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História Criminals For Love - Daddy?


Escrita por: DearIsGab

Notas do Autor


DEMOREI, MAS CHEGUEI!
Sei que prometi postar no domingo, mas aconteceram diversos imprevistos, o que ocasinou em eu não revisar e nem terminar o capitulo a tempo, então hoje, Sexta-feira, eu deixo esse presentinho pro fim de semana de vocês!
Esperto que gostem!
beijinhos, amo vocês ♥

Capítulo 43 - Daddy?


Justin POV

Acordei sentindo uma dor de cabeça chata, tomei os dois comprimidos que Kylie havia deixado no meu criado mudo e chequei meu celular, onde havia duas mensagens.

“Fui resolver algumas coisas, volto cedo! – Kylie”

Respirei fundo e revirei os olhos, Kylie estava bastante envolvida com a sua linha de cosméticos, ela queria crescer independentemente e isso me deixava desconfortável, já que ela e Kendall já possuíam uma de roupas bem conhecida, com duas filias.

“Preciso de uma reunião urgente com todo pessoal! – Christian”

Mandei uma mensagem para toda equipe, avisando que teríamos reunião em meia hora e levantei da cama seguindo para o banheiro, tomei um banho gelado e rápido, para passar a leseira, me sequei e vesti minha box preta, uma calça de moletom preta, uma camiseta azul e calçando meu supra também preto. Hanna e Jake estavam com as babás, os caras provavelmente já estavam no escritório, então peguei um copo de suco de laranja e um pacote de bolacha na cozinha e fui para o escritório.

— Pra que uma reunião a essa hora? Logo hoje? — Harry perguntou assim que botei os pés no escritório.

— Chris tem algumas coisas importantes para dizer — falei sentando em meu lugar e tomando um pouco do suco.

— Não poderia dizer mais tarde? — foi a vez de Chaz.

— Caralho Somers, você não acha que se eu pudesse falar mais tarde, eu falaria? Otario! — Chris esbravejou.

— Calem a boca! — Ryan resmungou passando as mãos em suas temporas — Fala logo Beadles! Eu quero voltar a dormir! — reclamou.

— Certo — Christian falou deixando o computador de lado — eu estive monitorando Jeremy e Owen, como todos aqui sabem, Nick também, e ele está escondendo alguma coisa já que ele não aparece nas ruas tem um bom tempo, mas nã é sobre ele que eu quero falar — ele disse — Jeremy e Owen haviam sumido do mapa novamente, mas eu continuei monitorando tudo com ajuda da Mia e da Gabe, ontem a noite ambos desembarcaram juntos aqui em Malibu — Christian foi direto ao ponto.

— E POR QUE VOCÊ SÓ NOS DIZ ISSO AGORA? — Chaz esbravejou.

— Porque não queríamos estragar o casamento, idiota — Mia falou enquanto ninava Christopher — a ultima localização deles, foi em um dos antigos armazém que Jeremy usava como depósito — ela continuou.

— Quero saber de tudo! — falei sério deixando as bolachas e o suco de lado, sentindo meu corpo esquentar por conta do sangue que já circulava rapidamente por todo ele, esse era o inicio de uma grande guerra — Chaz quero que você ajude o Kenny a triplicar a segurança da outra mansão, vamos tirar tudo de valor dessa e vamos detonar tudo — falei sério.

— Que eles estão tramando alguma merda grande nós sabemos, mas o que é? — Zayn perguntou nervoso.

— Destruição em massa, eles querem todos nós no saco — Ryan falou — Justin eu preciso que você libere o Chris, para que ele possa criar um sistema de segurança para a casa dos pais da Gabe — ele pediu.

— Depois que eu tiver todos os detalhes do Jeremy e do Owen, ele está liberado — falei.

— Já passei todos detalhes pro seu computador — Christian falou.

— Certo, então você está liberado! — falei e notei que faltava Miley ali — Cadê a Miley? — perguntei.

— Não a vejo desde ontem a noite — Caitlin falou.

— Com quem a Kylie está? — perguntei sentindo meu corpo entrar em alerta.

— Com a Kendall e o Andrews — Harry respondeu e meu celular começou a tocar.

