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História Crônicas de um Yordle - Bandle City


Escrita por: Kouhai-Yuuki

Notas do Autor


Um capítulo um pouco mais extenso do que os outros 3! Finalmente o quarto capítulo chegou.. Espero me manter entre as 1200~2000 palavras, nada que ultrapasse demais essa marca.. Enfim! Aproveitem aí!

Capítulo 4 - Bandle City


Fanfic / Fanfiction Crônicas de um Yordle - Bandle City

Ao pôr do sol, um grupo de três yordles caminhavam. Um deles vestia um chapéu de escoteiro com uma pena azul em seu topo. A outra, de cabelos brancos, carregava consigo o que parecia ser um canhão, que por si só, era do seu tamanho. O último, que andava atrás dos outros dois, parecia um pouco atrapalhado. Ele era pequeno, o menor dos três, mas estava montado em uma grande máquina feita de metal.
   Era como um robô. Possuía dois braços e duas pernas, cada um com uma função diferente. O braço direito tinha em seu fim uma bola de espinhos que servia para esmagar, enquanto o esquerdo era literalmente um lança-chamas. A máquina também tinha em suas costas um porta mísseis. Uma verdadeira máquina de combate.
   O yordle montado tinha uma pelagem claramente azul, e seus olhos eram uma mistura de tons amarelos e laranjas. Vestia-se com roupas simples e usava luvas. O grupo levava consigo materiais um tanto exóticos, que serviriam para algo grandioso.
    Indo atrás de seus colegas, o yordle montado no robô, atrapalhado com sua máquina, exclamava:
   — Qual é, galera, espera aí! Teemo, Tristy! – dizia ele, tentando fazer com que sua máquina desse passos mais largos para alcançar seus amigos.
   — Dá um tempo, Rumble! Já te falei que só o capitão pode me chamar assim.. – Tristana, a yordle portando o canhão, respondia. Ela parecia confiante enquanto olhava para Teemo, que liderava o grupo. Os olhos do líder pareciam estar sempre fechados, e mesmo assim, mantinha no rosto uma aparência séria:
   — Não vamos brigar agora, ok? Precisamos acelerar e voltar logo pra Bandle City, Heimer já deve estar esperando por nós a pelo menos uns dois dias.. – Teemo comentava enquanto passava pelo caminho rodeado por árvores de médio-porte.
   Ao que continuavam, ouvindo o nome de Heimerdinger, o menor dos yordles se zangou um pouco. Por isso, Rumble não conseguiu manter sua máquina em equilíbrio e caiu no chão junto à ela, deixando escapar um berro de pânico breve. Tristana riu, Teemo virou-se para trás com certa preocupação ao mesmo tempo que tinha pressa. Logo, ajudou o menor dos yordles a levantar:
   — Rumble, vamos nos apressar. – o capitão dizia com seriedade.
   Não demorou muito para que chegassem em Bandle City. O lugar tinha uma paisagem até mesmo refrescante. A brisa leve junto ao chão de grama verde, traziam uma atmosfera pacífica e gentil à cidade. As construções não eram tão grandes, já que adaptada para o estilo de vida yordle. O trio desacelerava o passo, ao que entravam no laboratório local. Era onde Heimerdinger passava a maior parte do seu tempo enquanto em Bandle. Rumble não pareceu muito animado, mas levava parte dos materiais junto dos amigos, já fora de sua máquina. Teemo, que andava à frente dos colegas, exclamava:
   — Professor Heimer! Trouxemos o que o senhor queria! Podemos tentar consertar a “nave-mãe” agora mesmo!
    De súbito, um pequeno foguete surgia voando em disparada, soltando muita fumaça por toda a entrada do laboratório. Ele vinha do interior do local. Os yordles gritaram, tacando-se no chão para evitar o foguete. Não custou para que as coisas se acalmassem. Um yordle cabeludo, vestindo um óculos e roupas de laboratório saiu correndo do interior dele, parecendo preocupado, falando bem rápido:
   — Meninos! Olá! Ora, puxa, perdoem-me pela inconveniência! – Heimerdinger riu. – Eu estava agora mesmo testando os novos protótipos de foguetes! O que acharam?
   Rumble parecia angustiado ou com desgosto. Cruzava os braços enquanto olhava de olhos semi-cerrados para o inventor. Tristana, animada, respondia:
   — Parecem legais! Bons pra explodir coisas! Que nem o Boomer! – dizia a atiradora yordle, se dirigindo à própria arma enquanto ajeitava-a nos braços.
