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História Criminal Love - Second Season - Lost Man


Escrita por: limalimao

Notas do Autor


cheguei de novo

quem quiser pode ler ouvindo "O homem chora". Vou deixar o link nas notas finais. Muito a cara do Rafael essa música.
Dei uma vaciladinha básica pq esse cap era a continuação do anterior, então to bem triste e resolvi postar rápido. Perdoem esse vacilo e NÃO ME ABANDONEMMMMM! hahah

OUÇAM A MÚSICA, SÉRIO

--matem a charada--
amo vocês e boa leitura

Capítulo 29 - Lost Man


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Second Season - Lost Man

Lost Man — Homem perdido. 


"Aquele cara metia mó mala não tinha ideia com ele é na bala
Desacreditou, eu engatilhei o cara sacou, então atirei
A lei do cão foi ele quem fez
Segura ladrão chegou sua vez."

 

NARRADOR POINT OF VIEW

Após vinte minutos de ambulância até o galpão onde a sala já está formada esperando para atender aos feridos, eles chegam e os oito médicos de diversas especialidades, principalmente cirurgiões já estão esperando. Rafael é o mais grave, e o primeiro a ser carregado para dentro.

— Rafael Salviatti, vinte e quatro anos, ferimento a bala. Possível trauma no fígado — Gutierre diz enquanto ajuda a empurrar a maca para dentro da caixa transparente — Pulso muito fraco — ela fala mais para si mesma, desacreditando em tudo que está acontecendo.

— Vamos movê-lo na contagem — quatro médicos se prepararam para transferi-lo da maca para a cama — Um, dois, três — e assim fazem.

Gutierre está desesperada vendo tanto sangue emanando do ferimento do amigo, mas tenta não mostrar. Em seguida aparelhos de monitoramento são colocados rapidamente em Rafael, que continua inconsciente. Ele sentia que estava morrendo, então despediu-se, mas ele ainda continua vivo, inconsciente, lutando pela vida.

— Eu preciso vê-lo, preciso ficar com ele! — Helena, mãe de Rafael diz enquanto tenta burlar a barreira de quatro homens preparados para segurar quem quer que queira atravessar as cortinas. Fernanda, inconsolável chora sem parar enquanto soca freneticamente o peito de Branco e Lucas, que também estão aflitos, mas não podem deixá-las passar.

Lola ainda se encontra em estado de choque num canto, sem acreditar em nada que está acontecendo, sem conseguir ouvir todos os gritos e barulhos de máquinas a sua volta. A cena continua voltando e voltando em sua mente e nada parece certo. Era para ser ela ali, ou nem chegaria perto de estar aqui, mas Lola acha que seria o melhor, ao invés de ser o homem que tanto ama.

— Por favor... — ela sussurra fraco entre as lágrimas silenciosas incessantes — Fica comigo. Não me deixa. A gente tem tanta coisa pra viver ainda, você não pode ir, por favor.

 

POINT OF VIEW ANA GUTIERRE

Na minha profissão, tudo que você não precisa fazer é deixar que o que acontece no seu dia interfira na sua vida pessoal fora do hospital. Mas o problema é quando sua vida pessoal dá entrada numa sala de cirurgia, nas suas mãos. Rafael sempre foi um grande amigo, um ombro mais que ótimo para ajudar quem precisa e minha obrigação agora é cuidar dele como ele sempre cuidou de mim.

Ele está sangrando muito, as bolsas de sangue já chegaram, mas não podemos fazer a transfusão enquanto não resolvermos o problema e ver o quão grave ele é.

Respiro fundo e deixo o pessoal de lado assim que termino de colocar a roupa própria e lavo as mãos. É apenas mais um paciente, Gutierre, foco. Penso e entro na sala pronta para fazer meu trabalho.

— Bisturi dez e quinze — os recebo e faço um corte preciso — Afastador sendo posicionado — digo e ajudo na colocação, logo rosqueando e abrindo a carne do paciente. Muito sangue começa a sair, muito mesmo.

Os aparelhos começam a apitar.

— Oxigenação caindo, 40%! — uma moça diz olhando o monitor.

— Entubar rápido, agora! — Carlos, chefe da equipe diz enquanto tenta arduamente ao meu lado estancar o sangramento, que escorre pela cama e começa a cair aos meus pés — Trauma no fígado, hemorragia interna. Ele vai precisar de um transplante urgente — ele diz me olhando duvidoso após mexer dentro do corpo do Rafael.

Onde acharemos um fígado pra ele? O desespero começa a tomar conta de mim, mas tento me manter impassível. Um tubo é terminado de ser posto em Rafael pela boca. 

— Oxigenação subindo, 50%!

Carlos voltou a atenção para a carne aberta, mas novamente os aparelhos começam a apitar e esse som eu particularmente odeio.

— Batimentos cardíacos caindo!

— Iniciando ventilação manual — digo começando a apertar com força o peito de Rafael enquanto observo seu rosto, alternando entre a tela mostrando a vida dele se esvaindo lentamente.

