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História Criminal Love - Second Season - Worse Than Death


Escrita por: limalimao

Notas do Autor


heeeeeeeeeeeeeey
espero que ainda existam leitoras por aqui
eu sei que vacilei muito ficando mais de um mês para postar, fiquei muito sem tempo ultimamente e com prioridades, mas com o coração apertado. É horrivel ficar sem aparecer por aqui, por isso mesmo que vem mais capítulos por ai.

Bom, nos falamos mais nas notas finais!
boa leitura.

Capítulo 17 - Worse Than Death


Worse Than Death — Pior do que a morte. 

Point of View Narrador

— Felipe? O que faz aqui?

Lola pergunta já coma voz entrecortada, sentindo algo muito estranho dentro dela, um sentimento, um pressentimento ruim. Felipe já trancou a porta e agora guarda a chave em seu bolso enquanto caminha para cima de Lola, que começa a se afastar com pequenos passos sentindo se coração bater trinta vezes mais rápido vendo a expressão de maníaco no rosto de Felipe.

— Como assim o que vim fazer aqui? Vim te ver meu amor.

Lola suspira fundo várias e várias vezes, já percebendo as intenções de Felipe, então arranca dali correndo para dentro de seu quarto e Felipe também corre e chega antes que ela fechasse a porta. Ele faz força empurrando, impedindo que ela se feche, então ele num solavanco só a abre e Lola cai no chão com o impulso. Felipe, fora de si, sem tomar seus remédios há dias e mais dias; completamente louco, e louco por Lola abre um sorriso amedrontador, intimidante ao vê-la num pequeno vestido jogada no cão, completamente aterrorizada, e isso o fascina, o excita. Ele entra e fecha a porta. Lola, já sem conseguir conter suas lágrimas de medo, aflição e agonia tenta se afastar com o auxilio de seus pés enquanto solta pequenos soluços em meio aos gritos de socorro. Ela levanta-se quando encosta-se na cama, e tenta correr para pegar algo e se defender, mas Felipe agarra seu braço, rapidamente a trazendo para seu peito, segurando-a com um mata leão que a deixa sem muito ar, pegando com a outra mão uma seringa no bolso, arrancando com os dentes a tampinha da agulha e logo enfiando aquilo sem cerimônia no pescoço de Lola, que grita histericamente apavorada.

— O que é isso? — ela pergunta apavorada com a voz entrecortada e entre o choro alisando o pescoço dolorido depois que Felipe a soltou.

— Uma droga que vai te deixar mais sensível, fraca, mas bem acordada para ver tudo, deixando a brincadeira ainda mais legal — Felipe diz de uma forma extremante horrenda, deixando aquela imagem de bom moço muito longe do homem que está diante de Lola.

Felipe não é mais aquele homem trabalhador, estudante que queria ser alguém na vida e um dia sair do crime, criar uma família, isso hoje é uma realidade bem distante para ele, que diz que Lola o devastou. O devastou por que não correspondeu seu amor, seu carinho, e se entregou ao seu melhor amigo. Felipe se pergunta todos os dias o que o amigo tem que ele não tem, ele odeia os dois, e quer fazê-los sofrer, e sabe que fazer Lola sofrer é fazer Rafael sofrer.

Lola já sente sua cabeça rodar, seus movimentos e reflexos ficarem mais lentos e suas pernas não lhe obedecerem, já que ela quer lhe aflige por que sabe o que Felipe fará.

E ele faz. Pega Lola completamente mole, aturdida, mas bem acordada em seus braços e a leva até a cama sorrindo obcecado pela pequena garota em seus braços. As mãos de Felipe em Lola geram uma sensação estranha, um choque, como um cubo de gelo na pele por muito tempo, mas muito mais intensificado, ela já se preocupa com a dor que sentirá, enquanto tenta avidamente se debater nos braços do maníaco que agora a coloca sobre o colchão. Lola não tem forças, seus membros não a obedecem e ela tenta gritar, mas sua voz não sai o que a deixa ainda mais perturbada, completamente nas mãos desse homem que ela não conhece mais. Ela apenas quer que Rafael chegue logo e acabe com isso antes que seja consumado o desejo louco de Felipe.