— Miley? — atendi desconfiado.

— EMBOSCADA! KYLIE E KENDALL EM PERIGO! HOTEL PLAZA! RAPIDO! — ela gritou fazendo meu coração saltar.

— O que foi Drew? Tu ta mais branco que papel! — Toretto falou preocupado.

[...]

Kylie POV

Senti meu corpo doer no impacto com o chão, Miley lutava com alguns caras assim como Andrews e Kendall que já estava bem machucada.

— Ora, ora, ora— Jeremy entrou no meu campo de visão — se não é minha querida nora, que já deveria estar morta a muito, muito tempo — ele sorriu diabolicamente, enquanto eu me arrastava para longe, merda de barriga de grávida.

— Parece que você não faz seu trabalho direito — falei cuspindo nos seus pés.

— Será que eu não faço? Ou será que você só está viva por que eu quero? — perguntou enquanto brincava com seu canivete.

— KYLIE! — ouvi Kendall berrar no instante em que a arrastaram para fora do quarto.

— KENDALL! NÃO! — berrei tentando me levantar, mas minha barriga doía e senti um chute forte nas costelas — FILHO DA PUTA! — esbravejei ao sentir a dor se alastrar.

— Vou fazer você pagar por tudo, vadiazinha de merda — ele rosnou para mim fazendo meu corpo tremer.

— Larga ela! — Miley rosnou levantando-se do chão.

— Eu sabia que você nunca foi de confiança, vagabunda — falou ríspido.

— Pena que me contou tudo que eu precisava saber — ela respondeu limpando o sangue da sua boca com o dorso da mão.

— Um erro muito grave que eu cometi — ele disse girando seu canivete e atirando certeiramente na perna de Miley, fazendo-a urrar de dor.

[...]

Não lembro exatamente o momento em que apaguei, apenas sentia meu corpo sendo arrastado por um lugar pequeno.

— Merda! — ouvi uma mulher sussurrar.

— Miley — resmunguei.

— Não, meu nome é Demetria, Miley pediu minha ajuda para te salvar — ela falou sussurrando — pode me chamar de Demi, eu sou a melhor amiga dela — falou.

— Onde estamos? — perguntei sem conseguir distinguir alguma coisa.

— Na tubulação de ar do hotel, ainda não tive a confirmação da Kendall ou do Andrews de que é seguro te tirar daqui — falou suspirando.

— Minha barriga e minha vagina doem — falei sentindo as pontadas — Onde está a Kendall e o Andrews? — perguntei.

— Não sei — ela falou — merda! Você está sangrando! — reclamou — preciso te tirar logo daqui! — falou arrastando meu corpo.

— Cadê meu celular? Liga pro Drew! — falei com a respiração ofegante ao notar a gravidade da dor na minha barriga — eu estou gravida Demi! Preciso de um médico — falei respirando fundo.

— Gravida?! — falou assustada — Merda! Como eu não notei esse barrigão antes? — reclamou — Merda! — esbravejou.

— Minha visão — falei me sentindo fraca, dando piscadas fortes para tentar focar em Demi.

— Ei! Kylie! Está me ouvindo? — eu a ouvia de longe — Merda Kylie, não dorme! Não dorme! — ela me sacudia.

[...]

Acordei sentindo um cheiro horrível de morte, meu corpo todo doía e eu pisquei forte duas vezes para minha visão estabilizar, reconheci ser um quarto de hospital só pelos bips da maquina que monitorava meus batimentos cardíacos e minha respiração.

— Demi — resmunguei ouvindo minha voz sair falhada e rouca.

— Kylie! Graças a Deus! — Justin apareceu no meu campo de visão.

— Meu corpo todo dói — reclamei.

— Você dormiu por três dias — ele falou — perdeu muito sangue, então acabou entrando em coma — explicou segurando minha mão.

— E a Megan? Como está? — perguntei sentindo meu corpo entrar em alerta, percebi que havia algo muito errado quando ele fungou, Justin estava chorando e isso era péssimo, já que ele não era muito fã de demonstrar seus sentimentos.

— Kylie — sua voz saiu falhada por conta do choro e ele deitou sua cabeça em meu peito — a Megan — ele soluçou — merda! — ele urrou soluçando alto.

