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História Criminal Minds - Chapter 3


Escrita por: MafeSweet

Notas do Autor


Heey babys!!
Sim, eu demorei demais ahshahsha
Espero que gostem do capítulo hehe'
Vamos lá...

Capítulo 3 - Chapter 3


Fanfic / Fanfiction Criminal Minds - Chapter 3

POV Jeon JungKook:

 

 

 

Ao voltar para a sua casa – mansão –, o ruivo foi diretamente para os seus amigos, eles iam ter uma reunião de negócios, ou iriam beber até o amanhecer. Realmente não sei, e nem quero saber. Só subi para o meu novo quarto e tranquei a porta, soltei um suspiro longo e joguei as diversas sacolas de lojas caras no chão, uma outra arrumaria aquilo. Mas não agora.

 

Entrei no banheiro e me olhei no espelho que ali tinha. Acho que fiquei alguns longos minutos ali pensando sobre como pude me submeter a venda de drogas, como pude vender algo que pode matar uma pessoa. Apenas balancei a cabeça para espantar esses pensamentos que com certeza me assombrariam a noite assim que repousasse a cabeça em um travesseiro. Tirei cada peça de roupa e entrei no box, ligando o chuveiro na água mais quente possível. Seria estranho eu falar que assim que entrei naquela água fervente, me veio a sensação de estar tão próximo a Jimin? Pois foi o que eu senti, a quentura era igual. Ah, eu devo estar ficando realmente louco.

 

Assim que acabei o banho, me enxuguei e enrolei a toalha na cintura. Me aproximei da pia, e vi que ali tinham vários perfumes, desodorantes e hidratantes. Acho que isso é coisa de Jin, bem, ele que parece ser o mais cuidadoso dessa casa. Escolhi um com a embalagem preta e alguns detalhes em vermelho, ao passa-lo em meu pescoço, senti o cheiro amadeirado e ao mesmo tempo adocicado entrar em minhas narinas. Hm, é muito bom.

 

Sai do banheiro e arregalei os olhos assim que vi o ruivo no meu quarto. Ele não parecia normal, estava com os olhos vermelhos e os cabelos mais bagunçados que antes, e mesmo que estivesse longe, consegui sentir o cheiro alcoólico vir dele. Engoli em seco ao ver que ele estava vindo na minha direção com um sorriso malicioso nos lábios, por instantes esqueci que estava apenas de toalha, mas fui bem lembrado quando senti a sua mão quente na minha cintura, arregalei mais os olhos ao sentir o quanto ele era quente. Sério, parecia que um pedaço de lava vulcânica estava em contato com a minha pele, e por um momento... eu amei tal sensação.

 

– Você é muito gostoso. – Ele disse rente ao meu ouvido, pude sentir meus pelos se arrepiarem, e eu tive que controlar a droga da respiração que já estava descompassada. – Hm... ótimo perfume. – Falou assim que encostou seu nariz em meu pescoço e respirou qualquer cheiro que estive ali, confesso que isso foi... inesperado.

 

– J-jimin. – Com as minhas forças restantes me separei dele e o mesmo parece estar quase caindo, mas não parecia ser de bêbado. E sim de... – Espera, você está drogado? – Meu tom se elevou bastante, e a minha preocupação misturada de raiva só aumentou quando ele assentiu gargalhando, como um verdadeiro louco. – Ficou louco? Sabe que isso pode te matar idiota? – Me aproximei novamente e o puxei pelo pulso até o banheiro.

 

– Ah, você é realmente uma criancinha inocente JungKook. – Disse assim que eu consegui que ele ficasse debaixo do chuveiro. – Todos vamos morrer um dia, o que muda é que uns vão mais rápidos do que outros. – Dito isso eu liguei o chuveiro na água mais fria que tinha. Acho que aquilo o acordou das suas ilusões causadas pela droga consumida, pois ele soltou um grito pela água fria que caía em si. – Vou ter uma hipotermia! – Exclamou tentando sair dali, mas por sorte consegui o manter ali com força.