— Era para você ser minha, não dele — ele diz calmo alisando o rosto de Lola sobre ela — O que ele tem que eu não tenho? — ele diz apertando o rosto dela, fazendo-a olhar para ele, e ela faz isso com os olhos amedrontados completamente tomados por lágrimas incessantes.

— Por favor, não, Felipe, não — Lola diz sem voz, apenas com movimentos labiais e sussurros entre soluços e muitas lágrimas já que sua garganta está fechada, sua respiração pesa toneladas.

Ele sorri sem se importar nem um pouco com ela e logo começa a arrancar seu vestido, enquanto Lola continua chorando sem conseguir se mexer, sem poder fazer nada.

Mesmo que Felipe seja um homem muito bonito, atraente, agora para Lola ele é apenas um louco, um maníaco, compulsivo, neurótico e ela tenta não pensar no que irá acontecer, ela não quer acreditar que ele está fazendo isso, ela não quer ver, mas está em êxtase, seu corpo ferve de um jeito que ela não quer, e sua pele já começa a soar, seu rosto agora tem uma fina camada de suor, e para Felipe, isso a deixa ainda mais atraente, até mesmo o medo de Lola por ele, ele ama, ele quer ver mais, ele quer causar mais.

Felipe já está sem roupas, e depois de despir Lola completamente, sobe na cama novamente louco para possuí-la da forma mais bruta possível. Ele deposita no rosto trêmulo e cheio de lágrimas de Lola e desce beijando seu corpo. Ela a todo instante desde que foi posta sobre essa cama pede que não, implora que Felipe não faça isso, mas ele não ouve seus sussurros desesperados, e os que ouve, ignora-os.

— You’re just like an angel, your skin makes me cry (Você é como um anjo, sua pele me faz chorar) — Felipe cantarola a música do Radiohead que os dois gostam, mas agora Lola a odeia mais que tudo — Lembra dessa música? — Ele diz sorrindo a olhando — You float like a feather, In a beautiful world (Você flutua como uma pluma, num mundo perfeito) — Felipe afasta as pernas de Lola, o que a faz chorar mais desesperadamente, implorando em sua cabeça para que Rafael chegue logo — I wish I was special... (Eu queria ser especial) — ele diz baixinho olhando Lola e alisando seu rosto pegando fogo de tão quente.

Lola quer morrer, ela realmente não quer mais viver, prefere a morte do que isso. 

— But I’m creep, I’m a weirdo... (Mas eu sou uma aberração, um esquisito)

E cantarolando isso ao pé do ouvido de Lola ele entra fundo nela, fazendo-a sentir uma dor cinco vezes mais intensa por causa da droga que Felipe lhe aplicou. Fazendo-a sentir o que jamais queria sentir na vida. Sente também um nojo, uma repulsa por Felipe. Por ordens médicas Lola não deveria ter relações sexuais, mas mesmo se soubesse Felipe não ligaria para isso. Ela tenta levar as mãos até seu peito para tentar afastá-lo, uma ela consegue, mas ela cai sem forças, e o que resta a Lola é apenas esperar esse tormento e esse momento horrível acabar.

Ela vira a cabeça para o lado e fixa os olhos no rádio relógio na mesa de cabeceira. Cada estocada de Felipe é um pedaço de Lola que se esvai, é um sonho destruído, é a esperança de vida normal arrancada dela de uma forma brutal e desumana.

Violentada, violada, abusada, doída – no corpo e na alma – humilhada! É assim que a pequena garota indefesa se sente debaixo deste homem sujo, podre, sem coração e escrúpulos que continua a arrancar sua juventude, sua motivação, energia, força, sua vitalidade, sua vontade de continuar vivendo. É uma dor profunda, latente, que se instala em seu coração, um trauma na alma. Ela chora, chora tanto querendo que toda a dor que sente se esvaísse junto de todas as lágrimas que correm em silêncio pelo seu rosto enquanto apenas observa os minutos se arrastarem no relógio.

