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História Criminal Love - Should I accept?


Escrita por: enlouquecer

Notas do Autor


Se eu estou chorando? Um pouco... Talvez muito. Como assim mais de 100 favoritos só com o primeiro capítulo??? Eu ainda não estou acreditando, eu sou muito grata a cada um de vocês. Fico imensamente feliz que vocês tenham gostado e me dado uma chance, muito obrigada. E eu amei todos comentários do capítulo anterior, respondi todos eles com muito carinho, e espero que vocês comentem aqui também me falando o que acharam. Quero agradecer também as meninas que super me apoiaram e me ajudaram na divulgação da fanfic. Nádia, Emilly, Camila e Ludimila, eu já amo vocês muitão <3

PERSONAGENS FICTÍCIOS:

Barbara Palvin será Hazel Mitchell
Chanel Celaya será Brooke Alger
Michael Trevino será Josh Cooper
Dianna Agron será Jenifer Agron

PERSONAGENS REAIS:

Justin Bieber
Chaz Somers
Christian Beadles
Ryan Butler

Capítulo 2 - Should I accept?


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Should I accept?

Eu quero te convidar para fazer parte da minha gangue. 

Aquelas palavras foram o suficiente para me manter paralisada por algum tempo. Causaram uma pequena confusão na minha cabeça, como se eu tivesse levado um tiro e estava em transe. Como as pessoas dizem que acontece quando estamos há beira da morte. Mas de um modo completamente diferente. Eu tentava a todo custo achar uma resposta certa para esse convite, mas nada vinha a minha cabeça. Minha mente estava um turbilhão de pensamentos, eu literalmente não sabia o que responder, o que fazer. 

Eu estava um pouco assustada com a situação, mesmo não sendo da minha natureza sentir isso. Qual é, um gangster está me ''convidando'' formalmente a fazer parte da gangue dele, coisa que não se vê sempre por ai. Eu literalmente não sei o que responder a ele. Uma parte de mim quer dizer sim, por eles fazerem coisas em que eu realmente sinto vontade de fazer – não que eu esteja falando de roubar banco e matar pessoas inocentes. Mas outra parte de mim quer gritar um não e sair andando, sem olhar pra trás e se arrepender pela resposta. Optei pela opção dois, que é a que sempre te livra de umas enrascadas como essa. 

– Não. – falei saindo do transe e olhando nos seus olhos. Ele me olhou com uma cara de desentendido e riu pelo nariz. – você acha que eu tenho algum tipo de problema pra aceitar isso? Eu estou no último ano disso que eles chamam de escola e tenho uma vida pra viver. E eu não estou falando de viver uma vida criminosa. – falei alto e coemcei a andar em direção ao meu carro, mas senti ele segurar meu pulso.  

– Qual é Hazel, eu sei bem que você adoraria viver isso – sorriu de lado e arqueou a sobrancelha. – não adianta mentir pro papai aqui, eu pesquisei toda a sua vida e sei que você gosta de se aventurar em coisas perigosas. – sorriu safado. 

– É, você tem toda razão Bieber – puxei meu pulso de suas mãos e o massageei – mas eu gosto de me aventurar em coisas perigosas que não custam a minha vida preciosa. – pisquei para ele e pude sentir meu ego aumentar. 

– Eu sei que você seria uma das melhores, e não morreria tão fácil em um assalto a banco – disse convencido. – e se morrer... Morreu. – levantou as mãos para o lado como se lamentasse e reprimiu os lábios. 

Acho em que ele não pensaria assim se no meu lugar, fosse ele.  

– Bom saber que você pensa assim. – sorri amarelo – mas a minha resposta ainda é não. Adeus, Bieber. Vamos Brooke? – inclinei meu corpo minimamente para o lado, para ver a garota que estava com a boca entre aberta. 

Desliguei o alarme do carro e virei as costas para o loiro, que continuou parado com suas mãos no bolso do shorts. Parei ao lado da porta do motorista e a abri, enquanto Brooke vinha andando em direção ao automóvel sorrindo de lado pra mim. Entrei no mesmo e abaixei os vidros da janela, olhei para Justin e acenei para ele. Logo em seguida liguei o carro e então comecei a finalmente sair do estacionamento. 

