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História Crossed Destinies - Norminah - Emily.


Escrita por: Norminahzer

Notas do Autor


Hey.
Me perdoem por favor pela demora, são tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que fica difícil escrever, porém estou aqui!

Estou adorando vocês sendo detetives!
E eu amei as meninas do grupo! ❤❤

Boa leitura.

Capítulo 8 - Emily.


Fanfic / Fanfiction Crossed Destinies - Norminah - Emily.

DINAH JANE POV 

Dinah Jane House. Miami. 11:57 P.M

                          24 de Dezembro de 2006



:- Meu Deus! — Levei minhas mãos até  a boca totalmente chocada. — É um recém nascido! — Sussurrei ao vê-lo mexer as perninhas e o braços cobertos de sangue, assim como a cesta e a jaqueta.

O bebê de pele morena chorava cada vez mais alto. Olhei completamente assustada para o lados a procura da presença de alguém na rua um pouco escura, já que era apenas iluminada pelos postes de luz. Levei minha atenção novamente a cesta em minha frente. Sério Dinah?! Você vai hesitar? Vai mesmo deixar uma criança que aparentemente acabou de nascer na rua?! Mas que pensamentos mais idiotas para se ter!

Lágrimas começaram a escorrer por todo meu rosto assim que as lembranças dos acontecimentos invadiram minha mente. Direcionei minhas mãos em meu abdômen ao ouvir aquele choro aumentar cada vez mais. Fechei os olhos para tentar achar uma maneira de imaginar como isso foi acontecer.  

Era como um milagre!

Respirei fundo levantando a cesta cuidadosamente para que a criança não caísse. Com um pouco de dificuldade consegui abrir a porta e fechando logo em seguida. Aquele choro assombrava minha cabeça. Uma mãe acabou de perder seu filho e agora estou aqui segurando-o dentro de uma cesta forrada apenas com uma jaqueta escolar.

Deixei minha bolsa em cima da mesinha central para conseguir acender a luz dá sala. Depositei a cesta em cima do sofá e me sentei em seguida ao lado do objeto. Agora pude ver detalhadamente o bebê. Sua pele era morena, os cabelos repleto de sangue assim como todo seu corpinho. Era uma menina.

Com um pouco de receio, ergui seu corpo pegando-a pelas costas e a deixando de frente para mim. Meus olhos marejavam a todo o momento. O que eu perdi, acabou voltando de uma certa forma. Ela mexia os braços e apertava os olhos. Chegava a dar pena. Apenas um bebê indefeso, que não sabe nem ao menos aonde está e o que está acontecendo.

:- Hey garotinha! — Sorri um pouco chorosa quando a embrulhei em meus braços deixando a deitada. Passei meu polegar por todo seu rostinho tirando os vestígios de sangue que haviam alí. — Vou cuidar de você! — Decidi quando a pequena tentou abocanhar meu seio por cima dá roupa. — Mesmo não sendo sua mãe. — Ri mais um vez com mais lágrimas. — Eu prometo! — Fiquei encarando-a por um tempo. 

Quem havia feito a maldade de deixar alguém tão pequeno como essa criança que seguro em meus braços, ainda mais em uma cesta exposta a um forte vento ou ataque de algum inseto. Serei taxada com louca se disser que já me apeguei a esse bebê? O contraste de sua pele era magnífico, seus cabelos já davam indiciam de mexas escuras.

Como seria a partir de agora? Meus país e minhas melhores amigas sabem que eu perdi meu bebê que na verdade seria um menino, além do mais, a garotinha tem uma descendência diferente dá minha, por mais que seus cabelos lembrassem um pouco os de Siope. Naquele tempo em que fiquei admirado-a, pensei no que faria com a garota. Vou criar o filho de que não é de alguém, mas séria como uma adoção.

Suspirei fortemente ajeitando-a em meus braços para que eu pudesse ficar de pé sem prejudicar a menina em meus braços. Caminhei entre o pequeno corredor que ligava meu quarto, o banheiro e o quarto que seria do meu bebê. Levantei um de meus cotovelos para acender a luz do quarto azul. Seu choro ainda era presente, mas com menos intensidade que antes. Depositei-a dentro do berço e peguei a pequena banheira que ficava em cima dá cômoda.

