História Criminal Love - O carregamento - Parte II

– Claro, você não vai encontrar nada mais que batatas. – sorri nervosa. Eu posso matar ele aqui, agora? – venha. 

Caminhamos até a porta de trás e eu a encarei nervosa, quando eu ia abrir ouvimos o barulho de um carro e viramos juntos pra trás. Deram um tiro para o alto e ele entrou na minha frente, pegando a sua arma e se posicionando. O carro passou como um foguete por nós e o policial me soltou, correndo até a viatura e começando a seguir o carro, que era óbvio que ele não iria conseguir alcançar, já que é o mesmo carro que eu estava, e a velocidade dele é mais do que ele pode alcançar. 

Comecei a sorrir e entrei outra vez no caminhão, o ligando e continuando meu caminho. 

– Foram vocês, não foram? – perguntei forçando a escuta no meu ouvido, ainda sorrindo fraco.  

– Eu não iria perder toda a minha droga. – Justin falou sorrindo. – é claro que fomos nós, quem mais seria? – perguntou e eu não respondi. – pois é. – ficamos calados por alguns segundos. 

– Justin? – o chamei de novo e ouvi um ''o que?'' – ai tem chuveiro? – gargalhou. 

– Pra que? Quer tomar um banho com o Chaz antes de ir? – caçoou.  

– Eu não vou com esse cabelo comemorar minha vitória. – disse por fim e tirei a escuta do meu ouvido. 

Eu odeio ter que ficar perto de Justin, algo nele me... atraí. Mas agora, vai ser preciso. Vamos passar metade de um dia juntos. Quando ele sussurra aquelas que posso considerar ameaça, a minha única vontade e agarrar ele e beija-lo, e depois irmos fazer um sexo selvagem. Mas ele é tão idiota, que ao mesmo tempo tenho vontade de soca-lo. Quem sabe hoje alterados não rola nada? 

POV. Justin Bieber

Os meninos estavam conversando sobre a festa que iriamos daqui a pouco em uma das minhas baladas, super animados. Hazel tinha desligado a escuta então não conseguimos nos comunicar com ela, mas pelo menos temos um GPS que indica o lugar que ela está. Ela está próxima, mais dez minutos e ela estará aqui. 

Quando ela quase foi flagrada pelo policial, os idiotas quase surtaram, a amiga dela começou a chorar e os beijos dela e de Ryan finalmente se sessaram. A sorte dela é que não mandamos os caras ir pra outra cidade como havíamos falado para ela que iria acontecer, na verdade mandamos eles seguirem ela. Eu sabia que alguma merda ia acontecer, algo estava me falando, e eu não mandei eles intervirem por causa dela, e sim por causa da droga. Se dependesse de mim ela seria presa, e eu não a ajudaria. 

Os caras por sorte conseguiram despistar o babacão do policial, que se eu estivesse lá teria matado sem pensar uma vez, mesmo que eu não possa. Acontece que eu tenho um acordo com alguns policiais corruptos. Eles não nos atrapalham e eu não mato nenhum deles, depois eles fazem algo para abafar o caso e todos esquecerem. Isso nunca aconteceu, porque sempre os únicos que ficam sabendo são eles mesmo. Mas infelizmente o policial que parou a Hazel não é um deles. 

Ouvimos um barulho vindo do lado de fora e saímos do galpão, dando de cara com uma Hazel sorridente saindo do caminhão. Ela correu até Chaz e deu um selinho nele. Quando foi que ficaram tão íntimos? Depois foi até a Brooke e as duas começaram a se abraçar, dando pulinhos de alegria. Enjoante. Então começou a vir na minha direção, sorrindo. 

– Eu disse que conseguiria, não disse? – gargalhou sarcasticamente e deu um tapa no meu ombro, entrando no galpão e virando de costas pra me encarar de novo. 

– Onde fica o banheiro? – perguntou e tirou o boné.  

– No meu escritório, mas é claro que eu não vou deixar você entrar lá sozinha, boneca. – sorri falso e subi para as escadas, com Haz me dando olhares matadores. – eu não tenho medo de você, Hazel. – disse quando passei pela porta e ela me encarou. 

– Que engraçado, porque eu também não tenho de você, Justin. – debochou do meu nome. – onde fica o banheiro? – perguntou e eu apontei para a porta do banheiro. 

Hazel é o tipo de garota que gosta de me tirar do sério, e que faz o que nenhuma outra faz: me enfrenta. Qualquer desgraçada que tenta falar comigo como ela fala, acaba com um tiro na testa ou no coração. Mas eu gosto de como ela fala comigo, deixa ela mais atraente e perigosa, embora tenha certos momentos que eu tenho vontade de meter um tiro nela também. 

Mas por mais que ela me irrite, algo nela me atraí. Talvez o modo que ela acha que manda em mim, o jeito que ela acha que pode dar alguma ordem, ou o som gostoso da risada dela. 

