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História Cronicas d1 Sobrevivente - Dia 2 - Parte 4


Escrita por: RogueMacWritter

Capítulo 9 - Dia 2 - Parte 4



Eu fiz a curva tão rápido que o pneu chegou a dar uma cantada no asfalto. Agora eu estava na Wenceslau Escobar, e desde a esquina eu já os ouvia. Enquanto eu passava por aquela paisagem melancólica eu ouvia urros de ódio e fome. O desespero, se é que Eles sentem, era absurdo. A uns cem metros eu vi o posto de que o Joe falou. Um mar de corpos se mexia tentando agarrar tudo que fosse possível.  Aparentemente eles se reconhecem, não atacam uns aos outros. Eles cercavam todo o posto e se debatiam urrando. Ainda sentado na moto (graças a Deus sem ser notado) inha cabeça está a mil. Onde está o Johnny? Como eu me livro Deles? Como a gente foge?.........Nessa tempestade de perguntas eu comecei a enxergar uma luz.
Eles não pensam certo? Agem por instinto. Então a direção do movimento do grupo me indicaria onde está o Johnny (nota mental: Criar um perfil de comportamento para esses desgraçados). Como se livrar de uma multidão de abutres famintos? Som? Não, som os atrai. Fogo. Melhor, som e fogo, se eu ateasse fogo num posto de gasolina poderia dar merda.       Mesmo que eu não consiga espanta-los pelo menos eles vão morrer incinerados. Virei a moto e me afastei do posto.
- Agüenta só mais um pouco velho...
Subi até a Padre Réus de novo. Como não tinha pensado nisso antes? Na esquina da Wenceslau ainda havia uma ferragem.  Desci da moto no “estacionamento para clientes” e fui até a grade...........serrada, Quem quer que tenha serrado fez um ótimo trabalho, serrou a tranca bem rente ao chão, de modo que se alguém olhar de longe não veria que está aberto. Levantei metro e meio da grade, já não existia mais a porta de vidro da loja, fui entrando como quem não quer nada.
- RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!!!
- Merdamerdamerdamerdamerdamerdamerdamerdamerdamerdamerda!!!!!!
Logo que entrei dei de cara com dois braços podres tentando me agarrar, porque eu fui deixar o pé de cabra do lado de fora quando levantei a grade??????? Dei um jab no meio do rosto (não importa se não sentisse dor, um soco com aquela velocidade cortaria o sinal das sinapses por um tempo) e quando estava vindo de novo dei um “Leônidas special” no meio do corpo do stalker e me joguei de costas no cimento do lado de fora.
            - AI, merda! Bicho filho da puta. – Mais um machucado para a coleção.
Levantei-me e dei um salto pra frente. Consegui abaixar um pouco mais a grade, ele tentava passar de pé, que bom que não resolveu rastejar. Ele espancava a grade e urrava quando peguei o pé de cabra, me abaixei até ver as canelas do desgraçado. Tênis rosa?, é uma mulher....não, nem humano é mais. Quebrei a tíbia esquerda da zumbisa. Ela tombou pra frente e deu de cara com a grade, ainda não passava. Afastei-me um metro e pelo canto levantei a grade. Ela tombou, mas seus braços apararam a queda e seu rosto estava virado para mim, finalmente pude ver seu rosto. Estava intacto, uma marca negra em formato de arco mostrava, em seu braço, aonde fora mordida. E algum tempo depois eu poderia dizer que tinha acertado uma miss com um pé de cabra na cara.
 Minha cabeça começou a doer, botei a mão na nuca e senti um calor molhado, mau sinal.
Entrei novamente (armado dessa vez). Depois de meus olhos se acostumarem eu pude deduzir o que houve. Havia um revolver no chão, ao lado de uma poça de sangue e um cadáver com um rombo no lado da cabeça e outro nas costas.
- Miss.túpida, não se mata um zumbi comum com tiro no peito.
Juntei tudo que eu precisava, meti numa mala que estava ali perto e peguei o revólver.
            - Uma bala? Vai ter que servir.
            Montei na moto novamente, agora com a mala nas costas e o pé de cabra preso a cintura com um cinto de ferramentas. Desci por uns vinte metros a Wenceslau e entrei no estacionamento do Coqueiro. Estava vazio o lugar. Claro, ali perto tinha uma puta algazarra...Fui correndo até lá dentro. Que bom que eu sei onde o dono guardava a cachaça de emergência dele. Com o pé de cabra na mão fui até o estoque de alimentos da cozinha, abri a caixa escondida atrás do armário.
- Lucky!
Duas garrafas de canha da braba. Meti na mochila. Ta, agora só preciso de ceva. Comecei a olhar em volta e achei. Várias garrafas de Heineken...
            - Simbora indiada!
 



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