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História Criminal Minds - Chapter 2


Escrita por: MafeSweet

Notas do Autor


Heey babys!!!
Antes de tudo quero pedir desculpas pela demora, acontece que eu estava sem tempo de escrever, espero que entendam :)

E mtttt obrigadaaaaa pelos 150+ favoritos, vocês são demais ^~^
Vamos lá...

Obs: Playslist da fic nas notas finais :)

Capítulo 2 - Chapter 2


Fanfic / Fanfiction Criminal Minds - Chapter 2

POV Jeon JungKook:

 

 

 

Naquele quarto trancado, tratei de parar de pensar em coisas que não tinham volta e resolvi ver o meu futuro quarto – prisão –. Tinha um espaço generoso, as paredes eram pintadas em creme, uma delas com um papel de prede listrado com uma cor um pouco mais clara. Um guarda-roupa enorme na parede, ao lado havia uma escrivaninha, uma porta que provavelmente me levaria ao banheiro. Uma cama de casal forrada com uma colcha azul escura, que juntou todas as cores do quarto. Devo afirmar que o quarto tinha um bom gosto. Ok, tenho que focar no ponto principal... fui comprado, e preciso de alguma coisa para sair daqui o mais rápido possível. Porém no momento estou mais focado no meu estômago que não para de fazer barulho, ah... acho que faz muitas horas que não como nada.

 

De repente a porta se abriu, como estava sentado na cama, dei um pulo pelo susto. Era um rapaz, parecia ter por volta dos seus vinte e poucos anos, cabelos loiros e um pouco mais alto que eu. Ele não tinha uma expressão assustadora como o outro que até agora não sabia o nome.

 

– Hm, acho que Jimin escolheu realmente bem o garoto, apesar de eu ser contra toda essa besteira de comprar pessoas. – Fala com seu jeito espalhafatoso, pelo menos ele parece extrovertido. – Ah, desculpa a minha falta de educação, me chamo Jin. – Me estendeu a mão e eu a apertei com um pouco de receio.

 

– Oi. – Disse tímido. – Aquele cara se chama Jimin? – Arqueio a sobrancelha e ele arregala os olhos se sentando ao meu lado na cama.

 

– Não acredito que o cabeça dura do Jimin nem teve a decência de te contar o nome dele. – Disse incrédulo e eu assenti sem graça. – Mas sim, ele se chama Jimin, Park Jimin. Como posso descrever esse bastardo... – Parecia pensativo e eu me surpreendi pela forma que ele falava do ruivo, agora sei que chama Jimin. – Jimin é arrogante, mas é muito bom no que faz, que infelizmente é traficar drogas, acho que essa parte ele te contou. – O loiro não parecia feliz ao dizer aquelas coisas. – Só eu estou falando, me fale sobre você. – Apoiou o queixo na mão e me encarou.

 

– Não tem muito o que falar... sou apenas um garoto que acabou de sair da escola, com sonhos destruídos e uma mãe com câncer. – Falei e então percebi que as palavras usadas foram um tanto obscuras para a ocasião, pude jurar que os olhos de Jin se encheram de lágrimas, e que ele engoliu em seco.

 

– Park mencionou a parte da sua mãe precisar do dinheiro que provavelmente o bordel a enviaria, mas não se preocupe JungKook, nessa parte até que Jimin tem um coração mole e irá mandar uma boa quantia por mês a sua mãe para ela não desconfiar. – Disse com um sorriso acolhedor no rosto. Agradeci mentalmente, um peso foi tirado do meu peito. Pelo menos minha mãe estará são e salva.

 

– Fico agradecido. – Sorrio minimamente. – Você... trabalha para ele? – Perguntei e ele negou com a cabeça e soltou um suspiro.

 

– Na verdade, meu namorado, Namjoon, é um amigo antigo dele e ajudante com os negócios. Já briguei diversas vezes com ele para mudar de serviço, mas ele parece gostar de mexer com coisas erradas, fala que o errado parece o mais certo. Talvez eu goste desse perigo nele. – Sorri malicioso e eu coro na mesma hora, não estou acostumado a isso. Então ele é gay... pelo menos posso mudar meu ponto de vista que traficantes eram apenas héteros.

 

– O amor vence tudo mesmo não é? – Suspiro.

