Capítulo 16
Naruto.
Minato estava na sessão de quimioterapia e isso deu um tempo para Naruto ler o resto da papelada no quarto em silêncio, sendo atormentado apenas por alguns telefonemas de Sakura.
O pai chegou na cadeira de rodas e estava pálido. Sorriu ao vê-lo.
- Está passando bem? - Naruto levantou para ajudar a enfermeira a colocá-lo na cama.
- Ele pode sentir enjoos. - ela advertiu - Melhor deixar a vasilha perto para se ele for vomitar e qualquer coisa a mais que isso me chama, minha mesa fica no corredor.
Naruto lembrava do rosto dela.
- Qual seu nome?
- Lara. - ela sorriu e saiu do quarto.
- Paquerando enfermeiras? - Minato sorriu.
- Não estou paquerando ninguém, aliás, o Sasuke me falou de sua conversa com ele sobre meu casamento com Sakura. - Naruto voltou a sentar.
Minato deu de ombros.
- Mas você precisa se casar logo, principalmente agora que eu vou morrer, você precisa de alguém para continuar com a nossa família. - disse.
- Não quero me casar. - Naruto resmungou.
- Não é questão de querer, é necessidade. - Minato disse mais sério - Você é filho único e é o único com sangue Uzumaki, se você morrer antes de ter um filho nossa família morrerá também.
Naruto jogou os papéis no colo do pai como uma mensagem para finalizar a conversa.
- Yvon está perdendo a reeleição e a gente está em um fio lá dentro.
- Tente amizade com o Vladir.
- Ele já disse que vai acabar com o lado negro que domina o governo, tenho certeza que não irá querer nem me ver.
Minato comprimiu os lábios.
- Consiga votos para o Yvon por opressão, não temos os comerciantes protegidos? Faça-os votar em Yvon para continuar sob nossos cuidados, pesquise os lugares em que ele é mais popular e tente uma investida, se precisar use mais que força pra conseguir votos, mande Yvon mudar de estratégia e contra-atacar esse merda.
- Marcarei uma reunião com o Yvon e já fiz o resto.
- Se nada der certo, consiga um golpe nas eleições. A Ino ainda está lá dentro, não está?
- Sim.
- Ótimo. Mas eu duvido que Vladir vá conseguir alguma coisa se ele subir ao poder, é o nosso dinheiro que entra em jogo ali, a não ser que ele não se importe em enfrentar uma crise econômica.
- Acho que você está subestimando as estratégias dele. - Naruto ponderou - Ele não falaria que expulsaria o lado negro se não tivesse convicção disso ou se não tivesse certeza que consegue sobreviver sem a gente.
- Ele consegue sobreviver... Em uma crise e se ele for bom o bastante o quanto diz que é, vai passar por ela e nunca mais será reelegido.
- Creio que ele tem ambições maiores que só um mandato e ainda por cima fracassado. - Naruto comentou.
Minato sorriu.
- Viu? Todos nós sempre temos algum negócio aberto para negociar.
Naruto deu um sorriso de lado e suspirou.
O que seria dele quando o pai morresse? Até ali ele sabia fazer algumas coisas automáticas, como as decisões que tomou antes de vir procurá-lo, porém não pensaria nesse lado da questão do Vladir, nunca passou por sua cabeça a crise que o governo pode enfrentar sem o dinheiro da máfia lá dentro. Os Uzumakis entraram no governo um tempo após a União Soviética e não saíram, foram a única família que era próxima do presidente em gestão e do resto dos políticos, podendo até tomar decisões importantes para o país e não ter que ser preocupar em ser procurada pela polícia por fazer negócios ilícitos. E Naruto seria aquele que perderia os privilégios.
O que ele estava fazendo ali? Por que não passavam o comando para o Sasuke? Seria tudo tão mais fácil.
- Você não tem uma reunião para marcar? - Minato o encarou de canto de olho.
- Claro.
- Me entregue a vasilha, por favor.
Antes de levantar, Naruto entregou a vasilha de metal e saiu do quarto apertando os papéis de modo que os nós de seus dedos ficaram brancos.