– Eu ainda não desisti. – ouvi o loiro gritar mas não me importei. 

Eu sempre fui uma filha da puta, sempre gostei de frequentar rachas e bater em qualquer um, nunca me importei, mas isso é completamente diferente. Aceitar fazer parte de uma gangue que está sempre roubando bancos por ai e sempre envolvida em milhares de coisas, é quase como programar a sua própria morte. Literalmente. Você entra nesse mundo já ciente de todas as coisas que podem acontecer. 

Olhei para o lado e Brooke estava me olhando de boca aberta, como se não acreditasse na cena que acabou de presenciar. 

– Isso acabou mesmo de acontecer? – ela perguntou sorrindo, eu assenti fazendo ela abrir ainda mais o sorriso. – você estava sendo convidada – fez aspas com os dedos – a fazer parte de uma gangue e ainda falou aquelas coisas pro líder dela? Cara, isso é hilário. 

– Eu concordo. – ri alto. – eu meio que ainda não acredito nisso, mas aconteceu. – soltei o ar que eu nem sabia que estava segurando. 

– Você é muito filha da puta garota, e se ele metesse um tiro na sua testa ali mesmo? – perguntou cruzando os braços. 

– Acho que ele não seria tão burro ao ponto de matar uma pobre garotinha na frente da escola onde ela estuda. – fiz bico e pisquei os olhos, tentando fazer cara de coitada. 

– Sua cara de coitada não engana ninguém. – ela falou e eu bufei, voltando a prestar atenção na estrada. 

Brooke é minha melhor amiga desde que eu tinha cinco anos de idade, nos conhecemos em um parque e desde então não nos separamos mais. Tudo em que eu sei sobre a vida, fiz questão de ensinar a ela – me senti a mamãe de todos agora – de aprender a lidar com tudo da vida, até a aprender a brigar. 

Parei em frente a casa de Brooke e ela logo se despediu de mim, depositando um beijo em minha bochecha e falando que me ama. 

Segui o meu caminho até o apartamento onde eu moro e em poucos minutos eu já estava estacionando na frente do mesmo. Desci do carro e liguei o alarme, começando a andar em direção a entrada do prédio. O porteiro logo tratou de destravar o portão e eu agradeci sorrindo. Entrei no elevador e apertei o número 25, que me levaria até o último andar. O elevador logo se abriu e eu já estava dentro de meu apartamento. Claro que esse elevador é usado somente por minha mãe e eu, já que dá acesso somente ao nosso apartamento. 

Uma das vantagens de ser filha de Leah Mitchell.

Joguei minha bolsa no sofá e tirei meus sapatos logo em seguida. 

– Mãe a senhora já chegou? – gritei mais não obtive nenhuma resposta. 

É assim desde a morte de meu pai. Minha mãe se dedica 100% ao trabalho e nunca está em casa. Eu já havia até me acostumado com essa rotina. Acho que foi por isso que me tornei uma garota tão independente de certa forma. 

Entrei no meu quarto trancando a porta logo em seguida e caminhei até a enorme janela de vidro que tinha ali. Olhei para toda a cidade de Los Angeles e suspirei. Pessoas andando apressadamente, carros se movimentando, famílias sorridente passando pela calça e eu daria qualquer coisa para ter isso novamente. 

Me distanciei de meus pensamentos e fui para o banheiro. Tirei minhas roupas e liguei o chuveiro, entrando de baixo dele logo em seguida. Relaxei meu corpo e me permiti esquecer de tudo o que aconteceu hoje. 

Tomei um banho rápido – por estar cansada – e coloquei um roupão, voltando ao meu quarto. Me joguei na cama e fiquei fitando o teto até ouvir meu celular apitar. Provavelmente é minha mãe avisando que vai voltar mais tarde pra casa. Ás vezes eu até suspeito dessas noite em que ela chega tarde, seria um novo homem em sua vida? 

Bufei e levantei, pegando meu celular e o desbloqueando para ver a mensagem 

Número desconhecido:

Acha mesmo que eu desistiria tão fácil assim, Hazel? Nos vemos novamente por ai, ainda vamos continuar batendo esse papo. Um beijo no canto da boca –  JB.

