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História Cromatic - Sufoco


Escrita por: N-KIDDO

Notas do Autor


DESCULPA PELA DEMORA GALERIS TO ESTUDANDO PRA UM CONCURSO
TA CURTO MAS O PROXIMO VAI SER LONGAO <3 AMO VCS, OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS TENHO QUE ACORDAR CEDO AMANHAAA

Capítulo 4 - Sufoco


Fanfic / Fanfiction Cromatic - Sufoco

CROMATIC

Por: N.kiddo

 

Capítulo: Sufoco

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Clã da noite

Annie estava observando a lua crescente de sua janela quando sentiu o cheiro de sangue no ar. Obviamente, não era anormal detectar tal aroma na fortaleza da noite, no entanto, aquele sangue não era de humano, caçador ou lobisomem — pertencia a própria raça. Perturbada, ajeitou o vestido azul antes de abandonar o quarto e marchou até seu líder e noivo. Era de lá que o cheiro vinha.

Ao chegar na porta firme de carvalho da fortaleza, sequer precisou bater à porta.

— Entre, Annie.

Mais cedo, quando Berthold havia feito uma visita rápida em seus aposentos, mencionara que Reiner estaria de mal humor. O que viu ali, foi bem o contrário — o que significava que por dentro, ele estava desolado. Seu cômodo estava vazio, mas sentia o cheiro forte de caçadores do sexo feminino impregnado no local, indicando que seu noivo teve sua diversão momentos antes. Sem olhar para ele, riu pelo nariz, divertida com a ideia de todo o trabalho que ele teve para esconder seus lanches dela. Annie finalmente volta seus olhos de cristal até ele, e o encontra com a forte do cheiro de sangue dentro de uma taça de crânio. Pelos caninos, se tratava da mesma espécie.

O sorriso de Annie murcha.

— Essa é…?

— A falecida senhorita Ackerman, sim. — Responde ele, tranquilamente. Um brilho de ódio risca seu olhar, rápido como uma estrela cadente. — Lhe ofereceria, mas sei de seus preconceitos. A honra.

— Seria — Responde, ríspida. Não conseguia olhá-lo nos olhos, mas forçou o gesto. Não poderia mostrar desprezo ao seu líder. — É o crânio dela?

— Sim! Agora, ela e seu belo noivo podem me servir, como era suposto. Ackermans são difíceis de fazer curvar… mas eventualmente todos conseguimos o que desejamos.

Reiner aponta com a cabeça para uma estante onde não havia livros, mas sim, crânio de seus inimigos derrotados. Abaixo de cada peça, uma etiqueta prateada anunciava os nomes.

— Não desejo respondê-lo, meu noivo, mas tenho uma dúvida. — Reiner fez um gesto para que ela prosseguisse. — Ackermans são os mais fortes, em todas as raças, e esse fato é conhecido por gerações. Eliminá-los não dificulta seu plano? Os lycans e os caçadores ainda possuem os seus. Até mesmo os humanos possuem Ackermans.

O homem solve o restante do sangue Ackerman em um gole. Annie contém o impulso de venerá-lo ou sair correndo imediatamente o quarto — aquele sangue imediatamente o fez mais forte. Sua postura fora tão difícil de manter que o espartilho lhe causara desconforto.

— Com ou sem os Ackermans, meus objetivos serão realizados. O nosso clã não mais será dividido. Envie uma mensagem para toda a Sina. Diga que sua rainha foi morta pelos nossos caros vizinhos. — Ordenou — Nosso plano foi acelerado em quinhentos anos.


 


 

O corpo fraco de Mikasa fora arremessado para dois metros de distância, e naquele momento, ela não conseguia recordar o motivo de ter se enfiado no meio de uma briga. Mesmo sem lembrar o nome da mãe ou do pai, sabia que seu ato representava o líder da estupidez, com direito a coroa, trono e uma cicatriz. Quando abriu os olhos de novo, só enxergava borrões.

Ela não ousou chorar ou gritar. Estava silencioso, como um funeral, ninguém falava ou respirava. Por um momento, acreditou ter morrido.