   — Professor Heimer, nós encontramos materiais que possivelmente darão um jeito na nave-mãe no centro da cidade.. –interrompia Teemo, com um leve sorriso no rosto.
  — Oh sim! Deixe-me ver, deixe-me ver! – Heimerdinger se aproximava com as mãos estendidas, quando foi surpreendido por mais um trio de yordles. Eram Gnar, Poppy e Ziggs, vindos da pequena vila de Wintersouth. Ziggs entrava no laboratório já anunciando:
   — Heimerdinger! Eu trouxe dois yordles perdidos de Wintersouth! Eles estão com a gente agora! – Como de costume, Ziggs ria e dava pulos animados ao terminar sua fala.
  O inventor ajeitava mais uma vez seus óculos enquanto encarava de perto os dois novos aventureiros. Então, ao pôr a mão no queixo, já dizia:
    — Maravilhoso trabalho, Ziggs! Trazer novos companheiros é sempre uma ideia formidável! Sejam bem-vindos à Bandle City, meus jovens! – Heimer virava as costas para os três, mas logo voltava a olhar para eles:
    —  Ah! Eu recomendaria que tirassem seus agasalhos, aqui é bem mais agradável do que Wintersouth! – e ria de leve, voltando-se para Teemo, Tristana e Rumble, que continuava de cara fechada:
    — Vamos testar os materiais mais tarde, deixem as coisas por aqui, eu vou verifica-las depois.. Por agora, vou terminar meus experimentos! Não vai demorar!
   — Você quem sabe.. – respondeu rumble, saindo a passos pesados e punhos fechados após deixar sua parte do material no laboratório. Tristana estranhou, deixando também os seus ali e indo atrás dele. Teemo fez o mesmo:
    — Rumble! – gritou Tristana, já fora do laboratório, correndo atrás do menor dos yordles. – O que aconteceu com você?! Por que esse descaso com o professor?!
    — Eu não gosto daquele cara! Não tenho mais esse direito não!? – Rumble exclamava, com os olhos cheios de raiva.
    — Mas por que?! Não grite comigo!
    — Por que ele deve estar pronto pra assim que acabar com aqueles foguetes, vende-los pra população humana! Ele é um vendido! Eu sei que é!
   — Rumble! – Tristana gritou mais uma vez, fazendo com que o yordle fechasse o rosto e saísse correndo angustiado. Teemo se aproximou da atiradora:
   — Você devia deixar os pensamentos dele em paz. Se não concorda, só ignore, não precisa arrumar confusão. Ok? – o capitão sorriu de forma suave. Tristana sorriu de volta:
   — Tudo bem.
   Os mais novos integrantes da equipe, Gnar e Poppy, observavam ainda próximos à entrada do laboratório de Heimerdinger. Ziggs apareceu por trás deles, envolvendo os pescoços de ambos com os braços, puxando-os pra baixo. A dupla fazia expressões um tanto desconfortáveis enquanto Ziggs ficava entre eles com um grande sorriso:
   — Então galera! Estão animados para conhecer Bandle City? – ele riu, como sempre. O yordle não mais vestia roupas de frio, mas sim óculos protetores de lentes verdes e roupas que se assemelhavam a uma armadura. Na cabeça, tinha algo que parecia ser uma chapa de ferro com uma grossa listra vermelha no meio.
   Gnar logo perguntou, curioso:
   — O que é isso na sua cabeça?
   — É pra proteger a cuca! –respondeu Ziggs, ainda sorrindo.
   — Certo.. –Gnar sorriu sem jeito.
   — Mas então? Têm alguma dúvida sobre a cidade? Eu posso mostrar algo pra vocês!
   Poppy virou os olhos para quase todas as direções e logo pensou em algo, lembrando das palavras dos outros yordles presentes:
   — Que tal visitarmos essa tal nave-mãe? – ela sorriu, arqueando as sobrancelhas.
   Rapidamente, Ziggs guiou os dois até o centro de Bandle City, onde um estranho dispositivo residia. Era como uma verdadeira nave. Ziggs logo se pronunciou:
   — A nave-mãe já estava aqui antes mesmo dos yordles chegarem! Pelo menos é o que eles dizem! – ele ria.
   — E.. Ela não funciona? – Poppy perguntou.
   — Fazer ela funcionar é o que tentamos fazer desde o início..Mas até hoje, nada deu certo.
   Rumble estava sentado próximo dali, tentando reparar seu robô, Tristy. O nome da máquina teria sido dado a partir do nome da atiradora yordle, Tristana. Ele não parecia tão feliz, mas já não estava mais com raiva:

