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História Criminal Love - Second Season - Live And Let Die


Escrita por: limalimao

Notas do Autor


chegueeeeeeeeeeeei
VOCÊS ESTÃO PRONTAS CRIANÇAS?
ESTAMOS CAPITÃAAO!

NA BOA, SE TRANQUEM DENTRO DE UM TANQUE DE GUERRA POR QUE VEM CHUMBO GROSSO DO GROSSO POR AÍ. Preparem os corações para as revelações e acontecimentos.

Boa sorte e boa leitura
<33

Capítulo 28 - Live And Let Die


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Second Season - Live And Let Die

Live And Let Die — Vida e Deixe Morrer.

 

"Amor verdadeiro é força, poder, fortaleza que nenhuma distância, sofrimento ou morte poderão jamais destruir."

 

NARRADOR POINT OF VIEW

Alisson continua ouvindo toda a conversa dos dois enquanto procura rapidamente em seu computador a lista de contatos de todos os amigos e inimigos. Nunca se sabe quando irá precisar. Ele acha o de Rafael e com outro celular disca o número rapidamente.

— Ah mãe, por favor, né — ele diz olhando Helena brava a sua frente.

— Ela está carregando seu filho, não importa se não gosta dela, você vai ter que pelo menos tentar ser um pai presente! — ela diz e Rafael já sem muita paciência apenas revira os olhos enquanto sente seu celular vibrar e ignora — Não revire os olhos para sua mãe — ela diz séria e ele a olha sério. Ela ama esses olhos azuis dele — Eu sei que queria mesmo o filho da Lola, mas a vida te deu outro, você precisa cuidar dele — ela diz acariciando o rosto do filho.

Lola, ele não atende o celular — Alisson diz nervoso e tenta novamente.

— Tenta de novo — ela diz já trancada dentro do banheiro, escorada na porta, fazendo força para mantê-la fechada.

— Não torne as coisas mais difíceis, Lola — Felipe diz do outro lado da madeira e ela respira fundo.

— Ta bom, ta bom — Rafael diz levantando as mãos em rendição para a mãe — Podemos conversar sobre isso depois?

— Eu te amo meu moleque — ela diz e beija a bochecha do homem a sua frente, fazendo-o sorrir esquecendo toda a raiva que estava sentindo. Helena sai e vai conversar com Valentina e Fernanda, deixando Rafael próximo do balcão de bebidas.

Felipe chuta a porta com tanta força, que o corpo de Lola é projetado contra a parede e a arma cai no chão. Ele entra sorrindo e ela se joga no piso de mármore para pegar a arma, mas antes que ela consiga, Felipe a surpreende pelas costas, a pegando pelo cabelo e depois com um mata leão, envolvendo seu braço forte pelo pescoço da Thompson, que já está se debatendo, um pouco sem ar por que ele já está apertando mais que o comum.

Lola? — Alisson pergunta sem entender, receoso por estar ouvindo ruídos de Lola, que tenta puxar o braço de Felipe de em torno de seu pescoço.

Lola já sente a pressão em sua cabeça bem maior, mal consegue respirar e Felipe continua a apertando, desejando que ela desmaie e isso está quase acontecendo. Alisson se vê numa situação que não sabe o que fazer, mas apenas continua tentando ligar para Rafael.

— Me solta — ela diz com dificuldade, já sentindo sua cabeça girar e o medo percorrer seu corpo inteiro.

Felipe solta uma gargalhadinha ao pé do ouvido de Lola, afrouxa o braço e a garota respira fundo enchendo os pulmões com o ar que lhe faltava. Felipe segura seu pescoço e a trás para mais perto de seu corpo enquanto a leva de volta para o quarto. Lola sente um aperto no coração e toda aquela coragem se esvai de seu corpo, mas ela retoma quando Felipe enfia as mãos debaixo de sua blusa tocando sua pele. Ela tenta se esquivar, resmunga, o que o deixa ainda mais satisfeito.

— Shhhh... — ele diz baixinho no ouvido dela com os olhos fechados e sorri feito psicopata obstinado a torturá-la — Fica quietinha que vai ser rápido — Felipe se posiciona com Lola frente ao enorme espelho no quarto, desejando que ela veja o que ele fará.

— Ah meu pai, eu vou meter uma bala na cabeça do Rafael — Alisson ainda ouvindo tudo, diz nervoso passando a mão no rosto enquanto continua tentando ligar para ele e procura outra pessoa na lista de contatos.