Até que tudo voltou ao seu ritmo normal, com um pedido de desculpas exageradamente altas.

— Meu Deus, eu sinto muito! — Mikasa piscou, virando o rosto zonzo na direção da voz, enxergou pelo menos três Auruos.

Mikasa esticou uma das mãos tentando, com curiosidade, encontrar o verdadeiro, no entanto seus dedos agarram o nada. Foi então, o momento de sentir os efeitos colaterais da bela porrada que levou. Um líquido frio deslizou bochecha abaixo, enquanto lutava para manter os olhos abertos.

Alguém a pega pelo cotovelo com rudeza, puxando-a contra o peito, e Mikasa reconhece as mãos ásperas de Levi. Naquele momento, recordou de sua função como falsa amante. Precisava não fazê-lo se constranger perante todos.

— Consegue ficar de pé? — Indagou, um tanto neutro. Como sua carta especificava, ele não seria romântico. Mikasa fez que sim, e tudo que conseguiu foi ficar mais zonza. — Você é idiota?

Não conseguiu responder, mas achava que sim.

— Levi, eu sinto muito! — Auruo dizia. O homem se ajoelhou, derrotado. Se seu rosto ainda não latejasse de dor, Mikasa pensaria que o homem fora a vítima do golpe. — Você pode me punir, me bata assim como bati em sua noiva! Essa nunca foi minha intenção…

Os presentes não ousavam dizer uma só palavra. Petra, ainda encolhida em um canto, temeu por seu amigo, mas não ousou se envolver. Isabel, apesar de conhecer todos os presentes desde que nascera, sabia que aquele momento não era próprio para suas palavras bobas. Mikasa era incapaz de sentir qualquer coisa pelo homem que a agredira — sendo raiva ou compaixão. Não estava tão familiarizada com os conceitos.

— Não vou te fazer nada — Esclareceu, para a surpresa de todos, exceto Mikasa que se encontrava comovida com a forma que seu rosto era desajeitadamente pressionado contra o peito de Levi. Quando ele falava, seja o que fosse, ela podia sentir as vibrações que a voz causava. — Se ela mesma quiser, vai te dar o que merece.

— M-mas… ela é sua noiva!

— De fato, é, e eu, noivo dela. — Ergueu uma sobrancelha. Mikasa finalmente se afasta, decidida a manter a postura. — Ela é minha noiva, e não minha propriedade. Se quiser se vingar, fará por ela mesma.

Mikasa recordava das palavras contidas na nota que Levi a entregara. Deveria acatá-las de acordo.

Para essas pessoas, eu sou visto como um líder. Ser minha noiva, mesmo que falsa, significava que você deve ser vista como tal. Essas pessoas priorizam força. Se algum momento estiver em dúvida, lembre o que você representa enquanto estiver na função em que se encontra

A morena percebeu que todos a encaravam, esperando por alguma resposta dela. Ela olhou rosto por rosto, dedicando o mesmo tempo para cada um dos amigos de Levi. Em resposta às expectativas, Mikasa se coloca diante de Auruo, que entende de imediato o que ela queria dizer — o homem se ajoelha, esperando por sua punição.

Agressão: ataque à integridade física ou moral de alguém. Ela não sabia se antes de perder tudo que ocupava sua mente, possuísse a força para bater em alguém. Quando ergueu o pulso e o agitou no ar antes de descer com todo o seu poder no rosto de Auruo. O barulho foi mais estrondoso do que o do homem, mas ele sequer move a cabeça. Para ele, não passou de um toque. Mikasa prende o ar, surpresa, sentindo o pulso doer. Era como se Auruo tivesse obsorvido toda a força de impacto, retornando para ela.

Só que ela não reclama de dor. Nem teve tempo. Kenny chega antes.

— Essa reunião é privada — Sentenciou — Dê o fora, intrusa.

O homem caminhava com a elegância de um lobo, com o sobretudo escuro flutuando enquanto o seguia até o centro da sala. Levi revirou os olhos e permaneceu no mesmo local. Apenas Isabel se moveu para orientar Mikasa.

