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História Cronicas de Arton- O anel Lythríni - Capitulo 2: A invasão do Adventício


Escrita por: stephen_steel

Capítulo 3 - Capitulo 2: A invasão do Adventício



No exato momento em que o ladino coloca o anel em seu bolso, ele escuta uma explosão perto dali. Temendo que a sua sorte tenha acabado, ele corre em direção a porta, mas para a sua desagradável surpresa, a porta é violentamente aberta e duas pessoas entram na sala. Os três se entreolham, estupefatos com o momento.
        - Quem é você e o que faz aqui? – Pergunta o mais robusto, apontando para Dasdhan.
        - Eu... eu sou um enviado do reino de Khubar. Eu fui enviado para cá pelo próprio regente Hosur. Mas quem são vocês? – Ele retira uma adaga escondida em sua roupa e aponta em direção aos dois, desejando que o seu blefe funcione, enquanto que o seu rosto mostrava total confiança na afirmação que fizera.
        - Eu sou Dante, o meu amigo se chama Azaghin. Nós dois também fomos enviados para cá pelo rei, mas duas perguntas? Onde está o anel e por que o rei não nos informou que você também viria? – Dante pergunta desconfiado, já preparado para lutar, ao passo que Azaghin abre o seu grimorio com uma mão e estende a outra em direção a Dasdhan, com um brilho magico negro a rodeando. Um clima de tensão se espalha pelo ar, os três ali se preparavam para o pior.
        - Como você ousa me chamar de traidor? O anel está comigo, pois foi o seu rei que confiou a mim a guarda do anel, talvez ele não tenha me citado para vocês por causa do caos que está lá fora. Então ajudem ou saiam da minha frente.
Dasdhan lança um ultimato no ar, mentindo mais uma vez e mostrando um semblante de raiva, enquanto tira o anel de seu bolso com a outra mão e mostra para eles que estava certo, ou meio certo na verdade. Os Dante e Azaghin se entreolham, e então Azaghin se vira para o suposto protetor do anel e exclama:
        - Certo, por ora acreditamos em você, mas temos que sair logo daqui o anel não está mais seguro nesse palácio.
        - Vamos então. – Dasdhan confirma enquanto guarda o anel novamente no bolso, e os três saem da sala correndo. Eles atravessaram rapidamente os corredores, até que uma pedra gigantesca invade o corredor e quase esmaga Dante contra o chão. O ladino olha para eles preocupado e pergunta:
        - Então algum de vocês dois pode me falar o que raios está acontecendo por aqui?
        - É bem simples, estamos sendo atacados diretamente.- Azaghin responde. -Nós desconfiamos que possa ser o exército de Deheon, mas seus uniformes são diferentes de todos os uniformes que já tenhamos visto. Seu jeito de lutar também é diferenciado do exército de Deheon, eles são menos organizados e disciplinados, mas compensam isso com números.
        -Mas existe alguma forma de escaparmos por alguma passagem secreta ou algo do tipo? É que eu me sinto desconfortável em sair pela porta da frente. –Dasdhan pergunta, tentando modificar o seu plano de fuga original.
        -Existe a passagem real que o regente nos indicou para fugirmos. Ela fica atrás da cama do quarto do rei. Se seguirmos de lá vamos parar numa cachoeira depois da cidade, onde é mais seguro. – A resposta de Azaghin acalma um pouco Dasdhan, que agora se encontra menos perdido do que antes.
        -Vamos logo, não temos muito tempo- Dante exclama, interrompendo a conversa dos seus novos companheiros e os chamando para seguir em frente.
        O grupo corre rapidamente para a sala a sala do trono, que era o caminho mais curto para chegar até o quarto do rei. Ao passo que corria, Dasdhan pensara em toda essa confusão que estava acontecendo e em como ele se meteu nisso, e o mais importante: como ele sairia daquela situação que era no mínimo delicada. Todos se locomovem o mais rápido que pode, e estavam ansiosos e ofegantes, até que eles finalmente chegam na sala do trono.
A sala do trono era numa sala depois do hall de entrada, tendo a única coisa que separasse um do outro um grande portão de aço, adornada com algumas poucas joias que serviam apenas como objeto de decoração. Um grande tapete vermelho com detalhes dourados cortava a sala de um lado a outro, tendo ao seu redor longos castiçais estrategicamente colocados, de forma que iluminassem o grande salão de forma simétrica.
