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História Criminal Minds - Falling apart


Escrita por: Itsoliar

Notas do Autor


• Obrigada pelos comentários.
• Postarei capitulo novo amanhã (02/12) também.
• Lembrando: plágio é crime.
• Nenhum ato violento escrito nessa Fanfic é para induzir ou influenciar.
• Boa Leitura.

Capítulo 5 - Falling apart


Fanfic / Fanfiction Criminal Minds - Falling apart

P.O.V. Justin Bieber 

  Merda, eu perdi totalmente a cabeça, nunca alteram a voz para mim e eu não deixaria ela fazer isso e sair impune. Confesso que fui covarde por bater nela, isso me lembra o idiotado meu ex-padrasto. Todas as noites eu chorava ao escutar ele batendo na minha mãe e eu prometi a mim mesmo que nunca faria isso, essa foi a primeira e última vez. Sinto meu tronco pesar e tudo começar a girar. Me seguro no corrimão da escada e consigo escutar os soluços da garota pedindo por socorro dentro do quarto. 

  Eu estava me sentindo muito mal, só me vinha eu fazendo isso com Selena, eu jamais a machucaria, porque eu bati na garota que eu deveria proteger ? Rick não pode saber disso, tudo bem que ele não pode romper o acordo mas ele estava lá quando eu estava na pior, eu devo minha vida a ele e eu não fui nem capaz de controlar minha raiva, pelo contrário, o ódio me consumiu e eu bati em uma mulher, não qualquer uma, a filha do homem que me devolveu a vida.

 Penso em ir ajudá-la mas sinto nojo de mim por ter feito o que fiz. Desço as escadas tropeçando nos meus próprios pés e esbarro em Ryan que me segura pelo ombro trazendo meu equilíbrio novamente. 

 — Porra Bieber, o que você fez com a mina ?— ele fala sério me fitando. 

 — Eu bati nela. — falo e começo a rir, algo involuntário, eu estou chapado. — Que tal ir ajudar ela. —Abro um sorriso e escuto ele sussurrar "idiota", deixo passar despercebido e vou até o balcão das bebidas, eu não estou bêbado o suficiente, preciso de mais álcool e sexo.


   P.O.V. Venus Miller 

    Meu corpo está por inteiro dolorido, tento me levantar com auxílio do criado-mudo. Minhas pernas tremem e eu estou sem equilíbrio, parece que vou desmontar, caminho até a cama e me assusto assim que a porta se abre e eu estou no chão de novo, dessa vez minha bunda dói mais que tudo.
 
      — Venus ?— uma voz serena soa como música para os meus ouvidos. A medida que os passos se aproximam consigo ver os olhos azuis serem iluminados pela luz do abajur, Ryan. Ele vem até mim com uma certa preocupação e me pega em seus braços, me coloca sobre a cama macia e gelada que afunda com meu peso. Vou cedendo o meu corpo e em minutos já estou deitada, me sinto aliviada, mas a dor ainda me tortura. 

 — Justin é um idiota.— ele sussurra e eu apenas solto um riso nasalado. — Ei, o que foi isso ?— ele fala descobrindo um pouco da minha blusa e observa o hematoma roxo na minha barriga. 

 — Não foi nada.— tento esconder mas ele é mais forte que eu e me impede. 

 — Não me diz que foi o...— antes dele terminar faço que "sim" com a cabeça e ele me olha incrédulo. — Ele nunca fez isso com uma menina, ele está perdendo a linha.— ele fala antes de se levantar.— Vou resolver isso.— ele sai do quarto batendo a porta com força. 

 
  ••• 

  Abro os olhos lentamente por conta claridade, já está de manhã. Me levanto com dificuldades e solto gemidos de dor, todo meu corpo dói. As marcas roxeadas ainda eram intensas na minha barriga, levo um pequeno susto assim que a porta se abre vagarosamente, revelando Beth que carrega em suas mãos sacolas. Vou até ela e a ajudo. 

 — O menino Dylan mandou entregar para você.— ela fala gentil e eu fico boquiaberta ao escutar o nome. — Preciso descer para acaba de arrumar as coisas, não demore para descer, seu café já está pronto. — ela sorri amarelo e sai. Me sento na cama ainda surpresa com o tanto de sacolas a minha frente. 


