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História Crossed Histories - Kiss Me


Escrita por: Gigi-do-Malik

Notas do Autor


✘ Oi, meus amores. Tudo bem com vocês?

Queria me desculpar pela demora. Eu andei meia enrolada e é isso, não deu pra postar ontem. Até porque eu morri com o Rock in Rio sz Mas esse capítulo ficou grande, no passado e no presente - que vamos ter muitos pov's. Não me achem louca - como eu acho - por isso, mas diminui o máximo que pude. Aquela maratona de pov's seguidos do Edward também foi bem arriscada, mas eu precisava mostrar aquele lado da história e não vi outra maneira de fazê-lo.... Também queria agradecer por tudo e dizer que eu amo vocês <33
Espero que curtam esse capítulo tanto quanto eu curti, já que ficou bem especial mesmo.

☂ ATENÇÃO: Este capítulo foi reescrito e alterado.

Capítulo 12 - Kiss Me


Fanfic / Fanfiction Crossed Histories - Kiss Me

                                    Lânia (Europa)

Paramos em frente ao grande e luxuoso castelo, onde Christopher me ajuda a descer e, logo em seguida, beija minha mão como um perfeito cavalheiro. Segue comigo até o corredor de quartos da família real – onde nos reencontramos acidentalmente – e o fato de que sua mão permanece em minha cintura é curioso e intrigante.

— Ed, aonde estamos indo?

— Eu já disse que é uma surpresa, meu amor — ele ri de si mesmo.

— Amor!? — pergunto, sentindo o coração bater mais rápido.

— Não gosta que eu lhe chame assim?

Nego, sem saber se assinto ou não. Definitivamente, fui pega desprevenida e sem uma resposta na língua. Precisarei pensar muito sobre isso depois, mas é tão confusa a forma como ele me trata, como se quisesse me afastar e manter por perto ao mesmo tempo. Como se estivesse indeciso sobre seus atos.

— Eu adoro — admito baixinho, para que somente eu possa ouvir.

{...}

— Essas letras são lindas — admiro seus esboços borrados de tinta no pergaminho gasto e rasurado — São mais surpresas em uma noite do que posso contar.

Viro-me em sua direção com um sorriso, deixando delicadamente o pergaminho em sua mesa de trabalho. Estamos em seu quarto – o que deve ser estreitamente proibido, afinal nem mesmo o futuro rei escapa de algumas punições, mas não nos importamos com isso. Ed senta-se em sua cama confortável, segurando o travesseiro branco e impecável de pena em seu colo enquanto o cutuca como se estivesse impaciente e longe, em outro mundo.

Ao ouvir minhas palavras, levanta a cabeça e sorri. Um maravilhoso sorriso.

— Tenho várias outras — dá de ombros — Esta não é nem de longe a melhor.

— Não me importo — sento-me ao seu lado e pego sua mão repousada no travesseiro — Estou fascinada, você tem um talento extraordinário com a música, Edward. Já tomou conhecimento disso, não é mesmo?

Outro sorriso fraco brota em seus lábios e Edward aperta levemente minha mão.

— Melodias assim são proibidas e censuradas em todo o reino, você sabe disso. Elas fariam as pessoas refletirem sobre suas vidas e meu pai não pensa do mesmo modo que eu. Ele se força a não ser visionário. É minimamente desapontador — um longo suspiro sai de seus lábios rosados e carnudos e então me repreendo rapidamente por estar olhando justamente naquela direção — Mas ninguém nunca havia feito um elogio assim, tão significativo, então obrigado.

— Quando for rei, poderá mudar isso. Terá muito tempo para mandar na vida das pessoas e, se quiser, pode escolher não fazer isso de um modo ruim. Eu te apoiarei no que for preciso — paro um pouco para respirar — Mas somente quando estiver pronto.

