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História Crossed Destinies! (Vkook) Reescrevendo - Capítulo Sete: Devo te chamar de irmão!?


Escrita por: Bqkmongvkook

Notas do Autor


Oie gente :3
Espero que gostem e até a próxima.

Capítulo 7 - Capítulo Sete: Devo te chamar de irmão!?


Fanfic / Fanfiction Crossed Destinies! (Vkook) Reescrevendo - Capítulo Sete: Devo te chamar de irmão!?

Capítulo Sete:
Devo te Chamar de irmão?!

"Todos procuram sempre a verdade, mas ao sentir o quanto pesado e sufocante se torna, muitos acabam preferindo a Mentira. Pois é sempre o caminho mais fácil."

 

[...] Eu não podia acreditar no que tinha ouvido, olhei para o Kookie e ele estava tão chocado como eu, como meu pai pode fazer isso com a gente? Como... Como isso pode ser possível?

Pela primeira vez em anos eu me senti desprotegido e fraco. Pela primeira vez me arrependi de ter ouvido aquela frase que fez o meu mundo desabar completamente.

"Você não tem o direito de me impedir de ver o meu irmão, pai". [...]

 

Eu estava em choque, eu não podia... eu não queria acreditar no que havia escultado. Eu realmente escultei direito? Não isso não pode estar acontecendo. Meu Deus, o Jin hyung, ele é... ele é meu irmão? Seu nome também tem Kim, compartilhamos o mesmo sobrenome, como não percebi isso antes? Sei que Kim é um sobrenome comum, mas a sua história, o jeito que meu pai o tratava, a maneira como agiam, era tudo tão obvio. Olhei para o lado e Jungkook me olhava preocupado, sorri tentando tranquiliza-lo, o mostrando que estava bem. Mas sei que isso não iria convence-lo.

Olhei em seus olhos e fiz um sinal para que o mesmo ficasse quieto. Eu queria ouvir o resto da conversa.

"Nunca..." meu pai gritou antes de ouvir um som de um tapa "Nunca mais o chame de irmão, você não é ninguém pra se achar digno de ser tratado como meu filho." me choquei ainda mais com as palavras frias que meu pai gritava.

"Eu tenho todo direito sim, de o chamar de irmão. Afinal compartilhamos o mesmo pai não é?" Jin falou com a voz falha seguida de um soluço, ele estava chorando. "E Mesmo que não goste, eu ainda sou seu filho.

"Eu deveria ter percebido que me envolver com esse tipo de mulher, arruinaria minha vida" meu pai falava sarcasticamente enquanto batia em algo, provavelmente a mesa. "Nunca deixarem que descubram sobre você, já imaginou o quanto esse escândalo mancharia minha reputação"

"Como sempre, você se preocupa apenas com si mesmo, com a porcaria do seu status". Jin gritou.

"Mais é claro, afinal não seria bem visto que após brigar com minha esposa, sai para beber e transei com uma prostituta qualquer. Tento como consequência um bastardo como você."

Meu Deus, o meu pai é um verdadeiro monstro.

"É mesmo, o que iriam imaginar se soubessem que deixou a mãe de seu primogênito morrer e ainda vez com que seu filho ficasse na rua passando fome"

Cada minuto que passa, acabo me decepcionado mais com meu pai, eu sabia que o mesmo era ruim, mas não imaginava que poderia ser tanto, não imaginava que era um mostro tão sujo, mesquinho que se preocupada apenas com sua imagem  e nada a mais.

"Felizmente somos os únicos que sabem disso, e se depender de mim ninguém saberá que você tem o mesmo sangue que o meu, nem mesmo o Taehyung saberá. Eu tenho nojo de saber que em você tem o meu sangue misturado com o de uma vagabunda." 

eu tinha que fazer algo para acabar com tudo aquilo. Eu precisava agir, e iria fazer isso agora. Olhei para o Kookie que se afastou da porta, segurei na maçaneta e antes de gira-la ouvi algo que acabou com qualquer esperança de muda-lo.

"Se eu soubesse que me traria tanta dor de cabeça, teria o matado junto com aquela vagabunda antes mesmo de ter nascido".

- Nunca pensei que seria capaz de dizer isso sobre um filho seu. -falei enquanto entrava.

Eu havia chutado a porta - depois de ouvir tudo aquilo - O contato da porta contra a parede fez um barulho alto o suficiente para os assustar e chamar a atenção deles em mim e ja entrei falando sendo seguido por um Jungkook preocupado. Vi meu pai e Jin ficarem chocados e surpresos com a minha visita. Nenhum dos dois esperavam me ver ali.

