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História Crônicas de Ghost River - Uma viagem agradável


Escrita por: _Astronautaa

Notas do Autor


Um pouco mais de Olívia para vocês, que a amam tanto haha

Capítulo 22 - Uma viagem agradável


Finalmente todas as pessoas foram atendidas e eu poderia ir para casa deitar, não fazia ideia de como tinha aguentado o dia todo com dor de cabeça, o pior de tudo eram os olhares que a Waverly me lançava de tempos em tempos. Eu já não sabia o que ela queria dizer só de olhar para ela e ela não parecia mais feliz quanto antes. Eu sabia que ela estava lidando com uma situação peculiar, mas eu já não tinha deixado claro que eu estava ali para o que ela precisasse?

-Nicole? - Perguntou Waverly, me tirando do transe.

-Oi?

-Eu perguntei se ela vai dormir na sua casa? - Perguntou, organizando a pilha enorme de formulários em cima da mesa do Nedley.

-A Olívia? Sim. - Eu não sabia se ela queria conversar e estava um clima tão estranho que não fazia ideia do que falar. Terminei de arrumar os formulários do Dolls e do Doc por ordem alfabética e me levantei para ir embora. Eu não conseguia esconder que eu estava triste e ao mesmo tempo não conseguia desviar o olhar dela. Ela me olhou levantar, como quem queria dizer algo.

-Eu… posso ir? Com você? - Se levantou e bloqueou minha passagem.

-Depende. - Eu queria falar sim, mas eu precisava ouvir aquela resposta. - Você quer ir para ficar comigo ou por que está com medo de me deixar sozinha com minha ex? - Ela tomou ar para me responder, mas não conseguiu. Ficou muda. - Foi o que eu pensei. - Dei dois passos e esperei ela desbloquear o caminho. Ela se afastou um pouco para a direita. - Bom final de semana para você. - Dei um meio sorriso e sai.

 

Cheguei em casa, Olívia tinha pedido pizza. Comemos no meu quarto. Contei para ela o que tinha acontecido durante o dia e ela desceu com os pratos e para pegar algum remédio mais forte para cabeça. Me arrumei no banheiro para dormir, quando voltei Olívia estava deitada na cama mexendo no celular, no meu celular. Peguei o copo e o comprimido que ela tinha deixado para mim na mesa de cabeceira e o tomei.

-Sua avó já voltou para casa, a Aadya acabou de te mandar mensagem. - Peguei o celular da mão dela. - Relaxa, sua namorada não te mandou nenhuma mensagem.

-Liv, não me leve a mal, mas dorme no outro quarto? A Waverly já não gostou de você ter vindo e se ela perguntar eu não vou mentir. - Ela riu, realmente achando engraçado.

-Claro, vou pra sala assistir televisão. qualquer coisa grita ou - pegou o celular dela - me manda mensagem. - Se levantou e desceu.

 

Peguei no sono em seguida. Acordei no dia seguinte com a campainha tocando desesperadamente. Ouvi a Olívia abrindo a porta e falando com alguém, mas não era a Waverly. Logo ouvi passos na escada, a porta do meu quarto abriu e alguém apareceu me chacoalhando.

-Acorda, Haught. A gente precisa conversar.

-Wynonna? - Perguntei, tentando me ver na escuridão. Ela abriu as cortinas bruscamente e minha cabeça voltou a doer instantaneamente. O que ela fazia ali?

-Haught, presta atenção. - Bateu uma palma na outra, tentando iniciar a explicação. Me sentei ainda um pouco atordoada.

-A Waverly está bem? - Consegui perguntar.

-Está, mas não por muito tempo, preciso da sua ajuda. - Comecei a me preocupar.

-Doc achou a Constance Clootie e ela está com uma ajudante um pouco… digamos que eficiente. A tal da Dini que você estava investigando. Acontece que a gente descobriu o que ela faz e Haught, a coisa vai ficar feia se as duas continuarem juntas. Eu preciso que você tire a Waverly da cidade enquanto a Black Badge cuida dela, quer dizer, procura por ela.

