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História Criminal Love - Unconditionally


Escrita por: PipocaSinger e CrowsUchiha

Notas do Autor


Hello Minna-san õ//
Aqui quem fala é a Crows e eu finalmente cheguei com um capítulo para vocês >//<
Peço encarecidamente que me perdoem a demora, mas é que infelizmente eu venho tendo muitos bloqueios para escrever e quando eu consigo escrever algo eu simplesmente não acho satisfatório e acabo apagando tudo, porém já faz muito tempo dede que eu não posto nada então desta vez eu não apaguei e deixei do jeito que estava mesmo.
Deixo claro que não gostei do capítulo, mas minha opinião não conta então...

Boa Leitura! ~*

Capítulo 21 - Unconditionally


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Unconditionally

“Nunca fui de sentimentos, apenas tenho minhas exceções. Ela me fez sentir de novo o que eu pensei que jamais sentiria, me fez querer dizer o que eu pensei que nunca mais diria”

 

        

 

    Acordar em um hospital é de longe a coisa mais agradável na vida de alguém a sensação é sempre pior do que se é na realidade, aquela cor única e mórbida mais aquele cheiro tão singular só faz nos sentirmos ainda mais doentes.

    Na minha opinião até mesmo um cemitério tem cheiro mais agradável do que um hospital, porque convenhamos né pelo menos o cemitério cheira a rosas, enquanto que um hospital o cheiro é tão singular que eu simplesmente não sei explicar, porém no cemitério só fica quem está morto então deve ser por isso que eu ainda não estou lá.

    Minha visão estava um imenso clarão que ia se dissipando gradativamente, foi quando eu a vi.

    Konan…

    O meu anjo e ela estava chorando e por um momento eu me perguntei se não estava mesmo morto. Tentei me pronunciar, mas as palavras simplesmente não saíram e vê-la chorando era de quebrar o coração então sutilmente apertei sua mão para que ela notasse que eu estava acordado.

 

— Itachi... — ela disse em murmurro.

— Anjo — forço-me a dizer e por incrível que pareça desta a voz saiu, baixa, fraca e quebradiça, mas saiu.

— Não diga nada. Você precisa descansar. — ela diz e eu a fito nos olhos  — Nunca mais me assuste assim, Uchiha. — ela diz em súplica chorando.

Sorri apenas em concordância a seu pedido e então ela se aproximou um pouco mais de mim e me beijou, um beijo casto, mas repleto de significado e sentimento a correspondi da forma mais afetuosa e sutil que pude e a surpresa veio quando nos afastamos ela disse as três palavras que eu pensei que demoraria em ouvir ou em dizer.

 

“Eu te amo!”

 

E desde que havia me separado de Akane essas três palavras raramente eram ditas e quando as dizia eram apenas direcionada a meu irmão Sasuke, porém naquele exato momento ao ouvi-la dizer eu senti que finalmente depois de tantos anos meu irmão havia ganhado uma boa concorrente em relação ao meu amor.

Ela… Konan!

Porque sim eu a amava e como amava, pois naquele momento fui tomado por um sentimento uma vontade incondicional de querer dizer o mesmo. De dizer que a amo e mesmo que meus lábios tivessem entreabertos as palavras, elas simplesmente não saíram não porque eu não quisesse dizer, porque eu queria, mas sim porque eu simplesmente não conseguia a voz não saia e apesar de não demonstrar aquilo me irritava, porque pela primeira vez depois de muito tempo eu queria dizer aquelas palavras a alguém que não fosse meu irmão.

E eu me esforcei em dizer porém a minha voz parecia que não existia ou que havia se perdido em algum lugar, porém eu me negava em deixar aquele momento passar em vão então direcionei todo o restante da minha força para outra parte do meu corpo, para os braços.

Eu simplesmente não deixaria aquele momento passar em branco eu tinha que fazer algo, eu queria fazer algo e eu fiz.

Eu a toquei sutilmente na testa, sorrindo minimamente.

Um gesto simples, singular, mas que continha em si o mesmo significado daquelas três palavras.

Mesmo que ela não soubesse o significado daquele gesto, mesmo que eu não pudesse explicar caso ela me perguntasse eu o fiz e aquilo de certa forma me acalmou, pois mesmo de um jeito diferente e completamente singular eu expressei o meu amor por ela.  

 

“Deixa eu te falar do meu amor
Nesse momento
Vem sentar mais perto aqui de mim

Quantas vezes a gente nem precisou falar nada
Pra gente se entender”

 

Porém ela não me perguntou nada, nós não precisávamos de palavras para nos entender, mas  é incrível como nós não temos sorte, porque todo aquele momento único foi quebrado quando o médico adentrou ao quarto, fazendo assim ela recuar com o rosto ruborizado e eu apenas forcei um sorriso vitorioso, pois pra mim não era vergonha alguma e vê-la naquele estado era um tanto quanto divertido… Confesso!