UMA SEMANA DEPOIS

Olhava para tela do meu celular totalmente entediada, esperando por qualquer resposta de Brooke falando que eu já podia ir buscar ela para irmos para escola. É assim desde que eu ganhei meu carro, no meu aniversário de dezesseis anos, da minha mãe. Eu sempre vou buscar ela, já que ela no trânsito é um desastre em pessoa. Quando nós íamos no carro dela, eu literalmente me segurava em todos os apoios do carro. Ela já bateu o carro dela tantas vezes que eu perdi a conta. Aquela garota é maluca. 

Hoje faz exatamente uma semana desde que Justin me procurou, e eu nunca mais vi ele. Ele não me mandou mais mensagens e nem foi mais atrás de mim no colégio. O que eu dou graças a Deus. 

Levantei do sofá e fui em direção as enormes paredes de vidros que me davam uma bela vista da manhã ensolarada de LA. O dia estava bonito, fazia sol, mas mesmo assim ainda dava pra ver resquícios da chuva que caiu noite passada. Eu realmente me sinto uma princesa dentro de um castelo, minha mãe sempre fez todas as minhas vontades e me tratou como uma, mas isso obviamente quando eu era criança. Porque... Bom, o tempo passa e as coisas mudam. As pessoas mudam. Eu me tornei uma garota inconsequente e me afastei da pessoa que mais me ama. Minha mãe passou a estar ocupada o dia todo e nunca teve tempo pra mim. Então, nos afastamos e desde então não somos mais tão próximas. Mas vocês devem estar se perguntando, o que a mãe dessa garota faz pra estar sempre ocupada? Ela é gerente de banco. Isso toma quase todo o tempo em que ela tem. Ela está sempre fazendo viagens de negócios, e quando está aqui, está sempre resolvendo os problemas com os estornos, entre outras coisas. Sempre que eu tento conversar com ela sobre nós nos reaproximar de novo, ela fala: filha, agora não é uma boa hora, que tal eu te dar um dinheiro e você ir ao shopping com a Brooke? 

Isso só me faz me afastar cada vez mais e mais dela. Ela acha que tudo que ela pode me proporcionar compra minha felicidade, o que de fato não acontece. Eu nunca, nunca entendi porque ela se afastou tanto de mim. Perdemos tanto a afinidade que tínhamos. As decepções em que eu lhe causei talvez também tenham resultado nisso. Nós já brigávamos frequentemente por tudo, eu falava tanta merda pra ela que as vezes nem mesmo eu percebia. As nossas necessidades passaram a ser diferentes. O que nos mantinham unidas, era a nossa mesma necessidade: receber o amor de Jonathan, meu pai. Parece que, nós nunca fomos próximas, que não somos mãe e filha. E que tudo que tínhamos era uma conexão forte devido á ele mas que infelizmente se rompeu. Mas quando eu percebi isso, já era tarde demais. Nós já tínhamos perdido o vínculo. 

– Hazzy, eu já estou indo. – minha mãe falou calma, assim que apareceu na sala arrumando seus cabelos. – não sei que horas vou voltar para casa hoje, por que não dorme na Broo? Uhn? – ela perguntou, mantendo sua voz calma e doce. 

– Claro, como sempre, não? – falei e revirei os olhos, pegando minha bolsa em seguida e entrando no elevador. 

– Hazzy, filha espera, você tem que entender que... – ela tentou dar mais uma de suas desculpas, mas eu não dei nem a chance. 

– Entender o que? – perguntei enquanto passava a língua pelo lábio superior e sorria sarcasticamente. – que o seu trabalho é mais importante que eu? Porque se for isso, eu já entendi a muito tempo, ok? Eu não preciso das suas merdas de explicações agora. 

– Olha bem como você fala comigo, eu ainda sou sua mãe. – falou apontando o dedo para mim e eu ri. 

– Mãe? – gargalhei. – isso você deixou de ser a partir do momento em que colocou seu trabalho como prioridade, Leah. 

O elevador se fechou e eu logo estava no estacionamento do prédio. Entrei no meu carro e bati a porta fortemente, o que me deu um breve susto.  