- V-Você ouviu tudo Tae? - Jin perguntou com a voz falha.

- Cada palavra dita - assim que falei vi os desespero estampados nos dois - E sabe qual a minha opinião? - perguntei não obtendo resposta. - Como diz o ditado, "Quem cala consente", então levarei esse silêncio como um sim - me sentei no sofá de frente para eles - De boa? Eu adorei, sempre quis ter um irmão mais velho. Me sinto melhor agora que tenho alguém com quem dividir a herança. - dei uma piscadinha para o Jin, que logo entendeu a minha intensão, riu da minha reação, já meu pai me olhou com ódio.

- Ele nunca terá um centavo do meu dinheiro - meu pai gritou alterado.

- Felizmente o senhor morrera um dia, e como somos seus filhos, ambos tem o direito sobre a herança. E como dizem, os mortos não opinam, então irei fazer o que quiser. - eu falava tudo que vinha em minha mente, sem medir a importâncias das palavras.

No fundo eu sabia que essas palavras eram pesadas, mas quis dizer-las, não por descoberto sobre Jin, mas sim pelo que meu pai havia dito. Eu sentia a necessidade de pagar com a mesma moeda. O odiava por me obrigar a ser alguém perfeito se o mesmo era alguém tão frio e desprezível, nunca na minha vida imaginei que iria me arrepender de ter nascido nessa família - apesar de não ter tido a chance de escolher -. Pensando por outro lado, esse plano era sim a melhor maneira de me vingar do meu pai. 

- Tae, você esta bem? - Jungkook perguntou baixinho, ouvir sua voz fez com que eu me sentisse mais calmo.

- Agora eu estou - peguei a sua mão em meu ombro e a apertei, sorri o olhando.

- E quem é esse? - meu pai perguntou estranhando a presença do Kookie, ele realmente demorou a perceber ele ali. Antes que pudesse responder, Jungkook foi mais rápido.

- Acho que deveria tratar melhor o irmão da sua futura nora. - ele disse e meu pai ficou totalmente sem graça.

- Desculpe sr. Jeon, pensei que não iria vir. - como um homem pode mudar seu modo de agir assim tão rápido.

- Minha irmã pediu para que eu vigiasse seu futuro noivo.

- Entendo - falou e se levantou arrumando seu terno - Bom conversamos outra hora.

Meu pai praticamente correu para fora do escritório nos deixando sozinhos, Olhei para o Jin que simplesmente saiu dizendo um "conversamos depois". Eu me sentia cansado então segui para o meu quarto ao lado do Jungkook. Assim que entrei fui direto pro banheiro, tomei um banho demorado, me vesti e deitei na minha cama ao lado do Kookie que mudou de assunto me distraindo até que peguei no sono.

 

SeokJin P.O.V

 

Não, não.... Isso não pode esta acontecendo, eu não posso acreditar nisso. Eu estava correndo o mais rápido que podia, eu preciso desabafar com alguém, eu preciso de um ombro amigo. Não suporto mais carregar esse fardo sozinho. Corri até minhas pernas doerem e quando dei por mim, estava em frente ao prédio onde Namjoon morava. Sem pensar muito, subi o mais rápido que conseguia, assim que cheguei lá, me deparei com o Yoongi que entrava com as mãos cheias de sacola com bebidas. Entramos e todos fomos para o quarto, talvez não seria uma má ideia desabafar com os três.

Me sentei e comecei a olhar para minha mão, eu estava nervoso. Não sabia como iniciar o assunto. Eu me sentia perdido sem saber o que fazer.

- Jin - Yoongi me chamou - Aconteceu alguma coisa? - disse e todos olharam para mim.

- S-sim - falei baixo - B-bom eu vim aqui porque precisava de um ombro amigo, de alguém com quem pudesse desabafar. - terminei de falar e abracei meus joelhos, olhei para eles e todos me olhavam preocupados.

- Pode falar hyung - Namjoon falou se levantando e se sentando ao meu lado - Todos vamos te ajudar. 

- Eu acho que para entenderem como eu me sinto agora - comecei sentindo meus olhos arderem - Tenho que começar por uma história, tudo bem? - perguntei sentindo uma gota em minha mão, eu nem percebi que chorava.

- Apenas desabafe Jin - Yoongi falou e Hoseok me incentivou a continuar.

