demais!

— Ele vai achar que estou te dando várias broncas — dou risada e o olho, e quando nossos olhos se encontraram ele abriu um sorriso lindo, um sorriso que me deixa sem chão e eu amo demais.

— Vamos então? — digo quando nos aproximamos dos dois.

Despedi da vovó que não deixou de comentar sobre Rafael no meu ouvido, ela disse: “Case-se com ele, filha, ou eu me caso!” eu dei muita risada, eu sei que ela está brincando, obvio que está. Despedimo-nos todos então entro ao lado do Rafael após ele abrir a porta para mim.

— Até que enfim conheci sua mãe e ainda conheci a vovó — ele diz mantendo a atenção na pista — Por que senão você iria me enrolar até o dia do nosso casamento.

— Você insiste em falar desse casamento! — digo o olhando — Não fui pedida em namoro muito menos em casamento ainda — cruzo os braços olhando para o outro lado fingindo estar brava.

— Não seja por isso! — paramos em um farol e ele me olha — Lola Salles Thompson — ele diz de um jeito engraçado pegando minha mão e me olhando nos olhos sorrindo — Aceita namorar comigo?

— Não! — digo e ele fecha o sorriso de um jeito engraçado e me olha com a expressão caída — Tem que ser mágico, bonito, e não num carro parado num farol! — digo rindo.

— Ahh, também não quero mais — ele larga minha mão e volta a dirigir, e eu continuo rindo horrores da cara dele.

Chegamos em casa e subimos para nosso apartamento, ops, na verdade apartamento dele. Lembrei que encontrarei com Jack, então fui para o banheiro tomar uma ducha, troquei de roupa e quando olhei o relógio já são cinco horas. Demorei. Visto um vestido rodadinho com um decote v um pouco profundo preto e coloco um salto. Jack ama me ver toda arrumada assim. Uma maquiagem básica, pego a bolsa que sai para almoçar que já está com tudo dentro e saio.

Ouço a voz de Rafael vindo de algum cômodo, então entro e o vejo sentado numa poltrona todo largado, aparentemente sem saco para falar com quem está do outro lado. A me ver ele franze a testa, deve ser por que não falei que iria sair. Fico ali por alguns segundos querendo descobrir com quem ele fala.

— Não Pietra, qualquer uma que você escolher está de bom tamanho — ele diz revirando os olhos e então descubro com quem está falando — Sim, pode ser, pode ser.

Então meu anjinho interior esconde os olhos ao ver meus pensamentos eróticos e eu me aproximo de Rafael. Coloco a bolsa na mesa e ele continua ao telefone. Dou meia volta nela e giro a cadeira para que ele fique de frente para mim, sorrio de canto e ele logo faz o mesmo, então arregalou os olhos quando me abaixei a sua frente o olhando, mas continuou falando com a vadia. Puxei a bermuda fina de elástico junto com a cueca que ele usa e logo ele jogou a cabeça para trás quando alisei seu abdome nu e desci desenhando a linhas que levam para o paraíso. Então pego seu pau e começo massageá-lo para que termine de crescer e assim ele faz, bem obediente. Puta que vontade de sentar nessa pica gostosa, penso e sorrio safada a olhando.

Então levo seu cacete a minha boca e o chupo a cabecinha. Rafael inclina a cabeça para trás e abre a boca, mas nenhum som saiu dali. Ele escuta Pietra do outro lado que falava alto e eu posso ouvir sua voz irritante. Começo a chupá-lo com mais força enquanto aliso suas coxas e seu abdome.

—E-eu... Preciso desligar, nós nos falamos depois — ele diz se controlando a vontade de gemer.

Sinto suas veias, seu membro grande, quente e gostoso em minha boca, me preenchendo. Uma de suas mãos vem até meu cabelo, o alisa então ele segura minha nuca e joga o quadril para cima, pedindo, implorando que eu vá mais fundo, então vou e ele suspira virando os olhos. Ele aperta o celular na outra mão.

— Rafael caralho, o que ta acontecendo?! — ele colocou sem querer no viva-voz e ela grita com ele, deixando a brincadeira ainda mais divertida.