Ela deu um caderninho de capa cor-de-rosa e uma caneta nas mãos feridas da garota. Disse que uma reunião era uma conversa com todos os moradores da cidade, e como ela era nova, não podia participar. — Eu desenhei o caminho até a cabana no verso… consegue chegar até lá, certo?

Mikasa fez que sim, mas não era verdade. Ela tentou seguir as linhas mesmo assim, perdendo completamente o interesse da cena que se desenrolava às suas costas. Seu novo melhor amigo era aquele bloco rosa.

Enquanto trilhava o caminho que recordava ter feito da Cabana até ali, retirando da cabeça a pequena clínica de Hange, se encantou com o fato de que conseguia escrever e ler o que fazia no papel. Tocou a ponta da caneta e a tinta dançou pelo espaço em branco, preenchendo-o com palavras. Seu pequeno texto reportava o que sabia sobre reuniões. Um lugar que as pessoas da cidade conversavam. No momento que escreveu a última letra, se perguntou: O que conversavam?


 

Chegando na casa, correu até a sala e voltou as pilhas de DVD’s. Repetiu o processo de colocar os discos na máquina, e logo o filme do Corcunda de Notre Dame inicia. A morena se ajeitou no sofá quente, e no escuro, sentiu paz. Mikasa imediatamente se relaciona com o personagem principal. Ela também estava presa dentro de uma casa. Todos faziam coisas juntos enquanto ela só observava de longe. Não pertencia ali. Diziam que ela tinha um cheiro diferente, por isso não deveria sair com frequência. Em seu bloco, fez um desenho dela olhando a lua pela janela, e depois escreveu que gostaria de estar em casa, seja lá onde “casa” fosse.

No final do filme, chorou e sorriu. Ficou feliz por Quasímodo, e zangado por Frollo e sua morte, rápida demais para o ódio que causou durante o filme. Depois desse, por ainda estar sozinha, colocou o próximo da pilha: Lilo & Stitch. Nesse não tinha as mesmas músicas legais do anterior, mas uma coisa a fez sentir uma conexão ainda maior. O estranho alien azul também era visto do mesmo jeito que ela. De onde Mikasa vinha? Não era azul e de olhos grandes, mas era considerada esquisita.

Assim como Stitch, ela também queria uma família. Até o final do filme, estava determinada a encontrar a sua. Depois de dez longos minutos encarando o menu do desenho, finalmente sentiu-se curiosa o suficiente para explorar o restante da casa.

Admirou a cozinha e passou os dedos finos sob as pontas pungentes das facas que utilizada mais cedo para picotar legumes com Isabel. Voltou pela sala e seguiu as fotografias penduradas nas paredes. Encontrou várias contendo Levi e seus amigos juntos, em vários estágios da vida deles. Mikasa se perguntou se algum dia tinha sido pequenina como Isabel. Em uma das fotografias, Hange erguia um peixe gigantesco, exibindo para seus amigos. A morena sente uma pontada no peito; firme, do jeito que ela imaginou que seria se alguém resolvesse arrancá-lo para apertar entre os dedos das mãos.

Abandonou os quadros que a machucavam e partiu para as longas estantes de livros. Mikasa achou que alguns, em especial, queriam ser lidos por ela, pois se jogavam aos seus pés, abertos, sem muito a esconder. Pela primeira vez, Mikasa não quis ser rude. Abriu o livro e o folheou, memorizando todas as frases e absorvendo seu conteúdo como uma esponja. Surpreendentemente, Hange possuía uma vasta coleção de livros infantis que Mikasa gostou bastante. Na história, Mikasa conheceu dois irmãos que superaram infinitas aventuras sozinhos, mas juntos. A frase que mais obteve bisbilhotadas e ainda recebeu um lugar em seu caderninho cor-de-rosa foi “Humanos são fracos, mas possuem um coração forte”. Após terminar a leitura, o céu escuro do teto de vidro cabulava que já era noite. Mikasa estava obstinada a encontrar algum livro do Lilo & Stitch, mas não achou nada no setor da Letra L. Antes de desistir, outro livro se arrastou até ela: Os filhos da meia-noite.

