1. Spirit Fanfics >
  2. Crossed Histories >
  3. The Beginning - Prologue

História Crossed Histories - The Beginning - Prologue


Escrita por: Gigi-do-Malik

Notas do Autor


Olá gente, essa é minha primeira fanfic e espero que gostem!

✘ A fanfic é inspirada em algumas histórias, misturei algumas ideias e fatos, porém não é fruto de plágio e vem de minha total autoria.
✘ Por favor, comentem e deem suas opiniões. Tenho muitos planos para essa história, mas só andará para frente com a colaboração de vocês. Reponderei todos os comentários e aceito críticas construtivas para poder melhorar meu desempenho.
✘ Gostaria de pedir que se, porventura, você não for continuar a ler por algum motivo, deixe sua crítica! É horrível ver alguém desistindo do seu projeto por um motivo que você desconhece e talvez possa arrumar.
✘ Todos os personagens são de minha total autoria e não correspondem à vida real.
✘ Atualizarei uma vez por semana.
✘ Se houver casos de plágio, por favor, avisem.
✘ A partir do segundo capítulo, a fanfic andará em dois tempos: passado e presente. O passado está em negrito no capítulo e o presente estará sem formatação de texto.
✘ Não tenho um século exato, mas se passa em um período medieval.
✘ Espero que entrem o máximo que puderem na história, que sintam a vida dos personagens e se envolvam com eles e suas personalidades, pois este é meu real objetivo: fazer com que entrem na minha história. Como se passa em um tempo diferente da maioria das fanfics, usarei um vocabulário mais digno da Idade Média (palavras complicadas), embora futuramente pretenda colocar um glossário nas notas finais explicando o significado para que não se sintam tão perdidos ou precisem ficar pesquisando.

Acho que é isso, boa leitura XxGigi ↓↓↓ ◠‿◠

☂ ATENÇÃO: Este capítulo foi reescrito e alterado.

Capítulo 1 - The Beginning - Prologue


Fanfic / Fanfiction Crossed Histories - The Beginning - Prologue

Prólogo

Sob o céu claro e repleto de nuvens, no alto da montanha mais grande e perigosa do reino de Cantberg, é possível sentir a brisa morna e observar a poderosa correnteza azul turquesa do rio Kromm. No pico do Monte de Azra, exatamente como a profecia de Erliah descrevera séculos atrás, estão os três Renegados. 

Phoebe agarra a espada maciça e a empunha com força. Ela consegue sentir a adrenalina correr por suas veias e preencher cada mísera parte do corpo, eletrizando-o. As ordens do oráculo nunca lhe esclareceram muito como os eventos ocorreriam ou a sequência deles mas, mesmo assim, ela seguiu suas ordens à risca, com medo de causar algum desastre inimaginável. Esta grande jornada foi resumida em medo: medo de si mesma, medo do próximo, medo da fome, medo do amor, medo da magia.

A poderosa espada e ela não foram apresentadas formalmente até o momento. Phoebe passou dois anos tortuosos apenas acreditando em algo que os demais desprezavam, uma lenda antiga presente somente nos livros mais empoeirados e esquecida pelo povo. Mas ela está aqui agora, segurando a recompensa da pior experiência de sua vida, após noites geladas e semanas com fome, Phoebe ainda consegue se sentir orgulhosa e grata. Sente gratidão por si, pelos seus fiéis companheiros e, principalmente, pelo rei traidor e por seus súditos ingratos.

— Pode pegar com firmeza: o cabo não derreterá sua mão, Majestade — o garoto avisa e ela assente atenta, transpirando e sem certeza alguma do que fazer.

— Quando os treinos começarão? — a pergunta súbita lhe vem à mente e, de forma alguma, pode ser ignorada.

— Bom, quando estiver confortável na sua própria pele. A espada é muito poderosa e, se usada de forma errada, pode…

— Nunca, então — Phoebe corta-o, rindo  secamente — Nunca mais vou me sentir segura em minha própria pele.

— Oras, Phoebe — Barbra a censura, mesmo que sinta exatamente a mesma sensação.

Mas ela não lhe dá ouvidos, apenas segue o próximo passo antes que perca totalmente a coragem e reze para acordar de mais um terrível pesadelo em seu antigo e aconchegante quarto no palácio, deitada ao lado de seu amor. Com toda a dor no coração, também sabe que isso não acontecerá.

O garoto e Barbra se curvam, assustados, quando a espada é erguida aos céus e apresentada aos deuses. Os olhos de ambos seguem a luz que se estende no céu e fitam algum ponto qualquer, pois tudo o que se consegue ver na primeira direção é uma grande rajada branca e impecável de luz, capaz de cegar alguém ou então fazer os cegos a enxergarem.

— Ah, meu Deus — Barbra murmura pausadamente, seguido de um tremendo palavrão. A armadura prateada e suja que usa por cima de suas vestimentas simples a impede de se curvar totalmente, mas ela o faz como pode. Um vento forte começa a surgir de todos os lados, levantando poeira e balançando todas as pequenas e frágeis coisas mortais. Neste instante, Phoebe Gracie Bailke já está intocável.

— Eles não verão? — Maximilian pergunta, quase inaudível, arrastando-se até a companheira. Em meio ao momento histórico, ele tem plena consciência de que é um papel importante e tão parte da história quanto qualquer um até agora mas, mesmo assim, a atenção não é voltada para ele. E Max não quer que seja.

