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História Criminal Love - O carregamento - Parte I


Escrita por: enlouquecer

Notas do Autor


OLAAAÁ, voltei! Primeiro queria começar agradecendo a vocês pelos +200 favoritos, meu DEUSSSS, AAAH! Quando eu comecei a fic achava que ela ia ser super flopada e que não teria nem 50 favoritos, mas me enganei. Fico feliz que vocês estejam gostando da história, e ela vai dar início a partir de agora. Porém estou super preocupada que os comentários tenham caído tanto, vocês não estão gostando pessoal? Por favor, me falem. Críticas Construtivas serão sempre bem aceitas, preciso que comentem falando no que posso melhorar e se estão realmente gostando da estória. E o novo DS, curtiram? Eu amei, agora tem até a frase que vai ser muito usada pela Hazel.

BOA LEITURA!

Capítulo 4 - O carregamento - Parte I


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - O carregamento - Parte I

Era madrugada, estava calor e daqui a algumas horas eu iria pegar o carregamento de drogas de Justin, e eu não parava quieta na cama. Não conseguia pregar meus olhos a nenhum custo, mesmo estando com um sono do caralho, algo me pertubava. Usava um short minúsculo e uma blusa regata, estava um calor de louco. Eu estava soando, frio, mas estava. Virei meu corpo mais uma vez para o lado e fechei os olhos. Minutos se passaram e eu não consegui dormir. Cansada de toda aquela porra, levantei e fui pegar um copo de água na cozinha. Acendi a luz da sala e fui até a cozinha, bebi um copo de água e voltei para o quarto, começando a pensar na vida. 

Quando contei a Brooke que tinha aceitado fazer parte da gangue do Bieber, a reação dela não foi bem a que eu esperava. Eu pensei que ela iria gritar comigo, falar que sou uma inconsequente e que depois que eu me arrependesse dos meus erros ela não iria me apoiar. Mas foi ao contrário. A garota deu pulinhos de felicidade, gritou e me abraçou igual uma louca. E o pior, ela disse que queria fazer parte da gangue também. Eu não comentei nada com Justin sobre isso, a gente nem se viu mais também. Acontece que eu não vou falar diretamente com ele, e sim com Ryan. Saquei que ele está afim da minha amiga, então vou falar para ele, e depois ele vai tentar convencer o babaca do Bieber. Eu sei que estou sendo errada em colocar ela no meio desse mundo, mas é uma escolha dela e eu não posso impedir. Se Bieber aceitar que ela faça parte da gangue, ela vai fazer, quem sou eu pra dizer que não? Ninguém. Cada um faz suas escolhas na vida, mesmo sabendo as consequências dela. É o que dizem: "nós podemos fazer as escolhas, mas não podemos escolher as consequências." Já esconder da minha mãe, é a coisa mais fácil, vocês sabem por que. Esses dias até tivemos um momento mãe e filha, fomos ao cinema assistir um filme de comédia romântica, o gênero favorito dela. Mas isso não fez nós nos reaproximarmos tanto.  

Fechei os olhos e virei para o outro lado da cama, e então adormeci.  

Estava escuro, nenhuma luz era possível se ver. Estava frio e meus cabelos voavam para direção oposta. Nenhum calçado estava nos meus pés, e o chão estava gelado. Meus braços desnudos se arrepiaram e eu coloquei as mãos sobre os mesmo, começando a esquenta-los. Minhas vistas rodaram, e eu caí no chão. Uma luz se acendeu, parecendo ser o final de um túnel. Outra se acendeu, e mais outras, me revelando um homem loiro. Era meu pai. Ele sorriu para mim e estendeu a mão, segurei nela e levantei do chão gelado, indo já o abraçar. Juntei mais nossos corpos e apoiei minha cabeça em seu peito, enquanto ele alisava meus lisos cabelos. Lágrimas rolaram pelo meu rosto e ele o segurou entre suas mãos. Sussurrei um eu te amo e ele assentiu, olhando no fundo dos meus olhos.

– Você é livre para fazer suas escolhas filha, mas se tornará prisioneira das consequências dela. – falou e beijou minha testa, soltando meu rosto e sumindo na escuridão.

Gritei por seu nome mas não obtive respostas, e então caí mais uma vez no chão, com suas palavras sendo repetidas inúmeras vezes em minha cabeça.

"Livre para fazer suas escolhas''

''Se tornará prisioneira das consequências''

''Prisioneira das consequências''

''Consequências''

"Consequências.''

Levantei da cama em um pulo e respirei fundo, levando minha mão até meu peito. 

