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História Crônicas de Althunrain - O Caçador e a Raposa - Um Chamado de Amor


Escrita por: Tulyan

Notas do Autor


Sim, cap novo, eu estarei de viajem então n poderei responder vcs caso comentem, acho q amanhã ao meio dia estarei de volta (#fazendinha).

Sempre que volto de aventuras assim fico extremamente criativo e empolgado, então podem esperar um especial de Guardiões Arcanos - Rei Lich

Capítulo 17 - Um Chamado de Amor


Fanfic / Fanfiction Crônicas de Althunrain - O Caçador e a Raposa - Um Chamado de Amor

Tentei não mostrar a surpresa, porém, eu pensei bem sobre isso, aquele Nanci, bom, ao menos saber que o caçam significa que ele ainda está livre por ai, só que isso é uma questão de sorte, talvez o tenham pego e não atualizaram os documentos. – Vi uma raposa sim, mas não sei se é esse Kifen.

Os dois ergueram o semblante como uma criança ao receber um presente. – E para onde foi? – mulher se sobressai, curiosa.

— Para o Sul. – dou a mesma direção falsa que falei para Hedwan, eu não sei porque protejo tanto aquele jovem magricelo, talvez seja puro amor mesmo.

— Você poderia rastreá-lo para nós? Com toda certeza poderemos recompensá-lo. – explica o homem, porém, eu tenho desculpas maiores para negar do que um simples, não.

— O vi a mais de uma semana, antes da tempestade, seus rastros se foram a alguns dias, infelizmente para vocês, mas pelo lado bom, eu patrulho as minhas terras regularmente, ele não vai se esconder dentro dela sem que eu saiba. – ambos baixam a cabeça levemente.

— Muito obrigado pela informação senhor, mas, eh... uma pergunta. – ele questiona curioso. – Onde comprou essas vestes? É de um tecido muito bem trabalhado, posso ver...

— Você é algum tipo de juiz? – digo para interromper essa conversa. – Isso é algum tipo de sabatina? Não? Ora, ótimo, se me derem licença, tenho que ir.

E assim, os dois saem do caminho, eu não paro de manter a atenção de pé, eu não posso confiar em ninguém, nem em mim mesmo... – Você é um Flecha Negra? – a mulher fala calma, porém, eu fico justamente o contrário.

— Não... eu matei alguns deles... – minha fala casual desperta mais interesse neles.

— Eram quantos? – o homem se aproxima, tal atitude deles indica que são inimigos deles.

— Quatro, me atacaram sem motivos e agora estão comendo grama pela raiz. – relembro a cova nojenta que fiz para eles, e todo aquele metal que acumulei, e a roupa boa que dei para o Kifen. Aquele Nanci...

— Excelente... aqueles merdas vêm matando gente inocente e não sabemos... – Reiz para de falar, estava dizendo coisas demais. – Enfim, eh... só uma dica, esse bordado nas suas costas indica que você é uma flecha negra, isso pode trazer problemas pra você...

— Hum, obrigado pela informação... – continuo o meu caminho depois de dar um breve gesto de despedida.

 

Já se passou mais de vinte minutos que espero eles no caminho que fiz antes, confirmo que não me seguiam nem nada do tipo e me permito sair das sombras dessa árvore e retomar o caminho, que, felizmente, é claro para os meus olhos, queria ter certeza de tudo agora, eu precisava me acalmar, pois, a minha cabeça dói, sozinho nessa floresta fria, qualquer ruído me chama a atenção e por isso meu passo é sempre apressado. Eu realmente devia voltar no que fiz? Digo, se eu tivesse deixado ele comigo, aqueles dois... Hedwan... ele teria descoberto talvez, e... aqueles que me procuram, os mais perigosos, felizmente, pelo que ouvi nos comentários dos viajantes, estão mortos a algum tempo e a minha antiga recompensa se tornou nula por conta de minha suposta captura e execução, entretanto, ainda pode haver gente atrás de mim, ou dela, de nós...

Aqueles que tentaram, em grande maioria, morreram, eu os matei com as minhas mãos, sem dó nenhuma, sem nenhum remorso, sem pensar duas vezes. Por ela, eu mataria qualquer um.

Porém, agora que se foi, eu só tive uma única chance de retomar aquela felicidade de antes, porém, Kifen não me parece a pessoa certa, ele tem sonhos longe daqui, podemos ter algo entre nós, só que eu estou vazio por hora, eu rezei tanto aos deuses pela morte, pois não tinha coragem de fazer eu mesmo, e não tenho ainda. Aquela raposa realmente me marcou... e lembro muito bem de seu rosto, de seu cheiro, de sua voz, mas o deixei para seguir seu caminho, deve estar tão longe agora, não teria como acha-lo, nem com as minhas habilidades.

