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História Crônicas de um Yordle - Origem


Escrita por: Kouhai-Yuuki

Notas do Autor


É uma verdade que eu sempre fui apaixonado pelos yordles do League Of Legends, acho que isso é bem evidente aqui.
Fui conhecendo praticamente um por um até que gostei tanto deles que resolvi escrever uma história com eles, de uma forma bastante diferente de como eles realmente são no jogo, e tudo mais.. Enfim, eu me diverti muito escrevendo, assim como sempre me divirto bastante.. Então espero que gostem também dessa versão alternativa do Gnar principalmente, já que aqui ele não é tão primitivo né! Abraços e beijos pra todos <3 Boa leitura!

Capítulo 1 - Origem


Fanfic / Fanfiction Crônicas de um Yordle - Origem

“Há muito tempo, desde a época pré-histórica, existem registros da passagem de criaturas conhecidas como “Yordles” por Runeterra. Esses seres são fáceis de se reconhecer, tanto machos quanto fêmeas, já que tais gêneros possuem características semelhantes, porém outras bastante distintas.
        Os Yordles machos possuem orelhas felpudas e corpos cobertos por pelo, focinhos ao invés de narizes e, principalmente, baixa estatura. As fêmeas por outro lado, além de pequenas, assim como os machos, não possuem pelos além de seus cabelos. Também possuem orelhas animalescas e suas peles tendem a ser naturalmente arroxeadas ou até mesmo esverdeadas ou azuladas.
        Por mais que pareçam ser criaturas adoráveis, não se deve baixar a guarda na presença de um Yordle, já que muitos deles são reconhecidos por suas habilidades escoteiras, atiradoras, mágicas, lutadoras além de diversas outras.
           Os Yordles vivem em uma pequena cidade ao sudeste de Valoran, conhecida como Bandle City. Apesar de ser considerado um lugar onde seus habitantes vivem bem e de formato ainda bastante rural, Bandle não deixa de ter conexões com outros reinos ou outras cidades. Certamente, o local ainda guarda seus mistérios, mas sempre será o lar dos Yordles.”

         A capa do livro foi fechada por uma mãozinha de pelagem azul e garras afiadas. Este, por sua vez, parecia bem proporcional para o tamanho da mão que o havia fechado, como se o tal livro tivesse sido feito para esse tipo de leitor. Sua capa parecia velha, amassada, já com alguns pedaços saindo. Quem o estava lendo não era ninguém além de um pequeno yordle de pelos brancos e azuis, que vestia roupas de frio e um gorro. Seu nome era Gnar.
         
          — E aí, curtiu?  Perguntou ele para alguém que estava a sua frente.
          
          — Não tem mais nada? É só isso?

          A resposta teria vindo de uma yordle de pele suavemente azulada e cabelos loiros, com dois rabinhos de cavalo grandes. Ela parecia um tanto desapontada com a leitura, e parecia esperar mais.
          
          — Por agora, sim.. Depois posso ler mais se você quiser. – disse Gnar.

          — Por que não agora? – A yordle se emburrou, fazendo careta e cruzando os braços.

          — Porque agora vamos procurar algo pra comer, Poppy! – respondeu o outro, sorrindo.

          Gnar se levantou do chão e saiu andando devagar, fazendo um sinal com as mãos para que Poppy o seguisse.

           — Vem, vamos! – ele voltou a olhar pra frente e para cima enquanto Poppy se levantava e o obedecia.

         O ambiente em que se encontravam era como uma cidade onde o inverno parecia eterno. As calçadas com restos de neve e o céu acinzentado davam um aspecto ainda mais gélido ao local. Andando pelas ruas, a dupla vagava entre camponeses, plebeus e nobres, todos juntos e misturados ao mesmo tempo. Não demorou até que avistassem uma carroça transportando caixas e mais caixas do que aparentavam ser algum tipo de alimento.
            Os olhos de Gnar e Poppy seguiam o movimento do cavalo que a levava, até que se entreolharam por um instante.
A carroça parou por um momento ali mesmo. O tempo foi o suficiente para que os dois yordles subissem em sua traseira e se escondessem entre as caixas.
            Gnar abriu uma das caixas com cuidado, descobrindo que ali haviam frutos do mar e peixes trazidos de uma região próxima. Os olhos do pequeno yordle brilharam ao ver aquilo, ao mesmo tempo que ele babava. Poppy interferiu:

           — Fecha essa boca! Onde estão seus modos? Parece até um primitivo! – disse a yordle, empurrando a mandíbula do companheiro de volta pra cima.

           — Por favor, temos que levar um pouco disso! Não vou aguentar mais ficar sem comida.. – disse Gnar, juntando as duas mãos como se implorasse.

            — Se você continuar falando alto assim, vão ver que estamos aqui! – Poppy sussurrou, meio nervosa sobre a situação.

            — Vamos levar, por favor.. – o yordle insistiu, se ajoelhando dentro da carroça.

            Poppy suspirou, olhou para os lados calmamente antes de volta-los para o amigo:

            — Certo, mas vamos levar no máximo três desses! Já é o suficiente..

     Os dois pularam para fora da carroça. Gnar levava nos braços, empilhadas pelo menos cinco caixas, e saiu correndo rindo debochadamente.

         — Eu disse três! – berrou Poppy, inconformada. Ela mesma levava três caixas em seus braços. Assustada, olhou para trás, e conseguiu ver o dono da carroça espantado e vindo correndo na direção dos dois, furioso.

        — Devolvam já esses suprimentos, pestes asquerosas! Peludinhos malditos do inferno! Voltem já aqui! – o homem continuava a correr atrás dos yordles, esquecendo completamente de seu cavalo.

        Poppy correu e alcançou Gnar, que ria numa mistura de adrenalina e pânico. Os dois corriam um do lado do outro:

        — Ficou maluco? Olha o que você fez! – Poppy reclamava, ainda assustada, correndo por sua vida.

       Gnar continuava rindo, e ria mais ao ouvir a yordle falando. Os dois se abaixavam enquanto correndo e jogavam as caixas empilhadas para cima para passar por baixo de carroças que andavam a sua frente, pulavam para as agarrar novamente e também para despistar o homem que os seguia. Este, sacou uma pistola de bolso de sua calça e disparou contra os yordles, que pulavam até mesmo em cima de pessoas lendo jornais e mesinhas de cafeterias locais.
         Poppy berrava aos disparos enquanto Gnar continuava rindo, chegando a roncar durante a gargalhada.
        Por fim, os yordles conseguiram fugir ao que sumiram do campo de visão do homem, que agora também já não tinha mais balas para disparar.
      No meio de um beco, os dois ofegavam, esgueirando-se contra as paredes, deixando os caixotes próximos a eles. Poppy, ainda cansada, dizia com uma pausa:

         — Sabe o que seria legal..? – durante a pausa, Gnar virou sua cabeça na direção dela, igualmente ofegante, com o rosto coberto por uma expressão de cansaço e dúvida simultaneamente.

          — Um carrinho. – a yordle riu de leve ao concluir sua frase, enquanto abria uma das caixas que continham diversos frutos.

          — Vamos comer? Você deve estar com fome assim como eu. – disse Poppy, já pegando com suas mãos um punhado da comida.

         Gnar sorriu para ela, e logo se aproximou um pouco mais.

          — Certo. – ele riu.


Notas Finais


Por agora é isso! Espero que tenham gostado! Como eu disse, foi muito divertido escrever, e eu espero trazer mais capítulos dessa história pelo menos um por semana! Um beijo a todos os leitores!


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