Meu corpo estava em estado de choque, tanto por ter Justin chorando feito um bebê no meu colo, quanto por ter entendido o que havia acontecido.

Minha visão embaçou no instante em que a ficha toda caiu, minha respiração começou a falhar e o soluço escapou sem meu consentimento. Os braços de Justin rodearam meu corpo e suas mãos afagavam meu cabelo, na intenção de me acalmar, mas foi em vão.

— Ele matou a minha filha, Justin! — solucei — ESSE FILHO DA PUTA MATOU A MINHA FILHA! — eu berrei me debatendo para sair dos braços de Justin — ME SOLTA! ME SOLTA! — Justin me olhava com os olhos arregalados quando a equipe médica entrou no quarto.

[...]

Justin POV

Eu estava no canto do quarto, enquanto três enfermeiros tentavam conter Kylie, para que a quarta enfermeira desse o sedativo, ela estava surtando pela perda da nossa filha e aquilo me machucava ainda mais.

Sem contar na perda de um dos membros da equipe, Miley deu sua vida para salvar a vida de Kylie, eu nunca vou me perdoar pelas vezes que desconfiei que Miley era a infiltrada na nossa equipe. Kendall também estava em estado grave, muito machucada, assim como Andrew, Demi, conseguiu tirar Kylie daquele quarto segundos antes de mais alguns dos seguranças de Jeremy invadir o quarto.

Quando cheguei ao hospital, depois de ter feito uma limpa naquela merda de hotel e não achar pista nenhuma de Jeremy, encontrei Demi sentada ao lado da cama de Kylie, com dois seguranças na porta, conversamos e combinamos que eu a ligaria assim que as coisas amenizassem, ela concordou e foi embora para o seu apartamento. Harry não saia um minuto sequer do quarto de Kendall, isso me deixava até um pouco menos nervoso, já que Harry não se preocupava com ninguém, além de si mesmo.

— Como ela está? — Caitlin perguntou adentrando o quarto, com um urso de pelúcia enorme.

— Sedada, ela surtou pela perda da Megan, os enfermeiros não tiveram outra opção — falei observando Kylie que dormia.

— Hanna e Jake precisam de você, Drew — ela disse colocando o urso em um dos sofás — faz três dias que você não os vê, você precisa ir pra casa, descansar um pouco, dar atenção a eles — falou e eu respirei fundo.

— Você sabe que eu não os vejo, porque sei que eles estão em ótimas mãos — falei e a mesma assentiu.

— Eu sei disso, mas mesmo assim eles precisam de você — ela disse — Já estamos todos instalados devidamente na mansão nova e aquela já foi destruída, não sobrou nada para contar história — ela me disse e eu assenti.

— Certo — murmurei ainda com os olhos pregados e Kylie.

— Vá para a casa, o Chaz já mandou mais seguranças para o hospital, ele disse que só não vem, porque precisa cuidar da Melanie — falou e eu suspirei alto.

— Certo, eu vou em casa e volto mais tarde — falei e a mesma assentiu.

— Eu ligo qualquer coisa — falou e eu assenti.

— Até mais tarde — falei e a mesma acenou, sai daquele quarto e segui pelos corredores, até o elevador mais próximo, três seguranças me escoltavam, um a frente e dois atrás, não demorou para que eu estivesse no carro, seguindo para a nova mansão.

Talvez eu tenha dormido, ou meu pensamento realmente estava muito longe, porque só acordei para a vida, quando um dos seguranças me informou que já havíamos chego, e estávamos dentro da garagem. A sala de estar estava silenciosa demais, assim como a cozinha e a sala de janta, os caras deveriam estar no escritório, mas eu, sinceramente, não estava com cabeça para planejar alguma coisa. Subi as escadas e passei pela sala de TV, onde Jake, Hanna, Elena e Bryan viam algum desenho.

— Psiu — falei chamando a atenção de todos.

— PAPAI! — Hanna foi a primeira a saltar do sofá, correndo em minha direção, com Jay vindo logo atrás, os abracei com tanta força, que não sei como não os esmaguei. Somente o cheiro do perfume deles, me fez ficar um pouco melhor e restaurar minhas energias.

