1. Spirit Fanfics >
  2. Crossed Destinies >
  3. Once you know, do not forget.

História Crossed Destinies - Once you know, do not forget.


Escrita por: SrtMendonca

Notas do Autor


Oi amore! <3 eu to tentando me controlar pra não postar todos os capítulos que eu já escrevi de uma só vez, mas tá difícil. Já to postando com menos de uma semana, mas é porque eu to louca pra adiantar as coisas pra vocês.
Ah, eu também queria esclarecer umas coisas sobre personagem pra não deixar você sem saber o físico de todos:
Então é o seguinte:
A Khyara é interpretada pela modelo Kaela Humphries;
O Paulo Vitor é interpretado por ele mesmo;
O Marcos, Jack e Léo são intrerpretados pelos atores Michael B. Jordan, Chadwick Boseman e Michael Ealy respectivamente;
E a Jessica é interpretada pela atriz brasileira que eu amo muito Debora Nascimento.
Ah gente, eu coloquei uma musica nas notas finais, caso vocês queiram ouvir, ela combina muito com o capitulo e me inspirou muito a escreve-lo. Fica a critério de vezes ouvir ou não, porque algumas pessoas não gastam.
Boa leitura, amores <3

Capítulo 2 - Once you know, do not forget.


Fanfic / Fanfiction Crossed Destinies - Once you know, do not forget.

Sai do banho correndo, se não fosse mais eficiente chegaria atrasada no trabalho. Entrei na área de serviço e peguei do varal as três fardas do Exército Brasileiro que os meninos haviam estendido um dia antes. Respectivamente fui pendurando as fardas nas maçanetas das portas de Léo, Marcos e Jack e batendo nas mesmas. Voltei para o meu quarto e vesti meu uniforme. Body branco, saia e colete azul. Prendi o cabelo em um coque rápido e bem alinhado e voltei em direção à cozinha. Sussurrei um “Bom dia” e fui respondida da mesma forma.

Os garotos andavam de um lado para o outro pegando torradas e café nos seus respectivos lugares, fiz o mesmo voltei para o quarto para terminar de me arrumar. Calcei meus saltos pretos e coloquei a pequena gravata. Assim que saí de casa os meninos me esperavam em frente ao elevador.

- Desculpa pela correria, gente. Eu me atrasei pra me acordar.

- Relaxa, Khy. Essas coisas acontecem – sorri. Talvez eu fosse um pouquinho preocupada demais.

.

- O que você tá fazendo aqui? – minha amiga e colega de trabalho, Jessica, perguntou assim que nos encontramos na área de alimentação do aeroporto.

- Vim comprar alguma coisa pra almoçar – sorri assim que ela revirou os olhos – o Matheus me pediu pra trocar com ele.

- Ele vai pra farra, né? – sorri debochada.

- Tá com ciúmes? – revirou os olhos novamente.

- Claro que não, só preguntei – concordei falsamente.

- Enfim, pelo menos ele vai trabalhar pra mim no dia do jogo. – ela semicerrou os olhos.

- E ele vai perder o jogo?

- Duvido. Com certeza ele vai trocar com alguém também. – gargalhamos.

- Bem que vocês podia ir ver o jogo de amanhã lá em casa né? – sugeriu.

- Ah tudo bem. Vou falar com os meninos, mas eles vão concordar. Nós levamos a bebida. – concordou.

- Aonde vai ser o jogo?

- No Barradão. – sorriu desanimada.

- Fora de casa tá foda. – balancei a cabeça em concordância.

- Mas se Deus quiser vamos sair dessa. – a fila da lanchonete não andava. Olhei no relógio algumas vezes e cutuquei Jessica quando vi o gerente rondando por ali.

- Você vai querer o que? – perguntou assim que chegamos ao balcão de pedidos.

- Quero um pão normal, com frango, salada, molho de parmesão e barbecue.

- Faz dois, por favor. – peguei minha carteira na bolsa para pagar o lanche.

- Deixa que eu pago – me interrompeu. Fiz menção de protestar, mas ela me interrompeu novamente. – semana que vem você paga – concordei por fim.

- Moças? – uma voz nos chamou. Nos viramos ao mesmo tempo.

- Sim? – respondi. Ali atrás de nós estavam dois jogadores do Vasco. Jean e Paulo Vitor.

- A gente veio aqui fazer um lanche e acabou ficando meio perdido da galera – Jean sorriu sem graça e voltou a falar – as senhoritas poderiam nos ajudar explicando onde fica o portão seis? – sorri. Jessica estava um pouco entusiasmada ao meu lado, eu podia sentir pela forma que ela esfregava as mãos e se mexia quase em uma dança meio desengonçada.

- Claro. – sorri simpática. – assim que você chegar ao fim desse setor – disse apontando à nossa frente – é só virar à esquerda. O portão seis é o primeiro à direita.

- Ah – pareceu ainda mais sem graça. Sorri.

