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História Cronicas d1 Sobrevivente - Downtown


Escrita por: RogueMacWritter

Notas do Autor


Então, chegamos ao último capítulo pronto que tenho. Gostaria de agradecer a atenção e paciência que tiveram em ler tudo. Talvez volte a escrever essa história, mas mais provável que isso seria outra história nesse mesmo mundo, uma vez que minha cabeça mudou muito nos últimos 4 anos e não tenho o mesmo humor que tinha.
Postarei em sequência uma outra história que se passa no mesmo mundo em outra cidade, espero que gostem.

Lembrando que no fim do capítulo tem uma pergunta que eu gostaria que respondessem

Capítulo 24 - Downtown



Dia seguinte...
-Estamos assentados no Unificado, no segundo andar. É bem difícil de chegar aqui, mas também é bem difícil de sair. “Make it hard for the enemy to enter, make it hard for you to leave”, acho que isso é do Rangers Handbook. Bom, espero que Eles não aprendam a escalar.
  Por enquanto tudo que fiz aqui foi cuidar do acampamento e ler. Um dos PDF's do Matt me deu idéia para um projeto interessante, mas vou precisar da ajuda dele para juntar os componentes. Eu mostrei isso para ele e ele respondeu que já estava juntando os componentes. Acho que temos um gênio louco no time.
Ainda não me acostumei com Tyson e Anna, eles parecem pessoas legais. Mas as habilidades do Tyson e do Ali me dão um pouco de receio, embora úteis. Já conseguimos abrir várias lojas sem som por causa dele. Claro, alguém tem que cuidar por uns 30 segundos enquanto ele trabalha, mas mais do que compensa. Muitas lojas aqui não parecem ter alarme, porque mesmo o Johnny tendo dito que alguém cortou a energia aqui, elas não dispararam (alarmes tem baterias). A Anna normalmente não fala muito, pelo menos não comigo, como o Matt fala sem parar, ele puxa conversa com qualquer um. Guria de ar inteligente ela, mas do pouco que o Matt me falou quando estávamos fazendo ronda no terraço, ela não tem conhecimento técnico de nada.

-Bom, então a gente ensina algo pra ela. Alguma coisa ela tem que saber. Eu sei de medicina ocidental, o Johnny de oriental, o Joe de máquinas e...
-Tá cara, mas como que eu falo isso? “Tu é meio burra, mas tem conserto”. Não né?
-Claro que não. Tipo, “Ah, Anna, eu já falei de sobrevivencialismo pra ti?” Daí faz o discurso que eu passei pra vocês aos 17.
-Aham. E deixa a guria sentada 3 horas ouvindo uma aula.
-Tsk. Depois a gente fala disso. - Olho meu celular, é o segundo dia, já passou da meia noite. - Quantos dias mais a gente tem pra ficar aqui?
-O Joe falou que eles seriam rápidos. E que avisariam na volta.
Ficamos quietos por um tempo. Começo a pensar. Cara, é muita coisa pra pensar de uma vez só. E usar a tática de resolver o que chega na hora não funciona mais, tudo chega ao mesmo tempo. Eu preciso descansar, mas não tenho tempo. Inspira,
-Cara, amanhã eu posso ir com vocês?
-A gente sempre anda em duplas, tu que mandou.
-Mas eu to de saco cheio de ficar aqui.
-Então vai com o Tyson, eu faço uma lista pra vocês. E arranjem alguma comida se conseguirem. E Pepsi, eu to precisando de uma...
-Haha, eu vou dar uma olhada.

Só mais duas horas de vigia. Os gemidos, lá em baixo na rua, ficam cada vez mais altos. Merda, eles nos acharam. Será que é o cheiro? Nós falamos mais alto que isso na Base. Merda, hora do extermínio.

-Matt...
-Beleza, tu quer descer?
-Uhum.
-Cuidado.