Precisava entrar em contato com Vladir e com Yvon.
***
Sakura.
Ela levantou da cadeira e retirou a calcinha, porque sabia que assim faria Sasuke enlouquecer. Caminhou tranquilamente até a sala dele e bateu na porta. Como ele não se pronunciou, entrou.
- A que devo sua ilustre visita? - ele encostou na cadeira e sorriu de lado.
- Estava com saudades suas. - ela trancou a porta e se aproximou.
Ele ergueu a sobrancelha e observou os passos dela cautelosamente. Assim que se aproximou o suficiente ela virou a cadeira dele e sentou em seu colo, apertando as coxas na braçadeira da cadeira.
- Como foi a noite com o Uzumaki? - ele afastou o cabelo dela para o lado.
- Ele é um idiota - ela bufou -, me dispensou logo depois.
- Ele dispensou você? - Sasuke afastou o rosto para encarar o dela.
- Sim. - ela contraiu os lábios - Chamou um táxi e pediu para eu sair porque estava muito cansado e mais alguma coisa.
Sasuke beijou o pescoço dela.
- Talvez ele seja gay. - sorriu contra o pescoço dela.
- Ou talvez ele tenha conhecido alguém... Eu falei pra você que não daria certo o plano de casar com ele, aliás, você falou com ele sobre isso?
- Inventei que Minato havia falado sobre isso e ele deu a entender que não quer nem pensar sobre. - Sasuke desceu as mãos pelas costas dela - Por que acha que ele conheceu alguém?
- A mulher da América, acho que o nome dela é Hideaki... Não, Hi- alguma coisa. - deu de ombros - Parece que ele gostou muito dela.
- Ninguém se apaixona por outra pessoa com apenas algumas transas, Sakura. - Sasuke revirou os olhos- Você é gostosa pra caralho e, além do mais, vocês têm esse caso a uns anos, não?
- Mas eu estou desconfiada que todo o meu esforço tenha sido jogado fora por uma vagabunda qualquer.
- Você já pesquisou sobre ela em algum lugar?
- Olha pra minha cara de quem vai pesquisar sobre vacas na internet.
Sasuke a beijou e subiu as mãos, segurando sua cintura.
- Por que você não casa comigo e nós executamos meu plano B? - ele se afastou para olhá-la.
- Eu tenho duas opções, Sasuke, uma delas é ser mulher do chefe da máfia russa e ter um filho dele; a outra é ser mulher do filho da segunda família mais poderosa da máfia e também ter um filho, que será um possível herdeiro. E eu gosto de sempre ter o melhor.
- Você está me desprezando então? - ele sorriu de lado.
- Eu amo você. - ela o beijou- Mas eu também amo poder e dinheiro.
- Não julgo errado.
Ela sorriu e o beijou de novo.
Ao passar as mãos pela cintura dela, Sasuke deu falta de uma peça e arqueou as sobrancelhas.
- Supresa... - ela sussurrou e mordeu seu lábio inferior sorrindo.
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Naruto havia chego apressado e havia pedido para ela entrar em contato com a acessória de Yvon e depois com a do Vladir. Ela não perguntou nada a respeito, apenas fez o que foi pedido e retornou as ligações para a sala dele.
Seu segundo telefone tocou.
- Sim?
- Sakura? É a Ino.
- Recebeu minha mensagem?
- Estou ligando pra falar dela. Como assim recepcionar aviões aqui? Que aviões?
- São os aviões de Ópio que o Naruto comprou.
- E como vou fazer eles passarem pela vistoria? Acha que sou heroína?
- Não, mas não posso ser contra a palavra do Naruto.
- Posso falar com ele?
- Ele está ocupado, ligue depois.
Ino bufou.
- Diga que eu liguei.
- Pode deixar.
Ino desligou e deixou Sakura imersa em papeladas. Era um fato que as coisas não iam bem sem o Minato; muitos assuntos para resolver e muitas coisas para pensar. Ela já estava cansada de realizar as ordens dele e receber reclamações dos ordenados; Ino era uma que fingia não saber o que fazer.