Fecho os olhos e deito a cabeça em seu ombro. Ed se movimenta jogando o travesseiro para trás e deitando com a cabeça apoiada nele, levando-me junto. Agora, já estamos quebrando centenas de leis preciosas e rígidas, pois eu me deitei na cama de um homem que não é meu marido e tampouco um parente próximo como um irmão. Mesmo que não estejamos fazendo nada, caso sejamos pegos podemos prejudicar Ed e no final isso daria um belo limpa no estoque de todas as casas, para tomarmos um ótimo banho de vegetais podres. Ou eu posso ser taxada como prostituta e nunca conseguir um marido. Mas não me importo, pois tudo o que importa agora é somente eu e Ed. Ed e eu.

Talvez eu seja mais tola do que pensava inicialmente. Talvez tenha perdido os preciosos valores de quando vim para cá, sem intenção nenhuma de me envolver de forma alguma com alguém. Sem vontade de criar laços, mas fazendo exatamente o oposto.

— Seu pai falou comigo hoje mais cedo — revela e, como estou deitada em seu peito, posso ouvir seu coração descompassar algumas batidas — Ele queria me matar — completa rindo. 

— Desculpe — peço baixinho e mesmo que não esteja espantada, arregalo levemente os olhos com a ousadia de papai.

— Pelo quê? — levanta sua cabeça para me olhar, então tenho que fazer o mesmo.

Nego e suspiro, voltando a deitar aconchegada em seu corpo quente.

— Apenas fiquei surpreso por achar que não estou interessado em você após todas as indiretas implícitas, Phoebe. Achei que estivesse mais do que claro.

— Está interessado em mim? — pergunto surpresa, me levantando para sentar na cama, com as mãos minimamente trêmulas — Mas e quanto a carta que escreveu? 

Um misto de sensações me atinge em cheio. Não sei dizer se alguma parte de mim já havia tomado consciência disso, mas não fico demasiado surpresa – não tanto quanto deveria estar. Eu quero ouvir aquelas palavras saírem de seus lábios a qualquer custo agora que meio caminho foi andado. Respiro fundo apenas para perceber que o ar falta nos pulmões, deixando-me ainda mais assustada e nervosa com uma próxima reação. Talvez eu não queira saber. Ter um interesse real por alguém nos tempos atuais é um total privilégio – se não uma dádiva -, com tantos casamentos arranjados por aí em troca de alianças e terras. Contratos rolam até o chão, lágrimas escorrem pelos rostos e a quantidade de corações partidos por todo os lados já viraram algo normal. E eu tenho medo, medo que aconteça comigo também. 

Foco minha visão na vela que deixei ao lado dos esboços e rascunhos de Ed, ela luta para se manter acessa em meio ao vento amistoso da janela. Qualquer lugar é melhor para olhar do que seus olhos neste momento. A brisa noturna entra diretamente em nossa direção, balançando as cortinas cor de cremes ao lado da grande cama de casal que Edward ocupa confortavelmente. O clima não está pesado, mas é como se o ar que preenche meus pulmões entrasse sujo e tóxico somente para me deixar ainda mais nervosa e com dificuldade para inspirar e expirar.

O dia foi alegre, cheio de cumprimentos e gargalhadas. Christopher e Rupert não se soltaram por um segundo, pareceram unha e carne – felizmente, não fiquei de fora. Ed pareceu ter medo de que me afastasse por um só segundo. Lillian lançou alguns de seus olhares venenosos em nossa direção durante todas as partes do dia em que estávamos no mesmo ambiente, mas que graças a Deus foram poucas. Mesmo assim, não amenizou a situação que martelava em minha cabeça desde a tarde no Salão das Mulheres: o que eles tinham, afinal? Por que tanto mistério? Eu irei ficar satisfeita com a resposta? Provavelmente, não. 

Ao final do pôr do Sol, Ed quis me trazer aqui. Estávamos a horas debatendo vários assuntos e falando coisas aleatórias. Christopher me mostrou sua composição de melodias maravilhosas, mas se recusou a cantá-las para mim até o momento. Recordo-me vagamente de sua voz aveludada, como se tivesse nascido para cantar e não governar um reino.

Assusto com o barulho do colchão se movendo, ele está levantando. Edward tem um olhar confiante e ao mesmo tempo inseguro, o que eu realmente não entendo. Como estar com os dois sentimentos ao mesmo tempo quando eu mal consigo sentir um?  