-Ok, mas o que ela faz? - Passei a mão no rosto, tentando ficar o mais acordada possível.

-Sabe aquela brincadeira que a gente brincava quando criança? Seu mestre mandou? Ela ordena, você faz. Se ela falar “morre” você morre instantaneamente.

 

“Está tudo bem ai, Nicole?” - Olívia gritou do térreo.

“Tudo bem é a irmã da Waverly” - Respondi.

“Ok, vou fazer o café.”

 

-Quem é ela? - Perguntou Wynonna, interrompendo totalmente a primeira conversa.

-Uma amiga da cidade.

-Ahan. - Me olhou desconfiada e ficou em silêncio.

-Ela é minha ex e a Waverly sabe que ela está aqui. - Respondi.

-Olha aqui - Colocou o dedo indicador na vertical entre os olhos - Eu estou confiando a vida da minha irmã a você. Se você brincar com ela você é uma mulher morta, Haught. E eu não estou brincando, Haught. - Fiquei muda por uns segundos.

-Não há nada mais nesse mundo que eu queira que não seja a segurança e a felicidade dela. Pode ficar tranquila. Vou fazer meu melhor.

-Ótimo. Voltando à máquina humana de matar… - Se sentou na cama - A gente poderia usá-la ao nosso favor, porém em nenhum momento a gente vai poder confiar nela, porque a partir do momento que ela falar algo, a gente pode sofrer um atentado. O jeito vai ser se livrar dela. Você tem uma ideia melhor?

-Se ela trabalha para a Constance, de duas uma, ou a Constance tem algo que ela quer ou ela está devendo algum favor. Deve haver algo que ela queira.

-Como a gente vai negociar com alguém que não pode falar? Para a gente conversar com ela teremos que amordaçar.

-Ela pode escrever, não? Ou o poder dela também funciona na escrita?

-Se funcionar na escrita ela não precisa mais usar a voz. Você é um gênio, Nicole. - Se levantou e jogou meu edredom no chão. - Vai buscar minha irmã na Mattie, ela já está sabendo disso, mas a Waverly não. Então você vai ter que convencê-la a ir com você, já que vocês brigaram, de novo. - Bateu no meu braço e andou até a porta - Se minha irmã voltar com um fio de cabelo a menos, eu vou atrás de você. - Saiu.

 

Olívia e Waverly dentro do mesmo carro? Isso vai ser interessante.

Estacionei o carro em frente a casa da Mattie e falei para Olívia esperar no banco de trás. Comprimentei ambas. Waverly achou estranho eu estar ali.

-Eu sei que você não quer mais ir, mas minha avó está te esperando. - Falei enquanto Mattie ouvia atentamente para tentar ajudar.

-Claro que eu quero ir, eu achei que você que não ia querer. - Ela olhou para Mattie.

-Tudo bem, pode ir. - Fez sinal com a mão para ela ir embora. - Só não vai usar nada do que aprendeu lá, ok? - Elas se despediram e caminhamos com uma certa distância até o carro. Olívia estava do lado de fora fumando. Desde quando ela fumava? Apagou o cigarro e entrou de volta no carro. Waverly entrou no banco carona e olhou para atrás. Entrei logo depois.

-Oi, eu sou a Waverly Earp. - Estendeu a mão para Olívia.

-Olívia. - Apertou a mão dela.

-E… de onde vocês se conhecem? - Perguntou enquanto colocava o cinto de segurança.

-Meu pai é detetive, eles corriam juntos quando ela era menor. E vocês? - Liguei o carro e fomos para a estrada.

-Eu trabalhava num bar. - Disse, como se não fosse algo empolgante.

-Na verdade o Nedley me falou muito de você e a Clarissa já dizia que você era minha namorada antes mesmo da gente se falar pela primeira vez. - Sorri e olhei para ela rapidamente.

-Eu não sabia disso. - Comentou, surpresa.

-Ela torce para todos os relacionamentos darem certo, menos o próprio. - Comentou Olívia.