— Estavamos com saudade, papai — Jake falou e eu sorri ao me separar deles.

— Eu também estava, pequeno — falei e o mesmo sorriu, mostrando que um dos seus dentes havia caído — e essa Porteirinha ai, campeão? — falei e o mesmo sorriu ainda mais.

— O tio Jax me ajudou a arrancar! Nem doeu! — ele disse orgulhoso, me fazendo sorrir ainda mais.

— Muito bem! — falei levantando a mão para um hi-five — E os seus, princesa? — perguntei e a mesma fez um bico.

— Ela perdeu dois, papai! — Jake falou — Vai Hanna, mostra pro papai! — falou cutucando a irmã.

— A tia Jazzy arrancou — ela falou bicuda me fazendo achar graça.

— Deixe-me ver — falei e a mesma negou fazendo birra — anda Hanna, deixe-me ver — falei e a mesma cruzou os braços, suspirei e acariciei seu cabelo — você é linda de qualquer jeito, então pare de birra meu anjo, deixe o papai ver — falei e a mesma suspirou, dando-se por vencida e mostrou o sorriso, mostrando a falta dos dois dentes da frente — logo eles crescem! — falei e a mesma assentiu.

Subi para o meu quarto, assim que eles voltaram a assistir o desenho que passava, tomei banho, fiz a barba e meu estomago roncou, pedindo alguma comida que prestasse. Se passavam de seis da tarde, quando desci até a cozinha e comi um prato de macarronada, com molho quatro queijos e um pedaço de lasanha, tomei um copo de suco natural de laranja e segui até o escritório, Chris e Mia se encontravam atrás de seus computadores, fazendo suas nerdisses, enquanto Ryan, Chaz e Dom arrumavam o armamento em um dos cofres daquele escritório, Brian ninava Christopher, Zayn eu não fazia ideia de onde estava.

— Aí bro, pode descansar, por enquanto tá tudo tranquilo! — Christian falou desviando o olhar do computador para mim — Se a gente precisar, a gente te chama — falou.

— Certo — murmurei exausto — só vim saber como estavam as coisas...

— Tá tudo na mesma, estamos tentando achar o paradeiro daqueles filhos da puta, mas não encontramos nada — Mia falou suspirando e passando as mãos no cabelo.

— Não temos nenhuma pista? — perguntei passando as mãos em meu cabelo.

— Não! Nenhuma! — Christian falou — Cara, você está péssimo, precisa descansar — falou e todos prestaram atenção em mim.

— Quanto tempo faz que você não dorme? — Brian se pronunciou pela primeira vez.

— Uns quatro dias, mais ou menos — falei.

— Vai dormir cara, por favor — Ryan falou saindo do cofre.

— Ok, eu vou — falei — mas mais tarde preciso voltar para o hospital — falei — alguém me acorda? — perguntei.

— Eu te acordo — Jazzy entrou no escritório com uma pasta em mãos.

— Obrigado — falei beijando sua tempora — como está a pequena Soph? — perguntei e a mesma sorriu.

— Enorme! — ela disse — O Christian não pode ir comigo no ultrassom, então eu pedi que gravassem — ela disse mostrando a pasta — eles até imprimiram algumas fotos — falou — vá descansar, depois eu te mostro — ela sorriu sem mostrar os dentes.

— Certo, estou indo — falei — qualquer sinal desses filhos da puta, me acordem — falei e todos assentiram.

Voltei para o quarto e me atirei na cama, me enrolando no cobertor assim que liguei o ar-condicionado no mínimo. Senti meu corpo relaxar lentamente, assim que me senti quente o bastante pelo cobertor, bocejei e pisquei forte, encarando a tela do meu celular, vendo que marcava 06:43.

[...]

Acordei assustado, quando um trovão soou alto demais. A chuva grossa batia na janela do meu quarto, denunciando a tempestade que viria logo logo, passei as mãos em meu rosto para afastar a sonolência, encarei o relógio no meu criado mudo, eram oito horas da manhã. Saltei da cama no mesmo instante, praguejando mentalmente Jazzy por não ter me acordado a tempo de voltar para o hospital.

