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História Cronicas d1 Sobrevivente - Dia 2 - Parte 1


Escrita por: RogueMacWritter

Capítulo 6 - Dia 2 - Parte 1



Realmente, o Joe e o Johnny continuavam os mesmo. Joe continuava magro e desleixado. O mesmo pro Johnny, seu irmão mais novo, que apesar da barba e cabelos desengrenhados ainda tem jeito de guri besta. Conversamos umas três horas antes de dormir. Eu apresentei a Nat para eles e nós contamos como nos conhecemos. Eles nos contaram que logo que tudo começou, eles já estavam saqueando lojinhas e ferragens por aí. Os irmãos já tinham juntado grãos e comida em lata aos montes. Também falaram que não acharam muitas armas, alguns facões, uns pés-de-cabra e uma motosserra. Cretinos, Joe já estava no 8/0 e Johnny no 9/0, eu não acredito que meu escore é o mais baixo dos três... A noite fomos tentar dormir, Nat dormiria no quarto de visitas e eu e os outros dois na sala. Obviamente eles me perguntaram se nós....não vem ao caso. Fora que eu disse para eles para darem um tempo a ela (os guris ainda não sabiam do pai dela, essa parte eu omiti) porque ela está se recuperando de um trauma. Ainda conversamos um pouco sobre outras coisas como quem foi a ultima mina que com quem cada um ficou, o último porre e o kill mais tenso (na última eu ganhei com a velha...).Fomos dormir eram onze e quarenta e um.
No dia seguinte eu fui o primeiro a acordar, sempre tive sono leve.  Fui até a sacada do lado da sala e sentei na beira (onde nunca foi posta uma grade). Cheguei a ver geada no campo de futebol da esquina onde alguns crackeiros-zumbis cambaleavam.....acho que a pós-vida tinha sido uma evolução para o cérebro deles, pois agora eles precisavam correr para comer. Fiquei alí, assistindo o amanhecer da sacada (que por sinal é BEM grande). Os pássaros ainda cantavam, ainda alguns cachorros latiam, fora isso......silêncio. Se alguma coisa mudou na capital depois do Dia Z foi como ficou silenciosa. Nada de motores, buzinas, gritos.....nada. Eu cheguei a achar estranhas as avenidas estarem praticamente vazias. Sempre estiveram cheias de pessoas irritadas, atrasadas, loucas pra meter um porrete na cabeça de alguém que as contrariasse. Sempre que eu penso nisso eu lembro do descealetra por alguma razão...
Enquanto eu pensava nisso uma mão gelada toca meu pescoço. Enquanto o pensamento de “putamerdaarrombaramaporta” se formava na minha cabeça eu me virei e quase peguei a Nat pela traquéia. Ela ficou num misto de susto com riso pela minha reação.
- Oi Ro, apreciando a paisagem?- disse ela enquanto sentava-se ao meu lado
- É, me lembrando de quantas vezes eu vi o amanhecer daqui.
- O sol de manhã batendo na gente é bom né?
- Sim, tive essa sensação várias vezes quando vinha aqui cedinho.
- Tu conhece eles a quanto tempo pra confiar neles assim? – ela falou encostando a cabeça no meu ombro (puta merda será que é agora?)
- Bah! Esses dois? A quase vinte anos, desde que eu me conheço por gente nós fazemos merda juntos. – me concentro pra falar direito se não começa a sair coisa sem sentido.
- Que legal, eu queria poder confiar assim em alguém... – meu Deus, assim eu me apaixono pô.
Aí eu me virei para ela. Agarrei seus ombros, olhei-a bem nos olhos  e disse:
- Tu sempre vai poder conf.......
- E aí povo? Vamos matar uns filhos da puta? – Joe, seu viado....
 



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