 

– Nossa, até parece que já se apaixonou. – Brinca e eu sorrio fraco. Nunca me apaixonei ou amei alguém perdidamente, apenas alguns amores secretos que eu guardava para mim. Para falar a verdade, nem perdi o tal ‘’BV’’ ainda, eu sei, posso ser considerado um virjão, mas não ligo, quero perder essas coisas que para mim são importantes, com alguém importante para mim.

 

– Se um dia eu sair daqui, talvez tenha essa oportunidade. – Engoli em seco após falar.

 

– Essa com certeza foi a pior ideia de Jimin, comprar uma pessoa para vender drogas... mas veja pelo lado bom, pelo menos assim você não terá que fazer programas com caras repugnantes. – Diz e eu assinto, era verdade, acho que isso é a única coisa boa de toda essa bagunça que entrei. – E não se preocupe, ele não usará você por muito tempo, e quando acabar, poderá ir embora. – Sorri e eu me encho com esperanças. Se isso acontecesse, talvez não seria tão ruim ficar ali.

 

Esse inferno pode ter um final.

 

– Agora vem, você precisa comer. – Puxa meu pulso e eu me receio, Jin me olha sem entender.

 

– Park me mandou ficar aqui até que dissesse o contrário. – Digo e ele solta um riso sarcástico.

 

– Quero ver ele me encarar, aquela criança não sabe nem onde está o nariz para falar algo para mim. – Diz e eu solto uma risada baixa, assentindo e o seguindo.

 

Fizemos aquele mesmo trajeto de escadas, chegando na cozinha, percebi que ali haviam outras pessoas e aquela sensação de constrangimento me preencheu, pois todos colocaram sua atenção em mim, fazendo-me corar fortemente. Que ótimo, agora todos vão ver o quão sensível sou.

 

– Ele é o garoto? – Um deles questiona Jin que assente se posicionando em frente ao fogão para preparar algo. – Hm... você vai se encaixar nesse trabalho. – O rapaz veio até mim e me encarou da cabeça aos pés, desviei o olhar para o chão. – Sou Yoongi, é um prazer. – Piscou o olho e isso só aumentou o rubor das minhas bochechas.

 

– S-sou JungKook. – Falei engolindo em seco a voltar a atenção para seus olhos que pareciam em analisar internamente.

 

– Para de secar o garoto, Suga! – Outro exclama, o olho, o mesmo estava sentando no colo de outro que tinha um sorriso extenso no rosto. Pareciam dois pombinhos apaixonados, e a cena até me fez esquecer do seu comentário de ‘’me secar’’. – Prazer, sou Taehyung, mas me chame de Tae. E esse é Hoseok, meu namorado. – Diz sorridente apontando para o namorado na última frase. Realmente a minha visão sobre traficantes está mudando por completo.

 

– Prazer. – Sorri de canto.

 

– E eu sou Namjoon. – Outro disse ao se aproximar de Jin na cozinha. Então esse é o namorado citado anteriormente... parece mais um laçado pelo amor. Ok, um traficante que se apaixona é uma baita novidade para mim.

 

– Tem quantos anos JungKook? – Taehyung questiona arqueando a sobrancelha.

 

– Dezoito. – Respondo me escorando um pouco no balcão da cozinha.

 

– Nossa, você é realmente um bebê. – Disse pasmo.

 

– Jimin realmente escolheu um novinho para o serviço. – Yoongi soltou e todos riram, menos eu que estava desconfortável com a situação.

 

– Cala a boca Yoongi. – Jin interferiu e eu rezei a Deus por isso. – Coma JungKook. – Disse me empurrando um prato com macarrão, confesso que estava uma delícia, outra coisa a anotar, Jin é um ótimo cozinheiro.

 

– Pesso- – Park foi cortado ao me ver na cozinha, fazendo meu corpo gelar, seu olhar era inexplicável, mas me fitava como um predador olha sua caça. – O que está fazendo aqui? Disse para ficar no quarto. – Falou rudemente.

 

– Pode se acalmar esquentadinho, eu o trouxe para cá, ele estava com fome, não é porque você quer usá-lo com um objeto de negociações, que ele tem que morrer de fome. – Jin cruzou os braços enquanto enfrentava Jimin na minha frente, ótimo, estou causando um conflito entre amigos.

 

– Que seja. – Revirou os olhos e se aproximou de mim. – Venha comigo. – Falou e eu nem esperei segundas chamadas, sentia que a qualquer momento ele poderia facilmente arrancar a minha cabeça.