Cheguei meu celular e havia mensagens de Jazzy.

“Tentei te acordar, mas você sequer se mexeu! – Jazzy” as dez horas da noite.

“Novamente, esmurrei a porta, desliguei o ar-condicionado e gritei no seu ouvido, você simplesmente virou para o lado e me ignorou! – Jazzy” a meia noite e meia.

“Eu desisto! Acordei para te acordar e você parecia estar morto na cama! Voltei a dormir e deixei que você acordasse sozinho! – Jazzy” as quatro horas da madrugada.

Suspirei e fui para o banheiro, tomando um banho rápido e indo direto para o closet, vesti minha box preta, uma calça jeans, minhas meias e calcei meu nike preto, vestindo uma camiseta de frio também preta e um moletom vermelho, coloquei meu rolex e bocejei, passei no quarto das crianças e ambas dormiam tranquilamente. Desci e tomei café, ninguém ainda havia acordado, então decidi voltar para o hospital.

O caminho foi rápido, já que não havia muito transito por ser cedo. Passei pelos corredores e parei no quarto de Andrews, com certeza o desgraçado merecia um aumento.

— Bom dia sr. Bieber — ele falou assim que passei pela porta.

— Bom dia Andrews — falei e o mesmo ajeitou-se na cama, ele estava bem machucado e seu braço estava com um curativo gigante — como está a recuperação? — perguntei e o mesmo deu de ombros.

— Chata, prefiro estar na ativa do que debilitado em uma cama — ele apontou para o gesso em sua perna.

— Logo mais você já vai estar na ativa, cara — falei e o mesmo respirou fundo.

— Não tão logo quanto eu queria, mas... — ele deixou a frase no ar.

— Eu vim aqui te agradecer — falei e o mesmo me encarou surpreso e confuso.

— Agradecer? — perguntou e eu assenti.

— Você quase deu sua vida para salvar a Kylie — falei apontando para o seu ombro, onde havia o ferimento de bala — sei que é o seu trabalho, mas você vem sendo fiel a minha mulher e a minha família a muito tempo, então eu tenho que te agradecer, a Kylie é muito importante para mim — falei e respirei fundo — ela é o amor da minha vida, ela me deu os melhores presentes que eu poderia ganhar e você os cuidou como se fossem seu o tempo em que estive ausente — falei e o mesmo me encarava sem saber o que dizer — você é um dos mais antigos na casa, só perde para o Kenny — falei e o mesmo sorriu fraco.

— O senhor não precisa me agradecer nada, eu sou pago para isso, eu apenas honro meu trabalho — ele sorriu e eu também.

— Vou aumentar seu salário — falei e o mesmo me encarou surpreso — você ganha quinhentos mil por mês, não é mesmo? — perguntei e o mesmo assentiu.

— Sim senhor — falou e eu assenti.

— Você vai ganhar um aumento de quinhentos mil — falei e o mesmo engasgou-se com a saliva.

— Perdão? — perguntou boquiaberto — O senhor pretende me pagar um milhão por mês? — perguntou e eu assenti.

— Claro, que também vou exigir um pouco mais de você, mas você merece esse aumento — falei e o mesmo assentiu, ainda extasiado.

— Desculpa o palavreado... Mas que porras o senhor está pensando? Um milhão por mês? — perguntou — É muito dinheiro! — falou me fazendo revirar os olhos.

— Não fode Andrews — falei e o mesmo riu fraco — Já depositei na sua conta — falei e o mesmo assentiu.

— Obrigado senhor — ele disse e eu assenti.

— Andrews, a quanto tempo você não vai ver seus pais e suas irmãs? — perguntei e o mesmo deu de ombros.

— Desde que comecei a trabalhar para o senhor — falou — eu apenas ajudo nas despesas deles, mas não os vejo a muito tempo — falou e eu concordei.

— Por que não os trás para morar mais perto? — perguntei e o mesmo deu de ombros.

— Porque onde eles estão é ótimo, eu dei uma boa casa para eles, uma vizinhança tranquila, eles não tem ligação com o mundo em que vivemos e assim, eles não correm perigo — falou  e eu assenti.