Ele estende a mão, como fez mais cedo.

— Será que a senhorita ainda confia em mim? — pergunta e eu forço a visão para vê-lo melhor na escuridão. A única coisa que nos ilumina é a simples vela acesa que queima em sua escrivaninha e a pouca iluminação que a Lua nos oferece.

Levanto a mão, mas logo a puxo novamente para baixo. Respiro fundo e repenso. Num pulo levanto da cama e pego sua mão, esperando irmos em direção à porta. Mas, ao contrário do que eu espero, Ed me leva em direção à janela. 

Talvez ele só queira mostrar como a Lua e as estrelas estão impecáveis, fieis ao seu estado habitual. Ou não...

— O que vai fazer? — pergunto ao vê-lo se soltar de minha mão, impulsionando um pouco o corpo para pular a janela — Edward, você irá cair!

É possível ouvir um baque e corro a pouca distância que resta até a janela. Ao chegar lá, Ed aparece em pé na minha frente. Assusto-me de imediato, porém uma nova onda de alivio atinge a preocupação que havia ocupado espaço. Nossos rostos quase vão um ao encontro do outro, tamanha a histeria e velocidade. Logo nos afastamos, com expressões envergonhadas e sem graça.

— Pode pular, não irá cair — ouvir sua voz suave me acalma, mas ela mudou para um tom mais rouco — Há espaço para caminharmos livremente aqui, foi um ponto estratégico que fiz questão de avaliar ao escolher o quarto ano passado. Não precisa temer nada.

Assinto, ainda digerindo a pouca informação. Apoio os braços na janela e faço o mesmo movimento que Edward, com mais dificuldade por causa do longo e pomposo vestido de gala. Os saltos batem no chão e fazem um ruído agradável – e bonitinho, não o baque seco de sempre.

Ed agarra minha mão novamente, dessa vez sem tanta delicadeza. Está apressado, mas não me importo. Caminhamos juntos até a pequena parte do terraço acabar, deixando-nos sem saída.

— O que está fazendo? Não há saída, Chris — vejo-o olhar o horizonte e fico confusa.

— É mais uma surpresa.

Reviro os olhos.

— Estou começando a odiar surpresas — resmungo, cruzando os braços na altura do busto para me sentir mais corajosa e potente — Elas fazem com que eu me sinta ansiosa.

— Será que você consegue esperar um segundo, mademoiselle? — ele ri, e infelizmente, também não posso deixar de fazê-lo. 

— Estou esperando, lesma.

— O que disse? — ele vira-se para mim com um sorriso zombeteiro nos lábios e depois volta o olhar para a parte do telhado que segue mais acima de nossas cabeças — Se você continuar chata assim, Phoebe, não vou lhe aguentar quando for rainha. Sério, você irá ficar insuportável!

O que ele disse?

Calo-me, demasiado surpresa para responder. É minha vez de virar e olhar o horizonte. Fico sem voz e sem uma resposta à altura. Automaticamente, fecho minha face em uma carranca, pois ele não deve falar algo tão sério em um momento tão impróprio. Não deve nutrir pensamentos falsos para iludir a si mesmo e então acabar iludindo-me também.

Ao perceber que eu não revidaria sua provocação, os passos de Ed ficam mais e mais próximos até mim. Logo em seguida, suas mãos param em minha cintura, fazendo cada parte tremer e meus olhos se fecharem para apreciar o toque. Engulo seco e continuo olhando para o céu infestado de estrelas e para os pinheiros muito abaixo, que rodeiam e enfeitam o castelo.

— Você não ficou chateada, não é? — joga meu cabelo para o lado e apoia seu queixo em meu ombro desnudo. Uma grande série de sensações passam pelo meu corpo ao mesmo tempo, eu sinto, mas não consigo revidar ou falar algo sequer, como se estivesse sob o total comando de Edward.

Algo quente e macio encosta levemente no mesmo local onde Ed apoiou sua cabeça e movo o rosto somente para me deparar com seus lábios ali.

