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História Criminal Love - Conflitos Internos


Escrita por: PipocaSinger e CrowsUchiha

Notas do Autor


Olá, aqui quem fala é a @CrowsUchiha
E eu cheguei com mais um capítulo para vocês, no entanto eu quero acrescentar que eu não estou nenhum um pouco satisfeita com o que escrevi -,-''
E que este acabou se tornando apenas um capítulo necessário para o continuo da história.
Peço que por gentileza ignorem os erros.

Boa Leitura! ~*

Capítulo 4 - Conflitos Internos


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Conflitos Internos

"Cai a noite na cidade
Vinda de lugar nenhum
E o dia vai embora
Indo pra lugar algum
Quando a chuva cai
Nas noites mais solitárias
Lembre-se que sempre…
Se virou e alcançou o céu
E a última estrela
Nada a deixava passar
Tudo lembrava ela"

 

Capital Inicial – Cai a Noite ♫

 

 

Se existe algo que não pode ser parado é o tempo evidentemente somos reféns involuntários dele. Talvez eu seja até mais do que o normal pelo menos nos últimos dias. Mesmo que eu não queira admitir eu realmente tenho que concordar com Kisame e Konan eu tenho trabalhado demais. Mas a questão não é essa e apesar do que dizem não, eu não sou viciado em trabalho.

Sou só um pouco mais responsável do que a maioria. Eu tenho as minhas responsabilidades nas quais normalmente se é estipulado um prazo no qual deve ser cumprido com rigor. Evidentemente por isso tenho trabalhado mais do que o de costume. Meus prazos estão vencendo e eu não estou conseguindo dar conta. Antes de Konan era só eu e eu mesmo. Deste modo há trabalho demais e tempo de menos.

Um exemplo disso era um relatório para entregar ao senhor Shikaku até as 11:00 AM no máximo. Sendo que eu não tinha feito nem metade do mesmo no início da manhã. Tenho feito o que posso para entregar minhas coisas no tempo estipulado e confesso que tem sido realmente muito difícil. Não consigo me lembrar de quando fui a última vez que parei para relaxar e ter um tempo para mim.

Aliás, quando foi mesmo? — me questiono mentalmente não sabendo responder enquanto me sentava na cadeira do restaurante. Até mesmo na hora que era para ser somente minha que é o meu almoço olha só a onde estou em uma mesa de um restaurante falando de que? De trabalho... De novo!

Assim como eu Shikaku era pontual chegamos quase ao mesmo tempo nos cumprimentamos e sentamos. Ele tão suave como uma pluma logo descarregou.

— Não recebi seu relatório Itachi. — ele diz sério.

— Peço desculpas por isso, mas eu o terminei recentemente e o enviei para o senhor agora pouco, por isto o senhor ainda não deve ter recebido. Sempre há aquela demora costumeira para receber algo nos e-mails desta corporação — digo suspirando enquanto faço sinal para o garçom.

— Entendo — ele diz me olhando

— Olá senhores qual vai ser o pedido? — disse a garçonete com um sorriso nos lábios me olhando atentamente.

— Eu vou querer bolinhos de arroz e um suco de laranja — digo impassível olhando para fora do restaurante através da janelas de vidro que havia no local.

— Para mim você pode trazer um tempura — diz Shukako  — Está tudo bem Itachi? — ele me questiona

— Está... Está sim — assenti voltando a minha atenção ao homem a minha frente.

— Você parece distraído. Estava paquerando a moça?

— Quem? — digo franzindo o cenho.

— A garçonete — ele a mostrou com a cabeça.

— O que tem ela — o questionou confuso.

— Ela estava lhe paquerando.

— Tava? — arqueio uma sobrancelha — Nem notei — digo dando de ombros.

— Meu Deus! — ele riu — O que houve com você?