Antes de poder bisbilhotar dentro de seus segredos, Mikasa escuta um som estridente e desconhecido. Depois, batidas. Só depois de alguns gritos e muita concentração, Mikasa teve o prazer de conhecer a campainha, e então, a porta. Era Kenny.

Mikasa não o cumprimentou — não era adepta aos bons costumes, e pelo visto, Kenny sequer a via como alguém que valia a pena ensinar tais modos. Por algum tempo, apenas a encarou com uma carranca, decidindo o que diria.

— Não compro essa história ridícula de namorada, já te aviso — Resmungou, colocando um pé para dentro da casa. Mikasa não saiu do lugar. Não queria deixar que ele entrasse; — Durona, hum? Mas não esconde os fatos, pirralha. O preço que ele te paga, pagarei o dobro para abrir a boca.

Mikasa o olhou nos olhos, o cenho apertando tentando extrair algum sentindo em toda aquela frase. Não entendeu direito, mas parecia que Kenny não acreditava em Levi, e não gostava muito dela. Como não obteve uma resposta, ele continua, sentindo que todo aquele silêncio era um desafio.

— Anda, mocinha. Não tenho a noite inteira. Conheço mulheres da sua laia, fazem tudo por dinheiro; não me entenda mal, todo mundo tem seu preço. É por isso que pergunto, qual é o seu?

“Essa é a sua parte do acordo”, disse Levi, um dia atrás. Não sabia o quanto de si queria respeitar aquele acordo no momento, mas ao recordar do calor carinhoso da hora do almoço, respondeu o simples:

— Sou a namorada do Levi.

Ela realmente quis acreditar que aquilo encerraria o assunto e mandaria o homem assustador embora, no entanto, o oposto acontece. Ele parecia ainda mais intrigado.

— Bancando a difícil… certo, dinheiro não é o suficiente para a meretriz. Nomeie o que você deseja, e eu juro pela tribo, é seu.

Aquelas palavras atiçaram Mikasa. O livro em mãos se tornou leve, e sua mente vagou até a sensação do abraço de um cobertor quentinho, conversas animadas e pessoas esperando por ela, como se Mikasa fosse a pessoa mais importante do mundo. Sabia bem o nome do que queria, e uma promessa com Levi não valia nada perante a tal visão.

— Família. — Responde, simples. Sem que a mesma perceba, um sorriso minúsculo escorrega até o canto de seus lábios, discretamente. Aquele simples gesto bastou;

Seus pés, descalços, saíram do chão com o tamanho da força que Kenny colocou no aperto. As mãos, antes socadas no bolso com raiva, agora se dedicavam a apertar o pescoço fino de Mikasa. Ela engasga, mas não se debate — estava curiosa. O homem diante de si havia dito antes: Ele daria o que ela quisesse. E se fosse exatamente aquele aperto doloroso que ela precisava para encontrar a família?

Mikasa não entendia bem o conceito de morte, por isso, não temia, mas sabia que dor era uma coisa horrível e não deveria desejá-la para ninguém. Supostamente. Os filmes coloridos diziam essas coisas, pelo menos.

Não fechou os olhos — admirou a mudança de cor nos olhos de Kenny. O escuro se tornando dourado. Alguma coisa brilhou neles, e seus dedos afrouxam. No entanto, não mais rápido do que as mãos de Levi, presas ao punho do tio, removendo-a de Mikasa, que caiu no chão, tossindo os pulmões fora. Ela babou um pouco e seus olhos se encheram de lágrimas; com um gesto distraído, acariciou o local ferido no pescoço.

Hange surgiu logo atrás. — Estão te chamando, dentro da igreja.

O homem se afastou, rosnando palavras distorcidas com a raiva. O último olhar fora lançado para a garota pálida e desorientada no chão.

— Te disse para não deixarmos ela sozinha.

Levi suspirou pesado, fechando os olhos com força, como se quisesse aliviar a pressão no local. — Você não estava se mijando? — Indagou, puxando a morena pelo cotovelo. Mikasa se colocou de pé e Hange disse “ah, é!” e saiu correndo banheiro a dentro.