Assusto-me, pois por mais que venha deixando a proximidade entre nós aumentar gradualmente, nunca imaginei ter um amante na vida. As coisas não funcionam assim. Indivíduos do sexo feminino, principalmente na nobreza, só têm relações com um homem na vida. Claro, se não forem adúlteras. E mesmo sendo um grande príncipe, há leis que nem mesmo ele pode escapar. 

Como já havia rodeado suas mãos em minha cintura, basta um simples empurrãozinho para colar nossos corpos. Ed continua distribuindo beijos singelos pelas partes que o vestido não alcança, inclusive o pescoço, que descubro ser um grande ponto fraco. Flagro-me adorando seus toques impróprios, mas não pude me repreender por isso. Ora ou outra, suspiros escapam de minha boca.

— Isso é um golpe bastante baixo — murmuro.

— Mas você está gostando e eu também — ele volta a apoiar a cabeça em meu ombro e me olha. A Lua reflete em seus olhos, dando-os um brilho especial.

— Qual é surpresa mesmo? — desvio o assunto.

Ed ri e entrelaça nossas mãos, puxando-me para cima.

— Prepare-se, iremos subir um pouco. E é melhor rezar para não descermos também.

Começo a rir nervosamente, mesmo não tendo a mínima graça.

Christopher se apoia no telhado e começa a subir com cautela e rapidez, como se fizesse isso todas as noites. a

— Melhor deixar esses sapatos aí embaixo — avisa.

Engulo seco e olho para os sapatos, cobertos pela barra do grande vestido. Mesmo hesitando, tiro os sapatos com cautela e deixo-os no chão. Tomo impulso para subir e com extrema dificuldade, dou o primeiro passo. O telhado é íngreme e difícil de ser escalado, completamente o oposto das caminhadas gloriosas que estou acostumada a fazer ao pôr-do-Sol.

Continuo batalhando por mais alguns minutos com a ajuda dele – que, admitindo, não é muito útil. Tenho a horrível impressão de estar lhe atrasando.

— Chegamos — ele diz, de repente — Finalmente chegamos. 

Sorrio e dou o último passo. Imagino onde estávamos, tão altos e inalcançáveis... Bom, não é um terraço, pois as telhas parecem não ter fim.

— Vamos ficar aqui?

Ele assente.

— É meu esconderijo secreto — sorri fraco — Nunca tive coragem de trazer ninguém aqui. Você é a primeira e só porque é demasiado importante para mim.

Minha respiração falha novamente e o sorriso que surge é involuntário. Desejei que meus olhos estivessem brilhantes como os de Edward neste momento; tanto pela felicidade quanto pela luz do luar.

— Nem Rupert?

— Ah, quase nunca nos vemos. Mas ainda assim, nem ele — para e suspira — Não sei se foi uma boa maneira de explicar, mas espero que minha resposta esteja clara e transparente como água cristalina para você.

Mordo o lábio, tentando esconder outro sorriso e deitei-me na superfície áspera. Ed deita-se ao meu lado e, como um instinto, aconchego-me em seu peito. Sou envolvida por seus braços e ficamos olhando as estrelas.

— Qual é a ideia por trás daquele espaço lá em baixo? Ele não deveria existir, se estou certa.

— Está — ele ri nasalmente — Mas acho que foi uma estratégia militar inusitada para o caso do castelo ser atacado e por um milagre, meu pai concordou com a ideia.

— Tem certeza de que não há formas deles se aproveitarem daquele pequeno pedaço de chão para subirem diretamente até seu quarto?

— Não... — nega, fazendo carinho com a mão em um dos meus braços — É muito alto para que possam alcançar sem denunciarem a si mesmo. 

Assinto, um pouco mais aliviada. Durante mais alguns minutos, nada é dito. Mas alguma coisa está ficando entalada em minha garganta e sinto que pode ser a oportunidade perfeita para revelar o que estou escondendo.

— Também estou interessada em você — quebro o silêncio, sentindo minhas bochechas queimarem imediatamente quando meus ouvidos capturam as palavras que disse.