  •••

  Opto vestir um shorts jeans claro e uma blusa branca sem mangas. Tenho que confessar que o moreno tem bom gosto para roupas femininas. Calço meus chinelos saindo do quarto e caminho pelo corredor fitando o chão até meu corpo se chocar em algo. Levanto meu olhar e me arrependo por ter feito tal ato. Ele estava bem ali na minha frente me olhando como se eu fosse uma de suas vadias. Ignoro a sua presença e continuo a andar mas meu braço é bruscamente puxado e meu corpo é posto contra a parede e sinto todas as dores possíveis. 

 — Eu não caio no seu joguinho.— ele fala próximo ao meu ouvido, do que ele está falando ? Joguinho ? — Suas tentativas de colocar Ryan e Dylan contra mim não irão funcionar. — ele fala deslizando seus macios lábios até minha bochecha.

 — Você é louco, eu só quero que me deixe em paz.— falo tentando me livrar de suas mãos que ainda me apertam. 

— Você pertence a mim agora. Paz é a única coisa que você não terá aqui. — ele fala em um tom que me dá medo, e quando não dá ? 

 — Você enche a boca pra falar que sou sua, mas eu prefiro apodrecer na cadeia do que passar 7 meses aqui, com um babaca feito você.— cuspo as palavras que estavam presas na garganta. Ele cerra os punhos e eu fecho os olhos com força já sabendo que irei apanhar. 

 — Bieber?— uma voz feminina preenche o local e eu abro os olhos assustada posteriormente vejo uma garota apenas de roupas íntimas na nossa frente escorada no batente da porta de um dos quartos. Olho para o mesmo com nojo e vejo a brecha para que eu me solte dele e assim faço, desço as escadas correndo e quase dando de cara no chão, eu não vou durar muito tempo nessa casa. 

P.O.V. Justin Bieber   

    Aquela vadia gemia meu nome alto enquanto eu estava dentro dela. Sua respiração estava fora do ritmo enquanto seu peito descia e subia, e sua posição não favorecia a recuperação de fôlego.  Caio na cama ao lado da garota que tem suas pernas bambas, estávamos completamente suados, mas eu não me sentia preenchido, merda, preciso de uma transa boa. 

 Eu não conseguia afastar meus pensamentos dos meus atos com a loira. Eu peguei pesado mas espero que ela tenha entendido o recado, ninguém aumenta a voz para falar com Justin Bieber. É melhor ela entrar na linha e obedecer as regras da casa se não eu acabo com a vidinha dela. 

  Eu não me arrependo de ter falado para os moleques que eu matei o amiguinho dela na prisão, quando na verdade minha intenção foi mirar em seu tórax e não coração.Mas a garota nunca irá saber que seu amigo está vivo, quero que ela pense que só tem a mim, não tem para onde fugir.  Fecho meus olhos expulsando todos meus devaneios, me viro ficando de bruço e deixo que o peso das pálpebras caia sobre meus olhos.  

  •••
   
   Acordo com o barulho insuportável do meu celular, abro meus olhos vendo o visor do aparelho, é minha mãe. 

 —  Oi mãe.— falo sonolento mas com raiva. 

—  Meu filho, só estou ligando para
lembrar que viajo para Atlanta daqui duas semanas.— ela fala calma. 

— Tá mãe, eu sei, tchau.— falo já estressado e desligo. 

  Jogo o telefone em qualquer lugar da extensa cama e só então noto que a morena ainda está ali, totalmente nua e num sono profundo. Chacoalho o corpo dela e seus olhos castanhos se abrem assustados. 

 — Se veste e rala daqui.— falo pegando as minhas roupas do chão e as vestindo. — Aqui está seu pagamento.— jogo três notas de 100 dólares sobre a cama e saio do quarto. 

  Desço as escadas tendo visão da loira jogada no sofá da sala assistindo alguma coisa na tv, ela finge não perceber minha presença mas eu não consigo fazer o mesmo, ela veste a mesma roupa de horas atrás mas consigo ter maior visão dos seus fartos seios. Mil malícias passam por minha cabeça e sinto meu pau dar sinal de vida, merda, são apenas peitos, eu vejo isso todos os dias. 
   
    Vou para o meu escritório e pego algumas bebidas na cristaleira, eu preciso de álcool, preciso alimentar meus vícios. 

  P.O.V. Venus Miller 

    Subo para o quarto assim que acabo de ver alguns filmes na sala. Já era noite e eu estava morrendo de sono. Meu corpo ainda dói mas tento não demonstrar para Beth, só Ryan sabe o que seu amigo fez comigo. Estou tentando ser forte e não pensar na morte de Tristan mas é quase impossível, éramos como irmãos e ele já me ajudou a sair de tantas furadas que eu me metia na cadeia, e nem pude me despedir dele. 