Ao fundo havia entre dois castiçais ainda mais elegantes uma mesa de uma madeira de uma madeira de primeira qualidade importada diretamente de Tollon, onde se localizavam as finas iguarias que foram deixadas lá por causa da súbita invasão, e o grande trono dourado do rei, esmerado com grandes joias e contendo várias frases e poesias logo acima do estofado carmesim. Uma gigantesca tapeçaria se encontrava atrás do trono, tendo como conteúdo todos os importantes acontecimentos sobre a história do reino. Na parte de cima havia um grande lustre de ouro, com pequenas luminárias de vidro, onde se encontrava fincado a parede, porém sua utilidade era mais bem mais estética.
O grupo observa rapidamente o lugar, porém, para a sua infelicidade, eles veem um pequeno agrupamento de soldados inimigos que conseguira se infiltrar no castelo. O capitão do agrupamento esbanja lentamente um sorriso mostrando a sua alegria em ver o grupo.
        -Ataquem! – O capitão grita apontando a sua espada em mãos para os seus novos oponentes, enquanto os soldados desembainhavam as suas espadas, quase de forma instantânea, indo em direção ao grupo.
        - Não temos tempo para isso! – Grita o mago. Sua preocupação era de fato sensata, afinal a qualquer momento os reforços desse pequeno agrupamento poderiam aparecer pelo portão principal, o que seria o termino de suas breves jornadas.
        - Por aqui! – Dante exclama para o grupo, quase gritando. O grupo segue ele, correndo rapidamente para uma porta perto do trono. Enquanto corre, Dasdhan tenta entender tudo aquilo que estava acontecendo, e se pergunta se aquilo pode piorar.
O corredor era um pouco menor que os outros, e um pouco mais simples. Os novos protetores do anel rapidamente atravessam o corredor, sendo seguidos pelos invasores nefastos. O mago se encontra no ultimo do seu grupo.
        -Eu cuido deles! – Azaghin grita, se virando lodo em seguida. Vários gestos são feitos por sua mão, enquanto que ele profere uma linguagem anciã, conhecida apenas pelos mais dignos e respeitáveis de sua ordem, e uma aura escura passa a permear o seu corpo. O mago então canaliza toda essa energia para suas mãos, e a dispara para cima, derrubando o teto entre eles e os soldados inimigos.
        - Isso nos dará algum tempo de sobra. – O mago fala, se dirigindo ao quarto do rei com os outros.
O quarto em questão contrastava com todos os outros aposentos do castelo. Ele era rustico, com paredes frias e ásperas. Um pequeno lustre de madeira produzia uma fraca iluminação, servindo apenas para evitar a escuridão total. O criado mudo de madeira era de aparência selvagem, e parecia ter sido moldada por um marceneiro amador, enquanto que a mesa ao seu lado era um pouco mais trabalhada, apesar de ainda assim não ser digna de um rei.
O único sinal de conforto era a sua espaçosa cama, mas mesmo assim era bagunçada, dando a entender que os servos não passam ali há semanas.
        - Tem certeza que é aqui? Esse parece ser o último lugar onde um rei dormiria. – Dasdhan retruca.
        - Claro que sim, o nosso rei não gostava de dormir com luxos e nem regalias, ele prezava em ser um aldeão, para que nunca esquecesse como vivem os seus amados súditos.- Responde Azaghin, enquanto revira o lugar.
        - Como é que você não sabe onde está a alavanca? Estamos perdidos! Vamos ser capturados e mortos porque o grande mago não sabe onde está a porcaria da porta secreta!
        - Apenas cale-se e me ajude a procurar! – O mago grita enquanto continua a procurar a saída, ao passo que Dasdhan põe suas mãos na cabeça em sinal de desespero.
“Por que minha noite caminhou para tudo isso? ” Ele se perguntava, até que percebe que está se descontrolando. O monge vê tudo isso acontecer, mas permanece calado enquanto vigia a porta do quarto, visando não ser surpreendidos por algum inimigo em potencial, afinal eles já tiveram surpresas demais naquela noite.
Depois de alguns minutos procurando, Dasdhan vê o seu novo companheiro puxar uma alavanca escondida na segunda gaveta do criado mudo, fazendo com o que uma porta secreta deslizasse suavemente por trás da cama. A poeira que cai dela enquanto se abria indicava que ela não era usada há alguns séculos.
- Graças ao Nimb! – Agradece o ladrão, voltando a ficar esperançoso.
- Nimb não teve nada a ver com isso. – O monge continua sério, mas aparenta estar aliviado com a descoberta da saída daquele lugar destruido.


Notas Finais


Favorite a história se gostou. Aceito também criticas (desde que não sejam brutais).


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