— Eu sei — diz e olha para mim com um sorriso sapeca.

Dou um tapa em seu braço, rindo com ele.

— Tolo.

— Ei, isso doeu. 

Desvio meu olhar do seu para olhar o céu, pensando se estou disposta a deixar uma nova onda de silêncio se instalar entre nós. Seu olhar segue o meu e, como estamos inclinados, a vista das estrelas está magnifica, mas também é possível ver os pinheiros verde escuros mais abaixo, completando a paisagem privilegiada. Completa e insanamente maravilhosa!

Nossas respirações se misturam conforme chegamos mais perto, ansiando pelo toque do outro. Em minha posição, é possível escutar claramente os batimentos cardíacos de Ed, que estão cada vez mais acelerados.

— Adoro olhar as estrelas.

— O cenário daqui é realmente muito bonito.

Ele concorda com a cabeça, parecendo cada vez mais nervoso.

— Se... — ele começa, mas seu fio de voz morre em suspiro.

— Se....? — incentivo-o a continuar.

— Se... — gagueja um pouco — Se eu fizer uma coisa, promete que ficará quietinha?

— Que tipo de coisa?

— Apenas fique quieta, acha que consegue?

Balanço a cabeça em concordância. Não podemos correr o risco de que algum de nós dois caia. 

Ed senta apoiado no cotovelo, com o corpo virado para minha direção. E vai chegando mais perto e mais perto, até que nossas respirações se tornam uma só novamente. Depois de longos três anos, elas se mesclam como na última vez. Entendo o que ele pretende fazer de imediato e percebo que eu também quero. Quero ser tocada e desejada de novo, como há muito não me sou. Mas não por qualquer homem e sim por aquele príncipe ruivo que me conquistou quando ainda era uma criança levada e cheia de sardas.

Inclino meu rosto, nos aproximando mais.

Sinto seu lábio tocar o meu e, literal e instantaneamente, esqueço meu próprio nome. Como se fosse combinado, minhas mãos sobem até seu rosto, repousando levemente em seu cabelo avermelhado, passeando pelos fios macios e rebeldes. Entreabro minha boca e começamos um beijo de verdade. As mãos de Edward vão até minha cintura, fazendo um pouco de pressão. 

A língua de Ed toma conta de minha boca, travando uma batalha por espaço. A mão que antes estava em minha cintura vai de encontro a minha, em seu rosto. Ele as entrelaça e estica nossos braços, como se quisesse mostrar como elas se encaixam perfeitamente. Aprofundo o beijo, desesperada pelo toque. E eu continuaria a beija-lo por séculos, mas o ar falta e lamentavelmente nos separamos. 

Sorri ao ver o enorme sorriso estampado no rosto de Ed, que logo se aproxima de novo para dar um simples selinho.

Um risco grande e brilhoso tira minha atenção dos olhos de Ed, que estão fixos no meus.

— O que é isso? — pergunto, inspirando uma grande lufada de ar.

Christopher se vira e olhou para o céu. Seu sorriso se alarga mais, como se isso fosse realmente possível.

— É uma estrela cadente. Faça um pedido, Ebe.

Fecho os olhos e desejo a única coisa que passa pela minha cabeça. Desejo que essa bela noite se repita eternamente enquanto for possível. 

Ao abri-los novamente, Ed me encara com o mesmo sorriso. Vê-lo assim enche meu coração de paz e somente por vê-lo sorrir tão sinceramente, sinto vontade de fazer o mesmo e mesmo se minhas bochechas se rompessem por causa disso, não importaria.

— O que você pediu? — ele pergunta.

— Não posso falar — ri baixinho tentando esconder o quão sem graça fiquei, imaginado que ele acharia meu pedido tolo e sem escrúpulos. Afinal, foi somente um beijo.

— Por quê? Por favor! — implora.

— Porque... — penso em uma resposta justificável — Se eu te contar, o pedido não se realizará.

Ele gargalha.