  Me jogo na cama macia e me cubro com o edredom, me encolho e deixo que as lágrimas caiam e eu pegue no sono. 
  
   Sonho On 

    — Por favor, não mate ela, eu preciso dela.— uma voz ecoava no lugar, me aproximei da luz que iluminava e revelava um garoto louro e uma garota morena que segurava em sua mão uma arma. 

 — Você nunca precisou de ninguém.— a voz feminina fala mas logo eles entram em choque ao me ver, o menino cai de joelhos no chão e me olha assustado. A garota aponta o objeto que segura em minha direção, meu coração dá solavancos e antes que eu seja atingida, a voz estridente da garota ecoa

 —  Nunca se apaixonar, essa é uma das suas regras.— 

Sonho Off

   Abro os olhos assustada e suada. Meu coração bate descontroladamente e minha garganta está seca. Que sonho horrível.

  Me levanto com um pouco de receio e saio do quarto para pegar um copo de água na cozinha, o corredor, como sempre, está iluminado por uma fraca luz e eu agradeço mentalmente por isso. No caminho para a cozinha sinto um cheiro forte de álcool penetrar minhas vias nasais e arderem. Solto um gemido alto assim que sinto meu pé doer, olho para a sola do mesmo e há sangue por todo lado, eu cortei o pé com um caco de vidro. Continuo o caminho mancando até meu corpo parar ao escutar aquela voz rouca sussurrar meu nome. 

 — Venus...— olho ao redor para ver onde está o louro. Vou até a porta de seu escritório e o cheiro me consome de novo, porém mais forte, dou uma fungada e tento ignorar o odor. Acendo a luz e só então vejo o garoto jogado no sofá e rodeado por bebidas e cinzas de cigarro. Me aproximo dele e ajudo o mesmo a se sentar. 

 — Você está péssimo, e fendendo.— consigo finalmente destravar diante dele. 

 — Então vaza daqui.— ele fala com a voz embargada, e concordo com cabeça me retirando dali, ele é um babaca. 

  Meu pé já não dói tanto como antes quando ando, vou até a geladeira e pego uma garrafa de água e eu anseio por ela. Encho um copo com o líquido transparente e goleio-a com vontade suprindo minha necessidade. Guardo o utensílio na geladeira  e meu coração palpita mais forte assim que vejo Justin escorado na porta me observando com um sorriso malicioso. 

 — Que merda Bieber.— minha voz sai como um fiasco. O garoto vem em minha direção e eu não tento escapar, eu não tenho medo dele. Seu corpo se choca com o meu e sinto minhas costas ir de encontro com a parede, sinto minha respiração sair do controle e o hálito do garoto chicotear meu rosto de tão próximo ao meu. Seus olhos não tem o brilho de sempre mas neles ainda há as chamas. Seu olhar paira nos meus peitos que quase pulam para fora da blusa. Seus lábios se aproximam dos meus e os toca lentamente, um toque macio e prazeroso, começo a arfar assim que ele pede passagem, meu corpo enrijece com tal
e não consigo negar, nossas línguas travam uma batalha enquanto se enroscam lentamente uma na outra, meus olhos não estão mais abertos, e as mãos de Bieber acariciam minha bunda por cima do short, esse homem me faz eu sentir coisas absurdas e pecadoras. Antes que role algo a mais o empurro contra o meu corpo. 

 — Não.— nego com a cabeça e ele  me olha incrédulo. — Nunca mais toque em mim.— sinto meu estômago repulsar ao lembrar do que ele foi capaz de fazer comigo. Umedeço os lábios com a língua e solto o ar que nem sabia estar prendendo, saio dali em passos largos e ainda com o gosto de álcool na minha boca, eu não acredito que deixei ele me beijar, isso não aconteceria de novo, eu não darei esse gostinho a ele. 

 Adentro meu quarto rápido e tranco a porta com pressa, não quero correr o risco de ser atacado por aquele idiota novamente, me deito na cama e me encolho como uma criança em dias de chuva, eu só quero que essa semana passe rápido. Por mais que eu odeie Justin, não consigo esquecer o toque dos seus lábios nos meus, fecho meus olhos apertando-os com força e adormeço.


Notas Finais


Eita, primeiro beijo do talvez "casal", preciso de um nome Shipper, se puderem dar sugestões, não esqueçam de comentar, bjins.

Xoxo ✼


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