Passei apressada pelas portas até o banheiro. Depositei a banheira no chão para que pode lá encher com a água morna que caiu do chuveiro assim que girei o registro de água. Retirei a blusa que estava manchada do sangue presente na bebê para ficar apenas de sutiã. Retornei ao quarto e me deixei prestar atenção em todos os movimentos feitos por ela. Não era mais possível ouvir seu choro, porém ainda resmungava. Seus olhos corriam por todo o local como se tentasse entender algo, seus braços e pernas se mexiam a todo momento. Passei meus dedos pelo seu pequeno abdômen até chegar em seu umbigo. Franzi o cenho ao perceber que seu cordão umbilical havia sido cortado ou seja, ela havia passado por certos cuidados.

Despertei ao lembrar dá banheira. Novamente tive a oportunidade de te-lá em meus braços e essa era uma sensação maravilhosa. Levei-a para o outro cômodo. Desliguei o chuveiro e me sentei no chão próxima a pequena banheira. Quando o corpo  dela entrou em contato com a água, seu rosto voltou a ter aquela feição de choro. Chiei para que a mesma transparessece calma.

Com cuidado fui jogando um pouco de água em seu tronco que estava para fora. O sangue que havia antes em seu corpo, agora se misturava com água deixando com uma colocação diferente. Ela choramingou alto quando passei cuidadosamente meus dedos em seu dorso deixando-me confusa.

Virei com calma para deixar suas costas de frente para mim. Visivelmente onde passei meus dedos anteriormente, havia uma cicatriz. Não exatamente uma cicatriz era mais como um corte feito a pouco tempo. Provavelmente ardeu assim que o machucado entrou em contato com minha pele. Esse corte parecia ter uma forma dá letra E.

O que isso pode significar? O nome dá garota, de sua mãe ou pai ou o marca que alguém sem coração havia deixado em sua pele frágil. Prefiro acreditar que aquela era a inicial de seu nome, já que ninguém em sã consciência faria a última coisa citada.

:- Ei, menina! — Sussurro ao virá-lá de frente para mim. — Qual poderia ser seu nome?! — Entortei a boca tentando lembrar de algum nome feminino que começava com E. — Elizabeth?! — Tombei a cabeça negando. — É um nome muito velho para você. Que tal Emily?! — Sorri ao perceber um semblante mais calmo aparecer em seu pequeno rosto. — Emily combina com você. — Senti mais uma vez naquela noite meus olhos lacrimejarem. Trouxe-a para mais perto de meu rosto. — Bem vinda, Emily. — Sussurrei antes de depositar um beijo em sua testa.



NORMANI POV


:- Normani! — Senti uma forte de cabeça ao ouvir malditas vozes do meu consciente. — Normani! Eu sei que pode me ouvir! Só preciso que abra os olhos, por favor!

Tudo para mim era uma imensa escuridão. Minha mente me mandava ir, porém meu corpo e alma pareciam pesar como se tentassem ficar. Aquele era meu momento entre decidir entre a vida e a morte. Haviam motivos para ficar: Ally, Eric, o idiota do Arin e até mesmo meus pais. Minha carreira e meu futuro estavam em jogo naquele momento.

:- Normani, acorda! — Uma tontura forte me invadiu conforme meu corpo parecia ser chacoalhado. — Normani Hamilton não me ignore! — Aquela maldita voz era fina e estava me irritando a cada momento. — Vamos usar a violência então! — Minha face ardeu e eu gemi em dor. Abri meus olhos aos poucos podendo ver quatro indivíduos me olhando atentamente. Minha visão ainda estava embassada mas era possível perceber a presença deles alí.

:- Graças a Deus, Mani! — Ally que estava sentada em meu colo, abaixou para me abraçar com toda força, fazendo alguns de meus ossos estalarem.

:- Onde estou?! — Forcei os olhos e forcei meu tronco com dificuldade fazendo com que a baixinha saísse de meu colo. — O que aconteceu?! — Pousei a mão na cabeça e encarei Ally, Arin, Shay e um jovem desconhecido por mim. Estávamos todos na sala de Ally. Os quatro estavam sentados no chão observando-me com atenção e eu me encontrava no sofá.

:- Mani, você se lembra de algo? — Arin pegou em minhas mãos e assim soltei com violência quando nossas peles entraram em contato.