— Por favor, eu imploro, não faz isso Felipe, por favor — implora com a voz embargada, já sentindo as lágrimas de puro medo brotarem por já estar com uma arma apontada em sua nuca.

— Vamos, abra o botão e o zíper — ele diz calmo com o dedo no gatilho.

— Por fav... — Lola tenta dizer entre lágrimas.

— Abra! — ele diz rude apertando ainda mais o cano da arma gelada em sua cabeça. Lola respira fundo e leva as mãos tremulas até o cós de sua calça, onde chora ao abrir o botão — Isso... — Felipe diz baixinho sorrindo em poder ver isso pelo espelho em frente os dois, onde Lola tenta não se olhar.

Enquanto isso, Márcia, mãe de Felipe que também foi convidada por Helena para a festa que na verdade, não sabem a real razão para ela estar acontecendo, do roubo de carga. Ela procura por um lugar calmo para fazer uma ligação importante e vê a porta do quarto entreaberta, onde logo entra e se depara com o filho segurando Lola enquanto ela abaixa as calças lentamente e chora. Seu coração para, um sentimento ruim percorre seu corpo vendo a cena e ela sabe que chegou a hora que quis que nunca chegasse.

— Felipe! Não! — Márcia diz entrando na sala e caminhando com passos precisos e medrosos em direção ao filho, que já guardou seu pênis na cueca novamente ao ver a mãe.

— O que foi? — ele diz fingindo não entender — Não estamos fazendo nada demais, mãe — ele diz sorrindo tentando tranqüilizá-la.

— N-não — Lola diz tentando se debater sem forças e Felipe a larga, que ela já sem forças cai no chão.

— Você ia abusar dela, Felipe — ela diz com a voz embargada, sentindo algo estranho para com o filho, um sentimento de desgosto.

— É consensual — ele dá de ombros e Lola solta um choro de nojo da garganta.

—Não é! — ela diz em prantos, mas com a fúria novamente lhe tomando de assalto, que num movimento tenta se colocar de pé, mas cai e é amparada por Márcia, que olha Felipe já com lágrimas caindo pelo rosto.

— Cala a sua boca! — Felipe fora de si lhe aponta a arma — Tudo que te fiz, tudo que iria fazer agora ainda seria pouco para devolver tudo que passei naquele maldito lugar por sua causa! — ele diz firme, obstinado a atirar na garota a sua frente, assustada, assim como sua mãe. Márcia colocou-se de pé na frente do filho que aponta uma arma para Lola ainda no chão.

— Filho, olhe para mim — ela diz com a voz trêmula enquanto se aproxima mais do ser a sua frente, que não acredita ser seu filho — Olhe pra mim.

Ele reluta, mas olha para a mãe, que segura seu rosto.

— Eu vou matá-la, mãe — ele diz firme olhando-a com os olhos marejados — Nós ficaremos juntos, nem que seja na morte — ele sorri feito um psicopata, o que faz Márcia ir a maiores prantos, enquanto segura os ombros do homem a sua frente.

Filho, vocês não foram feitos para ficarem juntos — ela diz entre soluços e segura o rosto de Felipe — Ela é a sua irmã! Lola é sua irmã, Felipe! — ela diz com raiva de si mesma, a voz firme.

Lola ao ouvi isso balança a cabeça, negando aceitar isso assim como Felipe, que solta uma gargalhada.

— Isso é mentira — ele diz olhando a mãe a sua frente.

— Não, não é! — ela o responde alto e rápido — Eu me envolvi com Joseph assim que comecei a trabalhar para ele, e engravidei, mas eu não podia contar, não podia destruir ainda mais uma família!

— Eai parceiro — um homem amigo de Rafael que estava chegando diz quando o encontra, os dois se cumprimentam alegremente — Deixa eu falar uma coisa, lembrei que estava procurando há um tempo pelo Felipe — ele continua — Quando eu parei o carro ali na frente eu vi ele entrando — imediatamente os olhos de Rafael se arregalam e lhe falta o que falar.

— E-eu... — Rafael tenta dizer algo para o amigo, mas apenas sai correndo em direção aos quartos, com o corpo tomado por desespero. Ele sente novamente seu celular tocar e o pega, achando ser Lola que está ligando.

Caralho você tem celular pra que seu merda?! — Alisson berra do outro lado.

— Vai toma no seu cú, quem é você?! — Rafael diz nervoso enquanto continua correndo pela mansão, em direção ao quarto que deixou Lola.

