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História Criminosa (Amor Doce) - Castiel.


Escrita por: _Amazing_Girl

Notas do Autor


porra
Cansa
Cansaaaa

Capítulo 3 - Castiel.


Fanfic / Fanfiction Criminosa (Amor Doce) - Castiel.

O lugar escuro do bar em que eu estava me proporcionava a visão de todos, meus olhos não desgrudavam um minuto da porta e quando a vi entrar, o desejo e o amor preenchem meu peito rapidamente. 

Cansativo. Sempre será cansativo não poder mostrar a todos a verdade, quando fazemos tudo às cegas e quando finjo não saber seus segredos. Abraço-a fortemente quando ela chega em mim, sua voz ecoa em meu ouvindo contando sobre como estava com saudades.

Quando estaremos livres?

 

[...]

O trabalho é cansativo, as papeladas para preencher me deixam de cabeça cheia e sei que já é tarde da noite pelo silêncio que ecoa pela delegacia. Desisto de concluir todo o atraso que deixei por passar algumas semanas afastado e me levanto da cadeira pegando minha jaqueta, saío da sala trancando-a e suspirando por saber que ainda terei que dirigir até estar em casa.

A estrada escura e deserta acalma todos os meus pensamentos, me sinto perdido tantas vezes, quero-a de volta, quero acabar com tudo que me impede de estar com ela, mas não sei quanto tempo aguentarei. Viro a esquina e estou perto de casa, carros parados na rua como de costume e todas as luzes de cada casa apagadas, eu realmente tenho que parar de trabalhar até tarde.

Entro em casa e escuto as patas de Dragon quando ele vem até a entrada procurando-me, me agacho e faço carinho na cabeça do cachorro que me espera está em casa para dormir, a solidão não me atinge por completo graças a ele. Quando caminho pela casa ligando as luzes para me preparar para dormir, noto coisas reviradas.

Que porra? Arquivos que eu guardava em minha casa estão abertos e revirados, como se alguém buscasse por algo, minha cozinha está cheia de lixo e algumas comidas foram jogadas na pia. Penso na ideia da pessoa que fez isso ainda está aqui dentro e tiro minha arma do coldre e vasculho o resto dos meus cômodos a procura de algo e vejo tudo em perfeito estado.

Quando entro em meus escritório, meu notebook está aberto e mais alguns papéis estão em cima da mesa, todos os casos ligados a ataques da Fumaça, a mesma que atirou em minha perna quando quase capturei-a. Então não foi um ataque aleatório de algum roubo, ela estava de volta. Sua mensagem em meu notebook deixa claro.

"Voltei á caça, querido."

Apago a mensagem ignorando sua provocação, confiro nas câmeras da rua se algo foi captado, porém todas as câmeras se apagam em um momento e só são ligadas novamente quando meu carro está virando a esquina. Merda, ela estavam me esperando, quando parei de prestar atenção nas coisas? Fecho a tampa do notebook com força e saío do meu escritório, olho pelas janelas a procura de algo fora do comum, mas a rua está silenciosa e vazia desde quando cheguei. Suspiro e me sento na mesa de jantar, faço uma ligação para um companheiro meu e rezo para ele está acordado.

- Você sabe que horas são? - Nathaniel fala quando atende no quarto toque, sua voz está baixa provavelmente para não acordar sua mulher. 

- Sei, mas é algo importante. 

- Eu não ligo de é algo importante, é meia noite seu babaca, não é porque você é um maníaco por trabalho e fica acordado até tarde que tem que me infernizar também. - Ele fala seco e eu bufo uma risada baixinha.

- Invadiram a minha casa. - A linha fica em silêncio e ouço sussurar um "porra" baixo. - E foi a Fumaça. - Falo por fim e novamente escuto um barulho como se ele tivesse derrubado algo.

- Você tá de brincadeira com a minha cara? Como você sabe? Caralho, a vagabunda voltou, fala sério! - Nathaniel aumenta o tom de voz e sei que está em seu escritório.

- Ela deixou um aviso em meu escritório, o dossiê que eu montei para ela em cima da mesa e uma mensagem em meu computador, as câmeras da rua foram desligadas em um horário e só foram ligadas novamente quando eu cheguei em casa.

- Então ela ainda estava aí! Que merda!

