Somos vítimas do consumo e da estética padronizadas pela sociedade!
Há alguns meses atrás, estava pensando sobre o assunto Beleza. Depois, decidi fazer observações, pesquisas e anotações, e tive o desprazer de confirmar a ideia apresentada acima.
Infelizmente, a vontade de viver uma vida saudável e, de certa forma, natural vem entrando em declínio, desde os anos 1990, quando a medicina avançou tanto, a ponto de dar origem à “estética do rosto de boneca”. Desde então, observa-se uma grande exigência da nova geração de jovens e adultos quanto ao modo em como administram o próprio corpo.
É lógico que ser vaidoso faz bem à saúde, uma vez que ninguém quer aparecer em público com o cabelo desgrenhado e roupas surradas. Mas, e quando a vaidade se torna Narcisismo e o que era remédio se transforma em veneno? Há um limite logo ali na frente, mas as pessoas se recusam a enxergá-lo.
O site O Popular, publicou uma matéria em 23 de Dezembro de 2014, a qual expôs alguns exemplos de pessoas que decidiram passar do limite do bom-senso e abusaram - de mais - dos recursos de beleza oferecidos a eles.
Uma das Vítimas da Estética mencionadas pelo site, chama-se Donatella Versace, de 59 anos. Uma empresária muito bem-sucedida que resolveu empedrar o rosto, enchendo-o de plásticas, Botox e colágeno, o que resultou em comentários preconceituosos e humilhações. Nota-se, pois, que exageros ocasionam outros exageros.
O fato é que a população não está mais preocupada em querer saber quais riscos pode haver em uma cirurgia de redução de estomago desnecessária ou de aumentar algumas partes do corpo exageradamente. Confundem o termo Felicidade com o ato de tomar anabolizantes, colocar Botox ou silicone, e até mesmo usar só roupas de marcas famosas.
É uma pena observar uma sociedade que está em contínua evolução, mas que apesar disso, as pessoas se tornam ingênuas em alguns quesitos, como a questão do agrado com o próprio corpo.
Qual o problema em apenas ser livre, mas de maneira humilde? Fazer o que quiser ou comer e vestir o que faz bem, o que dá mais conforto. Qual o problema em não querer impressionar ninguém e muito menos fazer parte de uma sociedade, a qual segue qualquer padrão de beleza cegamente, adotando-a como lei? Pois, de que adianta a existência sem a vida? De que adianta utilizar de uma casca extravagante se o seu interior encontra-se vazio, opaco?
Talvez viver tenha saído da liquidação ou entrado em outro universo, paralelo e distante ao nosso. Talvez viver tenha significado apenas no dicionário. Ou, ainda, pode ser que a palavra ‘viver’ esteja tão simplificada, que a mente humana não é capaz de discernir e entender o seu denotado, visto que para ter valor, não basta ser simples. Deve haver enfeites e correções indevidas, os quais se tornam supérfluos diante da real necessidade humana: Viver.
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