 

O segui até uma porta que o mesmo abriu, entrei com ele. Era um escritório um tanto grande, com prateleiras de madeira lotadas de livros, nem parecia um lugar que ele provavelmente tramava coisas horríveis. Uma mesa também de maneira, com papéis em cima e coisas de escritório, ele se sentou na cadeira atrás dessa mesa, juntou as mãos e me olhou.

 

– Vai ficar parado ou se sentar? – Arqueou a sobrancelha e eu rapidamente me sentei. – Queria te dizer que seu trabalho começa hoje mesmo, vou te passar algumas regras e tudo que tem que fazer para agradar o cliente. – Sorrio de forma fria, ok, isso me deu arrepios na espinha. – Antes de tudo, deve saber que não pode enfrentar ou julgar as pessoas que irá se encontrar, apenas deve incentiva-las a comprar cada vez mais drogas, assim aumentando nosso orçamento. O dinheiro que elas irão te dar deve chegar as minhas mãos sem nenhum centavo a menos. – Falou e eu ergui meu olhar para ele que ainda tinha seu olhar sustentado em mim.

 

– Vai confiar o dinheiro a mim? – Perguntei e ele rio soprado, aquele riso quase irônico.

 

– Sei que você não teria a ousadia de roubar o meu dinheiro, já que as consequências seriam horríveis. – Diz e eu engulo em seco com seu tom quase psicopata, ele de fato, seria capaz de me matar se roubasse qualquer centavo dele. – Bom, como você só vai a noite encontrar nosso cliente, e eu tenho tempo livre, precisamos ir ao shopping. – Se levanta e escora-se na mesa, ficando na minha frente de pé.

 

– Fazer o que em um shopping? – Arqueei a sobrancelha.

 

– Cacete, essas suas perguntas são um saco. – Bufa e eu me repreendo internamente. – Vamos comprar roupas para você, afinal você veio com a roupa do corpo. – Diz e eu assinto concordando.

 

Ir ao shopping com um traficante pode ser mais uma experiência que com toda certeza será a mais estranha de todas.

 

 

(...)

 

 

– Vamos nessa loja. – Jimin fala já entrando em uma loja de grife, aquelas que normalmente eu passaria longe pelos altos preços, era um absurdo vender uma única peça de roupa por tais preços. – O que foi? – Perguntou ele me vendo entrar na loja com certo receio.

 

– Essa loja é caríssima. – Falei baixo para que apenas ele escutasse, já que uma atendente se aproximava com um sorrisinho no rosto ao ver Jimin, eu diria que era quase malicioso.

 

– Idaí? – Ele parecia não entender a minha preocupação.

 

– Olá Jimin. – A mulher disse perto a Park, ela até tinha arrumado o decote do vestido que usava. Ok, ela definitivamente é oferecida. – Posso ajudar?

 

– Hm, claro, preciso de roupas para ele. – Apontou para mim e o olhar da mulher logo se pôs em mim, me analisando da cabeça aos pés.

 

– Já até sei quais peças. Podem esperar ali. – Apontou para a parte dos provadores, onde além dos provadores haviam poltronas aveludadas em vermelho. Fomos para ali, me sentei em uma e Jimin em outra.

 

– A moça parecia te conhecer. – Tentei tirar aquele silêncio jogando conversa fora enquanto ela não vinha com as roupas.

 

– É, já comi ela. – Falou com toda sua normalidade, chegando a me fazer engasgar com o ar. – Fala sério garoto, ainda é virgem? – Seu tom era de deboche.

 

– Sou. – Assenti. Se ele soubesse que nem beijar, beijei, iria me zoar eternamente.

 

– Meu Deus, então tome cuidado se algum cliente tentar alguma coisa com você. – Ele soava divertido e eu arregalei os olhos.

 

– Como assim? – Perguntei assustado e ele rio da minha cara.

 

– Alguns deles podem ser gays, e até mulheres solitárias, então cuidado. Ah, você é gay? – Perguntou e eu outra vez me engasguei com ar, tossindo algumas vezes.

 

O que eu poderia responder a ele? Ainda não sei. Sou uma pessoa que não se resolveu com a própria sexualidade.

 

– Para falar a verdade, não sei. – Suspirei e ele revirou os olhos. Jimin não tem mesmo paciência.

 

– Você realmente é mal resolvido. – Murmura.