 

Lembraças On

Ha alguns anos atrás havia uma garota que sofria muito, era constantemente espancada pelos pais, que a batiam sem motivos. E seu pai era o pior pois gostava de abusar sexualmente da própria filha, que tinha apenas seis anos na época. Assim que a mesma completou seus sete anos, passou a ser obrigada pelos pais a se prostituir em troca de dinheiro. Era obrigada a vender seu corpo, para levar renda para casa, as torturas continuavam, além de ser uma garotinha pobre, apanhava dos pais e ainda tinha que aguentar abusos de homens mais velhos que muitas vezes também batiam nela. Muitas vezes tentou contar para alguém, tentou pedir ajuda, nunca deu certo e assim sofria ameaças do pai todos os dias.

Dez longos anos depois... Quando a garota tinha seus 17 anos, contava cada dia para chegar logo aos 18 e assim fugir desse pesadelo. Ela não imagina que havia cometido o pior erro ao se apaixonar por um grande empresario, era um jovem rico e bonito. Ela enxergava nele um príncipe que a tiraria daquele lugar...

Com o tempo a garota ia se apaixonando cada vez mais, e quando se deu conta já o amava intensamente, esse amor a cegou ao ponto de não ver a verdadeira personalidade naquele homem. Ele foi o único pra quem ela se entregou de corpo e alma, mas o homem apenas a usava para satisfazer seus próprios desejos. Alguns meses depois, descobriu que estava grávida. Ela se sentia feliz pois teria um filho do homem que amava, um dia foi atrás do mesmo para contar a novidade. Mais assim que soube sobre a gravidez na moça fez tudo para que ela tirasse a criança; Conhecendo a verdadeira personalidade do homem, ela percebeu que o pior aconteceria, e acabou descobrindo que seu amado havia traído a esposa com ela. Se sentindo um lixo e desprezível, prometeu aos choros que cuidaria daquela criança, a daria amor e carinho, e nunca deixaria que seu filho conhecesse esse ser desprezível que um dia chegou a amar.

Com o passar dos anos, quando seu filho já tinha oito anos de idade, ela descobriu que tinha câncer, que já estava na fase terminal. Aquela era a pior noticia que uma mãe poderia receber, se morresse quem iria sustentar seu filho? Havia trabalhado tanto para dar tudo que seu filho precisava, e com medo de ver seu filho sendo levado a um abrigo, ou passar fome tomou uma decisão. Foi atrás do homem que amou e pediu que o mesmo cuidasse de seu filho. Mais a única coisa que teve, foi uma risada sarcástica do homem seguidas de palavras que a fizeram se arrepender de o ter procurado. "Eu quero mais é que essa criança morra junto de você, assim não terei mais com o que me preocupar." ainda chocada com as palavras desse homem, ela passou a viver seus últimos dias ficando o máximo que podia com seu filho.

Algumas semanas depois, a mulher faleceu sem a certeza de que seu filho ficaria bem. O garotinho passou a sofrer muito depois que perdeu a mãe, ele apanhava de estranhos, foi abusado e passou fome até que um dia, uma senhora já de idade o levou para a sua casa, e passou a cuidar do mesmo. Lhe deu moradia, comida, o ajudou o matriculando em uma escola, cuidou do garoto como se fosse seu filho. Com o tempo ambos descobriram todo o passado do garoto, assim como quem eram seus pais. Com o nome de seu verdadeiro pai em mãos, o garotinho descobri ter um irmão mais novo e tenta se aproximar dele, assim viram amigos. Mais seu pai descobri e passa a ameaçar-lo de todas as formas possíveis.

Ele aquentava tudo, para poder ficar ao lado do seu irmão, sua única família. Viveu assim por anos...

Lembranças off

 

Quando terminei de falar, todos me olhavam confusos, em silêncio. Fiquei sem saber o que fazer até que Namjoon resolveu me perguntar algo.

- Essa é uma história bem triste hyung - falou me olhando preocupado - Quem era esse garotinho?

- Era eu - resolvi abrir o jogo de uma vez - Essa era a minha história.

- Meu Deus - Hoseok falou chocado com tudo que ouviu.

- Agora eu consigo entender o motivo por odiar tanto a sua família Jin. Quem é o seu irmão? - Yoongi perguntou - Quem é esse cretino que o fez sofrer tanto?

Pensei muito antes de decidir de falava ou não a verdade para els, talvez o Taehyung não queria que todos saibam sofre isso.

- Não sei se devo falar. - comecei a falar, eu ainda estava confuso.

- Conta Jin, isso vai fazer você se sentir melhor - Yoongi era muito insistente quando queria algo.