— Adoro seu charme — comenta, escorrendo seus dedos por meus cabelos cacheados, pronto para uma nova aproximação para um beijo. Desta vez, sinto algo diferente se formando entre nós, algo que me deixa ainda mais sem ar.

— E você? — separo-nos, de repente — O que pediu?

Tenho receio de que faça o mesmo jogo que eu, mas sua resposta surpreende.

— Pedi que essa noite não termine nunca. E que você possa ser minha para sempre.

.........

Fique comigo
              Me proteja, me abrace carinhosamente
         Se deite ao meu lado
              E me envolva em seus braços

   E seu coração encostado em meu peito
                    Seus lábios pressionados ao meu pescoço
                   Estou me apaixonando pelos seus olhos, mas eles ainda não me conhecem
                         E com um pressentimento de que esquecerei, agora estou apaixonado

         Me beije como se quisesse ser amada
                    É  como se eu estivesse me apaixonando
                       Me apaixonando, nós estamos nos apaixonando
       Kiss Me – Ed Sheeran

.........

                                     Lavern & Lânia (Europa)

Barbra Palvin point of view

Acordo com uma enorme enxaqueca, sentindo como se minha cabeça fosse explodir. Automaticamente, a primeira coisa que vem em minha mente é Phoebe. Oh, céus! O que aconteceu com ela? Ainda está naquele estado? Por favor, não...

Levanto minha cabeça de forma rápida e impulsa, analisando o lugar. Ainda estamos no porão, o que considero ser um mal sinal. Percebo estar deitada em uma cama e não estou sozinha, pois ao virar para o lado avisto Max dormindo. Sua face está preocupada, não é uma daquelas vezes em que dormimos e esquecemos de tudo, em que nossos rostos ficam passivos e podemos sonhar com coisas boas com um futuro melhor.

Procuro por Phoebe. Seu corpo está em outra cama, próxima a minha. Levanto-me, com as pernas pesadas e doloridas, mas não é motivo suficiente para impedir. Ao olhar para meus braços tomo um susto, vendo que estão avermelhados, com marcas de unhas e de mãos. A maldita dor de cabeça está me deixando tonta, por isso me apoio na mesa onde Malena deixou a faca que Ebe cortou a palma da mão. Uma raiva instantânea sobe por meu corpo. 

Reúno todas as minhas forças e mesmo com tudo girando, consigo chegar até sua cama. O resto do porão está vazio, somente com Max adormecido, então aproveito o momento para não ter interrupções. Olho para a única lamparina distante que ilumina onde pode de forma solitária.

Sento aos pés de Phoebe e os toco, reparando que ela está muito gelada. É como se tivesse acabado de pegar a neve intensa que cai no inverno rigoroso. 

 — Ela está cada vez mais fria — ouço a voz de Malena atrás de mim e assusto. Ela está descendo as escadas acompanhada por Emma e Norman. Olho para Max, que acaba despertando também. Ao me ver fora do alcance de seus braços, sua primeira reação é levantar num pulo e vir até mim.

Seus braços contornam meu corpo e, mesmo estando com raiva, não posso deixar de corresponder. Ele e Norman são tudo o que tenho para me apoiar agora. Sem nem mesmo ver, começo a chorar em sua camisa manchada.

— Não chore, tudo vai acabar bem — pede, acariciando meus cabelos.

— Ela morreu? — pergunto, soltando-me e tentando enxugar as lágrimas com as costas da mão imunda.

— Não, ainda não — Norman fala com pesar — Ainda tem pulso, respira e consigo ouvir os batimentos cardíacos. Mas estão cada vez mais fracos.

Desespero-me, sentindo a adrenalina voltar com força. 

— Precisamos... Precisamos fazer alguma coisa — imploro, negando com todas as forças o fato de que a possibilidade de Phoebe deixar este mundo é real.

— Eu sei, contudo não podemos interromper o feitiço. Por favor, tente entender isso, poderia estragar tudo — a voz de Malena está confusa e lenta, como se ela estivesse tentando explicar algo muito óbvio a uma criança teimosa. 