-O que você quer dizer? - Perguntou Waverly ficando de lado e a cabeça entre os bancos, olhando para Olívia.

-Clarissa e eu namoramos e ela me traiu, na minha frente. - Olhei pelo espelho que a Olivia não estava muito feliz em falar sobre isso.

-Acho que ela não está muito animada para fazer sobre isso, Waves. - Comentei. Ela me olhou como se eu estivesse interrompendo uma conversa muito importante.

-Na verdade eu adoraria passar horas falando mal sobre ela, eu até tentei, de verdade, mas nem sequer eu consegui pensar em um defeito para ela. Pior ex que eu já tive. Não posso nem falar mal. - Riu e encostou a cabeça no banco.

-Vocês conversaram sobre isso depois? - Perguntou Waverly, parecendo realmente muito interessada em prolongar o assunto.

-Ah, a gente até conversou, mas eu não sei se consigo confiar nela de novo.

-Ela parece ser bem divertida. - Comentou e voltou a sentar de frente para a estrada.

-E ela é. Sinto falta dela. - Abriu a bolsa e pegou um óculos de Sol.

 

Elas se deram bem? Ok, mas estranho.

Parei em um restaurante de beira estrada para ir ao banheiro, entrei no restaurante para comprar algo para comer no resto do caminho e sai. Waverly e Olívia conversavam animadamente sentadas no capô do carro, tomando sol. Talvez um pouco perto demais para duas estranhas. Animadas demais, sorridentes demais. Fiquei parada na saída do restaurante com a sacola na mão por alguns instantes observando a cena. Eu estava com ciúmes? Não, não estava. As risadas começaram aumentar e as vezes Waverly encostava nela para falar. Ela tinha essa mania, eu sabia. De repente tudo começou a me incomodar. Caminhei até o carro e cheguei perto da Olívia.

-Você está muito perto dela. - Sussurrei em seu ouvido com uma cara não muito convidativa. - Não precisa de tanta proximidade. - Ela achou graça, mas desceu do carro. Waverly franziu a testa esperando que alguém explicasse o que estava acontecendo. Entrei no carro e esperei que elas entrassem também.

-Você sabia que a Waves foi rainha do baile? - Perguntou Olívia entrando no carro.

-Waves? - Perguntei olhando para ela pelo espelho.

-Tem certeza que não é você que está estranha? Porque a “Waverly” está super simpática. - A Earp entrou no carro logo em seguida, não respondi.

 

Um pouco depois de seguirmos viagem, minha mãe me ligou, pedi para Waverly atender. Ela só queria saber se a gente ia tomar um segundo café da manhã lá ou íamos esperar o almoço, quando elas desligaram, Waverly continuou mexendo em meu celular, mas não consegui ver o que ela fazia, depois passou parte da viagem trocando mensagens com alguém. Eu ia perguntar quem era, mas não queria que isso virasse uma cena, ainda mais na frente da Olívia, então esperei chegarmos em casa. Deixei Olívia na casa dela e fui para a da minha avó. Minha mãe e Aadya nos receberam.

-Muito bonita ela, Nicole. - Comentou minha mãe, quando Aadya foi levar Waverly para ver os cavalos.

-Eu sei, mas a gente não está muito bem não. Eu não sei o que fazer ou se eu fiz algo. - Sentei na cadeira e apoiei a cabeça nos braços em cima da mesa.

-Se aconteceu algo, uma hora ela vai falar. - Começou a cortar laranjas para fazer suco.

 

Waverly foi simpática com todo mundo, inclusive com minha avó que estava na cama e parecia que nada estava errado entre a gente, exceto pelo fato que ela quase não falava comigo ou ficava ao meu lado. Minha mãe desafiou Waverly numa corrida com os cavalos, quando elas saíram Aadya me chamou para conversar percebendo que tinha alguma coisa estranha. Não tive como negar, mas também não tive como responder. Fiquei um tempo conversando com minha avó e logo elas chegaram. Fui ao estábulo chamar Waverly para conversar, mas quando cheguei lá ela não estava com minha mãe e sim com a Clarissa, conversando baixo, quase não conseguia ouvir. O dia estava realmente muito estranho.