Então, eu simplesmente paro de andar, miro o ouvido para a direção de um barulho rítmico e pesado e quando um leve vento passa por mim, sinto um forte cheiro de carniça, e de. – Urso... – não tenho tempo de preparar algo para disfarçar o meu cheiro, por isso, tiro a minha mochila leve e a jogo aos pés de uma árvore, jogo o meu traje de cima em outro canto e fico só com uma blusa simples, calças, luvas e botas de tecido reforçado com fibras de metal e minha amada arma de guerra. – Escolheu o cara errado seu merda... – odeio ursos...

 

Subi em uma árvore com agilidade, sem o peso extra, era simples de fazer... correndo como um gordo retardado, aquela coisa peluda vem bufando destrambelhada e logo começa a procurar-me, minha espada brilha em meio a escuridão da noite e mesmo assim, o urso não me encontra já que meu cheiro está por todo canto, perfeito. Assim que ele toma posição, salto com a ponta da lâmina para baixo, não grito, não faço barulho algum fora os das folhas chacoalhando com a falta do meu peso, e então, enterro-a em suas costas com força, ele será aquele que irei extravasar a minha raiva contida, toda essa amargura, essa dor e caos que queima dentro de mim cada vez mais potente.

Gritando ele tenta se virar, mas eu salto de cima dele arrancando a espada de lá, dou um mortal de costas e assim que meus pés tocam o chão, avanço sem piedade. Ele se coloca de pé, tolo, suas patas grandes tentam me pegar, porém, eu sou bem mais ágil do que ele algum dia será. Abaixo-me para que seu braço direito passe por cima, seguro o cabo da espada com as duas mãos e a arrasto pela barriga da criatura que geme de dor e tenta me bater outra vez, entretanto, assim que saio de perto dele me viro para emendar um golpe decrescente que abre uma fenda em sua omoplata direita, sangue espirra enquanto ele se coloca sob as quatro patas outra vez.

Não dou chance, ele me pegou no limiar da ira, por isso, não vou medir esforços. Corro rumo ao urso outra vez e, reagindo mais rápido do que esperara ele bate as costas de sua pata direita em mim, bom, isso teria acontecido se eu não tivesse colocado a espada sobre o meu antebraço e o deixado no caminho da criatura.

Sinto os seus ossos sendo cortados junto aos seus urros de agonia, e isso me faz tão bem...

Sangue espirra no meu rosto e eu sorrio em uma mistura de excitação com fúria caótica, meu corpo arde para agir e o permito em uma explosão de ira, giro ao meu redor e enfio a lâmina na coluna do urso enquanto a puxo para mim, me posiciono atrás dele e a enterro em suas costas gordas e peludas.

O som dele gritando me traz lapsos de memórias, uma hora estou enfiando a espada em sua carne, outra é em um homem que já não tinha as pernas, meus lábios tremem, a criatura urra e a silencio enfiando a espada em sua nuca e a fazendo atravessar a sua boca. Seu corpo enorme cai no chão e não paro, agarro sua orelha esquerda e com a outra mão golpeio o seu pescoço várias e várias vezes até que sua cabeça esteja fora dos ombros.

Respiro pesado, meu peito está grudando por conta do sangue de urso, porém, o frio do lugar torna tudo mais anestésico, minha cabeça para de doer e... lentamente, vou me acalmando e vendo o estrago que fiz... Oh... merda...

A criatura é impossível de tirar daqui ou enterrar agora, mas, foda-se, tenho que voltar para casa e... essa cabeça será uma bela adição. Ergo-a no ar com orgulho de mim mesmo, troféus são a melhor parte de qualquer caçada desse tipo. Meu sorriso vê a boca dele, seus enormes dentes exalavam aquele cheio ruim e... espera...

Com a ponta da espada pego algo dentre os seus molares. – Não... não tem como... não mesmo... – o tecido, era idêntico... – Kifen! – esse animal tem sorte de já estar morto, eu iria fazê-lo sofrer muito mais do que fiz. – Filho da puta! – jogo sua cabeça para o lado e me abaixo perante o seu corpo, havia pedaços da mochila que dei a ele.

Estava me desesperando, precisava saber! Puxo minha adaga e a enterro nas vísceras do urso, eu rezo a cada corte, a cada vasculha em suas entranhas, não posso achar pêlo laranja, não posso! Meu peito retumba como uma trovoada, minha respiração acelerada ignora o cheiro ruim, e... graças aos deuses...

Caio no chão, exausto dessa corrida pela verdade e sorrio para a cabeça do urso. – Você só era um filho da puta ladrão... – digo meio satisfeito... – Mas, se... – se Kifen não tem seus suprimentos, ou alguma parte deles... bom... não deve estar tão longe, ou.

Levanto-me com pressa, será que esta é a chance que os deuses me deram? Se sim ou não, vou abraça-la com tudo... mas, ele precisa ser livre... trazê-lo pra cá? Não... não posso...