 

A moça chega e praticamente me manda para o provador, me entregando todas as roupas, ainda bem que o espaço era grande, isso é uma coisa boa de lojas caras, os provadores sempre são grandes. Experimentei primeiro uma calça jeans com rasgados, o jeans era claro, era justa, mas não exageradamente. Uma regata preta lisa que deixava meus braços a mostra, e coturnos da mesma cor. Me olhei no espelho, é, não estava nada mal, parecia até aqueles garotos mimados, playboys. Sai do provador, Jimin mexia no celular distraído, então fiz um barulho com a garganta para ganhar a sua atenção, o mesmo levantou o olhar para mim, sem dizer nada me analisou de cima a baixo, como todos que me viram até agora. O que tanto olham em mim? Devem estar me julgando mentalmente, só pode.

 

– Ficou bom? – Perguntei mordendo o lábio inferior pelo nervosismo, tenho essa mania besta. E nem sei porque estou nervoso ao perguntar isso a ele.

 

– Deveria parar de fazer isso. – Ele murmura se levantando.

 

– Parar de fazer o que? – Fiquei perdido.

 

– Parar de morder os lábios. – Diz direto, outra vez voltei a parecer um tomate, não só pelas suas palavras, mas também pela sua proximidade. Ele estava muito perto. – Isso pode facilitar para os clientes quererem te agarrar. – Falou e eu pude sentir sua respiração quente bater em meu rosto, engoli em seco. – Ou você gosta de provocar mesmo? – Seus olhos eram tão intensos, pareciam me prender ali, não consegui desviar a minha atenção deles. Acho que minha respiração acelerou.

 

– Achei- – A moça parou de falar ao presenciar uma cena um tanto estranha. Park muito próximo a mim, com certeza ela pensou coisas erradas. – Ah, me desculpa. – Saiu dali apressadamente envergonhada enquanto eu me direcionava para o provador o mais rápido que consegui, Jimin riu da minha ação.

 

Experimentei todas as roupas que tinham me dado, a maioria deu certo, e como dinheiro não é um problema para o ruivo, ele quis levar tudo e eu apenas aceitei. Vou ficar em um inferno, mas pelo menos terei roupas para isso.

 

– Quer um sorvete? – Jimin perguntou depois de estarmos andando pelo shopping.

 

– Ah. – Soltei um pouco surpreso. Ele não parece ser do tipo que compra sorvetes para as pessoas. – Pode ser. – Assenti e ele foi até um desses quiosques, voltando com duas casquinhas em mãos, me entregando uma, agradeci e passei a língua, era doce, aquele gosto de infância veio à tona. – Por que você me comprou um sorvete? – Perguntei não aguentando a curiosidade dentro de mim.

 

– Não queria? – Rebateu.

 

– Queria, mas... você não parece ser do tipo que compra sorvetes para os outros.

 

– Só porque sou um traficante? – Pergunta e eu assinto. – Que preconceituoso Kookie. – Diz e eu o olho outra vez curioso, iria pergunta-lo o porque do apelido do nada, mas ele completou. – Comprei o sorvete para ver como você ficava chupando o sorvete. Devo dizer que é sexy, imagino como deve ser com outras coisas... – Fala com a voz cheia de malicia, sim, corei novamente. E ele riu. Riu da minha cara vermelha, e provavelmente assustado pelas suas palavras.

 

– O que foi? – Indaguei.

 

– É tão fácil te deixar desconfortável que chega a ser divertido. – Cessou as risadas e me fitou. – Relaxa Kookie, sou hétero. – Pisca o olho e eu solto um suspiro de um possível alivio. Pelo menos não serei abusado, e isso diminui um pouco a dor do inferno. – Nossa, acho que ninguém nunca suspirou por alivio de não transar comigo. – Fala e minhas bochechas permanecem vermelhas. – Você é estranho. Não me acha bonito? Ou sexy? – Arqueou a sobrancelha inclinando a cabeça para frente.

 

Park é bonito, e por alguma razão posso achar que ele é sensual. Sua forma de sorrir galanteadoramente, ou suas mordidas discretas no lábio inferior demonstram isso. Suas passadas de mão no cabelo tingido de ruivo é algo tão natural, uma mania que acaba ficando sexy. Ok, acho que nunca reparei tanto em alguém, em menos de um dia. Balancei a cabeça negativamente para espantar esses pensamentos e o olhei, ele ainda esperava uma resposta.

 

– Por que precisa saber isso? – Arqueei a sobrancelha.