- Provavelmente me observando em algum lugar próximo, não notei nada de diferente na rua e nem o Dragon parecia inquieto com algo. - Nathaniel xinga novamente pela ligação, levanto-me da mesa e começo a organizar a bagunça. - Amanhã vou vasculhar a área, conversar com meus vizinhos e preciso que você coloque uma ronda nos locais em que eu vou te passar.

- Claro, vou pedir também que os que ficam na ronda noturna fiquem nessa área por hoje, não vamos confiar que essa vagabunda foi embora.

Me despeço do meu amigo e arrumo minhas coisas, trago o Dragon para dormir no quarto e fecho a janela e a minha porta, conferindo mais uma vez que estou sozinho. Deixo minha arma por perto quando deito em minha cama e tento adormecer.

 

[...]

 

Como porra a vagabunda consegue entrar em minha casa e não deixar um rastro pela vizinhança, a busca foi completamente inútil, os vizinhos não estiveram atentos a nenhum movimento estranho e sequer alguém entrando ou saindo da minha casa. Bato com força em minha mesa e passo as mãos pelo cabelo, procuro meu maço de cigarro e tento pensar em alguma solução.

- Você tem que parar de fumar nessa sala. - Minha colega de trabalho, Íris, entra sem bater e se senta em uma das cadeiras a minha frente. - Me diga por que você perturbou a melhor investigadora de todo país em pleno sábado às... - Ela confere seu relógio. - 7:30 da manhã?

- Onde está essa investigadora? Preciso urgente do seu contato. - E sou respondido por um dedo do meio. - Tão madura... Mas preciso de sua ajuda pelas mesmas questões do ano passado, parece que finalmente aquela verme da Fumaça resolveu dar as caras e dessa vez me caçando, como ela mesma de vangloriou.

- Como assim? 

- Ela invadiu minha casa ontem. - Íris solta um puta merda e se inclina mais para frente, assumindo uma pose de nervosismo. - Invadiu, revirou algumas coisas e mexeu em alguns arquivos meus e teve acesso ao meu computador pessoal, isso tudo sem deixar um traço de rastro no ar. 

- O que você quer que eu faça? Chame o Nath também, vamos reunir toda a merda aqui. - Ela abre a porta do meu escritório e grita pelo Nathaniel em plena delegacia, balanço a cabeça em negação, só ando com pessoas malucas. - Você já verificou tudo possível? 

- Tenho absoluta que não tenho uma sequer prova, além da mensagem do notebook, que aquela merda esteve em minha casa. 

- É isso que você acha. - Ela ergue a sobrancelha em desafio e sorri para mim quando o Nathaniel entra na sala. - Vamos descobrir essa porra toda, ninguém some assim sem deixar pelo menos um rastro.

- É o que a gente sempre diz quando tem a ver com essa puta. - Nathaniel se joga em uma das cadeiras do meu escritório e aponta para o meu cigarro, tiro um novo do maço e entrego para ele. - Mas sempre foi difícil descobrir algo sobre ela, noites viradas pra única vez que chegarmos perto o suficiente, ela meter uma bala no Castiel.

- Não precisa lembrar disso. - Falo secamente e ele me dá um sorrisinho debochado. - Mas ele tem um pouco de razão, demoramos meses para encontrar pouquíssimos fatos sobre ela, o meu dossiê é uma grande história de ficção se brincar, não tem câmeras, pessoas suspeitas, mal temos pistas, a vagabunda aparece do nada e some da mesma forma.

- Isso é porque eu ainda não tava na jogada, preciso da pasta de informações que temos por enquanto e o que rolou antes de você levar uma bala na perna. - Puxo a pasta de uma das minhas gavetas e jogo em cima da mesa. - SÓ ISSO? - A pasta era fina e tinham poucas informações, ela segura aquilo horrorizada. - E eu pensando que você era um dos melhores delegados...

- Vai se fuder. - Trago o cigarro e Nathaniel gargalha baixo. - Você tá rindo por quê? Isso foi seu trabalho também.

- Não precisa me colocar na reta pra livrar teu cu não, relaxa ai. 

- Tá bom, já chega vocês dois, tá na hora de trabalhar. - Íris puxa da sua bolsa um notebook e espalha alguns papéis. - Depois de alguns ataques que andaram acontecendo com alguns amigos meus, eu já suspeitava de quem tinha voltado, depois da morte de uma das delegadas só confirmei tudo, eu reuni algumas coisas daquele dia, não tem muito, mas é um começo.

Suspiro e começo a prestar atenção no que minha amiga diz.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Hmmmm sei não, só eu acho que vai da merda??


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