 

Mikasa não ligou quando Levi a conduziu para dentro do quarto dele, ou a forma distraída como trancou a porta. Sequer prestou atenção na situação em que estava — só conseguia admirar a prateleira abarrotada de livros sobre chás e ervas: Como colhê-las, onde encontrá-las, e para que serviam. O restante do quarto do seu namorado falso era vazio, desprovido de personalidade. Intocado pela sujeira, diferente do quarto de Isabel. Quando tomara banho, as luzes do quarto principal estavam apagadas, então não pode reparar naqueles detalhes.

O moreno saiu do banheiro (e só agora ela prestou atenção nele) com uma caixa de primeiros socorros. Mikasa observou a grande cruz vermelha com curiosidade, deixando que Levi afastasse suas madeixas para examinar o pescoço. Ela sentiu dor, mas não reclamou. Haviam sulcos escuros na pele, mas sem unhas, dando a entender que Mikasa sequer lutou enquanto tinha sua vida ameaçada por outrem. Por sorte, ele e Hanji apareceram antes de que a ferida se tornasse grave.

Mikasa fechou os olhos enquanto Levi cuidava de suas feridas. No escuro de sua mente, sua imaginação pintava o preto com nuvens coloridas, macias e acolhedoras. Sentiu os dedos roçarem aqui e ali em sua pele, e foi incrível como nada mais lhe ocorreu. Tudo se limitava naquele momento. A palavra admiração piscou dentro das pálpebras. Como Levi sempre sabia o que era melhor para ela?

— Vai ficar dormindo aí por quanto tempo? — Resmungou. A morena abre os olhos lentamente, deixando a luz banhar sua visão. Levi estava bem diante dela, com os olhos translúcidos, e ainda sim, misteriosos, sobre ela. — Já terminei.

Ela silenciosamente toca no trabalho de Levi. Não conseguia enxergar, no entanto, sabia que seu pescoço estava cercado por uma faixa de tecido resistente. Levi perguntou porque ela não tinha feito nada.

— Não sei. — Responde.

Era estranho como Levi sempre passava a mão no rosto. Mikasa se perguntou se ele sabia que tinha esse habito, e o quanto ele o acusava de estar exausto de suas responsabilidades. Não o queria preocupar, e mesmo assim, não tinha forças para afastá-lo. Queria assistir o rosto dele se contorcer em pensamentos, como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

— Acho que vou ter que te ensinar a se defender, então.

— Lutar? — Assimilou, reproduzindo os pensamentos que corriam em sua cabeça. Ela levanta da cama, animada, e suas roupas descem ombro a baixo. Levi as coloca no lugar.

— Mas antes, acho que precisamos sair para fazer algumas compras…


 


 

Aparentemente, se você possuía um papel colorido e moedas tintilantes, o mundo poderia ser seu. Isabel foi a primeira a gritar de alegria quando soube que iriam para a cidade. Hange surgiu declarando o quando precisava de novos utensílios para seu consultório. Farlan não queria ser deixado para trás; A equipe de gastar dinheiro estava montada e pronta para a viagem. De uma velha garagem, retiraram a lona que cobria um jipe velho. Havia uma camada fina de poeira, que fez Mikasa acreditar que aquele automóvel era raramente usado — apesar de ter ouvido o grupo dizer o quanto iam para a cidade com frequência. Talvez… caminhassem?

— Quê? — Isabel responde — Não. Leva pelo menos umas quatro horas a pé; mais quatro para voltar.

Mikasa decidiu não fazer mais perguntas. Se ajeitou no jipe e viajou o caminho todo em silêncio, observando a natureza correr por ela. Seus olhos brilhavam e ela sorria, afinal, tudo que tinha visto até então foram cabanas e praias. Só uma vez, durante o percurso, viu algo escuro passar por eles. Bem nos limites de Maria, haviam guardas com poucas peças de roupa. Aparentemente, estavam a caminho da zona neutra. Ali, o aroma era misturado e diferente.

Quase familiar.


Notas Finais


jello


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