– Ai sua maluca, você me assustou. – Brooke falou e levantou da cama assustada, passando a mão pelo seu vestido curto. – você estava gritando o nome de seu pai, está tudo bem? – perguntou preocupada.

– Sim, eu só tive um sonho com ele, nada demais. – menti em partes, eu estava confusa. – eu vou... Tomar um banho, me espera aqui. – ela assentiu e eu entrei no banheiro, mas logo voltando e colocando a cabeça na porta, encarando ela. – o que você está fazendo aqui tão cedo em um dia de Sábado – dei ênfase na última palavra e ela revirou os olhos – afinal? – arqueei a sobrancelha.  

– Nada, eu só vim te ver. – sorriu sem mostrar os dentes e as vezes eu posso dizer que Brooke aparenta ser uma vadia muito falsa. E eu sabia que tinha coisa ai. – vai tomar banho, vai. – abanou as mãos depressa para mim entrar no banheiro. Reprimi os olhos para ela e entrei no banheiro. 

Tirei minhas roupas e entrei em baixo do chuveiro, ligando o registro logo em seguida.  

Encarei o nada e comecei a pensar no sonho que tive essa madrugada. Meu pai estava falando sobre a gangue, isso é óbvio. Mas... me tornar prisioneira das consequências de fazer parte dela? Essa foi a parte que eu não entendi muito bem. Isso está mais pra um aviso. Meu pai nunca está errado sobre nada, eu só espero que isso, não signifique alguma coisa. Que não signifique que eu possa me arrepender por ter aceitado tudo isso, e no final, não sair ilesa. 

Enxaguei meus cabelos e desliguei o registro, logo saindo do chuveiro. Enrolei meu corpo e cabelo na toalha e voltei para o quarto, vendo Brooke sorrir animada para tela do celular. 

– Aconteceu alguma coisa que eu não esteja sabendo, Brooke? – perguntei apoiando meu braço na poltrona onde ela estava sentada, e dando um susto nela. Encarei seu celular e sorri ao ver com quem ela estava conversando. – RYAN? – gritei animada barra chocada. – não acredito que você está de papinho com o Ryan, como foi que você conseguiu o número dele? – perguntei fingindo estar indignada e fui para o meu closet, com a loira vindo atrás. 

– Ele que conseguiu o meu na verdade. – falou desanimada e eu dei de ombros. – ele falou que vai vim me buscar pra uma festa hoje, e que você também vai, que festa é essa? – colocou o celular na bolsa e olhou para minhas roupas, parecendo se interessar por algumas. 

– An... eu não te contei ainda? – fiz cara de desentendida e ela negou com a cabeça. – hoje eu vou pegar um carregamento de drogas pro Justin, ai depois nós vamos pra uma festa e eu falei que só ia se você fosse. – falei apressadamente e sorri. – e você vai. – disse por fim. 

– Claro que eu vou. – fez cara de safada. – você já falou com o Justin? – perguntou animada. 

Eu me perguntou neste momento como ela conseguiu reagir naturalmente ao fato de que eu vou pegar um carregamento de drogas hoje.

– Não Brooke, eu vou falar com o Ryan. – joguei a cabeça para trás e ela assentiu. – eu vou com uma roupa básica, depois quando nós fomos pra festa eu me troco, vou levar um vestido. – comecei a procurar por um vestido. – e você vai ficar aqui até a hora de ir. 

(...) 

Já era 12:57 PM, eu estava me arrumando e iria me encontrar com Justin no galpão daqui a pouco. Brooke estava comigo e ficaria lá com os meninos até eu completar o meu trajeto a São Francisco e voltar de novo para cá. Justin havia me mandado uma mensagem mais cedo avisando que mudaram uma pequena coisa sobre a minha ida. Na verdade eu não vou mais com o caminhão, e sim em outro carro. O caminhão estará já na estrada com os dois homens dele, e quando eles colocarem a droga nele, eu volto, e eles irão com o carro pra onde eu não faço a mínima ideia. Eu acho bem melhor que poupa até mais tempo da minha vida. Mas se eu for com o meu carro, só chego lá umas sete da tarde.  

Revirei os olhos pra mim mesma. 

– O Ryan acabou de me mandar uma mensagem, disse que já estão nos esperando. – Brooke disse quando me viu sair do banheiro. – Pra que. É. Isso? – perguntou pausadamente olhando para minhas roupas e se jogou na cama, começando a rir. 

– Qual é sua idiota, você acha que eu sou burra ou o que? – perguntei cruzando os braços. – se alguém desconfiar de algo e eu tiver que fugir, e eles não conseguirem me pegar, vão logo naquelas merda de câmera que mesmo a foto estando toda embaçada, consegue reconhecer o rosto de alguém. – ela riu mais ainda. – quer saber? Vai se foder. – mostrei o dedo do meio pra ela. 