 

– Prefiro uma hipotermia do que overdose a drogas. – Falei desligando o chuveiro.

 

– Você deveria querer a minha morte. Eu te comprei! – Gritou a última frase na intenção de me atingir.

 

– É, eu sei disso. Mas... você não me comprou para fins piores, não que vender drogas seja uma coisa ótima, mas prefiro isso do que programas em um bordel qualquer. – Joguei uma toalha para que ele se secasse, e vi que eu ainda estava apenas com aquela toalha na cintura. – Se seque, vou pegar uma roupa para você. – Sai dali e vesti algo rapidamente. Uma blusa larga branca, junto com bermudas também largas e meias estampadas, as peças foram pegas naquelas sacolas. Tentei fazer um pijama confortável, é, acho que deu certo.

 

– Minhas roupas estão encharcadas, obrigado mesmo JungKook. – Park apareceu na porta do banheiro com uma expressão nada feliz, dei um sorrisinho para que ele não me matasse por tal ato. Afinal foi para o seu próprio bem.

 

– Desculpa. Vesti essas roupas. – Peguei um moletom no guarda-roupa que agora era meu, aquele moletom já estava ali, então deveria ser dele de qualquer forma.

 

– Que seja. – Murmurou já tirando a camisa que usava. Ok, outro ato inesperado.

 

– Ei, ei. – Parei as suas mãos antes que ele terminasse de levantar a blusa. – Melhor ir para o banheiro. – O empurrei para dentro do banheiro e rezei para que a amanhã ele esquecesse minhas ações bruscas e não me matasse. Acho que estou bem próximo da morte, e isso por ajuda-lo.

 

– Não quer me ver sem roupa JungKookie? – Ele disse meu ‘’nome’’ de forma arrastada, me fazendo engolir em seco. – Ah, tem medo de não aguentar e me agarrar? – Seu tom era brincalhão, mas de certa forma eu senti o tom malicioso daquilo.

 

– Apenas... coloque a roupa. – Falei e sai de perto da porta, dar corda para ele só pioraria as coisas.

 

Ele demorou alguns minutos, talvez pela dificuldade de tirar aquela calça apertada e ainda molhada. Assim que a porta abriu-se, Jimin saiu com a calça de moletom cinza e a regata branca, os cabelos molhados e bagunçados e sem nem se importar, se jogou ao meu lado na cama e ficou encarando o teto.

 

– Não vai para o seu quarto? – Arqueei a sobrancelha.

 

– Pense nisso como uma forma de me recompensar pela ducha gelada. – Falou ainda olhando aquele ponto fixo que ele mesmo criou.

 

– Sabe que fiz isso para o seu bem Jimin, e agora você bem que podia me contar o porquê de um traficante estar usando drogas. – Falei e ele suspirou serenamente, como se eu fosse a pessoa burra ali. Ok, ele deve estar certo.

 

– Eu sei muito bem as consequências do uso de drogas JungKook, não preciso da preocupação de ninguém para isso, já sou grandinho o suficiente para saber o que é certou ou errado, e bem, posso fazer ambas as coisas. Ah, e não sou um viciado como esses que compram minhas mercadorias, mas as vezes gosto para relaxar, tente me entender. – Deu um sorrisinho de lado e eu apenas desviei o olhar dele.

 

– Olha, não vou te prometer que se aparecer no meu quarto ou em qualquer outro cômodo dessa casa drogado, que eu não vá te jogar na água fria, porque eu vou, com toda certeza. – Falei e ele rio soprado. – Agora, se você for ficar aqui, vou apagar a luz, estou morto de cansaço. – Bocejei.

 

– Vai mesmo me deixar dormir aqui? – Ele parecia surpreso.

 

– Uhum. – Murmurei a luz do quarto, deixando todo o ambiente escuro, já sentia meus olhos pesarem.

 

– Não tem medo de eu, sei lá... abusar de você a noite? – Seu tom era quase divertido, porém tinha aquele tom sério.