Ela parou por um momento e olhou para a porta da sala do Naruto. Será que Sasuke estava certo? Era melhor executar o plano B? Por que uma medida tão radical para algo tão simples? Os outros membros desconfiariam de tal coisa se viesse a ser executada, era preciso esperar mais um pouco para tomar essa iniciativa. Ela conseguiria executar seu plano: um filho do herdeiro da máfia russa, quem poderia pedir mais?
Seu útero valeria ouro e a criança mais ainda. Ela acabaria com essa doença raquítica que vinha sendo o número de herdeiros Uzumakis... Ah, ela daria mais de um filho; viveria para parir crianças sadias e valiosas. Tudo isso só dependia do Naruto e sua relutância de pedi-la logo e ela não conseguia entender o porquê, eles já estavam tendo esse caso há sete anos!
Ontem ele a deixou preocupada quando pediu para ela ir embora e não quis saber dela no dia seguinte; chegou até a pensar que a mulher com quem ele se encontrava na América mexeu mais do que deveria com ele- pois ele se comportava de uma maneira bem diferente antes de ir-, sua desconfiança só aumentou quando ele hesitava em voltar para a Rússia.
Olhou para os lados e abriu a tela do seu computador, entrou nos arquivos pessoais, digitou a senha e buscou pela pasta que ela havia feito quando Naruto pediu para ela pesquisar mais sobre a mulher.
Hyuuga Hinata: seu maior desafio do momento.
A pasta abriu e revelou todos os documentos que ela fez, foi direto para a única imagem que achou: ela estava junto com o pai e com a irmã. O pior de tudo é que ela não podia negar que a maldita era bonita.
Fechou os arquivos e quis esmurrar o computador. Ela não perderia um esforço de sete anos para uma qualquer; aquilo vinha sendo o seu
sonho e ela não desistiria tão fácil. Nunca se contentou com o segundo lugar.
Naruto saiu da sala.
- Sakura, preciso que me passe o e-mail de Hinata de novo.
Ela matou a mulher mentalmente.
- Pra quê?
- Apenas passe para o meu e-mail. - ele voltou para dentro da sala e trancou a porta.
Ela digitou com tanta raiva o e-mail que acabou quebrando uma tecla de seu computador.
***
Hinata
- Tenten?
- Calma, deixa eu processar o que eu escutei... Você tem certeza que está grávida? Absoluta?
- Não, é apenas uma hipótese. - Hinata certificou que a porta do quarto estava trancada e foi para a varanda.
- E... Aí, meu Deus, tenho até medo de dizer, mas ele é o pai, né?
Hinata sentou no pequeno sofá branco.
- Sim, creio que sim...
- Puta merda. - Tenten mantinha o tom de voz baixo - Você não pode deixar o Sasodi desconfiar, ele vai matar você! Ou o bebê, mas alguém ele vai matar!
Hinata suspirou.
- Eu sei disso, mas o que eu posso fazer? Como esconder uma gravidez?
- Não deixe essa víbora que mora com você descobrir, depois tenha certeza que está grávida e o resto a gente resolve.
- Você precisa encontrar o Naruto. - Hinata suplicou - Principalmente agora.
- Eu sei, eu sei, mas é muito difícil conseguir informação sobre ele e ainda sem ajuda!
Hinata quis chorar. Por que ela não aceitou ir com ele? Por que sentia tanto medo?
- Quando sua menstruação desce?
- Ela tem que descer no começo de Agosto, por volta do dia cinco.
- Então ela ainda não está atrasada... Espere até amanhã.
- Por quê?
- Amanhã é dia cinco! Que mundo você tá vivendo? O Sasori te deixou presa em um porão ou algo parecido? Você consegue ver a luz do dia e saber que os dias estão passando?
Hinata riu.
- Não estou muito ligada.
Tenten riu.
- Espere até amanhã e depois faça o teste e então me ligue.
- Tudo bem.
- Preciso desligar, até.