Eu não posso deixar que aqueles tiras me peguem. Minha mãe me mataria, e Justin depois ia até o inferno atrás de mim e me mataria de novo, e esse infelizmente não merece ser o meu destino. Por isso eu tingi o meu cabelo com uma tinta temporária vermelha, estou usando um boné que tampa quase toda a minha cara e também estou com roupas largas e tênis. Eu vou estar nessa sozinha, não posso ser reconhecida, ainda não tenho a garantia que faço parte daquela merda de gangue e que ele me ajudaria. E eu até fui esperta, consegui o número de Ryan e pedi pra ele o número de Chris, então conversei com ele e consegui uma identidade falsa e carteira de motorista também.  

– Vamos? – perguntei sorridente para Brooke, ela assentiu e saiu do meu quarto, e eu fui junto com ela. – mãe, eu vou dormir na Brooke hoje, tchau. – acenei pra ela e passei pela porta. 

Fomos no carro de Brooke, já que Justin pediu para não irmos no meu. Pois é, a maluca do trânsito está sim dirigindo. Dei o endereço para ela e em alguns minutos conseguimos ver o galpão com alguns carros em volta. Descemos do automóvel e entramos lá, e os meninos já nos esperavam. 

– Cadê a Hazel e quem é essa garota? – Chaz perguntou olhando fixamente para mim. 

– Hahaha, como você é engraçado. – sorri falso. – sou eu, seu idiota.  

– Posso perguntar por que você está vestida... Assim? – Justin me olhou de cima a baixo e eu levantei as mangas do casaco, irritada.

– A sabe, é que eu só vou pegar um carregamento de drogas. – gritei na cara dele e ele sorriu.  

– Não te aconselho a falar mais assim comigo, minha pequena Haz. – mostrei o dedo do meio e revirei os olhos. – enfim, venha aqui fora que eu quero te mostrar uma coisinha. 

Brooke me puxou pelo braço e começamos a segui-lo até a parte de trás do casarão. E eu fiquei de boca aberta assim que vi uma lamborghini prata estacionada lá. 

– É sua. – ele jogou a chave pra mim e eu não pensei duas vezes antes de pegar. – pelo menos por essa tarde. – sorriu de lado e como eu só sinto vontade de soca-lo. – decidi que você iria com ela porque vai ser muito mais rápido. – passou os dedos pelo carro. – por volta de umas onze da noite você está de volta, para irmos comemorar seu sucesso... Ou fracasso. – estalou a língua e fez um circulo me rodeando. 

Ele é maluco?  

– Seria uma pena se eu perdesse toda essa droga, não? – falei e passei por Justin, esbarrando em seu ombro e entrando no carro. – você perderia muito dinheiro, Justin. – disse séria e ele sorriu, se inclinando e apoiando seu braço na porta do carro. 

– Acho que você perderia mais que eu. – me encarou parecendo estar falando sério e eu liguei o motor do carro. – o mapa já está ai, e teste a escuta, ela ta ali. – apontou para o outro banco onde tinha uma escuta.  

Coloquei no meu ouvido e Chris perguntou se eu estava o ouvindo, assenti e chamei Brooke para vim até mim quando Justin já tinha entrando de volta. Desliguei a escuta e olhei para ela. 

– Fica de olho nesses meninos, Brooke. – pedi e ela assentiu. – qualquer coisa me manda uma mensagem, e tome cuidado com a minha roupa. – disse por fim e ela se afastou, então peguei estrada, ligando outra vez a escuta. 

Se eu estivesse com o meu carro seria cinco horas de viagem, mas eu estou em uma lamborghini, então por que não? 

Pisei fundo no acelerador e sorri para mim mesma. Liguei o rádio e algumas músicas aleatórias começaram a tocar.  

(...) 

Segui a rota do mapa que me levaria ao local e pelo o que me indica, eu já cheguei. Já passavam das cinco da tarde. Vi um caminhão mais pra frente mas não tinha ninguém ao lado dele, talvez estejam lá dentro. 

Sai do carro e as portas do caminhão também foram abertas, me revelando dois homens brancos segurando armas. Eles me chamaram com a cabeça e eu fui até eles, parando em frente de ambos. 

– Você é a Hazel? – um deles perguntou e eu assenti. – a droga já está a caminho, mas o patrão mandou você conferir tudo antes de colocarmos no caminhão. – falou e eu arqueei a sobrancelha, não acreditando no que acabei de ouvir. 