 

– Devia saber que não deve dizer coisas desse tipo a mim, posso ficar irritado, e você não vai querer me ver irritado. – Disse firmemente e eu engoli em seco.

 

– Desculpa. – Desviei o olhar. – Você é bonito Jimin, mas não sei porque quer ouvir isso de um homem, já que é hétero. – Falei e ele só pareceu ficar bravo, levando a mão para meu pulso, apertando fortemente o local, fazendo-me tentar livrar o pulso da sua mão.

 

– Cale a boca. – Rosna e eu acabo por não entender nada. Por que ele ficou irritado do nada? Talvez seja bipolar. – Combinei com o cliente no estacionamento do shopping, vamos. – Me puxa ainda pelo pulso pelo shopping, as sacolas de roupas em minhas mãos se batiam pela rapidez que ele andava. Passos duros e velozes. Até chegarmos no estacionamento, já era fim de tarde. – Me dá isso. – Pega as sacolas e joga em seu carro importado, uma Ferrari preta, isso que é ser discreto, entendam a ironia. – Uma última dica, seja gentil. – Fala ao me dar uma pequena maleta, e me empurrando para seguir em frente.

 

Comecei a andar pelo estacionamento cheio de carros, avistei no canto um homem de meia idade que ao me ver abriu um sorriso nos lábios, vindo ao meu encontro. Minhas mãos suavam frio ao vê-lo, então apertei a maleta mais a mim.

 

– Você é o entregador da mercadoria? – Ele perguntou gentilmente, nem parecia que consumia drogas.

 

– Sim, sou eu. – Respondi rápido e ele rio soprado pela forma que falei.

 

– Park definitivamente acertou na escolha dos funcionários. Puta que pariu, você é muito gostoso. – Disse sem pudores e aqui estou corando outra vez. – E ainda fica fofo corado, que amor. – Se aproxima e eu dou um passo para trás. – Não se preocupe garoto, não vou abusar de você. Mas se desistir desse emprego e quiser uma noite comigo, pode ter a certeza que pagarei muito bem. – Sorri de lado e eu suspiro pesadamente. – Enfim, aqui o dinheiro. – Fala me dando uma pasta amarelada, com o possível dinheiro, o entrego a maleta. – Até qualquer hora. – Pisca o olho e me dá as costas, entrando em seu carro também importado. Incrível como esses homens ricos estragam suas vidas com essas drogas.

 

Sai dali o mais rápido possível, chegando perto do carro de Jimin, o vi encostado no capo do carro, enquanto tinha um cigarro nos lábios, e a forma que ele soltava a fumaça era extremamente... sensual. Me puni internamente por pensar tal coisa. Só posso estar ficando louco por ter esses pensamentos impuros com um cara igual o ruivo intrigante, e traficante.

 

– Vai ficar me secando? – Suas palavras me tiraram do pequeno transe, apressei o passo e me aproximei dele. – Então, como foi? – Perguntou jogando o cigarro no chão e pisando em cima.

 

– Estranho. Ele parecia querer que eu fosse um garoto de programa a trabalhar para você. – Falei e Jimin riu.

 

– Esse cliente é estranho mesmo, e gay, cuidado. – Falou tomando a pasta das minhas mãos. – O dinheiro está todo aqui. Bom trabalho. – Olhou para mim. – Sabe, você até merece um presente por ter feito a sua primeira entrega. – Disse ao se aproximar de mim, me fazendo escorar em uma parede do estacionamento, estava meio escuro, e seu rosto ficou com uma expressão de luxuria que me assustou. Seu rosto de lado era malicioso. Sua mão pousou na parede ao lado da minha cabeça e a outra foi direto para a minha cintura, a apertando, e nessa hora arfei pela surpresa que ele me causou, sua respiração batia na minha, e ele estava tão perto a ponto de encostar seu nariz ao meu. Sabe aquela vontade de atacar a outra pessoa? Pois é, nunca senti ela, mas agora ela tomou conta de mim, felizmente - ou não - ele se afastou com um sorrisinho no rosto, me mostrando que tudo ali tinha sido mais um joguinho dele.

 

– Então causo um efeito em você... hm, bom saber. – Diz abrindo a porta do carro e entrando no lado do motorista. – Vem, precisamos ir embora. – Fala e eu assinto ainda meio envergonhado por ter reagido a seus atos de uma forma tão entregue.

 

Parece que meu inferno só está começando. E o diabo é Park Jimin.

 

 

Continua...


Notas Finais




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