Isso acontece frequentemente, então já não é uma coisa que me deixe chorando pelos cantos como antes quando brigávamos. É sempre assim. E quando uma coisa acontece repetidamente, nós acabamos nos acostumando. E foi isso o que aconteceu, eu me acostumei com todas nossas brigas, todos nossos desentendimentos, tudo.  Não é nada que eu não consiga lidar agora. Tudo bem, não sei se lidar é a palavra certa, já que na maioria das vezes eu deixo ela falando sozinha, como aconteceu agora. Mas ainda assim, não é como antes. Que eu chorava horrores por não ter mais o amor da mamãe. Patético. 

Liguei o automóvel e logo estava em frente a casa de Brooke, que fica só a dois quarteirões. Mandei uma mensagem para Brooke avisando que já estava esperando e ela logo apareceu na porta, com a cara emburrada. Entrou no carro e jogou a mochila no banco de trás, cruzando os braços em seguida, igual uma criança quando os pais não quer dar doce. Tão Brooke. 

– Whow. O que aconteceu, vadia? – perguntei já rindo da cara dela. 

– Eu vou matar o Josh. – falou já virando pra mim e bufando. – você acredita que ele me traiu com a Jenifer? – perguntou indignada e eu neguei com a cabeça, mas na verdade eu acredito sim. 

– Eu te avisei, não avisei? – Josh é o ''namorado'' dela, o típico garoto errado que acha que é o rei do mundo. – ele é um idiota Brooke, eu te falei isso quando vocês ficaram na festa da escola, mas você quer ser sempre a dona da razão. – ela deu de ombros, virando a cabeça para o lado e logo em seguida me olhando com um cara de olha quem fala. Sorri fraco. – como você ficou sabendo disso? 

– Lembra que ontem era o dia da festa da Sienna? – assenti. – foi lá. Algum idiota tirou foto e me mandou por mensagem. – disse e jogou a cabeça para trás, começando a bater no apoio do banco, como se praguejasse a pessoa. 

– Agradece a ele, você não vai ganhar mais nenhum chifre na cabeça. – sorri e ela bufou.  

– Você é tão má. – revirou os olhos. – as vezes eu tenho medo de você, sabia? 

– É claro. – dei uma piscadela pra ela, que sorriu safado. 

Depois de longos e torturantes minutos ouvindo a Brooke falar de como ia quebrar a cara de Jenifer, finalmente chegamos a escola. 

Estacionei o carro e logo em seguida saí de dentro dele, com Brooke saindo logo depois. Ela parou pra falar com algumas meninas mais eu continuei andando até a entrada da escola. Parei assim que vi alguém que chamou minha atenção. 

– Josh. – chamei a atenção do moreno, que virou rapidamente, enquanto eu ria falso. 

– Olha só Hazel, veio por sua amiga? – perguntou irônico, enquanto eu só cruzava os braços e o fitava com um olhar matador. – os chifres tão pesando tanto que ela não está conseguindo andar? – zoou e os meninos riram. 

– Mais como você é engraçado, não? Acho que eu vou te dar um prêmio por isso. – sorri falsamente, e ameacei a levantar a perna direita. 

– Você não vai fazer isso. – sorriu de lado. 

– Você acha que eu não sou capaz, Josh? – virei a cabeça minimamente para o lado, e então chutei suas bolas. 

O garoto colocou a mão no saco, começando a se reprimir de dor.  

– Sua filha da p... – ela ia me xingar, mas então uma pessoa que eu menos esperava que fosse aparecer, simplesmente apareceu. 

Justin. 

– Xingando a mulher dos outros? – falou quando parou ao meu lado, colocando a mão em volta de minha cintura e beijando minha bochecha. Filho da puta. 

– Sua namorada chutou minhas bolas cara, ela é uma vadia! – gritou e eu ameacei chutar ele novamente, o que fez com que ele desse um pequeno pulo pra trás. – se o seu namorado não for se intrometer, eu juro que te pego pelos cabelos agora mesmo. – sorri alto. Muito alto. 

– Nós estamos brigados agora, não é Justin? – virei para ele mas não lhe dei a chance de responder. –ele não é meu namorado, então... – gesticulei as mãos. 

– Na verdade não, amor. Você se precipitou ontem. – fez bico. – mas agora nós vamos conversar. 