 

— Atrapalho? — ele questiona fitando-nos.

— Não, não — ela diz de imediato.

— Bom ver que acordou Sr. Uchiha, como se sente? — ele questiona agora direcionando o olhar apenas a mim.

— Vivo — digo com um pouco de dificuldade.

— Isso é ótimo — ele diz sorrindo — Mas ainda não é o suficiente para que ganhe alta.

— O que, porque? — questiono curioso.

— Eu preciso que o senhor faça mais alguns exames para me certificar de que está tudo certo antes de dar-lhe alta — ele diz calmamente enquanto me olhava com as mãos no bolso do jaleco branco.

— Hmmm — murmuro em meio a um suspiro cansado — Entendo!

— Peço que por gentileza descanse, pois os exames começaram logo pela manhã. — ele diz e eu apenas concordo com a cabeça enquanto o vejo sair.

— Eu vou sair também para que você possa descansar — ela diz.

 

Tentei me pronunciar, pedir para que ela ficasse, porém mais uma vez minha voz se omitiu estragando assim todo o momento que tivemos. Impressionante como sempre tem alguém pra nos atrapalhar por mais tempo que temos juntos, sinto como se nunca fosse tempo suficiente.

 

“Pouco a pouco, todo tempo que nós temos
É tão pouco tempo pra gente
Se namorar”

 

 

Se Namorar — Ivo Mozart ( ♫ )

 

 

 

 

    Vencido pelo cansaço e não tendo mais nada que eu pudesse fazer adormeci. Acordando apenas no outro dia com a boca seca e amarga e claro que isso era resultado dos medicamentos que eu tomava  via soro. Abri meus olhos devagar me deparando com a visão de meu  irmão Sasuke que me olhava atentamente.

 

— Você acordou — ele diz surpreso, fitando-me e eu apenas assenti com a cabeça — Como você está? — ele questiona esbaforido aproximando-se mais.

— Eu estou bem Sasuke — digo quase em tom de sussurro

— Você me assustou — ele diz.


    E eu sei que é natural a preocupação dele afinal nós somos irmãos, no entanto eu e Sasuke temos uma certa rivalidade e de tanto ele falar que não se importava comigo acabei acreditando mesmo nisso, mas sem desejar o mesmo para ele é claro. Então vê-lo preocupado comigo era realmente surpreendente. Por um tempo pensei no que dizer, porém quando eu ia me pronunciar o médico adentrou ao quarto.

 

— Bom dia Sr. Uchiha — ele diz se aproximando da maca — Como se sente?

— Bem eu acho — digo impassível.

— Espero que tenha descansado, pois agora realizaremos uma longa bateria de exames — ele diz severamente.

— Tenho alguma escolha? — questiono mesmo já sabendo a resposta.

— Não — dizem Sasuke e o médico em uníssono.

 

    Assenti com a cabeça e então seguimos rumo aos exames.
    E bem como me foi informado foi uma longa bateria de exames, alguns simples e outros mais complexos, porém não pude deixar de notar que boa parte deles deram ênfase a uma parte do meu corpo. O tórax. E durante todos os exames nenhuma palavra foi dita a mim a não ser o básico para manter-me naquela posição.

E eu não sou tão ingênuo assim eu via eles sussurrando entre eles claro que não é só o tiro com certeza tem algo a mais e pelo modo como ele me olhou quando saí da sala de raio-x não era coisa boa. Suspirei e permaneci em silêncio já estava cansado demais até mesmo para força-lo a me dizer o que diabos estava acontecendo.

Sequer notei as horas passarem e só me toquei que elas haviam realmente passado quando voltei ao quarto e vi o céu escuro através da janela. Estava cansado meu corpo doía, dormir em uma cama de hospital não é agradável de nenhuma forma, aliás, eu já disse hospitais são horríveis nada neles é agradável e o pior ainda estava por vir a comida. Comida de hospital é com certeza o pior de tudo, mas fazer o que né?

Com a ajuda de Konan consegui me posicionar da forma mais “agradável” para comer.
    Eu não estava acostumado com tanta atenção voltada a mim aquela pergunta “Você está bem?” estava começando a ser usada com uma frequência que estava começando a me irritar. Sei que não é feito na intenção de me irritar sei que é preocupação, porém quando se está acostumado a ser sozinho. Essa atenção em excesso acaba sendo um tanto quanto estranha.

Após o jantar o médico adentrou ao quarto mais uma vez, porém desta vez continha em mãos uma prancheta com muitos papéis que julgo ser o resultado dos exames que fiz pela manhã.     

 

— E então? — questiono de imediato.

— Tenho duas notícias uma boa e uma ruim. Qual o senhor quer ouvir primeiro?

— Hmmm — murmuro pensativo — A boa primeiro — digo suspirando.