— Gomem... Estou apenas cansado tenho trabalhado demais — digo sem pensar e Shukako me olhou e arqueou uma sobrancelha — Não que eu esteja reclamando porque não estou — tentei me explicar — Eu estava com problemas com a minha secretária por isso as coisas estavam meio difíceis e eu estou cansado — estava me enrolando nas palavras e Shukako parecia se divertir com tudo isso ele sabia que isso era raro da minha parte. Agora sabia como Konan se sentia a minutos atrás, mas pelo menos a visão dela era mais agradável.

O que eu estou pensando? — me questiono, balançando a cabeça na tentativa de afastar tais pensamentos.

— Mas você conseguiu resolver?

— O que?

— Sobre a sua secretária — ele disse rindo e a comida finalmente chegou.

— Ah, sim — sorri sem graça pegando os hashis — Eu já consegui resolver. Finalmente achei uma que supra todas as minhas necessidades. Tudo está nos conformes agora. Não se preocupe — digo começando a comer.

A reunião se seguiu vagarosamente principalmente para mim que não via a hora de sair dali e pensar que depois dali ainda teria que voltar ao escritório só fazia eu me sentir ainda mais tenso e cansado até que Shikaku parou por um momento.

— Você se importa se sairmos um pouco? — ele questionou me olhando.

— Sairmos? — o questionou confuso.

— No caso eu quero dizer eu — ele apontou para si mesmo — Eu sou fumante Itachi e eu não sei você, mas tudo o que eu quero agora é fumar um pouco toda está conversa rotineira de trabalho está começando a me chatear um pouco — ele diz tirando um maço de cigarros do bolso.

— Claro — digo sorrindo — Concordo plenamente com o senhor, vamos eu lhe acompanho — digo também pegando meu cigarro e isqueiro

— Não sabia que fumava — ele disse sorrindo.

— Na verdade não há muitas pessoas que saibam coisas sobre mim — digo dando de ombros enquanto caminhamos para ala de fumantes do restaurante.

— Se eu soubesse disso teria pedido uma mesa por aqui — ele diz quando finalmente nos acomodamos na ala de fumantes.

— Ah, que isso — digo acendendo o cigarro e dando um trago lento — Oportunidades não vão faltar. Quantos mais assuntos temos que tratar? — o questiono soltando a fumaça de vagar, relaxando.

— Esquece isso Itachi — ele diz com o cigarro na boca — Apesar da sua boa aparência consigo ver pelo seu corpo que você está realmente cansado. Eu vou ler o que me mandou e lhe enviarei a resposta. Vá para casa — ordenou Shukaku.

— Certo — assenti olhando o céu que estava fechado parecendo que ia chover.

De novo? — penso intrigado, afinal isso não era nada comum nessa época.

 

 

 

Conversamos por mais alguns instantes sobre coisas aleatórias enquanto terminamos nossos cigarros me despedi e depois segui para casa como ordenado. Sequer me lembrei de ligar para Konan para dizer que ela estava dispensada por hoje, estava tão acostumado a não ter uma secretária decente que esqueci que agora tinha uma que valia por todas as anteriores. Cheguei em casa e tudo o que eu pensava era em um banho. Parecia que foi algo programado assim que coloquei os pés dentro de casa a chuva caiu lá fora e meu telefone residencial começou a tocar. Tirei os sapatos caminhei descalço sobre o piso gelado que mandava sensações agradáveis aos meus pés, olhei o identificador de chamadas que mostrava. Akane revirei os olhos e ignorei o som que ecoava pelo apartamento e pela minha mente.

Droga como aquilo era irritante como ela era irritante como pode ser tão insistente em algo que já foi definido? — questiono a mim mesmo enquanto me sento sobre a cama fitando o chão. Minha cama me chamava convidativa mente para me deitar e esquecer dos problemas, no entanto eu queria um banho primeiro e assim eu fiz passando novamente pelo telefone que ainda ecoava pelo móvel me atormentando com aquele som estridente.