Justin segurou em minha cintura e me jogou em cima de seu ombro, enquanto eu já começava a chuta-lo com os pés. Eu não acredito que esse idiota estava fazendo isso. Ela ia me sequestrar? Não. 

– Se você não me soltar agora, eu vou gritar. – falei entre dentes. 

– Acho que você não querer fazer isso. – cantarolou e eu pude ver ele sorrindo de lado na minha mente. 

Brooke começou a andar na nossa direção mas eu acenei para ela, e mandei um olhar significativo, como se estivesse tudo bem e eu iria com ele. Ela continuo parada me fitando, mas assentiu e entrou na escola, acompanhada de algumas meninas da nossa turma.  

Justin me colocou no chão novamente, e mandou eu entrar no carro. Continuei parada encostada nele e ele me pegou pelo braço, me colocando sentada lá dentro em seguida. Bufei. 

– Que merda você quer comigo, caralho? – gritei. – por que fez isso? Você está ficando louco de aparecer aqui assim? 

– Por favor, não fale como se não tivesse gostado de ficar olhando pra minha bunda. – sorriu – porque eu gostei de ficar olhando pra sua. – falou mordendo o lábio inferior e eu revirei os olhos. 

– O que você quer, Bieber? – perguntei cruzando os braços. 

– Eu quero saber se você vai aceitar o meu convite. Eu ainda não desisti de você, caralho. Só estava ocupado de mais. – travou as portas do carro. – eu preciso de alguém como você na gangue, você é boa. 

– Justin, você só me viu brigando com um cara. – falei o óbvio.  

– Um cara que provavelmente era dez de você. 

Flashback On

Todos gritavam enquanto os carros corriam pela pista, e eu podia sentir a adrenalina passar para o meu corpo. Eu queria fazer parte daquilo, mas como eu não consigo correr para esse tipo de corrida, então eu só estava assistindo junto a Brooke, que fez questão de vim comigo hoje.  

O cara da lamborghini deu um perfeito giro de 360 graus, fazendo com que marcas de pneus ficassem pela pista e então cruzou a linha de chegada. 

Todos gritavam muito animados e gritavam também o nome do cara, o qual eu não me dei importância de prestar atenção. Depois de toda multidão voltar a seus lugares, os homens voltaram a exibir seus carros paras as mulheres, o som foi ligado novamente e eu fui pegar uma bebida com a Brooke. Pedi duas Heineken para a homem que estava vendo, e dei uma a Brooke. 

Começamos a caminhar conversando sobre a corrida e quando eu me dei conta, já havia derramado todo a minha bebida em alguém. 

– Porra, não vê por onde anda não? – gritei para o homem que estava furioso limpando sua camisa. Ele era alto e musculoso, tinha barba e parecia ser um motoqueiro. 

– Sua filha da puta, presta atenção, o que eu vou fazer agora? – passou a mão sobre o molhado e de repente me empurrou em cima de Brooke. 

Ele virou as costas e começou a andar em direção a uma mulher loira, e eu pulei em suas costas. Ele achava mesmo que ia me empurrar em cima da minha melhor amiga e eu não ia fazer nada? 

Comecei a socar o peitoral do homem e ele segurou meus braços, logo depois me arremessando no chão e ficando por cima de mim. Soquei seu estômago e ele levou a mão até a área, e eu me aproveitei da situação para tentar sair de baixo dele. Rolei para o lado com a intenção de conseguir levantar, mas quando eu ia fazer isso, ele segurou em meu pé, fazendo eu cair de novo. Me virei pra olhar na cara do filha da puta e ele ia me acertar um soco no olho, mas eu desviei.  

Todo mundo gritava coisas do tipo: ''vai apanhar de uma garota, irmão'' ''que babaca, aposto que eu já teria desmaiado ela'' ''levanta garota, acaba com ele". 

Me levantei rapidamente do chão, e quando o homem ia avançar em mim, eu chutei o seu estômago. Esse eu senti em mim. Ele caiu no chão, começando a acariciar o lugar que eu chutei e eu caminhei até ele. Coloquei a mão em sua cabeça, começando a forçar ela contra o chão e o homem começou a fazer uma careta. 