  — Não vejo a hora de dar um upgrade nessa belezinha..
  Gnar se aproximou do menor ao vê-lo, curioso:
  — Hey! O seu nome é Rumble, não é? – ele sorria levemente.
  O mecânico se espantou e quicou no chão, virando-se pra trás:
  — Ah?! Sim, sou eu.. E quem é você mesmo? É novo em Bandle City, não é? –ele sorriu, confiante.
   — Sim, eu e minha amiga acabamos de chegar! Pode me chamar de Gnar! –ele sorriu alegre, mostrando os dentes e fechando os olhos.
   — É um prazer, Gnar! Tenho certeza que vai ser legal te ter por aqui.
   O yordle ainda vestido em vestes para frio caminhou até Tristy e encostou suas patas no robô:
   — O que é isso? Parece perigoso..
   — É a Tristy! Minha .. Armadura de combate! É, é isso aí. –Rumble cruzou os braços, fazendo “sim” com a cabeça múltiplas vezes, ainda sorrindo.
   — E você usa ela pra lutar? –Gnar parecia curioso.
   — É isso aí! É minha maior companheira de batalhas.. – ele riu, levantando-se do chão. Poppy ficava ao lado de Gnar, sorrindo.
   — Agora temos bastante companhia.. Ficaremos seguros por aqui.
   Repentinamente, Heimerdinger saiu correndo de dentro de seu laboratório, animado:
   — Acabei de me lembrar de algo super-importante! Pequena yordle, venha comigo! Tem algo que eu preciso te entregar! – o inventor pegou na mão de Poppy,             que com uma estranha expressão no rosto, já dizia:
   — É o que? Entregar? Eu ganhei presente, foi? – Ziggs, Gnar e Rumble observavam um tanto confusos, mas não os interromperam.
   Heimerdinger então levou a yordle para um pedestal um tanto distante do centro da cidade, que estava coberto por uma lona de cor bege:
   — Eu pude sentir que havia algo diferente em você quando chegou! Já era hora de darmos isso para alguém.. Você finalmente está aqui! – dizia o inventor, que então revelou o que estava coberto. Era um martelo grande e aparentemente pesado.
   Poppy encarou a arma apertando levemente os olhos com a boca semi-aberta, quando de repente levou sua cabeça para baixo, ouvindo um som agudíssimo em sua cabeça. Heimerdinger a olhou com certa preocupação:
  — O que foi? Está se sentindo estranha?
  — Eu.. Estou bem.. – dizia ela, já erguendo sua cabeça novamente, se aproximando do martelo. – Hum.. Eu não sei muito o que dizer mas.. Obrigada! Eu acho..
   Poppy continuava a ouvir estranhos sons que vinham do martelo. Eram como sussurros dessa vez, vindos de diversas vozes unidas. Ao que se afastavam do pedestal, Heimer resolveu explicar:
  — Nos foi dado este martelo para que o entregássemos à guerreira que correspondesse a ele.. Ela seria a única capaz de utilizar a verdadeira força desta arma.. Ele é seu agora. Pude sentir algo estranho vindo daqui quando te vi presente! – ele riu de leve. – Espero que faça bom uso dele..
  A noite caiu, e os habitantes de Bandle foram para suas camas. Durante a madrugada, Rumble se mantinha acordado por seus pensamentos, quando ouviu um estrondo vindo de fora. Levantou-se, sentando em sua cama, ainda de pijamas e foi até a janela de seu quarto.
   Os olhos do pequeno yordle se arregalaram em espanto. Era visto uma criatura incomum aos arredores da cidade. Sua pele era escura e roxa. O invasor possuía presas afiadas e espinhos pelas costas. Andava de forma quadrúpede e suas garras pareciam verdadeiras lâminas.
   O monstro se posicionou de forma estranha, e ao seu lado, surgiram versões menores de si mesmo, que começaram também a se reproduzir. Rapidamente, eram mais de trinta invasores. O caos se espalhou por Bandle ao que a criatura e suas cópias começaram a atacar construções e até mesmo a nave-mãe. Não demorou até que gritos fossem ouvidos e que o pânico fosse introduzido. Gnar e Poppy acordaram e foram verificar o que estava acontecendo. O mesmo ocorreu para Ziggs e Tristana.