— Qual a parte do fui pra Síria ela não entendeu? — digo rindo e abrindo a geladeira para pegar um pouco de água a bebendo. Eu moro sozinho e muitas vezes já me peguei falando sozinho como agora. Cheguei até a cogitar o fato de estar enlouquecendo por isso, mas ignorei afinal de médico e louco todo mundo tem um pouco. Liguei o som e dei graças a Deus quando o telefone finalmente parou de tocar.

— Obrigado senhor — agradeci tirando a camisa enquanto caminhava em direção ao banheiro. O barulho da água e o vapor quente vindo de encontro a mim me fez relaxar. Fechei os olhos que estavam praticamente se fechando sozinhos deixando a água cair sobre o corpo apenas ouvindo o som ao fundo da música da sala se perder em meio ao som do chuveiro.

 

"Você é tão acostumada
A sempre ter razão
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção"

 

Capital Inicial – Fogo ( ♫ )

 

Por mais que eu  negasse quando fecho os olhos a única pessoa que vinha a mente era ela... Konan.

— Por que diabos estou pensando em você? Eu te conheço o que há um dia? — suspiro abrindo os olhos fitando o chão branco.  

 

"O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo, quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo
Participo do seu jogo
Não consigo dizer se é bom ou mau"

 

 

Capital Inicial – Fogo ( ♫ )

 

Enquanto a música se seguia eu tomava o meu banho parei por um momento e ali estava á resposta para o meu problema acabei de recebê-la sem esforço algum e se isso fosse só uma atração? Como fogo? É como se nós fossem pedras e sabe como é né? Do atrito de duas pedras chispam faíscas, das faíscas vem o fogo. E se isso fosse algo passageiro coisa momentânea de uma noite? Daquelas que eu estava acostumado a ter. Eu nunca fui de me prender a alguém exceto por Akane que me arrependo até hoje, mas desde então eu não tenho me envolvido com mulheres.

Pelo menos não mais que o suficiente no caso nada mais do que uma boa noite de sexo sem compromisso. E já fazia algum tempo que uma mulher não ativava o meu instinto masculino de querer seduzir de querer tomar para si a todo custo. E apesar de negar assim como todo o resto da corporação eu também me sentia atraído por ela, tem como não se sentir atraído por aquilo? Um corpo escultural como se fosse esculpido pelos deuses.

— Droga o que eu estou pensando? Para com isso Itachi — repreendo a mim mesmo — Ponha-se em seu lugar. Você não é assim. Só está evidentemente precisando transar — digo e logo depois rio do meu próprio pensamento — Eu já estou falando igual ao Kisame como se ela fosse um objeto em uma prateleira só esperando para ser usado. Isso não é nenhum pouco o meu feitio.

Enrolo uma toalha sobre a cintura e saio do banheiro secando os cabelos a música chegava a seu fim.

 

"Você sempre surpreende
E eu tento entender
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer"

 

Capital Inicial – Fogo ( ♫ )

 

— Já chega — digo desligando o som — Preciso jogar este CD no lixo. Chega de mulheres na minha vida eu me recuso a isso, me recuso a entrar nesse jogo novamente. Por mais que ela seja o paraíso. Eu me recuso desta vez. Eu não vou fazer isso com ela, isso é coisa de cafajeste. Esse não sou eu. Eu posso curar isso na Quarta-Feira depois do futebol com uma qualquer. Agora chega desse papo melodramático.  Eu quero dormir — digo me jogando na cama do jeito que estava e nem percebi quando foi que adormeci.

 

 

• Escrita por: @CrowsUchiha


Notas Finais


Bom é isso gente neste capítulo eu só queria ressaltar/mostrar essa briga interna do Itachi de querer e não querer a Konan.
Porque assim como os outros ele também se sentiu atraído por ela só se nega a aceitar isso -,-''
Obrigado por lerem e até o próximo.
2BEIJOS! ~*


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