Vinte e três minutos. Vinte e três minutos até Felipe se despejar dentro de Lola e ela contou cada minuto querendo que fosse o último. Ela está paralisada sobre a cama, jogada, aberta, imóvel, sangrando, saturada, morta. Morta da pior forma que o ser humano pode morrer: Dentro de si mesmo. Vinte e três minutos implorando que Felipe parasse, vinte e três minutos lutando contra a dor intensificada entre suas pernas, vinte e três minutos chamando, clamando por Rafael, por ajuda. Suas pálpebras nem mesmo piscam, apenas choram um choro que cai devagar e sem parar que ela nem sente cair, sua expressão não tem nenhum sentimento e seu coração está anestesiado, é o pior vazio que existe, chorar sem sentir ou expressar tristeza.

— Eu voltarei meu amor — Felipe diz olhando Lola, que mantém o olhar caído, ela não quer observar Felipe, olhar o monstro a sua frente — Conte a ele que eu vou atrás da sua mamãe e da vovó, okay querida? — ele dá dois tapinhas em seu rosto e sai dali, deixando-a sozinha com seu vazio.

 

Point of View Lola Thompson

Ele se foi levando com ele todos os meus sonhos, as minhas energias, tudo de bom que ainda restava em mim há exatamente doze minutos. Ainda sinto o efeito da droga percorrer meu corpo, a dor intensificada, a moleza, fraqueza, a dor de cabeça que agora se instalou.

Foi uma noite longa. Muito longa. Já é manhã, o sol quente já está entrando pela janela e eu ainda estou na mesma posição no mesmo lugar olhando as horas passar enquanto dentro de mim há uma guerra. Uma verdadeira batalha. Rafael não apareceu. Ele me decepcionou do jeito que pedi que não fizesse, ele não veio me salvar, não veio me tirar do inferno que passei.

Tento me mexer e vejo que já consigo fazer isso. Sento-me na cama e sinto uma dor horrível na minha pelve, no meu ventre. Gemo de dor apertando a região com a mão e vejo que eu corpo treme por completo. Tento me levantar e caminho cambaleando para o banheiro, onde depois de entrar vomito no vaso. Cambaleio até a banheira, onde me jogo, me machuco um pouco, mas não me importo, isso é nada perto do que passei ontem. Vejo um rastro de sangue da borda da banheira e respiro fundo. Ligo o registro e espero a banheira encher.

“You’re just like an angel, your skin makes me cry. You float like a feather, In a beautiful world, I wish I was special... But I’m creep, I’m a weirdo...”

“Você é como um anjo, sua pele me faz chorar. Você flutua como uma pluma, num mundo perfeito. Eu queria ser especial... Mas eu sou uma aberração, um esquisito...”

Eu esfrego tanto meus braços com a bucha vegetal que eles estão vermelhos quase sangrando, esfrego querendo arrancar o toque podre dele, arrancar as lembranças da noite passada. Suas palavras martelam na minha cabeça, seus suspiros horrendos, seu toque nojento. Eu grito com as duas mãos na cabeça, grito querendo esvair esse sentimento ruim de dentro de mim, grito até minha garganta doer e eu perder o fôlego. Choro abraçada com os meus joelhos e me balançando lembrando tudo. Minhas mãos vão para meus ombros, minhas costas e arranham a pele, arranham meu peito, querendo arrancar a memória dele beijando, acariciando meu corpo, me tocando. Eu grito entre o choro novamente.

Saio dali depois de muito tempo, visto uma calça jeans qualquer, uma camiseta que achei no meu armário e um allstar sujo e velho. Eu quero morrer. É tudo que eu quero no momento. Não me importo se alguém aparecer e atirar em mim. Sinto uma falta enorme do antigo eu, uma pessoa que era feliz, que tinha expectativa na vida, esperança, e hoje vivo um eu diferente do de ontem no mesmo horário, hoje vivo um eu amargo, vazio, solitário no meio do caos, e minha alma pede socorro pelo eu do passado.

Eu preciso sair daqui, sair desse lugar que agora nunca mais me trará boas lembranças. Caminho um pouco melhor até a suíte principal, onde abro o cofre e pego uma chave de um dos carros na garagem do prédio, depois para a sala, onde pego minha bolsa, celular e logo vejo uma caixinha de remédio sobre a mesma. Desgraçado, ele deixou uma pílula do dia seguinte. Sou incapaz de engravidar, mas tomarei por pura precaução. Filho da puta. Abro a caixinha e olho a minúscula pílula na palma da mão. Jogo-a na boca e bebo um gole do vinho ao lado direto da garrafa. Saio dali. Evito me olhar no espelho do elevador, não quero me observar, não quero me ver.