— A boa notícia é que a cirurgia para retirada da bala foi um sucesso — ele diz sorrindo.

— Aaah! — digo tentando parecer animado — Só isso? — questiono e o vejo assentir com o olhar — E qual a ruim?

— A ruim é que durante o raio-x para encontrarmos a bala para retirada notamos uma anomalia em sua caixa torácica, porém sem exames não podiamos identificar o que era, então foi por isso que o senhor fez os exames hoje e agora eu tenho os resultados.

— Hmmm — murmuro fitando-o. Eu já sabia do que se tratava, porém eu não vinha tomando os medicamentos como necessário.

— Com certeza o senhor vem sentindo dificuldades para respirar, certo? — ele questiona e eu apenas assinto com a cabeça — Dores no peito? — mais uma vez eu assinto com a cabeça — Certo… Tudo isso é porque o senhor tem um trombo e esse trombo se soltou do seu vaso sanguíneo e acabou obstruindo uma de suas artérias pulmonares e é isso que causa as dores e as possíveis crises de tosses com expectoração sanguínea. E o caso do senhor já está bem agravado há quanto tempo vem sentindo estes sintomas?

— Há algum tempo — digo impassível.

— E o senhor nunca procurou um médico?

— Não — minto — Eu conseguia conviver com a dor então relevei.

— Este problema não é algo que possa ser “relevado” — ele diz me fuzilando com o olhar — È um caso sério que pode até leva-lo a morte sabia?

— Sim eu sei — digo dando de ombros — Eu sei que eu tenho isso eu estava fazendo o tratamento, mas por vezes acaba me esquecendo de tomar os remédios.

— Sr. Uchiha — ele diz suspirando — Esse tratamento não pode de jeito nenhum ser interrompido o senhor não pode esquecer de tomar os remédios não há ninguém que possa lembrá-lo?

— Na… — sou interrompido.

— Tem sim, eu vou me certificar de que ele tome todos os remédios de agora em diante — diz Konan determinada e eu a olho — Há mais alguma outra recomendação médica?

— Na verdade tem sim — diz o médico agora já sorrindo fitando-a.

— Pelos exames notamos que o Sr. Uchiha é fumante e isso com certeza é um dos agravantes da doença. Então vamos começar por aí.

— O que!? — indago

— Eu não disse que isso ia te matar um dia? — ela diz me fuzilando com o olhar por um tempo, depois voltando a atenção ao médico — Então ele terá que parar?

— Se ele quiser viver… Sim! — ele diz impassível, fitando-me — Terá que ter hábitos mais saudáveis a uma alimentação balanceada, por isso vou direcioná-lo a uma nutricionista.

— O que!? — questiono nervoso — Não!

— E porque não? — ela questiona fitando-me.

— Não é tão simples assim — digo fitando-a — Piscar e parar de fumar.

— O senhor quem sabe Sr. Uchiha — diz o médico impassível — Ou segue as recomendações médicas, ou morre daqui alguns meses então decida-se eu voltarei em breve — ele diz se retirando do quarto.

— Itachi… Por favor, por mim, por nós — ela disse em súplica — Não quero perder você.

 

    Eu confesso que eu estava realmente relutante quanto aquilo até porque eu já não me importava mais com a minha saúde. Se vivia ou se morria eu apenas levava a vida um dia após o outro. E eu sabia que a tempestade que se formava sob mim não era passageira, que se aproximava uma grande tormenta, porém quando olhei naqueles lindos olhos castanhos eu simplesmente não podia negar o que ela me pedia… Eu simplesmente não conseguia dizer não a ela…. Então estava decidido eu o faria...

 

 

“Caminhar por esta tempestade, eu iria
Eu faria isso tudo porque, eu te amo
Eu te amo!

Incondicional, incondicionalmente
Vou te amar incondicionalmente
Não há medo agora
Se liberte e apenas seja livre
Eu vou te amar incondicionalmente”

 

Unconditionally — Katy Perry ( ♫ )

 

 

 

• Escrita por: @CrowsUchiha


Notas Finais


Enfim... Finalmente foi revelada a doença do Itachi meu povo :3
Acabou-se o mistério, mas ele também é um cabeça dura em se negar ao tratamento ¬¬''
Eu sei que esse capítulo foi um pouco chato, mas é porque eu queria esclarecer logo as coisas em relação a doença dele para sanar logo todas as possíveis duvidas e dar assim a continuidade a história.
Ainda não discutimos de quem será o próximo capítulo, mas prometo voltarmos em breve com mais.
Obrigado a todos que ainda acompanham a história.
2BEIJOS! ~*

—> Link's <—

1º. https://www.youtube.com/watch?v=Mp9i428TekE — Se Namorar — Ivo Mozart ( ♫ )
2º. https://www.youtube.com/watch?v=qEyDFVraFQ8 — Unconditionally — Katy Perry ( ♫ )


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