Ela vivia sozinha em um mundo sem início ou fim. Vivia a vida pelos seus sentimentos. Não era forte, bonita ou especial. Era pequena e tudo o que tinha era ele (mesmo que não soubesse).
Ele vivia rodeado, mas era muito solitário, em um mundo de bêbados e drogados. Vivia a vida por não ter outra escolha. Era bonito, mas amargurado. Era alto, forte, e por dentro fraco. Tudo o que tinha era ele mesmo (até que ela surgiu).
Toda a noite ele tocava seu violão e cantava para aliviar a dor. Toda a noite ela dançava para esquecer (seja lá o que quer esquecer). Toda a noite quando ela vinha chorando, lágrimas salgadas escorriam pelo seu rosto e ele não sabia o que fazer. Ele não entendia que tudo o que precisava era ficar ali (segurando a mão dela).
Só que numa noite chuvosa, a raiva tomou conta. E ele gritou. E ela tonteou. Ele compôs uma música no seu pior momento (frio e imperdoável). Ela dançou aquela música por horas e horas, até seus joelhos cederem e baterem no chão de concreto. (Levante, menina, levante).
Pequena menina, forçada a ser mulher. Grande homem, fingindo ser criança. Foi o que o amor fez com ela. Foi o que o ódio fez com ele. (Não me esqueça, não me perca).
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