Nós reparamos que algumas vezes por dia alguns deles chegam perto de onde a gente fica. Talvez não seja o tempo todo porque nós não deixamos eles acumularem e chamarem outros como no Barra. Quem deu a idéia de não deixar eles amontoarem foi o Matt. É um trabalho de merda, mas é a única coisa que tira minha cabeça do resto. Acho que todos já nos acostumamos com o gore. Nem o Johnny que era o mais “fraco” ao ver sangue se sentibiliza mais. E os novatos já estão se acostumando...exceto a Anna, ainda não a vi matar nenhum. Mas acho que é coisa de mulher, a Nat tb......esquece.
Rapel do terraço até a escada, e da escada até o patamar do pátio, ali nós destruimos a escada para dificultar que eles chegassem até nós, mas alguns conseguem pular o portão (hábitos de quando humanos?). Matt está cuidando tudo de trás de mim com a besta que eles encontraram. Puxo do cano de sua bainha. Respiro, duas três vezes. Saltos, 1,2,3. Fecho os olhos. Abro-os.                            Be like water my friend.
Pulo entre os sete.

-Qual o meu tempo?
Dois minutos, jovem Zombieslayer. -Matt – Começando a dar-me orgulho, padawan.
-Ha, ahh.
Caio no chão. Mais um que estava escondido vem correndo em minha direção.
-Minha! - eu.
Ele avança em mim. Uso meu pé, enquanto deitado, em um tipo de projeção de sacrifíco do judô Para arremeçá-lo de cabeça na parede. Novamente aquele baque surdo de crânio quebrando. Ele se levanta.
-Resistente, você em. - Puxo o facão. - Vem.
Ele avança novamente, mais devagar e meio capengando. Corto o antebraço direito, hit and away, esquivo. Ele vira, tentando me pegar com o braço cortado, que sangra em profusão. Não o cortei fora, cortar ossos estraga a lâmina. Giro por trás Dele e corto seu ombro direito. Agora uma mão não fecha e um braço não levanta.
-Tem corda aí?
-Tem lá em cima, serve?
-Tá, dá um segundo. - Cano na mandíbula. - Me morde assim filho da puta. Deixa, eu vou subir, cuida dele aí.
O bicho grita. Merdamerdamerdamerda.
-SOBE! - Pulo para o patamar logo depois de arrebentar a espinha desse último.
-Porra, tinha que brincar com ele né?
-Eu queria uma cobaia porra!



Faz trinta minutos, apenas 40 estão lá em baixo, ufa, acho que isso é o que tem aqui em volta. Se fossem mais seria difícil de resolver.

Rogue, Matt, que que deu aí – Diz Tyson com sua voz grave de quem acabou de acordar.
-O Rogue ficou enrolando com um Deles e ele chamou o putedo pra festa.

Anna parece com medo.