– Justin? – Hazel me chamou, me tirando dos meus devaneios. – pode... Abrir pra mim? – perguntou virando de costas, me dando a visão da sua bela costas e o feche de seu sutiã preto. Ela segurava a blusa que estava vestida em frente seus seios, e colocou seus cabelos em cima do ombro. 

Caminhei até ela cauteloso e parei atrás de si, encarando seus ombros. Ela inclinou mais a cabeça para o lado e eu abri o feche de seu sutiã. Hazel o segurou e olhou para mim, sorrindo. Entrou no banheiro outra vez e fechou a porta. 

Que porra de mulher, eu só queria beijar suas costas, depois seu pescoço, e depois sua boca. Ela é uma tentação, e eu não estou conseguindo me controlar perto dela. 

(...) 

Nós já tínhamos pesado a droga e estava tudo certo, nada estava faltando. Então depois de Hazel tomar seu banho, nós saímos do galpão para irmos para a boate. Haz veio comigo em meu carro e sua amiga foi com o Ryan – aposto que estão transando enquanto ele dirige. Chaz e Chris foram juntos e eu não entendi porque ela não quis ir junto ao Chaz, mas foda-se. 

– Então Hazel, você e o Chaz estão ficando? – perguntei fitando a estrada e ela me olhou. 

– Não sei, o Chaz não faz meu tipo, mas eu gosto dele. – disse meia indecisa e voltou a olhar pra frente. 

– Quem faz o seu tipo senão o Chaz? Ele é um cara legal, vai. – sorri e ela me fitou, arqueando as sobrancelhas. 

– Esse lance de tentar me empurrar pro amigo, não cola comigo. – concordei debochadamente com a cabeça. – acho que você faria meu tipo. – disse por fim, dando de ombros e sorrindo.  

– Não achava que você fosse o tipo de mulher que gostasse de caras como eu. – sorri e ela me olhou confusa. – sabe, caras gostosos e cafajestes como eu. – balançou a cabeça positivamente, provavelmente entendendo. 

– Eu achei que nunca fosse conhecer alguém que tem o ego maior que o meu, mas vejo que estava errada. – levantou as mãos para o alto, como se estivesse surpreendida. 

Ah qual é, acho difícil que exista uma pessoa no mundo que tenha o ego maior que o meu. Sou o caro mais convencido da terra. Da galáxia, se possível. 

Chegamos a boate poucos instantes depois e eu estacionei meu carro, vendo que os dos meninos também já estavam lá. 

Haz saiu correndo na frente e foi barrada pelo segurança, que a pegou pelo braço e ela começou a se debater. 

Sorri e balancei a cabeça negativamente, indo até eles. 

– Tudo bem, ela está comigo, e terá passe VIP aqui a partir de agora. – Hazel olhou pra ele com deboche e se soltou, arrumando os cabelos e entrando na boate. 

Segui atrás dela e nós entramos na boate, com alguns olhares sobre nós. O espaço estava cheio, teria um show de mulheres hoje e, é claro que esses sem pinto não perderiam a oportunidade de ver um par de seios. Subimos para parte de cima e encontramos com os meninos lá, Hazel se abaixou para dar um beijo na lagarta da amiga dela e só ai eu percebi como ela estava gostosa naquele vestido. A cor dele é preta e seu decote é em V, com um pano renda entre seus seios. Fica na altura das coxas e sua bunda estavam bem destacada, não diferente dos seus peitos. 

Ela falou algumas coisa pra amiga e as duas sorriram juntas, e então ela sentou em uma das cadeiras do bar, pedindo uma bebida. 

Uma ruiva com um belo par de silicones na bunda me olhou mordendo o lábio inferior e eu não me aguentei, fui até ela e começamos a nos beijar sem pudor algum. Pude ver os olhares de Hazel sobre nós algumas vezes, e depois de alguns minutos deixei a ruiva e fui falar com ela. 

Sentei no banco ao seu lado e ela revirou os olhos, tomando mais um gole da bebida. 

– Nós viemos pra comemorar a sua vitória e você vai ficar ai sentada? – perguntei, pedindo uma bebida pro barman. 

– Estou esperando a bebida fazer efeito pra ficar loucona, não que eu já não seja né. – levantou e falou bem próxima da minha boca. Sorri e segurei em sua cintura, a puxando para mais perto de mim. 

– Também é louca na cama? – sorri de lado e apertei mais a sua cintura.  

– Talvez isso não esteja no seu pacote. – sussurrou no meu ouvido e chamou Brooke, depois as duas desceram a escada juntas. 

– A mina é difícil cara, vai precisar mais que sua sedução pra conseguir uma noite com ela. – Chris, que estava se beijando com uma mulher disse quando se aproximou. 

– Quem foi que disse que eu quero só uma noite? – arqueei a sobrancelha e ele levantou as mão para o alto, em sinal de rendimento, logo depois voltou para a área escura da boate. 