Limpo as minhas coisas e me apronto para partir, era idiotice procurá-lo, ele quer sua liberdade e eu não poderei dar a ele, Kifen viveria com medo nesse lugar, a prova foi aqueles dois em Sanset. Simplesmente estaria condenando ele, e eu não posso ferir quem amo assim, ele foi um bom rapaz a cada segundo que esteve aqui comigo, seria injusto cobrar o ódio que é amar de quem quer apernas ser livre, bom, eu estive esperando nos primeiros dias, esperava que ele voltasse, porém, seguiu seu caminho, sei que tenho culpa, aquela carta... por mais que doesse escrevê-la, foi necessária, precisava extravasar aquela dor reclusa, e, pelo visto, o Nanci entendeu bem e seguiu seu destino, preciso ser forte e seguir o meu também...

Me movia no rumo de casa, minha mente estava a mil, queria dormir, algo assim, alguma paz, só uma! Minhas pernas fraquejam, escoro-me em uma árvore arfando, meu peito arde, meus olhos se apertam com tamanha dor e, meus pensamentos somem, um arrepio sobe pela minha coluna.

Uma decisão foi tomada...

Corro com tudo para o rumo do meu amor mais novo, ela deve estar feliz agora, eu achei, eu finalmente achei! Precisei perder outra vez para entender, se eu não vou ser feliz por muito tempo, que comece agora, eu quero agarrar essa chance que deixei escapar, que abandonei, não vou descansar até concertar isso, eu preciso reaver aquele pequeno sol, aquela centelha de felicidade, pois, quem sabe, ele, no fim, não se vá como ela...

 

Sini parou de me torturar depois que eu implorei pela milésima vez, é maldoso essa sensação que ele me traz, mas, no fundo, eu gostei. Meus pulsos e tornozelos doem pela força que usava para tentar me livrar, sinto-os latejando e ardendo muito, porém, assim como disseram, eu vou ficar aqui até segunda ordem... o jovem se move para o meu lado direito limpando a boca cheia de pêlos soltos meus. Sorrindo, se coloca sobre mim e começa a acariciar o meu peito com gentileza e conforto, seus olhos ficam em mim, tenho certeza e, sinto sua língua no meu queixo descendo pelo meu maxilar em um movimento suave, ele abocanha a minha garganta em um gesto que me assusta e excita, Sini me fez chegar lá mais algumas vezes desde quando estive dentro dele e cada uma foi mais fantástica que a outra. Eu queria mais, outra vez e mais outra, porém, sinto um cansaço enorme, se eu não estivesse preso a essa mesa aposto que não me manteria de pé...

— Humm... é uma pena que você não tenha sido comprado junto a mim, poderíamos ter momentos a sós mais longos... – retornando a montar sobre mim ele encosta o metal de sua castidade na minha barriga e esfrega a cauda nas minhas bolas fazendo o meu membro esfregar entre a base da sua cauda e algo mais frio, talvez o metal.

— Acho que vamos ficar muito tempo eh... (?) me comprou... – o sorriso dele chega mais perto de mim.

— Isso é uma boa notícia Kifen, eu e você podemos ficar na mesma ala, quem sabe... – ele passa as mãos sobre o meu peito e o olha para algo. – Trabalhemos juntos mais vezes sabe, não tem muita coisa para um escravo fazer por aqui sabe, nosso dono tem tantos... – comenta desenhando algo no meu peito com suas mãos.

— O que você faz aqui? – pergunto tentando olhar para ele. – Além de... você sabe...

— Sexo? Bom, meu mestre me incumbiu disso, eu faço com quem ele manda, sem perguntar sabe... mas, antes de eu... bom, antes de eu cometer aquela estupidez, eu o servia pessoalmente. – tocando sua coleira, Sini olha para algo além de nós. – Essa daqui é uma substituta da outra que tinha... ela era tão bonita, porém concordo que não a mereço mais...

— Coleira bonita? – falo indignado. – Você gosta de ser escravo?

Rindo do que eu disse, Sini deita sobre mim folgadamente. – E você não? Soube que apareceu na cidade e ouvi que estava foragido, o que te faria render aos humanos se não amasse isso?

— Eu não tive escolha Sini, eu ia morrer...

— E um escravo não? – seu tom calmo traz a pergunta aplacadora, engulo seco e, olho para a única janela. – Eu queria saber como é andar na floresta, caminhas sem alguém te puxando por uma corrente... mas, eu entendi o nosso propósito nesse mundo Kifen, nós vivemos para servir aos humanos, não devemos ter opinião quanto a isso, afinal, quem amaria um Nanci?

Uma sensação ruim chega em mim, eu sei um que me ama, conheço sim... mas somente eu o conhecerei nesse lugar, preciso protege-lo também, pois, se descobrirem que me abrigou e me salvou a vida tantas vezes... Não sei o que fariam... – Eh... – afirmo com uma dor imensa no peito.