- Relaxa. Essas coisas acontecem. Olha a minha amiga aqui, por exemplo. Trabalha aqui há cinco anos e vez ou outra eu a encontro vagando pelo aeroporto. – tentei faze-lo se sentir melhor. Pareceu funcionar.

- Obrigada. – concordei – sou Jean, mas você já deve saber – balancei a cabeça assentindo.  – Não vai se apresentar, Paulo Vitor? – ele pareceu acordar de um transe. Sorri de lado. Estendi minha mão em sua direção e ele a apertou.

- Sou Khyara e essa é minha amiga Jessica – respondi após soltar o ar que eu nem sabia que estava segurando.

- Sou PV – sorri de lado. Ele sorriu de volta. E que sorriso.

- Vocês vão comer aqui mesmo? – Jean perguntou.

- Sim, vamos.

- Se quiserem se sentar conosco – Jessica se pronunciou pela primeira vez. Ele se entreolharam e concordaram balançando a cabeça. Eu e minha amiga fomos procurar uma mesa enquanto eles esperavam seus lanches. – parece que alguém chamou atenção – disse sugestiva.

- Quem? – perguntei olhando para todos os lados sem entender. Ela revirou os olhos pela terceira vez naquele dia.

- Você, oras. – disse como se fosse óbvio. A olhei como quem pergunta: “Como assim?” – não é possível que você não tenha percebido – neguei. Ela bateu a mão na própria testa. – o Paulo Vitor não tirava os olhos de você. – disse quase em um grito.

- Shiiiu. Tá louca, mulher? Não grita – sussurrei.

- Tudo bem, desculpa. Desculpa – colocou a mão na boca. – mas vai, vocês até que formariam um casal bonitinho. Khytor? Pahyara? Phyara? – foi falando com os dedos polegar e indicador esfregando o queixo.

- Que tal “Para?” – sugeri ironicamente.

- Olha, até que é bom. – revirei as orbitas.

- É pra você parar – disse um pouco mais alto do que planejava.  Jessica levantou os braços em forma de rendição. – você nem sabe se ele estava realmente olhando pra mim dessa forma e já tá ai planejando um relacionamento.

- é claro que eu sei – respirei fundo. – o que eu não sei é porque você tá tão irritada com isso – sorriu sacana.

- Eu tô irritada porque você tá me irritando com esse seu assunto. E agora muda a conversa porque eles estão vindo. – concordou ainda sorrindo.

- Ei. Tudo bem mesmo se nos sentarmos aqui com vocês?

- Claro – respondi. Eles se sentaram e passamos a comer.

- Então, desculpa a pergunta, mas vocês são casadas? – Jean puxou assunto.

- Temos um relacionamento aberto – Jessica disse passando o braço pelos meus ombros e eu concordei sorrindo. Eles se entreolharam. Caímos na gargalhada – é brincadeira. Deus me livre namorar alguém como a Khy. – a olhei em falsa revolta.

- Além do mais a Jessica é apaixonada por um de nossos colegas do aeroporto.

- Eu não sou apaixonada pelo Matheus. – respondeu irritada.

- Eu nem falei qual é e você já tá dizendo que é o Math. E ainda quer negar – ela ficou vermelha, não sei se de raiva ou de vergonha. Apenas balancei os lábios dizendo “é o troco” assim que ela me lançou um olhar frio.

.

Olhei o relógio no pulso e já era hora de eu ir. Tinha um embarque em 20 minutos. Peguei meu horário dentro da bolsa para saber para onde eu iria.

- Olha – os três olharam pra mim. – vou para o portão seis agora. Vocês viajam agora? – concordaram. – então sou eu que embarco vocês. – sorri.

- Pelo menos é alguém conhecido.

- Estamos a um tempão aqui conversando e eu ainda não ouvi a voz do Paulo Vitor – Jess soltou do nada.

- Deixa de ser indiscreta, Jessica.

- O pior é que ele é um dos que mais fala no grupo – Jean comentou.

- Talvez ele tá se concentrando.

- Sei bem no que ele tá se concentrando. – desviei o olhar assim que seus olhos encontraram os meus. Não conseguia manter contato visual com ele. O volante riu do comentário da minha amiga. Eu apenas balancei a cabeça em negação.

.

- Boa Viajem, meninos! – Chequei o passaporte e recolhi as passagens.

- Obrigado, Khyara! Até qualquer dia – Jean respondeu e me abraçou.

- Até qualquer dia – retribui o abraço.

- Até – PV veio até mim. Meu corpo reagiu por inteiro assim que sua mão encostou minha cintura e seus lábios grandes tocaram meu rosto. Eu tentei disfarçar, mas acho que ele também percebeu, pois se afastou e sorriu sem graça enquanto coçava a nuca. Os vi entrar no avião e acenei pela ultima vez assim que olharam para trás. Respirei bem fundo antes de entrar no saguão do aeroporto novamente. Eu estava ficando louca.


Notas Finais


Link: https://www.youtube.com/watch?v=s4fWMgoWrbE
Espero que tenham gostado.
Até o próximo <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...