 

– Sei que não vai. – Bocejei cansado. – Jimin, você é uma boa pessoa. – E essas foram as últimas palavras que me lembro de ter dito.

 

O sono me invadiu de uma forma devastadora.

 

 

(...)

 

 

Sabe quando você está naquela transição para acordar? Quando os seus olhos estão incomodados com a luz que entra pelas frestas da cortina? Bem, além disso, antes de enfim abrir os olhos, passei a mão no espaço ao meu lado na cama, em uma esperança de achar o ruivo, mas ele não estava ali. Hm, acho que isso me fez ficar um pouco triste, será que Park iria me ignorar? Não duvido da sua bipolaridade.

 

– Está na hora da criança acordar! – Jin entrou gritando no quarto, e pelo jeito ele chegou abrindo as cortinas. Tirou a coberta que cobria o meu corpo, me fazendo encolher pelo frio que me tomou. – Anda, acorda. – Seu tom era autoritário, como uma verdadeira mãe.

 

– Ah não. – Afundei o rosto no travesseiro e pude o ouvir bufar. Era até engraçado.

 

– Levante enquanto não jogo um balde de água fria em você. – Disse ameaçador e eu logo me sentei na cama, com uma possível cara de sono. Jin estava sentado na beirada da minha cama, e ele parecia super bem para quem acordou cedo. Quer dizer, que horas são mesmo? – Muito bem, agora vai tomar um banho, já são 08:00. – Fala e eu me espreguiço.

 

– Está cedo. – Murmurei levantando da cama e indo até o banheiro.

 

Minha cara de sono era evidente vista pelo espelho do banheiro, na mesma hora que olhei para o meu box, lembrei dos acontecimentos de ontem. Será que eu tinha feito uma boa coisa jogando Jimin ali? Provavelmente ele ficará bravo comigo, ou coisa do tipo. Tirei a roupa e entrei debaixo do chuveiro, na água quente. Fiquei bons minutos ali até me sentir disposto novamente, me enxuguei e enrolei a toalha na cintura. Passei aquele mesmo perfume de ontem e um desodorante, sai do banheiro e vi que estava sozinho naquele extenso quarto. As sacolas ainda estavam no chão, então antes de vestir alguma coisa, as arrumei devidamente no armário e escolhi uma calça preta com um rasgo no joelho e uma blusa branca com alguns dizeres. Calcei um coturno preto e estava pronto para mais um dia naquele inferno.

 

Abri a porta do quarto e me direcionei até as escadas, as descendo calmamente enquanto sentia aquele cheiro delicioso vindo da cozinha. Fui até lá, e estava como ontem, todos os aliados de Park sentados em volta aquela mesa, inclusive o próprio ruivo que estava ocupado demais com seu celular para notar a minha presença. Mas os outros notaram, até demais.

 

– Wow, que gato JungKook. – Taehyung disse com seu jeito espalhafatoso de ser, levando um leve tapa do namorado, Hoseok. – O que? Eu disse a verdade. – Bufou e eu ri fracamente.

 

– Sente-se. – Jin falou e eu vi que o único lugar vago era ao lado de Jimin, confesso que hesitei um pouco, mas me sentei antes que todos me fizessem perguntas sobre o meu comportamento estranho. – Gosta de panquecas? – Arqueou a sobrancelha e eu assenti com um sorriso animado no rosto. Eu amo panquecas, ainda mais de café da manhã.

 

– JungKook, o que acha de participar da corrida de hoje? – Agora Namjoon se pronunciou e eu franzi o cenho. Que corrida?

 

– Corrida? – Indaguei e ele assentiu.

 

– Não, ele não vai participar de nada. – Aquela voz autoritária se fez, sim, era Jimin.

 

– Não seja duro Park, ele pode só ficar assistindo. – Namjoon insistiu e eu olhava para Jimin que parecia estar travando uma batalha consigo mesmo dentro daquela mente que só ele entendia.

