História Cronicas d1 Sobrevivente - Quando os que caem não ficam mais deitados

            Era o início do inverno aqui no sul, as geadas recém tinham começado a estragar as plantações quando li a primeira notícia: um assassinato hediondo havia ocorrido na Sibéria, uma família inteira havia sido morta e estraçalhada. Não havia nenhuma imagem disponível entretanto, a descrição do crime era o suficiente para meus pesadelos.   Seguiram os dias e a estória foi esquecida.....rápido demais. Um mês depois começam rumores de assassinatos semelhantes por todo o mundo, um deles em Jurerê internacional inclusive. Putz! É perto daqui! Isso ta muito estranho. Cada vez mais aqueles crimes assemelhavam-se às descrições do Loureiro e do Brooks. Mas não pode ser sério né? Claro que não era o mesmo serial killer em todos esses países, mas um vírus que levanta os mortos? Claro que não...
           
            I was SO wrong (eu estava TÃO errado), não demorou muito para todas as cidades do mundo serem tomadas. Primeiro os serviços de movimentação foram fechados e um toque de recolher estipulado. Mas claro que tem que ter uns abostados pra protestarem e chamarem isso de fascismo. Alienados do caralho, nem se tocaram do que estava acontecendo. Os protestos foram chacinados, os ataques que antes aconteciam só a noite mancharam o dia de sangue também. Aí a imprensa só tinha notícias sobre o Brasil, estávamos isolados e tudo que havia para comunicação eram as ondas....os celulares, a internet.....ninguém sabia direito o que estava havendo, boatos do apocalipse, uma nova guerra, uma tempestade solar, um calendário arcaico, o ragnarok......em questão de destruição do nosso conceito de vida os boatos estavam bem próximos da verdade, mas nenhum astro/deus estava envolvido nisso.
            Em menos de três meses a República caiu.