Suspirei fundo, uma hora ou outra eles iriam saber da verdade mesmo, eu estava apenas adiantando um pouco as coisas. Me desculpe Taehyung, sei que deveria guarda esse segredo, mas não aguento mais... quando percebi já estava chorando muito, de alguma maneira eu sentia que precisava contar, eu me sentia sufocado com essa história. Assim que me senti mais calmo e minha respiração voltou o normal, limpei minhas lagrimas e disse aquilo que mais guardava, contei o meu maior segredo para os meus amigos.

- O meu irmão - comecei percebendo que todos me olhavam com curiosidade - É o Kim Taehyung...

 

Taehyung p.o.v

Acordei e percebi que tinha dormido abraçado ao Jungkook e pode confirmar todas as minhas suspeitas. Ele era incrivelmente fofo dormindo, sorri ao perceber como eu estava parecendo uma garotinha apaixonada. Ouvi umas batidinhas na porta, olhei pra mesma e disse um "pode entrar" baixo para não acorda o Jungkook. Vi minha mãe entrar e me olhar com curiosidade, depois sorriu e me olhou seriamente.

- Eu não acredito nisso - ela começou entrando no quarto e fechando a porta - Você esta traindo o seu noivo Taehyung? - ela perguntou parecendo chateada?

- Meu Deus mãe, é claro que não - disse desesperado - É ele mãe - ela me olhou confusa - Ele é meu noivo, ele ta normal, sabe sem toda aquela maquiagem.

Ela deu uns pulinhos surtando e começamos a conversar até que Jungkook soltou um resmungo baixo e manhoso e acordou, esfregando os olhos de maneira fofa e adorável. Ele se sentou, me olhou confuso e depois me perguntou com uma voz muito manhosa pelo sono.

- Quantas horas Tae? - falou e fez um biquinho.

- São 19:25hs ainda - falei me segurando para não morder esse biquinho.

- Hum - falou e olhou para a minha mãe que sorriu - Olá senhora Kim.

- Meu Deus, Taehyung. Como ele é fofo. - minha mãe falava bastante animada.

- Eu te falei mãe. - falei sorrindo e vi ele corar.

- Devo admitir que você tem muito bom gosto - minha mãe começou - Ele é lindo.

- Eu ainda estou aqui, sabiam? - Kookie falou ainda corado.

- Mãe - a chamei ignorando o ignorando - Eu e o Jungkook vamos jantar na casa dele. 

- Tudo bem filho - falou indo até a porta e antes de sair nos olhou - Tchau meus bebes. - e saiu.

Eu e o Kookie nos arrumamos - eu emprestei uma roupa pra ele - e saímos até o seu apartamento. Eu sabia que havia uma grande chance do Jin estar lá, e eu contava com isso. O Jin era meu amigo a bastante tempo e eu o conhecia a tempo o suficiente para saber que ele queria desabafar com alguém. E tenho certeza que foi atrás dos amigos, que a essa hora já devem saber de tudo. Quando estávamos subindo até o andar onde moravam, fiz uma promessa a mim mesmo. Agora que sei sobre o meu irmão, nunca mais irei abandona-lo, afinal ele tem o mesmo sangue que o meu e ainda é meu melhor amigo. Eu gostei de saber que meu irmão era ele. Quando entramos eu me deparei com a cena dos quatro bebendo e dançando no meio da sala.

- Posso saber o que esta acontecendo aqui? - Jungkook perguntou após abaixar o volume do som.

- Só estamos bebendo pra relaxar Kook - Hoseok disse rindo e nos serviu uma bebida qualquer que nem me dei o trabalho de olhar.

Coloquei o copo na mesa e tentei reunir toda a coragem que faltava e fui até o Jin, que me olhou surpreso.

- Acho que precisamos conversar. - falei e todos estavam olhando pra gente.

- É eu sei - ele falou ficando serio de repente.

- Eu posso te chamar de irmão? - perguntei sorrindo.

Jin sorriu e me abraçou...

Nesse mesmo instante a campainha tocou e o kookie foi atender, me separei do Jin e olhei para o Jungkook que voltava acompanhado de Jimin. Que assim que me viu, agarrou o meu Kookie, agora sim eu fiquei puto...

O meu kookie eu não divido com ninguém.


Notas Finais


E ai o que acharam? Espero que tenham gostado.
Prevejo tretas por ciúmes nos próximos capítulos.
Bom, é isso. Vejo vocês na próxima
Beijos


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