 

– Aquele lugar é muito perigoso para uma criança Namjoon. – Falou e minha boca se abriu um pouco. Não sou criança, arg!

 

– Não sou criança! – Exclamei sem me dar conta que ali perto haviam pessoas que nos olhavam atentamente.

 

– Gritando assim só enfatiza a sua criancice. – Me olhou e pelas suas palavras duras, algo dentro de mim, aquela parte desafiadora se aflorou.

 

– Criancice foi o que você fez ontem. – Falei em alto e bom som e vi Park arregalar os olhos, como se me dissesse para parar. Mas eu não parei. – Chegou completamente drogado e bêbado, como um louco viciado. Disse que eu era gostoso, que meu perfume era ótimo, e eu fui obrigado a te jogar na água fria para ver se a sua mente voltava ao lugar. E querem saber o que aconteceu depois? Ele ainda dormiu do meu lado. Por isso Jimin, você é a maior criança aqui, aquela que não tem responsabilidade, que age por impulso, que compra as pessoas e as usa da forma que quer. – Despejei tudo e então percebi que havia falado demais, pois os olhos do ruivo a minha frente só faltavam sair faíscas de fúria. Todos ao redor pareciam processar cada parte daquela louca história, enquanto eu estava amedrontado. Sim, eu falei muito, e me arrependo. Já que noite passada eu mesmo falei que ele era uma boa pessoa, e agora... estou o criticando arduamente. Estranho, parece que perto dele, o meu pior lado se mostra.

 

Ele não disse nada, apenas me puxou fortemente pelo pulso, sério, parecia que queria arrancar meu pulso fora. Seus passos eram duros, precisos, ele estava me levando para o andar de cima, entrou no meu quarto sem dizer uma única palavra e ao fechar a porta, deixando apenas nós dois no quarto, ele se virou para mim e aquele olhar furioso estava ali. Engoli em seco com medo, muito medo.

 

– Ji- – Ele me cortou.

 

– Você acha que sou um idiota, não é? – Ele indagou e eu balancei a cabeça negativamente diversas vezes, em uma tentativa de amenizar sua raiva. – É o que parece JungKook. Mas você está completamente enganado. Você deve se sentir importante para mim, apenas porque eu bebi um pouco mais do que estou acostumado e vim aqui, ou porque dormi ao seu lado. Fala sério, quer saber com quantas mulheres transei e as deixei logo pela madrugada? Você se surpreenderia com o número, além que você é como todas elas. – Ele deu um passo à frente. – Eu as usei, mas no fim, elas não possuem nenhum significado para mim. – Ele sorriu. Um sorriso que me causou calafrios.

 

– Por que está me dizendo isso? – Questionei e ele se aproximou mais ainda.

 

– Por que? Porque eu quero que você saiba que na próxima vez que dizer coisas sem sentido como disse aquela hora, o seu castigo vai ser pior que esse. – Ele estava próximo demais.

 

Antes que eu desse conta de alguma coisa, a sua mão já tinha me acertado um soco certeiro no rosto, que por sinal doeu demasiadamente. Não foi isso, ele me distribuiu outros socos no rosto, nas bochechas e um perto do olho, acho que meu lábio também foi atingido, já que o gosto do sangue estava em contato com minha língua. De repente, ele já estava por cima de mim, me dando diversos socos no estomago, confesso que nessa hora, senti a morte próxima. Eu nem via mais a sua expressão de satisfação ao me bater de forma tão rude, eu nem sentia mais dor, eu só sentia vontade de chorar. Como que minha vida virou essa tragédia? Como que todos meus sonhos poderiam ir pelo ralo por causa de palavras que foram ditas no impulso? Isso é uma grande injustiça.

 

– JIMIN! – Ouvi alguém gritar muito alto, e logo essa mesma pessoa tirar o ruivo enraivecido de cima de mim.

 

Logo após isso, apenas apaguei.

 

 

 

Continua....


Notas Finais


NÃO ME MATEM ~Dashi run run run
Até mais!! <333


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