— Assim que você se recuperar, terá uma semana de folga, para visitar seus pais e passar um tempo com eles — falei e o mesmo sorriu.

— Sério? — perguntou sem acreditar — Muito obrigado senhor! Isso significa muito para mim — falou e eu assenti.

— Completamente sério! — falei — Ok, agora vou passar no quarto da Kendall, antes de ir para o quarto da Kylie — falei e o mesmo assentiu.

— Como a srta. Kylie está? — perguntou.

— Ela acordou, surtou e a sedaram, então eu tive que ir para casa ver meus filhos e acabei dormindo, não faz muito que cheguei, então não tenho mais noticias — falei e o mesmo assentiu.

— O Nathaniel me falou que o senhor não saiu do quarto da senhorita Kylie durante os três dias em que ela esteve em coma e que mal dormiu e se alimentou — comentou e eu dei de ombros.

— Minha mulher perdeu uma filha minha e quase perdeu a vida, eu não podia deixa-la sozinha — falei e o mesmo assentiu.

— Eu posso fazer uma pergunta que não me interessa? — perguntou e eu ri fraco assentindo — Por que o senhor deixou que Kylie fosse embora? Por que não a impediu, se o senhor a ama tanto assim? — perguntou e eu suspirei.

— Porque é isso que temos que fazer, — falei — por mais que amamos a pessoa, precisamos deixa-la livre para fazer suas próprias escolhas, se eu tivesse a prendido e não deixado fazer suas próprias vontades, provavelmente não estaríamos juntos hoje em dia, muita coisa seria diferente e provavelmente teríamos nos matado na primeira oportunidade — falei e o mesmo assentiu.

— Certo — murmurou e eu assenti, saindo do quarto logo após. O quarto de Kendall era ao lado, a mesma dormia tranquilamente no ombro de Harry, com um dos ursos de Meli ao lado, preferi não acorda-los, então segui para o quarto de Kylie.

Graças a Deus Kendall estava bem, se recuperando rápido e logo poderia voltar para casa, ela não havia quebrado nada, havia perdido bastante sangue, mas conseguimos todas as bolsas que ela precisou, assim como para Andrews e para Kylie. Abri vagarosamente a porta e pude ver Caitlin e Kylie dormindo juntas na cama onde deveria estar apenas Kylie. Ri fraco com a cena e coloquei os dois lanches que eu havia comprado, na mesa de rodinhas que havia ali para as refeições de Kylie.

Arrumei tudo nas bandejas e a empurrei até a cama, acordando as belas adormecidas.

— Tá na hora de acordar — falei posicionando a mesa próxima a cama — bom dia belas adormecidas — falei e vi Cait piscar forte.

— Ah não fode! — Kylie resmungou enterrando seu rosto em suas mãos.

— Eu trouxe comida! Que preste! — falei e vi a mesma abrir os olhos rapidamente.

— Eu estou faminta! — falou, fazendo eu e Cait rirmos.

[...]

Kylie POV

Três semanas depois.

Eu ainda não conseguia acreditar que Jeremy havia tirado a minha filha de mim, fazia três semanas desde o acontecido e minha barriga ainda estava bem inchada. Eu não conseguia sentir vontade de fazer merda nenhuma, a não ser ficar na cama com os meus filhos, vendo desenho animado ou dormindo.

Sai do banho me enrolando no roupão, Justin havia dito que iria encontrar Demi para conversar sobre o acontecido a duas horas atrás e desde então não havia me dado um sinal que fosse. Enrolei uma toalha no cabelo e calcei minhas pantufas, as crianças estavam brincando no jardim, minha barriga roncou de fome e me rendi em descer até a cozinha para comer alguma coisa, chequei meu celular e não havia nenhuma mensagem.

— Olha só quem saiu da toca — Jazzy cantarolou.

— Não fode — revirei os olhos.

— Ei, calma lá — Kendall falou e eu segui para a cozinha. Eram duas horas da tarde, então optei por um suco de laranja e algumas frutas cortadas em cubos. Me sentei na varanda para comer, enquanto observava as crianças brincando com as babás. Jake e Hanna estavam com cinco anos de idade, logo precisariam entrar para a escola, o que me enchia de preocupação.