– Oi? Vocês já vão colocar tudo nesse caminhão, já vão estar conferindo. – disse com desdém e ele me fitou sério. – cara feia pra mim é fome meu bem, eu não vou conferir merda nenhuma, pode falar pro seu patrão. – ele pareceu querer me estrangular ali e eu dei de ombros, coitado. Ouvi um chiado na escuta e fiquei esperando algum babacão falar.

– Eu estou ouvindo. – era a voz de Justin, com muito sarcasmo por sinal.  

– Uma pena que não esteja me vendo também, eu mostraria o dedo do meio pra você. – disse irritada e ouvi risadas. – pode falar pro seus homens que eu não vou conferir nada. – não me respondeu mais. – o Justin disse que não preciso conferir nada. – falei balançando a cabeça positivamente e eles pareceram não ter gostado da notícia.

Ouvimos uns barulhos na estrada e eles apontaram a arma na direção, logo vendo que era o caminhão se aproximando.  

O motorista parou próximo ao nosso e desceu do automóvel, abrindo as portas de trás, revelando toda a droga. Os homens me olharam e eu cruzei os braços. Eles esperam o que? Que eu vá lá e pegue tudo?

– Tão esperando o que? Vão colocar no caminhão logo. – disse batendo palmas para apressá-los e eles me entregaram as armas e começaram a mudar a droga de caminhão. – sentei em uma das pedras, isso vai demorar. 

...

Quando os dois molengas já tinham colocado a droga no caminhão que eu iria transportar de volta para Los Angeles, me deixaram com uma arma e pegaram a lamborghini, sumindo das minhas vistas.

Não fui com a cara deles.

Eu já devia estar perto de Los Angeles, pois me lembro da estrada. É deserta e nenhum carro estava passando, eu até reduzi a velocidade, mesmo querendo chegar no galpão logo. 

Passei por uma placa de ''pare'' mas não dei importância, continuei a dirigir. Eu estava só ouvindo a conversa dos meninos, sobre as gatas que vão pegar hoje, sobre o dinheiro das drogas, e estarem reclamando sobre os beijos de Brooke e Ryan. Tão idiotas. Justin não estava falando nada, só estava rindo de tudo que eles falavam, e eu tava até estranhando. Mas foda-se, é bem melhor ele calado do que enchendo meu ouvido de merda.  

Ouvi sirenes a frente de mim e meu coração congelou, uma viatura parou em frente o caminhão me fazendo frear bruscamente e um policial alto desceu dela, com uma arma nas mãos.

Droga, droga, droga. Eu não quero ter que matar alguém logo hoje!

Ele se aproximou mais da porta e pediu para mim abaixar o vidro das janelas. Bufei e abaixei, colocando a cabeça para fora e colocando meu melhor sorriso no rosto. 

– Boa noite senhorita, tem alguma coisa lá atrás? – perguntou meio entendiado e olhou para parte de trás do caminhão. 

– Não, não. Estou sem nada hoje, sabe como é né, vou ver a minha família. – tentei desconversar.  

– Estranho. – olhou para cima e fez bico com o lábio inferior, colocando uma das mãos abaixo da axilas e com a outra coçando o nariz. – porque eu ouvi uns barulhos vindo lá de trás. – abri a boca pra falar alguma coisa e fechei de novo, sem saber o que falar.

Pensa Hazel, pensa. 

– É... Só algumas batatas que eu estou levando para minha mãe. – falei meio tensa, foi o melhor que eu consegui. 

– Posso dar uma olhadinha?  

MERDA, MERDA. 


Notas Finais


Deus, eu fiquei quase 5 dias pra escrever esse capítulo e ele não ficou bem como eu imaginava, mas espero que gostem. O próximo vou contar pra vocês, ta muito bom, só tiro!!!
Vocês quase ficaram sem capítulo essa semana, porque eu fiz alguma coisa no meu notebook ontem e o mouse dele não estava funcionando mais, e ai descobri que eu apertei em um botão e bloqueei ele. BURRA.COM! mas meu dia de ontem foi resumido em comer bolo, olhar pro note e chorar, sad. Eu sei que eu falo demais, mas é melhor irem se acostumando porque ainda vem muitos capítulos por ai. Me digam, quem vocês acham que é mais ruim e pode se tornar ainda mais com o decorrer da fic? Justin? Ou Hazzy?
Espero que tenham gostado e não esqueçam de comentar, beijos.
EEEEE AAAAH, eu postei a minha primeira one hoje, é sobre suicídio e mais coisas, deem uma passada lá, caso gostem desse tipo de one: https://spiritfanfics.com/historia/pensamentos-9824492


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