   Teemo, por outro lado, já se encontrava camuflado em um arbusto pela cidade, observando tudo com cautela. O capitão disparou dardos venenosos na direção de múltiplos invasores, que gradativamente sucumbiam por conta da toxina. O yordle deixou o arbusto com rapidez, tirando de sua mochila cogumelos e os arremessando para diversas direções, com um sorrisinho no rosto. Teemo riu ao que os cogumelos venenosos explodiam e destruíam as cópias da criatura original.
   O resto dos yordles saiu para participar do campo de batalha. Ziggs parecia animado, e logo disparava uma bomba na direção dos monstros.
    — Lá vai bomba! –anunciou o yordle. O dispositivo estourou seguido de um forte estrondo. Bandle City parecia estar em guerra.
   Confusa, Poppy se perguntava:
    — O que está havendo?! Quando isso começou?! –parecia apavorada, já com seu martelo em mãos.
    — Esses monstros devem ter sido enviados por alguém! –Exclamava Rumble, antes de se abaixar com as mãos nos ouvidos ao que eram ouvidos novos estrondos. Ele correu para se montar em sua máquina de combate, saltando em cima dela e investindo rapidamente contra os monstros.
    — Essa é por Bandle City! –Rumble apontou seu lança-chamas para as pragas e o acionou, fazendo-as queimar.
   Gnar agarrou algo que havia trazido de Wintersouth: uma picareta recoberta por fragmentos de gelo, nos quais faziam com que ela se assemelhasse a um bumerangue, e a lançou na direção dos invasores com força, juntando-se ao conflito.
   Tristana já estava entre eles enquanto atirava para todos os lados afastando as criaturas de si mesma e as explodia com bombas e tiros.
   Ao que as cópias foram decaindo, o ser original se enfureceu e partiu para cima de Teemo, que se tornou estático ao se ver como alvo. Subitamente, ao que a criatura investia contra o capitão, o corpo do yordle sumiu, ficando invisível. O monstro não podia mais parar e se chocou contra uma das casas com força total e caiu no chão, que por acaso estava infestado por cogumelos, gerando mais uma grande explosão venenosa.
   Teemo sorria, agora ao lado de seus companheiros:
    — Tudo como o planejado.. –disse ele, ao que o invasor se levantava e andava na direção deles lentamente.
    O monstro foi cutucado por uma pequena mão pelas costas, e, furioso, se virou com um rugido. Era Poppy, a Guardiã do Martelo, que após um sorriso debochado, fechou a cara e girou seu martelo acima da cabeça, dando à criatura um golpe final com muita força na cabeça, a enterrando no chão bruscamente.
   Ao fim, Heimerdinger saiu de seu laboratório confuso, deparando-se com o grupo de yordles mortos de cansados ao chão:
    — O que houve aqui? – foi tudo o que o inventor pôde dizer. Ele olhou para a frente, sendo surpreendido por o que parecia ser outro yordle, vestido em roupas brancas, com uma mascara cobrindo a boca e um capuz:
    — Heimerdinger? É um prazer em conhecê-lo.. –o yordle mascarado olhou ao seu redor. – Acho que cheguei em má hora..
    Ele sorriu.

   


Notas Finais


É isso aí gente! Essa semana ainda pretendo lançar o quinto, então fiquem ligados! (Tive que corrigir algumas coisas no quarto capítulo, então aqui está, finalmente..!) Espero que tenham gostado! Foi bastante coisa pra acontecer em um só capítulo, então desculpem se parecer um pouco corrido! Até!


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