Sorrimos um para o outro então eu volto a chupá-lo com força, rápido.

— N-não, está acontecendo nada — diz com a voz forçada, então ele aperta o maxilar com os olhos fechados e a testa levemente franzida e amo quando ele faz isso.

Quero fazê-lo gemer, só que isso não está acontecendo, mas meu bem, o que eu quero eu consigo. Vou mais fundo, sentindo seu pau entrando e saindo da minha boca, tocando minha garganta o mais fundo que consigo com esse cacete gostoso. Minhas mãos passeiam pelos seus gominhos, sua mão alisa meu rosto, meu cabelo enquanto ele controla a respiração. O tirei para fora e o segurei, com a outra mão terminei de abaixar sua bermuda a fazendo cair em seus pés e comecei a masturbá-lo, o apertando entre meus dedos, então parto para suas bolas e abocanho uma delas, o fazendo soltar um pequeno gemido.

— E-eu — ele respira fundo tentando concentrar-se — Eu, nós nos encontramos — abocanhei a outra, o fazendo parar de falar novamente e revirar os olhos, apertando minha nuca — Ahh — ele solta um leve gemido fazendo Pietra gritar com ele — Nos... Encontramos para ver o... Terno — ele não está raciocinando bem — Eu preciso desligar — essa já é a quarta vez que ele diz que precisa desligar e ela sempre diz outra coisa.

Deslizo a língua da base até sua cabecinha e ali começo movimentos rápido e fundo novamente, o fazendo delirar. Ele coloca a mão na minha cabeça, puxando-a devagar, alisando meu cabelo, e seu pênis dá algumas contraídas em minha boca, – o que é delicioso – enquanto ele suspira e suas palavras à Pietra tremeram. Continuei rápida, então ele dá dois tapinhas de leve no meu rosto, eu o olho e vejo que se controla muito para não gozar, com a testa franzida e o maxilar trincado. Quando ele viu que eu não iria parar ele me olhou, então relaxou sorrindo, meus movimentos aumentaram, até que ele cravou os dedos no meu cabelo, seu quadril se enrijeceu e seu pênis contraiu, então gozou em minha boca enquanto gemia e eu engoli cada gota de porra que ele liberava. Nunca havia feito isso.

— Ahh, mas que porra — ele geme ofegante jogando a cabeça para trás e largando o celular da mão de tão cansado e mole que ele ficou.

Tirei seu pau de minha boca, me levantei limpando ela com o torço da mão então me inclinei sobre ele e lhe dei um selinho nos lábios entreabertos suspirando fundo. Ele agarrou meu rosto e me deu um beijo com vontade. Ele suspira em minha boca de uma maneira tão gostosa. Um sorriso abriu em seus lábios quando ele me soltou.

Peguei minha bolsa e ele abaixou-se para pegar o celular no chão ainda na chamada da Pietra que já o xingava de todos os nomes existentes e possíveis. Ele desligou então se joga na poltrona novamente, aparentemente bem cansado.

— Não acha que merece uma recompensa por isso? — ele diz sorrindo de canto.

— Mereço, mas estou atrasada — digo já na porta e lhe mando um beijo antes de sair dali.

O ouço me gritar perguntando onde vou, mas saio e fecho a porta. Pego o elevador e desço, saio na portaria então logo vejo um carro preto e o motorista de Jack, que a me ver faz um sinal com a cabeça. Olho para o prédio, e lá em cima vejo Rafael na varanda. Aceno e entro no carro.

“Me deixou louco pra te foder, amor. Volta logo para casa ta”

Sorrio revirando os olhos ao receber essa mensagem do Rafael.

Um tempo depois já estou na porta da casa de Jack e entro. Ele a me ver abre os baços com um sorriso grande no rosto e ao chegar em mim pega minha mão e me faz dar uma voltinha.

— Nossa nossa, assim você me mata — ele diz e eu paro a sua frente fazendo pose com as mãos na cintura.

— Bobo — bato em seu peito.