Hinata não respondeu, se deteve em olhar o mar e desejar mergulhar nele, assim deixaria tudo para trás e só se preocuparia em ir cada vez mais fundo.
Sua menstruação deveria vir amanhã sem falta, ela nunca atrasava. Se não descesse, ela procuraria por um teste de farmácia para comprovar a hipótese e caso viesse a dar o maldito positivo, ela iria procurar o Naruto nem que precisasse andar a pé até a Rússia.
Ela levantou e deixou o celular no sofá, sem notar que recebia a notificação de um e-mail.
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A refeição já havia sido servida sem o Sasori e Hinata teve o desgosto de ficar sozinha com Barbie, que agora conseguira mascarar os hematomas.
- Foi a primeira vez? - Hinata tentou puxar assunto.
- Que ele me bateu, sim, mas não foi a primeira surra que levei. - Barbie a olhou de soslaio.
- Não foi a primeira?
- Você acha mesmo que puta só abre a perna? Ainda somos mulheres, ok? E sofremos o mesmo mal que todas. É muito comum apanharmos de clientes.
- Por que você aguenta essa vida? Por que aguenta esses homens? Você é tão jovem.
- Minha mãe já era puta e eu fui filha de um cliente que ela nunca mais viu. Ela acabou morrendo de overdose e me deixou desamparada aos 15 anos, sabe, não há muita ambição para uma menina sem estudo e dinheiro, o que me restou foi continuar o legado dela ou ir para as ruas.
Hinata, mesmo querendo não admitir, sentiu pena das opções que Barbie encontrou na vida.
- Você nunca pensou em juntar dinheiro por um tempo e depois sair disso?
- Eu acostumei. - ela deu de ombros - Depois que você começa acaba gostando do dinheiro fácil, até.
Hinata encarou o prato de comida. Vendo a realidade de Barbie ela pôde perceber o quanto a sua era boa e confortável. Precisava voltar a viver tranquila ao lado de Sasori, afinal, ela havia escolhido ele a ter ido com o Naruto, então tinha que fazer jus a escolha- por enquanto.
- Eu sinto muito. - Hinata a olhou.
- Não sinta, Sasori até que é um bom cliente. - Barbie deu de ombros.
Hinata encarou o prato de comida, não sentia fome, levantou.
- Você nem comeu. - Barbie observou.
- Ainda estou sofrendo muito da enxaqueca.
Sem perder muito tempo ela voltou a se enclausurar no quarto. Precisava pensar em um jeito de se aproximar de Sasori sem ter Barbie por perto
Esperaria ele retornar.
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A porta do apartamento foi aberta e Hinata levantou do sofá, já era quase manhã.
Sasori entrou na sala segurando o celular e parecia nervoso.
- Que bom que está aqui. - ele largou o celular no sofá- Quero falar com você.
Ela ficou lívida.
- Sobre o quê?
- Sobre o e-mail.
- E-mail? Que e-mail? É algo sobre o meu pai?
Sasori parou e observou o rosto dela.
- Como você sabe que recebi um e-mail? - ela franziu o cenho.
- Estou supervisando tudo seu, não confio mais na sua palavra.
Ela arqueou as sobrancelhas. Será que ele sabia das ligações?
- O que tem o e-mail? - ela o incitou.
- Não olhou sua caixa de entrada?
- Não, quer que eu faça agora?
- Eu mandei apagar o e-mail.
Ela bufou.
- Então do que você quer falar se nem tem mais o e-mail?
- Esqueça. - ele passou as mãos no cabelo e voltou a andar - Estou cansado.
- Está com fome? - ela indagou.
- Sim.
- Sente, vou esquentar sua comida. - ela caminhou até a cozinha.
- Onde está Barbie?
- Dormindo.
Ele sentou na mesa e ela colocou a comida no micro-ondas.
***
Sasori.
Como ela não sabia do e-mail que o russo havia mandado? Será que não andava com o celular? Bom, fazia um tempo que ele não a via com um celular em mãos. A mensagem do desgraçando havia mexido com os seus nervos, porém ficara aliviado em saber que ela não viu e que não o responderia. O sujeito até gastou tempo em criptografar a mensagem!
