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História Crônicas de Luz e Sangue - Um Passado Distante - Fugindo


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Minha primeira fic, por favor leiam e comentem, espero que gostem :D

Capítulo 1 - Fugindo


Fanfic / Fanfiction Crônicas de Luz e Sangue - Um Passado Distante - Fugindo

Savannah corria pela rua apressada. Ela olhava para trás, a ansiedade tomando conta do seu coração. Será que eles a pegariam? Será que estavam mesmo atrás dela? Seus pensamentos voavam como flashes em sua cabeça.

 A lua pendia alta sob as cabanas sombreadas pela noite. Uma brisa refrescante se espalhava pela pele arrepiada de Savannah, era uma noite silenciosa, os pequeninos seres da noite pareciam saber que o mal estava ali. Ouviam-se apenas os passos dela na lama úmida da chuva.

 Eram nove horas da noite e o vilarejo já dormia, o salto do sapato dela começava a pesar em suas pernas e afundava-se na lama, a barra da saia arrastava no chão lamacento, ela segurou a saia para correr mais rápido. Seu coque estava desmanchado e desgrenhado, o suor escorria em seu pescoço desnudado, espalhando-se pelo decote de seu busto.

 Savannah precisava chegar à igreja, faltava pouco, lá eles não entrariam, era solo sagrado. Ela passava pelo portal em que começava a propriedade da igreja, de relance ela via as lápides do cemitério. Seu pé vacilava na lama, então ela deslizou na terra aguada e esparramou-se no chão.

 Não. Ela pensou. Faltava tão pouco... Ergueu-se e recomeçou a corrida, mas já sabia que sua vantagem não valia mais nada. Savannah sentia a lama escorrer de seu cabelo para seu rosto, não olhava pra trás, sabia que seria perca de tempo, pois já sentia a presença deles. Tão silenciosos...

 Como se fosse um sinal de confirmação, ela sentiu uma respiração perto de suas costas quase a alcançando, Savannah desesperou-se e aumentou ainda mais a velocidade se é que era possível.

 Ela estava próxima à escadaria, se pelo menos chegasse à área de pilares da igreja já estaria salva.

 Corria pelos degraus e no exato momento em que pulou para a porta da igreja, ela sentiu garras afiadas rasgar sua pele das costas. Desde o ombro até o cóccix.

 Savannah soltou um berro estridente antes de cair em solo sagrado. Ela se arrastou até ficar frente a frente com a besta.

 Suas costas estavam dormentes de adrenalina, conforme se mexia sentia um liquido quente e viscoso escorrer da ferida aberta. Ela estava tonta e sentia-se fraca, Savannah estava deitada em cima do próprio sangue, seu rosto descansava na poça de sangue abaixo de si. As lágrimas escorriam em abundância de seus olhos, sua visão embaralhava-se, mas nada disso impediu de ver cada detalhe das monstruosidades a sua frente.

 Muitos pelos por todo corpo negros como a noite e tão brilhantes que pareciam ter luz própria, olhos enormes do tamanho de laranjas cor de topázio, refletindo toda a ameaça que apresentava, dentes afiados como adagas, brancos e reluzentes. Seu rosto bestial era a encarnação do mal.

 Era enorme e em sua pata direita ainda escorria o sangue das costas de Savannah, era o Alpha.

 Então uma voz gutural, que lembrava poder e rugidos invadiu a mente de Savannah, vozes femininas e masculinas se encontravam. Era a voz da besta.

 Você nunca irá fugir do seu destino.

 Ela nada conseguia dizer, tudo girava ao seu redor, tudo escurecia, tudo negro, ela sentia frio e a dor era uma leve dormência que começava incomodá-la.

 Até então apagar.



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