— Ele está perdendo muito sangue — Carlos diz e eu apenas continuo, mas sou interrompida por outro homem, que aperta com mais força. Os barulhos nas máquinas não param, aumentando ainda mais a pressão no espaço, então o corpo do Rafael começa a se mexer na cama, piorando a situação.

Pelo amor de todos os deuses! Para de graça, Rafael!

— Ele está fibrilando! — digo e enfim a moça chega com o desfibrilador e me entrega. O carrego e preparo as duas pás — Carga de quinze joules, afastar! — digo e rapidamente todos tiram as mãos do corpo estendido na cama. Minhas mãos apertam com força o aparelho no peito de Rafael, ele arqueia-se e se choca novamente com a cama, mas não foi o suficiente.

— Sem pulso — um rapaz diz.

Desvio os olhos para a tela mostrando seus batimentos cardíacos zerados, aquela maldita linha sem fim. Parece que é meu coração que parou de bater e juro que mal sinto minhas pernas. Não sei se é esse sangue e os orgãos dele a mostra, não sei se é essa luz branca sob o corpo dele, ou pior, não sei se é saber que ele realmente pode não aguentar que está quase me fazendo desmaiar.

— Recarregando — a moça diz logo atrás de mim.

— Afastar! — digo e faço de novo, sem obter resposta novamente. Começo a me desesperar ouvindo a máquina apitando, indicando nenhum pulso. Aquele maldito sonoro e longo “píí”.

— Oxigenação em um por cento! — a moça diz com uma voz pesarosa. 

— Gutierre, mesmo que ele volte, ele precisa de um transplante de fígado urgente, ele não vai aguentar esperar, acabou! — ele diz firme e eu não quero dar ouvidos a ele.

— Aumentar carga — digo olhando a moça atrás de mim que reluta olhando para Carlos para saber se obedece ou não — Aumentar carga! — praticamente grito com ela que me obedece por medo, afinal ela sabe o que fazemos, o que somos e aí de quem não obedecer — Afastar! — grito entre lágrimas e levo novamente as pás para o peito nu e forte de Rafael, vendo-o se erguer cada vez mais alto, se mexendo sem vida ao se chocar com a cama — Seu filho da puta, volta! — grito e eu mesma recarrego o desfibrilador.

Posso jurar que ouvi gritos lá de fora da caixa e, por favor, eu não quero ter que dar notícias ruins a ninguém. Não quero dizer para Helena que não consegui salvar o filho dela, nem a Lola que perdi o homem de sua vida. 

— Gutierre você está alterada... — Carlos diz tentando me fazer parar.

— Continua sem pulso — o rapaz diz.

— Oxigenação em zero por cento.

Carlos passa os olhos pelos equipamentos e evita o rosto de Rafael. Ele odeia ter que servi-lo, sinto isso de longe, mas ninguém mandou aceitar dinheiro fácil de um bandido, então irá fazer o que Rafael precisar, quando precisar.

— Nenhum sinal vital, Gutierre — ele diz me encarando.

Eles estão desistindo de salvá-lo.

— Ele não vai morrer, ele não vai morrer! — grito já sem controle do meu corpo, sem controle das minhas emoções enquanto seguro as duas pás, pronta para matar com um choque quem quiser me afastar do Rafael. Me recuso a dar atestado de óbito pra esse desgraçado.

Respiro fundo tentando voltar à realidade e eu observo todos me olhando assustados ao redor do corpo estendido na cama. É tudo muito rápido. As máquinas em colapso continuam com o barulho enlouquecedor. Desvio os olhos ao homem deitado a minha frente, entubado, agora sim sem vida alguma. Minhas pernas tremem e sinto que irei desmaiar em cima do corpo morto a minha frente.

Quando a voz de Carlos enfim retumba no local após uma breve olhada no relógio, é como facas adentrando meu peito, dilacerando minha pele e arrancando minhas vísceras.

— Hora do óbito... 23h14.

É o fim. 


Notas Finais


https://www.youtube.com/watch?v=9AApfxYBHIo
AAAAAAAAAAAAAAAA EU AMO ESSA MUSICA

Dei uma vacilada aqui, esse era continuação do capítulo anterior, os dois eram a mesma coisa e acontecia a mesma coisa, então, é isso shaushuash Como vocês são dramatiquinhas ein, mas ainda amo SHUAHSAHUSHA se estão pensando em abandonar a fic, imagina depois disso... SEM COMENTÁRIOS
esperem pelo próximo e tirem suas conclusões hahahah
AMO VOCÊS E OBRIGAAAAADA POR TUDO MINHAS DRAMATIQUINHAS <33333
se tiver alguma coisinha errada ai e tal, sorry ai, não maratonei greys hsaushuahssa

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA CDE O PRÓXIMO GZUUUUUUUUS!
BEAJOS DA MAMAE AQUI <333


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