Pedi mais uma bebida e fui até onde os meninos estavam apoiados olhando pra baixo. Acho que o show começou. Olhei para baixo e Hazel estava em cima do palco dançando, enquanto alguns homens jogavam dinheiro pra ela. Ela descia e subia colocando o dedo na boca e piscando para eles, depois começou a rebolar e abriu as pernas, mostrando sua calcinha. Brooke estava sorrindo e Haz chamou ela para subir para o palco, a menina subiu e começou a rebolar, mas diferente de Hazel ela estava com um short. Eu não me controlei quando as duas começaram a engatinhar e rebolar ao mesmo tempo, cai na risada e vi que Ryan ficou puto da vida, e os meninos me acompanhavam sorrindo também. Ryan lançou uma olhada matadora para ela e depois desceu da área VIP, e ela saiu do palco, deixando a amiga sozinha. 

Mas onde estavam as garotas que fazem o show, porra? 

Hazel voltou a engatinhar eu e percebi que ela estava indo na direção de um homem alto com um olhar pra lá de safado. Cada vez mais que ela ia chegando perto dele, eu queria soca-lo. 

Olhei paro o DJ e pedi para ele parar a música, ele franziu o cenho e a música parou. 

– ACABOU O SHOW PORRA! – gritei e todo mundo olhou pra cima, gritando um uníssono de ''AAAAH.'' Dei de ombros. – HAZEL, DESCE DAI AGORA! – ela sorriu e eu tentei me controlar. 

– Só se você vim me tirar. – cruzou as pernas e piscou pra mim, era evidente que ela estava bêbada.  

Bufei e desci as escadas, empurrando as pessoas e parando em frente onde ela estava. Passei uma das mãos por suas costas e a outra por trás de seus joelhos, enquanto ela grudava em mim. Caminhei pra fora da boate com ela em meus braços e só a coloquei no chão quando parei em frente meu carro. 

– Seu idiota, por que me tirou de lá? Eu estava curtindo! – gritou irritada e tentou passar por mim outra vez, mas eu entrei em sua frente. 

– Eu acho que te salvei de um vexame, você está bêbada, vamos para minha casa. – ela negou, cruzando os braços e encostando no carro. – AGORA! – gritei e ela me olhou com desdém. 

Abri a porta do meu carro e segurei em seus braços, a colocando para dentro. Corri para a porta do motorista antes que ela tentasse sair e entrei no automóvel, dando partida. 

– Eu quero vomitar, Justin. – falou jogando a cabeça pro lado, aparentando estar fraca. 

– Você é fraca pra bebida? – perguntei frustrado olhando pra ela, que estava pálida. – se você vomitar no meu carro, eu te mato. – sorriu. – eu não vou parar, então se segura, já estamos chegando. – assentiu e apoiou a cabeça no banco, fechando os olhos. 

Hazel parecia tão fraca, e eu não sei o que me deu quando eu vi ela indo na direção daquele homem, eu só queria tirar ela dali. Era pra ser a noite de sucesso dela, não a de vexame. Acho que não vamos a uma festa juntos outra vez tão cedo. 

Estacionei o meu carro em frente de casa e desci dele, depois fui até a porta do passageiro e a abri, mas Haz nem se moveu. 

– Levanta, ou você vai tomar um banho gelado ai mesmo. – bufei e encostei no carro. – porra, levanta logo. – peguei na mão dela e a ajudei a levantar. 

Entramos em casa e subimos as escadas. Hazel trombava em seus próprios pés, então foi necessário eu levar ela nos meus braços para o quarto de hóspede. 

– É o seu quarto? É bonito. – falou sorrindo, como se tivesse fumado algo quando desceu dos meus braços, olhando em volta. 

– Não, é de hóspede. – ela soltou um ''aaaah'' e eu sorri. – vai tomar um banho bem gelado, vai. –falei e Haz cruzou os braços, fazendo manha. – não quer mais vomitar? – negou. – ótimo. 

Depois de longos minutos tentando fazer Hazel ir tomar um banho eu finalmente consegui. Foi necessário enfiar ela de roupa no chuveiro, mas consegui. Ela ainda falava coisa sem sentidos, mas estava bem melhor. 

Peguei uma blusa minha e um short da irmã de Chris que ficou aqui e entreguei a ela. Ela se vestiu e depois deitou na cama, se enfiando de baixo das cobertas. Apaguei a luz e quando eu ia saindo do quarto ela me chamou. 

– Você não vai dormir aqui? – perguntou manhosa e eu neguei – mas eu tenho medo do escuro. – fez bico, como se fosse começar a chorar. 

– Ai é problema seu. – sorri pelo nariz e fechei a porta, indo para o meu quarto. 

Tomei um banho gelado devido a estar um calor da porra e liguei o ar, deitando em minha cama. 

Então Hazel tem medo do escuro? Eu disse que ela não era a fodona que aparentava ou tentava ser. Ela é só uma menina, e se não fosse tão prestativa nem estaria aqui. 

Ok, ela também é muito gostosa, e eu quero foder ela em todas as posições possíveis, mas é só uma menina. Só não vou esquecer que está disposta a tudo, e é isso que eu gosto nela. Vai ajudar bastante no assalto ao banco que estamos planejando.