“Eu não sei o que fazer, entende? Se ela ficar lá e acontecer alguma coisa com ela, eu não sei se consigo aguentar.”

“Mas Waverly, isso você tinha que falar com ela. Ela está desesperada achando que fez alguma coisa para você.”

“Eu sei, mas prefiro que ela fique chateada comigo do que acontecer alguma coisa com ela por minha causa.”

“Eu entendo a situação, mas eu conheço a Nicole e ela não vai desistir assim tão fácil.”

“Por isso eu te chamei, você precisa me ajudar. Ela precisa ficar aqui, em segurança.”

“Pelo pouco que você me contou a situação parece séria e eu sei que ela não vai se afastar de você nem se você pedir. Capaz dela se esforçar mais para provar que merece ficar com você. Não tem saída. E se você acha que sendo fria com ela vai fazê-la se afastar, sem dar um motivo, você está bem enganada, porque ela quer te proteger e ela vai fazer isso mesmo se vocês terminarem.”

Waverly sorriu com o final da frase.

“Então me ajuda, por favor. Eu realmente gosto dela. Não tem como eu fazer o que eu preciso fazer sabendo que talvez usem ela para me atingir ou que ela faça algo para me proteger que a deixe em perigo.”

“Waverly, você precisa conversar com ela e dizer isso. Não faz sentido você tentar bolar um plano para deixá-la aqui. A mãe dela já foi ligar para o Nedley depois do que você disse para ela. Só para com isso. Só está piorando a situação. Eu sei que você está preocupada e eu também estou, muito, porém a Nicole sabe se virar e ela é uma ótima policial. Você não acha que as chances de tudo dar certo com vocês duas trabalhando junto não é maior do que só uma?”

“Às vezes ser uma boa policial não é o suficiente…”


       Elas ficaram em silêncio por um tempo e depois Waverly a agradeceu. Clarissa saiu de lá, viu que eu estava parada e deduziu que eu tinha ouvido a conversa. Fez sinal para eu ficar calma e entrou em casa. Waverly estava agachada perto de onde o Casanova estava. Eu não ia contar que eu tinha ouvido parte da conversa, mas eu realmente não estava acreditando que ela preferiu contar primeiro para minha melhor amiga do que para mim. Fiz barulho para ela perceber que eu estava ali.

-Ei. - Se levantou, mas não disse nada.

-Olha, - Fiquei um pouco distante dela - eu sei que você está passando por um momento complicado, mas preferir falar com a Clarissa ao invés de vir falar comigo, que te apoiou em tudo até agora, foi um pouco demais. - Virei as costas e sai. Ela me chamou, mas eu não olhei. Comecei andar pelo quarteirão, quando vi estava na balança do parque, em frente a biblioteca. Mesmo lugar que encontrei Olívia.


       Era difícil de saber o que eu estava sentindo, afinal fazia sentido o que ela tinha dito para Clarissa. Constance poderia me usar para atingi-la, da mesma forma que poderia usar a Wynonna ou a Mattie. Constance sabia que Mattie era membro da família da Waverly, essa foi uma das coisas que o Bobo contou ao Dolls e isso era ruim, muito ruim. Constance poderia fazer coisas que Mattie não sabia, mas Mattie também fazia coisas que a Constance não conseguia. De qualquer forma, me doeu perceber que ela preferiu fazer as coisas pelas minhas costas. Clarissa tinha razão ao dizer que eu faria qualquer coisa para protegê-la, mas isso Waverly já tinha ouvido da minha boca. Depois de um tempo eu parei para perceber que eu estava fazendo exatamente a mesma coisa, Wynonna tinha pedido para eu tirá-la da cidade, sem contar sobre a Dini e eu fiz sem contestar, mas pelo menos eu não fiquei uma semana a evitando…

Quando cheguei na esquina de casa, vi Waverly sentada no jardim conversando com a Clarissa e brincando com o Hades. Clarissa me viu antes dela e voltou para dentro de casa, logo Waverly me viu, mas ficou onde estava, me observando. Hades pulou em mim quando me viu passar pelo portão. Brinquei um pouco com ele e depois fiz sinal para ela ir para o fundo da casa. O Sol estava começando a se pôr, o céu estava multicolorido, predominando o laranja e um azul quase escuro.