Seus problemas haviam acabado quanto a esse assunto.
Hinata voltou com o prato de comida é um pequeno sorriso. Estava abatida.
- Como estão as coisas com os gregos?
- Estão avançando demais. - ele resmungou - Não sei mais o que fazer.
Hinata sentou ao seu lado e empurrou o prato em sua direção.
- Cerque eles. - ela disse óbvia.
- Como? Estou tentando. - ele largou os talheres e a encarou.
- Finja que esse saleiro é o território que eles tomaram. - ela a encarou - Pegue seus homens e as melhores armas e cerque o perímetro do território tomado. - ela circulou o saleiro com os talheres e um guardanapo - Fortifique mesmo tudo em volta deles e não deixe ninguém sair ou entrar, assim eles vão ficar enfraquecidos e sem apoio dos gregos do lado de fora. Vão morrer de dentro para fora.
- Mas eu estou fazendo isso! - ele disse frustado.
- Alguma brecha ficou para trás ou seus homens não são tão fiéis assim.
Ele deixou seu argumento morrer na garganta e se conteve em apenas olhá-la. Era tão bonita e inteligente.
- Vou cuidar disso mais tarde.
- Você precisa descansar. - ela colocou a mão por cima da sua - Parece cansado.
- Estou estressado. - ele passou as mãos no rosto - Ninguém faz porra nenhuma naquela merda.
- É por isso que existem os líderes. - ela sorriu.
Por um momento, sentiu-se mal por esconder o e-mail dela- um momento passageiro.
- Coma. - ela exigiu - E depois durma.
- Me fará companhia?
- Ficarei aqui.
- E para dormir?
- Como assim? - ela franziu o cenho.
- Posso dormir no seu quarto com você?
- Mas e a Barbie?
Ele revirou os olhos.
- Barbie não é minha mulher.
- Eu tenho um lugar vago. - ela sorriu.
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Ele nem se importou em trocar de roupa ou tomar banho, apenas deitou na cama e tentou relaxar. Hinata deitou ao seu lado e, timidamente, enlaçou as pernas na sua.
- Durma, Sasori, você deve estar muito cansado. - ela se apoiou nos cotovelos e cobrou seus lábios com um rápido selinho.
Ele encarou o contorno dela no escuro.
- Você também deve dormir. - ele sussurrou.
Ela deixou em seu braço e encolheu ao seu lado. Carinhosamente, ele acariciou os cabelos dela e encarou o teto. Não havia palavras para descrever como ele havia sentido falta dela; Las Vegas foi um inferno que ele estava disposta a esquecer. Talvez até mandaria Barbie embora se as coisas continuassem assim. Sentia falta de uma mulher de verdade ao seu lado. Sentia falta da sua mulher.
***
Hinata.
Ela acordou em um sobressalto e sentou na cama. Rapidamente afastou o cobertor e observou o lençol e depois as calças de seu pijama; não havia sangue em lugar nenhum, não havia menstruação. Então poderia haver um feto.
Congelou no lugar e olhou para Sasori ao seu lado. O que ela faria? Sentiu ânsia e vontade de desmaiar.
***
Trecho do e-mail criptografado:
" Hinata, eu sei que devia esquecer você e o que tivemos, mas eu não consigo. Admito que procurei outra mulher e as coisas só pioram, porque eu procuro você nela.
Estou aqui para dizer que me sinto como um vidro estilhaçado e no lixo, preciso de você- mais até do que quero admitir. Não quero assustar você em dizer isso e tão cedo, afinal, mal nos conhecemos, mas eu acho que estou apaixonado ou perto disso.
Falei muito sério quando pedi para você vir comigo e entendo o seu lado, em parte.
Por favor, se estiver lendo isso peço que me responda e diga se sente o mesmo. Juro que irei te buscar aonde quer que esteja, eu irei atrás de você.
Agora, se você não me responder irei entender e nunca mais procurarei por você. "
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