Dirijo sem saber para onde ir, apenas dirijo, mas minhas pernas se cansam, eu estou cansada, sem saber para onde ir, apenas paro na frente do primeiro hotel que vejo, e é um bem caro, melhor assim. Faço check-in, a moça tão educada e eu tão fria e ignorante. Subo, tranco a porta e me jogo na cama. Meu celular não para de tocar dentro da minha bolsa e eu não quero saber quem me liga, só quero dormir.

 

Point of View Rafael Salviati

Lola e eu nos resolvemos depois de uma bela noite de amor, estamos tão bem, eu estou tão bem! Depois de ganhar um belo boquete ela saiu e Pietra não parou de me encher o saco por que sabia que eu estava transando com alguém ou coisa do tipo. Aproveitei para ir conversar com o pai dela, não sei o que queria, mas fui para saber. Depois de chegar a mansão onde estão, ele quis falar sobre o casamento, e eu sinceramente caguei para tudo que ele disse, menos a data, exatamente daqui um mês. Tenho um mês para descobrir, juntar tudo que já sei e acabar com tudo isso.

Lola me mandou uma mensagem com um endereço e dizendo que estava me esperando, eu falei que iria, então quando ia saindo de lá para ir ao encontro da minha pequena, Pietra aparece. E o pior de tudo? Fui obrigado a levá-la para o quarto, o pai dela ficou na porta, juro, eu o vi. Foda transar quando não quer, e para piorar, Pietra por maldade, filhadaputice pegou meu celular e mergulhou na banheira por que viu a mensagem de Lola, mas não estava o nome dela. Ótimo. Saí de lá, o pai dela estava na porta pra ter certeza que transamos! É loucura! Fui até a boate e fiquei resolvendo problemas, quando vi já era mais de três da manhã e preferi não acordar Lola, que provavelmente já estaria dormindo. Ela vai me odiar por não ter ido ao encontro.

08h15 — Acabei dormindo no sofá do escritório da boate. Coloquei meu chip em outro celular e liguei para a dondoca. Toca, toca, toca e nada. Já liguei treze vezes. Ligo para Jack para saber se ela está com ele, ele diz que não, para Valentina a mesma coisa. Resolvi ligar para Mike e pedir o endereço, já que eu só lembrava o nome do condomínio.

Já estou na frente à portaria. Peço para subir no andar que Mike disse, e o homem liga lá no apartamento e depois me diz que ninguém atende. Ele fala com outro homem e depois me informa que Lola saiu de carro mais cedo. O chamo no portão de canto, pergunto se ele viu algo diferente, mostro dinheiro, e ele logo enche os olhos.

— Vai falar o que viu? — lhe dou uma nota de cem.

— Ela passou aqui no final da tarde avisando que o namorado dela, um tal de Rafael iria chegar e que podíamos liberá-lo para subir quando ele chegasse. Hoje de manhã ela saiu num carro branco.

— Só isso? — pergunto — Nenhum movimento diferente? Ela recebeu alguém?

— Eu não vi, meu turno acabou assim que ela passou aqui. O homem que assumiu depois de mim ainda não chegou.

— Tudo bem, obrigado — saiu dali e volto para o carro.

Vou para o morro e logo ligo para Vitor e peço que ele me encontre na base de comandos, onde os computadores fazem mágicas.

— Preciso que rastreie esse número — lhe entrego escrito num papel e ele logo começa a fazer o que pedi.

Alguns longos minutos depois ele me diz que ela está num hotel cinqüenta minutos daqui. Ele hackeou também o sistema do hotel e desta vez demorou mais, mas fiquei esperando ansioso por informações.

— Lola Salles Thompson — ele diz lendo em uma ficha enorme com vários nomes de pessoas — Ela fez check-in hoje cedo, sete e trinta e cinco da manhã — desliza o dedo sobre a tela — Quarto presidencial, cobertura, número 1018.

Enquanto ele me falava eu anotava tudo num papel.

— Você é foda moleque! — bagunço seu cabelo e me levanto, logo saindo dali.