-Foi mal?
-O caralho!
Discutimos isso por algum tempo e chegamos a conclusão de que temos que sumir com eles antes que mais apareçam pra festa. Mas como? Eles até já subiram no patamar. Não podemos nem ficar ali em cima brincando de Wack a Zombie com as marretas.
- Matt, que que falta juntar aqui no centro?
-Nada que eu lembre, só estabelecer a rede.
-Tem como fazer isso andando?
-Bom, a idéia era colocar as estações no topo dos prédios a cada dois quilômetros. Se eu tiver tudo montado dá. Mas eu preciso de mais umas duas horas pra soldar tudo e isso com ajuda. Fora colocar, sem andar nos telhados vai ser difícil
-Eu posso chamar eles pra outro lugar e ir pegando um a um....
-Cara, melhor deixar pra outra. A gente sempre pode voltar mas se tu for pego, já era.
-Rogue, eu concordo com o Mathias – Deus como soa estranho o nome inteiro dito pelo Tyson.
Olho pra Anna. Seus olhos fogem dos meus, perdi essa discussão.
-Tá, Tyson vou ter que te pedir pra carregar a maior parte. Porque o Rogue é o melhor lutador e eu vou estar atirando. Anna, acha que consegue subir no telhado e contar quantos deles tem na rua?
-Posso tentar. - ela fala baixinho.
-Temos 15 minutos pra sair, eu acho. Vamos.
  Tem 8 deles na rua, estão na entrada dos fundos do cursinho, no portão a maior parte, dois na esquina. Os da saída e do portão são os únicos realmente perigosos. Eu vou ter que lidar com eles. Eu irei na frente, Matt logo atrás de mim para me dar cobertura, Tyson e Anna no final. Arrombamos a porta por onde o professor entraria em dias normais. Eu abro a maçaneta, puxo a porta. SURPRISE MODAFUCKER! Ela estava no ponto cego da Anna. Ela pula e me derruba. Matt mete uma flecha na base do crânio da “professora”. Eu me levanto.
-Ta bem Ro?
-To – jogo o excesso de sangue do meu rosto no chão enquanto Matt arranca a flecha. - Segue o baile.
  Fora a professora nenhum outro estava no ponto cego da Anna. Quando chegamos ao muro, para fazer menos barulho eu cortei a cabeça do vestibulando que ali estava. Pézinho para o Matt, afinal com tudo que a gente pegou, o Matt precisa estar do outro lado pra ajudar o Tyson e a Anna em caso de algo acontecer. Tyson e Anna passam pelo muro sem som também. Até ali os minions ainda procuravam por nós na sala 9. Então quando eu estava pulando, enquanto Tyson estava jogando a mochila da Anna no porta malas, uma bala corta o ar. Um dos que estava na esquina tinha se aproximado enquanto nós descíamos e chegou de surpresa na Anna. E ela estourou os miolos dele com uma bala, mas isso fez todos os que estavam no pátio nos perceberem. Eles começaram a correr. O pátio é meio grande, mas não o suficiente para aquilo.
-ENTRA TODO MUNDO. - Pulo para a rua, percebendo que o primeiro do portão já estava quase em cima do Matt e os outros perto.
-Tyson, volante! Anna, banco de trás, atira! Matt, ABAIXA!
  Um, dois, três, quatro, alguns conseguiram pular, mas o grosso deles é pressionado contra a grade então ficam ali, urrando...Cinco, seis, sete, um me pega por trás, um tiro sua pegada afrouxa, Matt tinha grudado o cano em sua nuca.
-VAI, VAI, VAI! -Tyson já estava dando a partida no carro quando empurrei a Anna para dentro. Matt estava entrando na frente, eu pulei para dentro e fechei a porta. Tyson canta os pneus e vamos descendo a rua.

-Alguém se feriu? - eu tentei falar enquanto respirava - Alguém mordido?
-Eu não.
-Eu não.
-Anna? - Ela estava com os olhos arregalados e segurava a arma apontada para cima. Alcancei o botão da trava. - Anna tu tá bem?
-Ahhm? Ah to, to sim. - disse ainda meio nas nuvens. É, o first a gente nunca esquece. Que bom que ensinamos ela a usar uma arma.
-E tu Rogue?
-Eu? Eu to bem. - disse enquanto olhava para baixo. Estava com uma enorme mancha de sangue no ombro direito, da encoxada que levei de um dos mortos, mas era só isso,
-Cara tu tá pálido.
-Gente, eu to be....- me disseram que aí eu caí inconciente no colo da Anna e que ela quase apagou de susto.


Notas Finais


Com isso, encerram-se as Crônicas até que eu consiga escrever algo no estilo. Gostaram?
Bom, o que eu gostaria que vocês respondessem é o seguinte:
Se existisse um jogo nesse mundo, por 20-30$, entre 40 e 100 horas de jogo, vocês comprariam? Ele seria provavelmente 16 bits como o Chrono Trigger e com muito mais armas do que eu descrevo na história. Como que uma continuação desse mundo com as coisas que eu gostaria de ter escrito aqui mas com outros personagens.


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