— Por isso que nós Nancis devemos nos amar, nossos irmãos são como nós... os servos que se unem trabalham melhor, como Aalina dizia. – mudando de assunto o jovem me acomoda ainda mais sobre mim. – Kifen, você tem família longe daqui?

Meus olhos varrem o teto, Sini... ele, não, nisso não preciso mentir e, quem sabe (?) não o pergunte depois... – Nunca conheci os meus pais... – falo com um pesar imenso, só tive uma família só.

— Ah eu também! – animado com a pariedade de passados, Sini fica deitado de costas agora. – O mestre (?) me comprou ainda filhote. Ele diz que eu vim de uma ninhada de três, todos machinhos, mas, sabe, eu queria ser fêmea, ter um filhotinho seria tão... Oh, onde estamos indo! – rindo, Sini sai de cima de mim e arruma os pêlos de seu rosto. – Foi literalmente um prazer te conhecer Kifen... e você também grandão... – ele beija o meu pênis que estava parcialmente para fora e aperta os olhos com dor no começo, mas se torna prazer depois, ele passa pelas minhas patas as acariciando como se fossem algo valioso. – Acho que nosso mestre te dará coisas especiais em breve, então não se preocupe em ficar pelado por ai... Ah e, falando nisso, eu... vou te avisar de algumas coisas muito importantes tá... – a minha esquerda ele se deita ao meu lado e volta a acariciar a minha barriga. – Obedeça o nosso dono, faça suas ordens o seu motivo de vida tá, caso contrário ele vai te punir de formas horríveis, e a maioria nem é física sabe... os castigos que eu já o vi fazer... o escravo implorava para ser chicoteado no lugar daquilo.

— Quê? Pelos deuses! – agora entendi melhor por que estou aqui, amarrado assim, estive em mais perigo do que imaginava quando ele veio até mim, e esse alerta só me deixa mais receoso. – Tá bem, eu vou me lembrar disso...

— E outra, nós escravos temos um tipo de hierarquia sabe, nada complexo, mas, se você der o cu para qualquer um, você cai, mais fácil será abusarem de você... então controle-se e... também, usamos o sexo para fortalecer relações, eu mesmo tenho um amigo tigre... eu confio nele, ele me protege das coisas, porém, como você é novato, procure o meio entre ser putinha e tirano, se for mais para putinha os outros Nancis vão te fazer sofrer muito, já vi eles estuprarem uma moça, eram seis... – um arrepio sobe pelas minhas costas, assim como ela, o amor de Edward, que coisa horrível. – E se for malvado demais, o mestre vai te castrar pra aprender. – recebo outro golpe da memória, todo o prazer que sentia com ele se torna um momento ruim, Sini passou por isso? Eu vejo a sorte que tive em ser eu e meu irmão na propriedade de meus antigos mestres. – Eh... eu tenho que ir Kifen, infelizmente não posso afrouxar nada, então, tente dormir... vou rezar para que amanhã nosso dono não duvide de nosso trabalho...

— Tá, eh... obrigado. – digo pelos concelhos. – Se... se algum dia quiser, podemos fazer de novo, sem que eu esteja preso e... sem que seja uma ordem.

Reportando até mim ele acaricia o meu rosto. – Ahhh, mas com você amarradinho assim foi bem mais divertido... – olhando para o meu mesmo ele lambe os lábios. – Da próxima podemos usar correntes né? – aponta para a parede atrás de si. – Mas, enfim, é minha hora, muito obrigado pelo presente e, por tudo. – ele solta um suspiro de satisfação enquanto a porta se abre trazendo a luz de fora.

— Oh... eu que agradeço. – respondo ao impulso que sentia, eu queria aquilo agora, era algo novo, uma lembrança que, sempre que volto a passar pela minha mente, é mais quente, doce e maravilhosa.

— Boa noite. – sua fala é impedida pela porta que fecha e por alguém que o leva daqui produzindo sons de violência, tento olhar, mas, é inútil.

E assim, fico parado ali, completamente indefeso, com as emoções e sensações confusas, um misto caótico delas, mal consigo pensar direito, me lembro dele, o que Edward me mostrou ser sua verdade, seu passado e agora, me deparo com algo assim, eu senti prazer hoje, foi maravilhoso, mas, eu... queria que fosse com ele...


Notas Finais


Sim, a mente do Ed é muito confusa, eu a deixei assim propositalmente para demonstrar o desespero e a desordem que passava lá dentro, e sim, foi vcs que leem essa obra que amoleceram meu coraçaum inexistente...

E ora, temos musicas sim!

https://youtu.be/Ckom3gf57Yw

https://youtu.be/9gsAz6S_zSw

https://youtu.be/u9Dg-g7t2l4


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