:- Lembro sim! — Minha vontade era de voar em cima daquele idiota. — O que você pensa que estava fazendo?! — Meus olhos molharam imediatamente. — Eu estava grávida de uma filha sua! Por que me deixou sozinha?! — Ele desceu o olhar para suas mãos em seu colo totalmente envergonhado. Ally fez um sinal de que ia sair e puxou o jovem e Shay junto com ela, mas eu simplesmente estava muito irritada para prestar atenção. — Você tem merda na cabeça, seu imaturo! Graças a você, perdi meu filho e quase morri! Você tem noção, Arin?! Eu quase morri! — Tentei levantar, mas foi uma tentativa falha, já que minhas pernas estavam fracas. O homem voltou sua atenção para mim com os olhos marejados. — Sabe o que você é? Um imaturo! Eu pensei que estava preparado para viver essa vida nova, mas estava enganada. Deveria ter ouvido meu pai, ele tinha razão sobre você: Um completo idiota. — Ele parecia absorver tudo mentalmente e quando abriu a boca para argumentar, fiz questão de o calar. — Eu não quero mais te ver hoje na minha frente! Vai dormir ou se embebedar de novo! Só não aparece mais na minha frente hoje! — Feito um cachorro o mesmo assentiu e subiu as escadas um pouco hesitante.

Afundei minha cabeça contra as mãos e me permiti liberar todo aquele ar preso em meu pulmão. Eu não sentia muita coisa dá cintura para baixo, pois tudo estava dormente. Eu simplesmente quero me matar por ter sido tão fraca quando aquele sujeito encapuzado levou minha filha, um dos únicos motivos que me faria sorrir. Eu simplesmente deveria ter ouvido meu pai, pois agora tudo está arruinado e a culpa é minha!

:- Mani?! — Murmurei quando Ally me chamou. — Precisamos conversar. — A mais baixa passou pela porta junto com Shay e o homem que eu ainda não conhecia. — Esse é o Jordan. Ele é filho do dono do bar. — Limpei algumas lágrimas para fita-lo com atenção. — Ele se ofereceu para ajudar Shay e eu a carregar você até aqui. — Sorri sem dentes e o cumprimentei com a cabeça. — E a Shay te ajudou dá forma que pode. Agradeça-a, pois se ela não estivesse no banheiro, talvez alguém poderia não ter te socorrido.

Observei a morena mais alta um pouco sem graça, já que a mesma parecia desconfortável com toda a situação.

:- Obrigado mesmo por nos ajudar, Jordan! — O mesmo assentiu. — E Shay, eu sou muito grata a você! Obrigada por ter salvado minha vida e eu quero te agradecer de qualquer forma que preferir! — Soltei em um fôlego só!

:- Não precisa agradecer. Qualquer um faria isso por você naquele momento. — Colocou os braços para trás com vergonha. — Só queria ajudar vocês a encontrar sua filha. Quero realmente correr atrás disso! — Disse firme. — Depois de amanhã, eu, você, sua amiga e seu namorado, podemos sair para procurara-lá. Amanhã é natal, provavelmente será mais difícil de acha-lá já que a maioria do comércio estará fechado.

:- É uma ótima idéia, Shay! — Ally pronunciou ao seu lado.

Ficamos um tempo explicando uns aos outros cada parte que soubemos dá história. Ally apenas nos ouviu, já que ela não estava lá no momento do acontecido. Descobri que Shay era uma estudante do ensino médio e sua escola era próxima dá casa de Ally. O motivo dá mesma ter que estudar na véspera de natal, foi por recuperação, o que me espantou muito, pois ela transparece ser uma menina bem inteligente.

Quando Jordan e Shay foram embora, Ally explicou que ela havia me socorrido e cuidou de mim depois do acontecido. Pedi para tomar banho, mas minha amiga garantiu que eu não podia fazer esforços. A dor de cabeça era forte, por isso Ally me deu um remédio e ajudou-me a colocar uma roupa limpa.

Agora minha melhor amiga estávamos deitadas em sua cama. Eu deitada em seu peito e ela fazia-me carinhos, na tentativa de me fazer dormir, mas isso só vai acontecer quando minha princesa estiver em meus braços e eu não vou desistir até encontra-lá!


Notas Finais




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