Fiquei o resto de tarde e começo de noite com Jack. Nós conversamos sobre tudo que aconteceu aqui enquanto estava fora, o que não foi nada extraordinário, apenas disse que tem gente o seguindo, o que é normal. Contei também tudo que aconteceu e lembrei que devo um carro novo para o Gustavo. Jack disse também que Tom, assanhadinho, saiu com a irmã do Rafael, a Fernanda e hoje de novo. Será que rola? Jantamos juntos e Rafael nem me ligou para saber onde eu estava, já que ele viu o carro em que entrei e logo entendeu que estaria com Jack. Jantamos juntos e quando já era por volta das sete e meia resolvi voltar.

Lembrei da chave que Mike me deu essa semana do apartamento que temos e fuçando minha bolsa vejo que está aqui. Lá é onde guardamos muitas coisas, lembranças da família Thompson então acho que será legal levar Rafael para mostrar algumas fotos e contar mais sobre minha família, já que ele ficou tão contente em conhecer minha mãe e minha avó hoje, e quem sabe ganhar minha recompensa.

“Te espero neste endereço. Não me decepcione.”

Mandei a mensagem e o endereço por mensagem para Rafael e então ele logo respondeu.

“Não irei decepcionar.”

Chego lá, agradeço ao motorista de Jack, entro e já informo o nome de Rafael na entrada para que ele seja liberado assim que chegar, sem precisar me ligarem.

Subo, entro e é tão bom estar tão perto da família novamente. É um puta apartamento, achei que mamãe viria ficar aqui depois da separação, mas todas essas fotos iriam perturbá-la, e em partes a entendo. Bem mobiliado, chique e com fotos e mais fotos nas paredes em porta retratos iguais e bonitos formando um mosaico, um painel de fotos de todos os tipos. Casamento da mamãe e do papai, quando Mike e eu nascemos, nossas viagens pelo mundo, mas as fotos que mais tem aqui são minhas e de Mike, em todas as idades, com diversas caras e bocas. Dou risada olhando todas e é muito bom estar aqui.

Vou até a adega do Joseph e pego a garrafa de vinho que ele mais gosta, a mais cara, mais velha e a melhor. Abro e lembro que ele me mataria me vendo fazer isso. Sirvo uma taça e volto para a sala e continuo vendo as fotos. Vou até meu quarto e resolvo preparar algo legal para mim e Rafael. Espalho velas aromatizadas pelo quarto inteiro, são várias. Escolho uma playlist legal e deixo a posta para quando ele chegar. Termino de acender todas as velas, sorrio me afastando para olhar tudo e uau, está indo. Logo ouço a porta bater.

— Você foi muito rápido, hein senhor Salviatti — digo contente caminhando pelo corredor até a sala.

Então assim que abri a porta, meu coração congela em instantes, me paralisando, me impedindo de conseguir dar mais um passo e toda aquela alegria se esvai de mim em segundos como num sopro, e tudo que sinto agora é uma mistura de medo pelo jeito que ele me olha.

— Felipe? O que faz aqui? 


Notas Finais


Quanta coisa. Sexo de reconciliaçãaaaaaao! Uhuuuuuu, até que enfim! Que mensagem fofa ele deixou, que cena fofa na cozinha, ele pedindo ela em casamento daquele jeito engraçado kkkk todo bobo! Tudo muito fofo, mas isso logo logo vai acabar, sinto em dizer.
Gente...
Gente...
Pelo amor de deussss, me digam o que acham! Odeio quando apenas leem e não comentam, hellou, eu tiro tempo para escrever e revisar tudo isso, ainda mais para pensar e ligar coisa com coisa, então se gostam do que faço, peço que me incentivem, por que agora que comecei faculdade estarei ainda mais sem tempo, se ninguém aparecer, eu também não irei. #CarolBocuda

Bom, não irei dar spoiler do capítulo seguinte, apenas jogarei a bomba de uma vez e irei correr para bem longe, por que essa porra vai fuder muito.

AMO VOCÊS
JURO QUE VOU RESPONDER OS COMENTÁRIOS DO CAP PASSADO!
APAREÇAM! <3333


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