Vai atrás da Lola, o Felipe está com ela! Ele vai matar ela!

Lola aperta os olhos e os punhos, querendo não ouvir, querendo não prestar atenção em tudo que Márcia diz, por que ela sabia que o pai traia a mãe, mas não sabia que era há tanto tempo, e nem que esse adultério teria gerado fruto, um fruto podre.

— Eu tinha um namorado, e disse que o filho era dele, então nos casamos e estamos juntos até hoje.

— Você é louca! — Felipe incrédulo diz para a mãe, e ela chora tampando a boca.

Então um tiro é disparado e é ouvido por Alisson que ainda continua na linha e Rafael que ainda corre ofegante em direção ao quarto. Seu corpo trava e ele engole em seco pensando no pior, no que a pessoa do outro lado acabou de dizer, então ele corre ainda mais rápido. Ele abre a porta depressa e se assusta, ficando paralisado vendo a cena a sua frente.

Márcia sangra e chora no chão enquanto Felipe caminha na direção de Lola lhe apontando a arma sorrindo feito um psicopata, que dá passos para trás, tentando se afastar do homem.

— Você é um monstro — ela diz firme, respirando fundo com ela completamente descompassada, carregada de medo.

— Eu vou te matar, irmãzinha — Felipe diz e Rafael volta à realidade, que saca a arma e entra no cômodo apontando para Felipe.

— Abaixa a arma, Felipe! — ele ordena, a voz carregada de ódio e fúria.

— Preciso de uma pipoca — Alisson diz e já não é mais ouvido por ninguém, mas continua ouvindo tudo graças ao telefone de Lola, que continua na chamada.

Outras pessoas que estavam na parte de dentro da mansão que ouviram o disparo saíram à procura de Rafael do lado de fora para avisá-lo e outras a procura de onde o som veio, e essas foram Lucas, Branco e Nanda, que caminham pelo corredor com armas a posto, vasculhando cada cômodo que Rafael agora a pouco olhou.

— Atira — Lola diz e Rafael a olha assustado — Vai estar me fazendo um favor — Rafael torna olhar para Felipe, que dá mais um passo na direção da garota, e Rafael caminha mais apressado. Ele vê o dedo de Felipe engatilhando, e ele sente seu coração bater acelerado, sente uma dor da forma que jamais viu nem sentiu.

Felipe, completamente fora de si, continua obstinado a matar a garota que lhe torturou e quem mais se intrometer no meio dos dois, e ele nem liga para Rafael que já se aproxima lhe apontando a arma. Então Felipe aperta o gatilho com as mãos tremulas. Lola fecha os olhos e solta o que achava ser seu último suspiro, mas ela não sente nenhuma dor, ao invés disso, sente duas mãos fortes lhe agarrar os ombros e no mesmo instante um grito agudo, alto, um perfeito ‘NÃAAO!’ saindo da garganta da garota desesperada curvada na porta, e Lola abre os olhos e se depara com Rafael caindo a sua frente, com uma feição de dor, mas ainda a olhando. Ela o segura usando toda a sua força, e os dois vão para o chão, fazendo um barulho de corpos baterem no piso frio, mas ela o segurou ao máximo, para que o impacto dele fosse menor.

Tudo ao redor para, e é como se só existissem os dois ali. Lola chora o olhando, alisando o rosto dele e nem percebeu quando mais tiros foram disparados dentro do cômodo, os gritos, berros, não, ali só há os dois. Tudo descrito parece levar muito tempo, mas aconteceram em segundos.

— Fica comigo, fica comigo — ela diz com a voz trêmula, com um desespero ainda maior se é que é possível, segurando o rosto de Rafael entre suas duas mãos, que apenas a olha sem dizer nada, com os olhos passeando pelo rosto da garota sobre ele, querendo guardá-lo na memória para a eternidade.

Rafael tenta respirar, mas é como se o ar ficasse rarefeito, pesado, dificultando a respiração.

— Não me deixa, por favor — ela implora em prantos o olhando, o acariciando, implorando aos céus para que o pior não aconteça. 

— Me perdoa, me perdoa, Lola, eu te amo tanto — ele diz fechando os olhos e esboçando um leve sorriso, mostrando os dentes perfeitamente brancos que Lola ama. Ela chacoalha seu rosto de leve, pedindo que ele abra os olhos e assim ele faz com muita dificuldade.