-Vem cá. - Indicou o lado direito dela para eu me sentar. Obedeci. Clarissa saiu de casa com uma bandeja.

-Olha, sua mãe disse para vocês tomarem, eu não faço ideia do que seja essa coisa verde, mas ela disse “Se elas não tomarem, eu vou lá”. Eu fiquei com medo dela me fazer tomar também então eu vim trazer e dar o recado. Boa sorte. - Deixou a bandeja e entrou em casa.

-Eu tomo o seu se você me ouvir até o final e me desculpar. - Estendeu a mão para selar o acordo. Olhei para o suco verde e depois para a mão dela.

-Fechado. - Apertei sua mão. Clarissa colocou uma música alta e mesmo assim ainda dava para ouvir os gritos dela obrigando a Aadya dançar com ela.

-Nicole, eu gosto de você, mais do que eu achei que fosse possível. - Ela me olhou com um pouco de medo e eu sorri parte ela. - E eu não quero te perder. Eu sei que você já disse que não vai se afastar de mim por eu ser o que sou, mas outras coisas, outras pessoas podem fazer eu te perder. - Ela gesticulava com as mãos enquanto falava. - Eu não quero que isso aconteça e eu não sei o que fazer quanto a isso, achei que fosse melhor tentar te afastar de mim para te manter a salvo, mas é sufocante ficar longe de você, não consegui.

-Que bom que não conseguiu. Essa foi uma das piores semanas da minha vida. - Ela envolveu os braços em meu corpo e apoiou a testa em meu ombro.

-Me desculpa? Eu achei que estava te protegendo ou pelo menos tentando. Prometo que essa foi a última vez. - Soltou os braços e voltou o corpo para onde estava.

-Eu te desculpo, desde que você me desculpe também. - Ela se afastou um pouco mais, esperando eu contar o que eu tinha feito. - Sua irmã foi lá em casa hoje e pediu para eu te tirar de lá, então não foi totalmente para te apresentar que você veio.

-Eu já sabia, na verdade. Mattie me ensinou como localizar as pessoas e quando a gente estava praticando hoje de manhã… eu vi e ouvi a conversa de vocês. Sobre a Dini e tudo mais. Só não achei que você fosse me contar.

-Não sei o que pensar sobre isso. - Fui um pouco para trás, quase saindo da toalha de piquenique que estava estendida ali.-  Quer dizer que você pode me espionar agora? - Cruzei os braços e me sentei de frente para ela.

-Eu não vou fazer isso se não precisar. - Ela começou a transparecer um certo desespero em se justificar e era uma expressão muito engraçada para não provocar mais.

-Então hoje precisou?

-Não… é que… eu tinha que pensar em alguém, então pensei em você. - Ela começou a respirar um pouco mais rápido, nervosa.

-Então a Olivia não teve nada a ver. - Me mantive séria em todas as perguntas.

-Não… claro que não. Eu confio em você. De verdade. - Parecia que ela esperava que alguém fosse ajudá-la naquele momento. Eu estava me divertindo, mas ela não, então parei.

-Eu acho bom, mas eu só estava brincando. - Fui um pouco para frente para abraçá-la.

-Ai Nicole. - Resmungou e me empurrou sem força, eu a segurei e a abracei. Ela tentou se soltar e eu a segurei ainda mais, ela fez força dessa vez para sair e eu acabei indo para trás, caindo na grama, fazendo com que ela viesse comigo. Fiquei com medo de machucá-la e a soltei. Ela me olhou brava e logo depois sorriu, passou a mão em meu rosto e encostou os lábios nos meus.

 

 Eu senti falta daquilo. 


Notas Finais


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