– Isso aqui, é pra você aprender a não mexer comigo – levantei a cabeça dele e a bati contra o chão fortemente – isso é para você não achar que pode fazer isso com qualquer mulher – de novo – isso é por você ter estragado o couro da minha bota, seu idiota. – mais uma vez – e isso, é por achar que é o fodão do pedaço, coisa que não é. – o último com um pouco mais de força. 

O homem a essa altura já devia estar vendo passarinhos. Levantei e passei a mão por minha calça, como se estivesse tirando a poeira. As pessoas estavam gritando feito loucas, o som estava mais alto e eu simplesmente comecei a ir até Broo. Pude ver a loira – que provavelmente era mulher dele – tentando ajuda-lo, mas o cara se quer se mexia. Peguei a Heineken de Brooke e dei um gole, enquanto ela olhava para mim sorrindo e de sobrancelhas arqueadas. 

Flashback Of

– Realmente. – sorri lembrando de tudo. – mas eu não posso, isso é loucura, não vai dar certo. – falei apressadamente.  

– É claro que vai, é só você esconder de todos. – falou como se fosse a coisa mais fácil do mundo. 

– Esconder de todos que você faz parte de uma gangue que está sempre roubando bancos é difícil, Bieber. – sorri amarelo. – e o que eu vou ganhar com isso? Talvez dez ou mais anos atrás das grades? – arqueei as sobrancelhas.  

– Se você não for esperta, sim. – falou virando a cabeça pra mim. – mas se você for, só vai ganhar muito dinheiro. 

– Dinheiro não é problema para mim, querido. – pisquei para ele. – mas ainda não posso, a única coisa que eu sei fazer é brigar. Quando nós estivermos roubando um banco eu vou ser a primeira a tomar um tiro bem aqui – apontei pra minha testa – e morrer por lá mesmo, óbvio. – eu estou mesmo pensando em aceitar isso? 

– Eu não iria colocar uma garota na minha gangue sem treina-la, não sou tão idiota. – disse sério – eu e os garotos vamos treinar você. – falou decidido.  

– Eu não sei. – falei abaixando a cabeça. Hazel, é você? 

– Eu só preciso de uma resposta, porra. Você aceita ou não? – falou já irritado. 

Eu quero em partes, aceitar fazer parte desse mundo, é por uma coisa que eu sou apaixonada. A adrenalina. Quando ela percorre por minhas veias, eu me sinto realizada, sinto que sou capaz de fazer qualquer coisa. Mas isso é loucura, é uma total loucura. Eles matam pessoas inocentes, roubam, torturam, vendem drogas, e tantas outras coisas. Eles são sujos, e eu me tornaria uma deles. Meu pai me aceitaria assim? Uma criminosa? E minha mãe, como é que ela vai reagir a isso? Não, ela não vai saber. A única coisa que me impede de aceitar é ele, ele e todas as pessoas inocentes que pagam por os erros de outras que se envolvem nisso. Mas eu tenho que saber fazer minhas escolhas, as minhas. Saber escolher sem pensar em ninguém, eu tenho que viver pra mim. Imaginem quantas coisas eu posso viver. Eu vou fazer minha escolha, e vou ter que aprender a lidar com todas as consequências dela.  

Eu aceito Bieber, eu vou fazer parte da sua gangue. – falei totalmente decidida.  

 


Notas Finais


Eu não iria postar esse capítulo com a resposta final da Hazzy hoje, ele iria ficar para o próximo, mas ai eu estava no banho e decidi que iria postar, então postei. Descobrimos hoje que Hazel é uma garota inconsequente, não é mesmo? O que vocês acharam da decisão dela? Me contem ai nos comentários, irei responder todos. E eu quero pedir desculpas se tiver algum erro nesse capítulo, eu 'betei' ele troçentas vezes mas ainda estou sentindo que tem algo errado, e se de fato tiver, me perdoem. Quero também dizer que não terei dia certo para postar, então não esperem por um capítulo novo todo sábado pessoal, pois eu vou querer postar sempre um capítulo com um bom conteúdo e que vocês realmente gostam, e isso as vezes demora. UM BEIJÃO E COMENTEM <3
SUPER RECOMENDO: https://spiritfanfics.com/historia/alexithymia-9370831


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