— Rafael! — Fernanda já em prantos se ajoelha ao lado do irmão e segura seu peito — Seu filho da puta fica comigo! — ela diz nervosa chorando. Ele sorri mesmo com o corpo entrando em colapso e resmunga sentindo dor nas costelas, onde levou o tiro disparado por Felipe, que já se encontra com um tiro no abdome desengatilhado por Fernanda, o único dos três que lhe acertou dos que ela disparou por ódio ao ver o que ele fez ao irmão.

Durante isso, Lucas chega já chamando ajuda pelo telefone, e no mesmo instante a equipe médica privada se prepara para atender aos feridos, e não muito longe dali, já saem em três ambulâncias em direção ao endereço que Lucas passou. Branco tenta conter a multidão que já se formou no corredor. Ele deixa apenas a mãe de Rafael passar, que entra correndo e se desespera ao ver o filho jogado no piso, com um rastro grande de sangue partindo do ferimento.

— Não estou s-sentindo minhas pernas... — Rafael diz com dificuldade para a mãe, que se desespera ainda mais e começa a gritar por ajuda — Estou com muito frio... Ahrg, não é como das outras vezes. — ele resmunga apertando os olhos, cerrando os dentes e quando abre os olhos eles estão marejados, o que faz as três mulheres a sua volta ficarem ainda mais preocupadas, tentando manterem uma imagem forte para passar segurança para o homem de suas vidas, mas ele conhece cada uma delas e sabe que estão com mais medo ainda que ele.

— Cadê a ambulância, Lucas?! — Helena grita.

— Eu não quero morrer, eu não quero morrer, mas sei que vou — Rafael resmunga baixinho, quase como um sussurro dando suspiros, seus últimos, enquanto aperta a lateral do corpo querendo arrancar as costelas de tanta dor, sentindo o mesmo quase parando, uma dor forte lhe tomar por inteiro que tira suas forças. Ele enfim cansa de lutar contra ela, e se entrega de vez, dando um último suspiro fundo com os olhos fechados.

Tudo para ao redor de Lola, e ter visto o último suspiro de Rafael, do homem que apesar de tudo sempre foi e sempre será o homem da sua vida, todo esse sangue jorrando foi a gota d’água para ela, que sente novamente aquele ódio descomunal, aquela fúria absurda se apoderar de seu corpo, fazendo o mesmo colocar-se de pé mesmo fraco, mesmo com dificuldade, enquanto suspira arrebatada por sentimentos ruins enquanto olha o corpo de Felipe resmungando de dor a poucos metros dali. Ela caminha com dificuldade ao seu encontro, sentindo as pernas fracas de um jeito que nunca sentiu, mas obstinada a terminar com tudo isso de vez. Lola respira curto e fundo enquanto toma uma dose de coragem levantando o punho com a Desert Eagle dourada de Rafael banhada em seu sangue na palma trêmula, o dedo pressionado no cão apenas esperando mais um pouco de força para cantar.

— Eu vou terminar com o que comecei — ela diz baixo para si mesma, completamente fora de si.

— Lola, não — Lucas diz com voz de choro enquanto coloca a mão em seu ombro.

— Ele vai pagar Lola, mas não vai ser com a vida — Fernanda também já ao lado dela diz controlando o choro incessante — Por mais que ele mereça. Eu vou fazer ele sofrer por cada dia, cada sonho e momento que ele tirou do meu irmão. 

Ao trilhar um caminho de vingança, Confúcio advertiu que deve-se cavar duas covas. Confúcio estava certo. A segunda cova era para Lola. Ela só foi salva pelo amor infinito de um homem que seria capaz de tudo por ela, até mesmo se jogar na frente de uma bala capaz de dilacerar a carne da pior forma possível. Agora ela sabe que a vingança traz apenas obscuridade e dor. 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
eu falei que viria chumbo grosso!
Quem já desconfiava que Lola e Felipe eram irmãos levanta a mão?!!
GENTYYYYYY, MEU RAFACONDA MORREU E MAIS GENTE VAI MORRER PQ AGORA EU QUERO MATAR TODO MUNDO PQ TO #XATIADA
NÃO TO SABENDO LIDAR COM ISSO
ALGUÉM ME SEGURA


ai meu coração
falem comigo depois dessa rebelião, desse tiroteio digno de hollywood, dessa paulada no meio da cara, não to sabendo lidar, meudeusdocéu!!

PROMETO VOLTAR LOGO! COM MAIS TIROS NA CARA!
MAMÃE AMA VOCÊS TUDO VIU <333
OBRIGADA OBRIGADA OBRIGADA OBRIGADA


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