— Ah, com certeza vão. Mas isso importa? — Barbra vira para ele e olha rapidamente para Phoebe mais uma vez. Ela parece parada no tempo, como uma estátua, os únicos movimentos são seus cabelos castanhos balançando conforme a orquestra do vento. Mas eles sabem que esse é o momento em que ela já foi mais viva em toda sua vida...  Bailke está em outro mundo, talvez em outra dimensão. Com sorte, visitando o futuro ou falando com deuses.

— Não — ele admite — Mas a caçada ainda continua, eles sabem exatamente onde estamos agora. E investirão com toda a força do exército real. Essa merda de espada não vai fazer a mínima diferença até o momento certo.

Barbra dá de ombros.

— Deveríamos ficar quietos e calados, não acha?

— Para ser sincero, também não. Estou cansado dessa droga de vida e de seguir tudo à risca. E daí que nossas falas não estavam escritas no roteiro do teatro do profeta? Ninguém vai morrer porque falei com você, Palvin.

Ela ri, negando tamanha idiotice. Mas, no fundo, sabe que ele está certo. E sabe que, por trás das grandes estórias, há sempre os bastidores e as cenas deletas da apresentação. Ah, a loura foi forçada a aprender isso da maneira mais árdua possível. A maioria das coisas que foram importantes no passado, hoje não têm mais significado.

Por mais idiota que isso possa soar aos ouvidos deles, este é um momento histórico e sela a eternidade. Logo, pessoas ao redor do mundo ficarão sabendo. Pessoas de reinos que nem imaginam existir saberão da história da garota que finalmente ergueu a mística espada.

À beira da exaustão, eles estão honrados por terem sido escolhidos. Tudo é um propósito para fazer o reino um lugar melhor e agora nada disso está longe demais da meta. Não tão longe quanto no começo. Metade de uma longa estrada foi lentamente caminhada.

E eles continuam assim, parados e curvados, enquanto o tempo é eternizado. Sabem exatamente o que isso significa: eles serão lendas e talvez mitos, algum dia. Presentes e nunca esquecidos em livros grossos de história.

A luz que sai da espada e sobe ao longo do céu azul e extenso é impossível de ser acompanhada. Eles não fazem a mínima ideia do que estão fazendo ali, como também não tem ideia de nada do que fizeram ou do que acabarão por ter de fazer depois para sobreviver. São um trio, uma equipe. Ela os comanda e eles serão seus fiéis escudeiros, seus eternos parceiros, seus amigos. E, já há um longo tempo, sua única família também.

Quando Phoebe abaixa a espada e o vento cessa, a garota de cabelos loiros e olhos azuis se levanta um pouco e ajoelha-se com uma perna deitada no chão áspero do pico da montanha e a cabeça baixa e o cotovelo apoiados sobre a outra perna. Sufocando a curiosidade para saber o que realmente acabara de acontecer com a melhor amiga, inspira fundo.

— Pho, temos que ir embora — murmura. Barbra expira um pouco do ar preso por conta da tensão e ele condensa, saindo branco como fumaça e se espalhando pelo ar. O tempo esfriou rapidamente desde que a rajada de luz elevou-se.

Talvez esse não seja o momento certo para perturbações, mas eles estão sendo caçados e nada mudará após isso. O exército mais próximo deve estar marchando na direção deles agora e o tempo é um inimigo a ser vencido.

Phoebe vira para eles e dá um sorriso torto ao perceber que eles se encolhem ainda mais.

— Certo — concorda — Não posso arriscar a vida de ninguém aqui. Levantem-se, pelo amor de Deus!

Eles fazem como ela mandou.

— E para aonde vamos agora? — Bailke pergunta, depositando a espada na bainha de ouro suspensa em sua cintura.

Max pega o mapa amassado na pequena bolsa de suprimentos e o estende no chão. É acompanhado pelas duas mulheres que estão com ele enquanto analisa os caminhos com atenção.

— Acho que devemos ir em direção ao leste agora — sugere, apontando e traçando o mapa. — Viemos do sul, certo? Eles devem pensar que iremos para o norte agora. Não sabem o caminho certo, é uma das vantagens que temos.

Ele encara as duas, que se entreolham. Por mais que nenhum deles tenha dito, todos pensaram a mesma coisa: “Qual é o caminho certo? A próxima virada à direta ou à esquerda?”.

— Certo — elas concordam.

— É brilhante, não é? — uma delas pergunta.

— É — ele assente, incerto, com suas expressões corporais contradizendo as palavras ditas por sua boca — Sem chance de erros. Eu espero.

— Nós esperamos, então.

Phoebe, a “líder”, levanta e olha as montanhas, colocando as mãos sobre os olhos para analisá-las melhor.

— Engraçado, ela não precisava disso dois minutos atrás — Max diz sarcasticamente para a garota loura ao seu lado, que ri e bate levemente na armadura do homem.

Phoebe se vira para trás e dá uma boa olhadela nos seus companheiros, segura firme a espada embainhada e volta-se para as montanhas novamente. Observa-as com cautela enquanto pensa e, por fim, arqueia os lábios em um breve sorriso malicioso.

Está na hora das histórias se cruzarem novamente. 


Notas Finais


Desculpe-me por qualquer erro de ortografia.
Acho que estou muito séria, então... sou legal, venham falar comigo.
Se gostou por favor comente sua opinião e divulgue para ajudar

Twitter: @vadiadovin
Ask: https://ask.fm/vadiadovin


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...