Larguei as louças na pia e segui para o escritório, para me informar se eles já haviam descoberto uma pista que fosse sobre o paradeiro de Jeremy Bieber, meu querido sogro o qual queria minha cabeça em uma bandeja de prata.

— O leão saiu da toca! — Ryan brincou assim que me viu passar pela porta.

— As vezes é preciso sair a caça! — brinquei e o mesmo riu, com Christian e Zayn o acompanhando. Foi então que percebi que só havia eles três ali, além de mim. — Onde está Justin e o resto do pessoal? — perguntei.

— Harry e Chaz foram acompanhar Justin na reunião com Demi e depois iam pagar algumas propinas, Justin não dá as caras a muito tempo, os tiras estavam ficando puto com isso — Chris me respondeu.

— Eles foram sozinhos? — perguntei e o mesmo negou.

— Cada um com três seguranças — explicou e eu assenti, enquanto mexia nas gavetas de Justin.

— E os outros? — perguntei — Bryan, Mia, Dom... — falei.

— Dom e Bryan estão fazendo a limpa nos cofres de algumas boates, já que uma das boates de Justin foi alvo fim de semana passado — foi a vez de Zayn se pronunciar.

— A Jazzy está no quarto com a Caitlin — Chris murmurou se concentrando no computador.

— As outras meninas estão pela casa — Ryan falou voltando para o cofre. Zayn estava ocupado mexendo em outro computador e foi a minha deixa, meus olhos brilharam quando encontrei o que estava procurando. Coloquei o saquinho no bolso do roupão, saindo de fininho, percebendo que nenhum deles havia prestado atenção em mim.

— Oi Ky! Como você está? — Gabe sorriu assim que trombamos no corredor.

— Oi — sorri forçado, eu não sei se estava sendo egoísta de mais ou o que, mas não me sentia nem um pouco bem ou feliz, perto da Gabe e da Jazzy, já que ambas estavam grávidas e eu não estava mais — estou bem, e você? — perguntei e a mesma sorriu e assentiu.

— Estamos bem — ela disse se referindo ao bebê e eu assenti.

— Vou para o quarto — falei e a mesma assentiu, comigo praticamente correndo em direção ao meu quarto e de Justin.

Fucei nas coisas de Justin, até achar o que eu estava procurando.

Seda e Isqueiro.

Bolei o cigarro de maconha e me sentei na sacada do quarto, ao contrário da outra mansão, nosso quarto dava para a lateral da casa, mesmo assim eu conseguia ver toda praia, cruzei as pernas feito índio, na cadeira que havia ali e acendi o cigarro, dando uma longa tragada.

Eu lembrava exatamente como se fazia, puxar, prensar, soltar.

A tosse veio de brinde logo depois da primeira tragada.

O mundo parecia mais suportável, meu corpo menos tenso e meus olhos mais pesados. Apaguei o restinho que havia sobrado e joguei fora no jardim, entrando no quarto no exato momento em que Justin parecia farejar o local.

— Que cheiro é esse Kylie? — ele perguntou sério enquanto seus olhos esquadrinhavam meu rosto — Eu não tô acreditando nisso! — ele falou com o maxilar travado.

— O que foi meu anjo? — perguntei e o mesmo franziu o cenho.

— Como assim o que foi? Caralho Kylie! Você fumou! — ele esbravejou.

— E daí? Me deixa! — falei bocejando — Se você pode, por que eu não? — perguntei e o mesmo bufou.

— Eu larguei os vícios, eu larguei tudo, eu me afastei da porra da máfia, por você e pelos nossos filhos, pra encontrar você chapada no quarto? Porra Kylie! Qual o caralho do seu problema? — esbravejou enquanto eu me observava no espelho do banheiro, ouvi a porta do quarto bater alto e voltei para o quarto.

Um buquê de rosas brancas estava atirado sob a cama, acompanhado de um cartão todo escrito com letras cursivas.

“Você foi e é a melhor coisa que poderia ter acontecido em toda minha vida, obrigada por permanecer ao meu lado mesmo quando eu não merecia! Obrigada por me dar os melhores presentes de toda a minha vida!

Eu amo você! Com amor, Justin.”