Já são sete e vinte da noite. Passo em casa para tomar um banho e tentar relaxar, comer algo. Estou tão cansado, o sofá da boate mesmo sendo confortável me maltratou essa noite. Não tomei café, não almocei, estou na correria para ver se consigo resolver isso logo, saber onde Lola se meteu.

Tento ligar para ela de novo e desta vez ela me atende.

— Oi — ela diz um pouco seca.

— Hey, tudo bem? — pergunto sem entender por que está assim.

— Tudo sim e com você? — diz mais seca ainda.

— Bem também. Me desculpa por ontem, aconteceu alguns imprevistos e não consegui ir nem ligar.

Ela fica em silêncio por alguns segundos.

— Tudo bem, sem problemas, eu acabei dormindo cedo também, acabei não ligando para saber por que não veio.

— Onde você está agora?

— Acho que você não precisa saber onde eu estou.

— Você sabe que posso te rastrear, né?

— Sei bem, exatamente por isso esse telefone é descartável — aprendeu bem.

— Para que isso, Lola?

— Eu posso amar muito você Rafael, mas você já me fez muito mal.

— Eu sei que tudo é minha culpa, tudo de ruim que acontece é culpa minha — respiro fundo e reviro os olhos — Mas me deixa te ajudar, me deixa ficar com você! Não vai ser fugindo que você vai resolver as coisas — digo já preocupado e desesperado.

— Não! — ela diz já chorando e isso me parte o coração — Não quero mais você perto de mim, não quero! Você não faz idéia do quanto eu implorei, do quanto eu clamei pra você chegar logo e me livrar daquilo, mas você não chegou.

Por quê? Por que ela está tão brava por que não fui?

— Você não chegou! Eu não quero mais viver, eu não tenho mais vontade em viver, Rafael, eu não agüento mais essa dor dentro de mim.

Saio correndo de dentro do carro, atravesso a rua e entro no hotel com o telefone ainda no ouvido.

— Eu quero que essa dor vá embora.

Tento caminhar devagar enquanto passo despercebido pela recepção, então entro no elevador e vou para a cobertura. Sorte que a ligação não caiu aqui dentro, um milagre.

— Lola, por favor, me escuta — digo saindo do elevador — Não faça besteira amor, por favor, eu imploro — digo procurando pelo número.

Ouço o barulho da televisão ficar mais alto.

— Me escuta Rafael...

— Não, você que tem que me escutar! — digo chorando desesperado — Não faz besteira, Lola!

Digo rude chorando encostado à parede, mas logo respiro fundo volto a procurar pela porra do número.

— Eu te amo, Rafael, sempre vou amar. Me perdoa, mas eu não agüento mais, eu não consigo mais, não dá. Eu preciso descansar, eu preciso de paz — ouço o tilintar do gatilho e meu coração aperta mais do que já estava, nunca estive com tanto medo na vida.

— Lola não! — digo correndo pelo extenso corredor em direção a ultima porta.

— Eu te amo meu amor, eu te amo — ela suspira fundo então chego à porta e antes mesmo que eu pudesse bater, ouço o que não quis ouvir, ouço o que pela primeira vez em toda minha vida me arrasou.

Eu congelo, paraliso, meu coração bate tão rápido que pareço que vou morrer, não sei explicar, é uma sensação muito ruim percorrendo meu copo. Um medo paralisante. Arregalo meus olhos ao enfim entender depois de voltar à realidade caio de joelhos diante da porta 1018. 

— Não! — grito batendo na porta — Nãao! — grito chorando e sem forças — Meu Deus, não, não a tire de mim, por favor — digo baixo com a testa encostada a porta sentindo uma dor avassaladora tomar conta de mim. 


Notas Finais


Eu falei que viria bomba por aí...
Capítulo muito bad, mas calma que tudo vai se ajeitar, tudo aqui faz sentido e está milimetricamente calculado kkkkk
MUITAS BOMBAS PELA FRENTE, EU JURO QUE NEM EU ACREDITO UIOASUDOIASD
bom, para compensar minha falta, irei postar mais capítulos seguidos
eu sei que não mereço, mas aparecem pelo menos para eu ver que ainda existe gente aqui, senão eu vou parar, afinal vou escrever pra quem?
não mereço,mas por favorrrr kkkkkk
amovocês <3
beeeeeeeeeeeeijos


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