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História Criminal Love - Second Season - Mirror


Escrita por: limalimao

Capítulo 25 - Mirror


Mirror — Espelho. 

POINT OF VIEW LOLA THOMPSON

Acordo sentindo um incomodo do caralho nas costas, um ardor com uma dor forte e lembro-me que tomei um tiro! Urro de dor deitada de bruços e choro resmungando pela garganta. Levo minha mão do lado contrário e vejo que há um curativo e meus olhos se arregalam lembrando-me do Rafael. O que eu direi? Estou ferrada.

— Não foi grave — ouço sua voz dizer e eu aperto os olhos sem saber o que fazer.

Sento-me na cama com dificuldade, já que o braço do lado em que o ombro foi atingido está impossível de se mexer graças a dor infernal que o movimento causa. Vejo que uso apenas minha lingerie e isso me faz lembrar aquela noite, o que me deixa nervosa e desconfortável.

— Por que tirou minha roupa toda? — o pergunto irritada, o olhando apertando os olhos e puxando o lençol para cima de mim.

— Precisava ver se tinha mais algum ferimento — ele diz em pé a minha frente, secando as mãos em uma toalha.

— Era só por isso mesmo? — digo ainda o olhando e ele ao me ouvir revira os olhos balançando a cabeça.

— O que? Acha que eu iria abusar de você inconsciente? — ele diz e resmunga logo puxando uma cadeira para próximo da cama e logo senta-se nela.

É agora.

— Vai me dizer o que estava fazendo naquele galpão? — ele me olha todo jogado na cadeira de uma forma sexy, mas sério e com os braços cruzados.

Respiro fundo abaixando a guarda junto dos ombros, e olho para o lado. Vejo a arma que Alisson me deu, ao lado um papel com uma pinça médica e um projétil todo ensangüentado sobre ele.

— Eu fui comprar uma arma — digo franzindo a testa. Preciso olhá-lo nos olhos para que ele acredite, penso. Eu sei que é difícil, Lola, mas se esforce. Eu levanto os olhos até os dele, e sinto algo estranho fazendo isso, eu não consigo, mas preciso — Marquei de encontrá-lo naquele galpão para pegar e pagar.

Ele arqueia as sobrancelhas balançando a cabeça me olhando. Céus, tomara que ele acredite nisso, por favor! Ele está me perfilando, observando minhas reações, e eu tento não demonstrar nenhuma das quais sei que ele mais pega na mentira. Ainda bem que sei.

— Quem era o cara da moto? De onde você conhece ele? — que ódio, ele vai continuar fazendo perguntas para ver seu estou mentindo, e eu odeio muito isso nele. Terei que apelar.

— O homem que me vendeu. Ele é contato de um cara que fez negócio com Tom, conhecido dele, sei lá, não sei bem qual a relação — digo me levantando e o olhando me aproximando dele — Você foi que atirou em mim? — digo me sentando em seu colo. Meu corpo inteiro se tornou uma massa fria e dura.

Ele coloca as mãos nos meus quadris e eu o olho nos olhos. Eu amo essas duas grandes piscinas brilhantes, eu amo tudo nesse homem, até mesmo seus defeitos, mas aqui, agora, eu apenas quero fugir daqui.

— Não — diz e balança a cabeça me olhando e meus dedos passam pelo seu cabelo, indo da lateral para trás enquanto o olho — Foi o Branco, ele não sabia que era você. Por que você atirou?

— Eu não sabia quem era que estava nos seguindo — dou de ombros — Não posso ser pega com uma arma sem registro — sorrio e ele logo abre um sorriso para mim.

Eu sei que não consegui convencê-lo completamente, mas pelo menos escapei dessa vez.

 

SEXTA-FEIRA, 08H45

Eu esfrego meu corpo freneticamente, e a espuma branca da buchinha conforme passeia forte pela minha pele se torna vermelha, tirando de mim o sangue de Felipe. Eu tenho asco de mim, nojo de me tocar, nojo da pessoa que me tornei.