Bufei ao ler aquilo, eu não sabia se me sentia otária por ter traído a confiança de Justin ou o que, ao mesmo tempo em que meu corpo dizia que eu havia feito o certo, meu coração dizia que eu havia errado e feio com Justin. Passei as mãos em meu rosto e fui direto ao closet, vesti uma blusa preta, uma calça jeans rasgada e meu nike azul. Escovei os dentes e lavei meu rosto e segui para fora do quarto, indo para a sala de TV, onde Hanna e Jake viam “O laboratório de Dexter”, sorri ao ve-los deitados juntos, enquanto seus olhos permaneciam grudados na TV.

— Olá — falei chamando atenção de ambos.

— Mamãe! — Jake levantou-se rápido do sofá e correu em minha direção, me dando um beijo estalado e um abraço apertado.

— Oi meu anjinho — falei e o mesmo sorriu, mostrando seus dentes que já estavam aparecendo as pontinhas — Hanna! — a chamei e a mesma sequer desviou os olhos da TV.

— Hum? — resmungou encarando  TV com o cenho franzido.

— Venha! — falei e a mesma me ignorou — Vamos passear! — falei e a mesma saltou do sofá no mesmo instante, correndo em minha direção.

— Onde nós vamos? — ela sorriu mostrando também seus dentes que já estavam nascendo.

— Passear no park e depois vamos tomar sorvete! — falei e ambos vibraram em aprovação — agora a Abby vai ajudar vocês a trocar de roupa, enquanto eu espero vocês lá em baixo — falei e ambos assentiram, indo para os seus quartos com a babá.

Suspirei enquanto procurava Justin em todos os cantos da casa, mas eu não o encontrava em lugar nenhum. Bufei ao passar as mãos no cabelo e respirei fundo, mandando uma mensagem para o mesmo, perguntando onde ele estava. Revirei os olhos quando ouvi o barulho da mensagem chegando no celular, Justin havia deixado o celular na mesa de centro da sala.

— As crianças estão prontas — Abby chamou minha atenção, enquanto Jake e Hanna cochichavam alguma coisa.

— Muito obrigada Abby — falei e a mesma assentiu, seguindo para o andar de cima novamente — Vamos? — falei e ambos assentiram, comemorando que iriamos passear.

— Onde você estava? — falei ao trombar com Justin no hall da casa, seu rosto estava um pouco inchado e seus olhos vermelhos, denunciando que o mesmo havia chorado.

— Tenho uma pessoa para te apresentar — ele disse e eu franzi o cenho.

— Quem? — perguntei no mesmo instante em que uma senhora, de mais ou menos cinquenta anos, passou pela porta e sorriu ao me ver.

— Oi filha — ela sorriu e eu franzi o cenho, sem entender porra nenhuma do que estava acontecendo.

— Filha? Eu nem te conheço! — falei e a mesma sorriu nervosa.

— Você a conhece melhor do que pensa, baby — Justin falou me encarando — onde você ia com as crianças? — perguntou.

— Ao park, depois ia leva-los para tomar sorvete — falei e o mesmo assentiu.

— Mais tarde iremos todos juntos crianças, agora vão até a Dorotha ver o que ela vai preparar para o jantar — Justin se agachou a frente dos dois e ambos assentiram e correram para a cozinha.

— Quem é você? — perguntei e a mesma sorriu.

— Você já ouviu falar muito de mim, se olhar bem para mim, me reconhecerá — falou e eu bufei.

— Chega de joguinhos! — falei séria — Me diz quem é você! — falei ríspida e Justin suspirou, guardando as mãos no bolso.

— Meu nome é Caitlyn, mas pode me chamar de Bruce Jenner — falou  os cílios postiços — ou se preferir, me chame de pai — falou tirando a peruca.

[...]

 


Notas Finais


Caso queiram falar comigo fora do Spirit:
meu twitter: https://twitter.com/DearIsGab
facebook: https://www.facebook.com/gabrielle.maciel.7
Faltam 7 capitulos para o fim da primeira temporada de CFL, animadas?
Não se esqueça, criticas CONSTRUTIVAS sempre são bem-vindas! Nos vemos no próximo capitulo!
beijinhos <3


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