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História Crônicas de Luz e Sangue - Um Passado Distante - Despertar


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Essa garota da foto é a Savannah gente, no próximo capitulo ponho a foto do Conrad ok?
Espero que tenham gostado dela ^ ^

Capítulo 4 - Despertar


Fanfic / Fanfiction Crônicas de Luz e Sangue - Um Passado Distante - Despertar

Ervas, ela sentia um cheiro de ervas, um aroma muito convidativo de várias ervas cheirosas. Tentou mudar de posição, aquela já estava desconfortável, mas suas costas arderam muito com um fogo invisível, ela ofegou e parou de se mexer. Sua garganta estava seca, Savannah abriu os olhos, aquele aposento da cabana era diferente, não era como as outras cabanas da vila, havia muitos vidros de conservas com coisas que ela não conseguia identificar, muitas plantas exóticas se encontravam em uma mesa retangular, na lareira havia um caldeirão borbulhando era de lá que vinha o cheiro de ervas, havia uma estante cheia de pergaminhos. Então de uma porta surgiu uma senhora, Savannah a conhecia era Ângela, avó de Conrad um dos caçadores do vilarejo, ela era muito simpática, mas todos tinham receios dela, a chamavam de curandeira por causa da medicina natural que usava, apesar de muitos a considerarem bruxa, mas nunca consiguiram provar nada.

         - Seus ferimentos foram os piores que eu já cuidei querida. – Falou a velha senhora gentilmente olhando para Savannah. – Ainda bem que já está cicatrizando, você é uma menina muito forte.

         - Obrigada. – Falou Savannah um pouco ofegante.

         - Oh, vou pegar um pouco de água pra você deve estar com muita sede. – Disse Ângela dando as costas para ela enchendo uma caneca de água fresca de um balde. – Aqui está.

 Ângela segurou a cabeça de Savannah para ela beber.

         - Obrigada, muito obrigada mesmo. Mas como à senhora me salvou? – Perguntou a garota.

         - Ora foi meu neto que a salvou, de uma matilha de lobos enormes. Tem sorte em estar viva Savannah. – Ângela deu um olhar significativo para Savannah que fingiu não notar.

         - É eu sei senhora Ângela. Creio que terei de ir logo para casa minha mãe deve estar preocupada.

         - Já a avisei Savannah, ela esteve aqui todo esse tempo esperando você acordar, mas insisti que fosse descansar, ela estava exausta.

         - Permaneci quanto tempo desacordada?

         - Dois dias.

         “Dois dias!?” Savannah ficou surpresa, é realmente estava faminta e desconfortável. Sua mãe não deve ter gostado da estadia dela ali na casa de Ângela, assim como os outros aldeões, a mãe de Savannah acreditava que aquela senhora era uma bruxa, e sua mãe não gostava dela também por outros motivos bem mais antigos que a própria Savannah. Ângela sumiu por uma porta, à deixando sozinha.

         Ela precisa se recuperar de uma vez, logo “eles” estariam novamente a impertinando e até lá deverá estar preparada.

Savannah ouviu uma porta abrir, logo um rapaz alto, de ombros largos e forte entrou no cômodo. Seu rosto era másculo, olhos verdes, lábios cheios, seu cabelo era loiro escuro e chegava até a maçã de seu rosto. Savannah o reconheceria de longe. Era Conrad.

         - Vejo que já esta desperta, como se sente? – Ele trazia seu arco e aljava nas costas. Nas mãos carregava várias raposas amarradas em uma corda, sua caça, no qual deixou em cima de uma mesa. Seu olhar estava no rosto de Savannah, por segundo algum ele desviou o olhar dela.

         - Estou bem obrigada, por me salvar.

         - Não foi nada. – Conrad respondeu com gentilesa, observando aqueles olhos azuis que pareciam mais os de um felino.

         Conrad estava se controlando para não demonstrar nervosismo. Ele sempre ficava assim na presença dela, desde pequenos quando frequentavam as aulas da mestra Leonora. Na época eles tinham sete anos, mas ele nunca há esquecera. Ainda assim ele precisava saber o que realmente havia acontecido, e a única que poderia contar a ele era Savannah.

         Conrad chegou mais perto dela.

         - Sei a verdade. – Ele disse.

         Savannah o encarou sem entender. Conrad se inclinou e tentou novamente.

         - Os lobisomens.

         Savannah engoliu em seco, arregalando os olhos.

         - O que você sabe? – Ela sussurrou séria.

         - Ora Savannah, eu estava lá quando ele a atacou. Sei que são bestas e conseguem se comunicar.

         Savannah ficou muito surpresa quase incrédula.

         - Você?! Eles falaram com você?

         - O líder da matilha me ameaçou. Se é que posso chama-lo assim. A voz dele estava na minha cabeça, sei que parece loucura, mas não é. Ainda mais por estarem atrás de você. O que eles queriam?

         - Certo... Eu lhe explico, mas aqui não é lugar para isso. Juro que lhe conto tudo, até mesmo porque não é qualquer um que os ouve. – Ela o observava desconfiada e sentindo-se inútil, todo esse tempo vivendo na mesma aldeia, e ela nunca o descobriu, isso era preocupante, mais um motivo para “eles” voltarem.

         - Podemos conversar tranquilamente aqui mesmo. – Disse Conrad pegando uma cadeira e sentando se ao lado da cama de Savannah.

         - Mas e sua avó? – Savannah sussurrou olhando para a porta que Ângela havia entrado instantes antes.

         - Não se preocupe, ela sabe mais do que nós dois juntos. – Disse Conrad.

         - Como assim? – Savannah estava surpresa.

         - Façamos um trato, primeiro você me conta seu segredo e depois eu revelo o meu. – Conrad fala se inclinando na cadeira segurando suas próprias mãos.

         Savannah comprimiu os olhos em desconfiança, após observar Conrad por alguns segundos, concluíu que ele dizia a verdade e não representava uma real ameaça.

         - Certo, é bom que esteja sem compromissos, pois a história é longa.

         - Pode começar então. – Conrad lhe dirigiu um sorriso aberto, mostrando sua dentição perfeita. Podia ser besteira, mas Savannah sentiu suas bochechas corarem ao perceber que aquele rapaz tinha o sorriso mais lindo que ela já vira.


Notas Finais


E aí o que acharam do capitulo?
Eu sei que ficou curto prometo que o próximo será grande. Acontece que este já estava pronto.
Espero que me perdoem, até o proximo cap. Amo vcs *--*


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