Desde que tudo aconteceu naquela noite no meu quarto no apartamento dos Thompsons, eu não aguento me olhar no espelho, nem mesmo olhar meu reflexo no vidro do carro enquanto abro a porta, no elevador, por que simplesmente não quero observar o que me tornei, por que eu sou outra pessoa, pior do que já era, e por isso não culpo a mim mesma, tudo é culpa do Felipe, e parte do Rafael, mas tento não culpá-lo, por que senão jamais conseguirei olhá-lo, e bem, isso eu não consigo. É doentio isso que sinto por ele, não é normal, a psicologia deve saber explicar isso, mas não precisa de explicação, eu o amo de uma forma estranha, mas é um amor forte e independente de tudo, puro.

— Fui informado que Aline foi vista na mansão Montenegro com Pietra, então o quer que seja que esteja acontecendo, os três estão juntos nisso, Pietra, Aline e Felipe.

Vitor diz do outro lado da linha. Enrolo-me direito no roupão felpudo branco e macio do hotel e me sento na cama, de frente para meu MacBook já sobre a bagunça de cobertas.

— Nós precisamos descobrir o que eles estão tramando — digo alisando o queixo, tentando começar a pensar no que esses três estão tramando.

— Eu fui ao galpão essa semana, e vi aquele quadro que Rafael tinha escrito algumas coisas, no dia em que você foi perseguida, lembra? Eu tirei uma foto, e vou te enviar agora — ouço seus dedos batendo contra as teclas de um teclado — Rafael sabe de muita coisa, Lola, você precisa tomar cuidado para ele não descobrir tudo.

— Eu sei — respiro fundo pesadamente — Se já não sabe — reviro os olhos — Ele é muito esperto.

Tenho que admitir. Rafael é uma pessoa muito inteligente, ele deve saber de coisas que nem eu nem Vitor conseguimos pensar, e isso me intriga, me deixa um pouco medrosa, por que pode ser que ele já saiba tudo que faço, e apenas faça a egípcia para mim, fingindo saber de nada. Recarrego meu email e logo vejo a mensagem de Vitor e meus dedos logo levam o cursor até ela rapidamente, ansiosa para ver a foto das anotações do Rafael. Meus olho se enchem ao ver a letra bonitinha e apressada do meu homem.

— Ele sabe de muita coisa — digo olhando as anotações e estalo a língua.

— Ele achou um cartão na carteira de um dos homens que estava te perseguindo, e um telefone tocou que pela voz parecia ser Felipe — ele vai dizendo e eu fazendo os percursos das setas, desenhando-as com o dedo na tela.

— Sim, e Felipe chegou junto de Aline na festa do meu pai, o que gerou um certo estranhamento em todos — bato a ponta do dedo sobre o nome dos dois escrito pelo Rafael no quadro branco — Valentina me disse que quem a sufocou aquele dia no carro foi Pietra, e ela queria saber coisas sobre mim, e que havia outra mulher, que foi quem atirou nela.

— Oh não, não, Lola, isso já é demais, não, não pode ser — ouço a voz de Vitor confusa e nervosa do outro lado do telefone. Ele pegou minha linha de raciocínio, pegou exatamente o que eu estou pensando.

— Sim, não pode ter sido outra pessoa! Vitor, ela sempre me odiou, desde a primeira vez que ela me viu na casa do Lucas depois do racha quando eu ainda mal conhecia vocês! — digo exasperada e passo a mão no cabelo com os olhos fechados — Cara... Foi a Aline!

E aí tudo começou a fazer sentido na minha cabeça. Felipe, Aline e Pietra estão juntos e tramando alguma coisa para mim. Mas o que ganharão com isso?!

— Precisamos nos encontrar Vitor, preciso descobrir o que os três estão tramando. 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
falei que iria postar ontem, mas sai e cheguei morta de cansaço, então aqui estooooou! Irei responder todo mundo, só que eu vou sair de novo hoje e me desculpem, mas bem provável que eu chegue morta de novo. Gente, eu sou uma morta viva HDUAHDUISAHDISAD Faculdade acabando comigo e falando nessa the monia, para minha leitora linda que perguntou, eu faço design gráfico, tô no primeiro semestre desejando que fosse o último hahahaha

A história chegou numa parte que ta bem bagunçada aqui nos meus documentos, então bem provável que se eu não morrer de cansaço hoje, eu fique arrumando ela ao invés de postar, até pq tem que postar um negócio bom né, não minhas bagunças HSUAHSUAHUSA Aproveitem para ler Everything has Changed, CERTEZA que irão se apaixonar pelo Matthew, novo crush literário aí pra vocês.


AMO AMO AMO AMO AMO TODAS VOCÊS <33


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