— VOCÊ, POR ACASO, TEM ALGUM PROBLEMA!? — berro — VAI DEIXAR ELA MORRER QUANDO PODE FAZER ALGO PARA SALVÁ-LA? — aponto para o corpo quase sem vida de Phoebe.

E eu daria tudo para que Edward estivesse aqui. Eu queria que ele a visse exatamente nesse estado, lutando pelo bem das pessoas e arriscando a própria vida para desfazer as ruínas que sua família causou a todo reino desde o início do país com a monarquia.

— Ei — Emma estala os dedos na minha cara, furiosa — Se você não pensa, coisinha, vou ser um pouco mais clara e falar o que ninguém ousou dizer em voz alta: interromper o feitiço no estado atual de Phoebe pode matá-la. Você quer matar ela, coisinha?

— Não me chame assim — grunhi. 

— Acabo de falar que você está tentando matar sua amiga e você simplesmente se preocupa com um apelido idiota! — sua voz adquire um tom revoltado e ela joga os braços ao lado do corpo, como se desistisse de argumentar comigo. Percebo que ela tem razão e que minha cabeça está indo para longe, pouco a pouco — Vocês realmente são inseparáveis. 

É um ato involuntário, mas quando vejo, minha palma já virou uma marca vermelha no rosto dela. Pisco algumas vezes, digerindo o último ato.

Max puxa minha cintura me afastando o máximo dela, que está com a mão onde bati. Logo, seu rosto fica tão vermelho como a marca.

— O QUE ACABOU DE FAZER, SUA IDIOTA?

— D-desculpe — gaguejo, sentindo uma pontada de arrependimento. Mas então lembro-me do quanto ela foi insuportável nos últimos dois dias, não esforçando nem o mínimo dedo para manter a paz — Quer saber, que se dane! Você, definitivamente, mereceu isso.

Norman nega com a cabeça, como se soubesse a grande confusão que está por vir. 

Phoebe Bailke point of view

— Você está ótima — ela ri. Ah, meu Deus, será que essa garota nunca perderá o bom humor!?

— Não tanto quanto você — brinco e caminho até ela. Não tenho  certeza se posso tocá-la, mas a vontade de um abraço é tanta que não posso negar a tentativa — Posso?

— Claro — seu sorriso é doce — Apenas não sei se dará certo.

Chego mais perto e jogo-me em seus braços, sendo retribuída em um abraço tão cheio de sentimentos que chega a ser sufocante. Sentir sua pele quente e acariciar seus cabelos azuis ainda tão macios quanto antes é a sensação mais incrível dos últimos anos.

— Não acredito! — exclama, começando a chorar copiosamente — Esse feitiço é ainda melhor do que imaginei.

Ri, chorando também. 

— Você sempre teve um talento especial para escolher feitiços perigosos, Jade — elogio ironicamente, com várias lembranças acessas dos grimórios com feitiços que tentávamos pôr em pratica. Na maioria das vezes falhávamos, embora Jade seja uma bruxa  talentosa.

— Isto já virou um fato — concorda, enxugando as lágrimas com as costas da mão. Imagino que ela estivesse se lembrando dos vários momentos, assim como eu.

Afastamo-nos e posso, finalmente, olhar em volta.

— Estamos no palácio? — pergunto, sentindo meu coração falhar uma batida ou duas.

— Sim, não estou autorizada a sair do palácio. Edward proibiu, então, até segundas ordens, estou confinada aqui.

Olho-a incrédula mas decido não entrar nesse assunto, não por enquanto.

— Bom, e eles podem nos ver?

— Não. Feitiço de invisibilidade — sacode um pergaminho arrancado do grimório e ri, sendo acompanhada por mim — Muito bem, posso saber o motivo da honra de sua presença depois de dois anos!? Realmente, até eu já havia me esquecido deste feitiço; parece que foi desenterrado de um passado distante... 

— Foi uma joia valiosa nesse momento — refiro-me ao feitiço — Enfim, não sei se vai gostar da novidade, mas preciso que seja minha cúmplice novamente.

— Pode falar, meus ouvidos estão abertos. Sabe que adoro ter participação em todas as artimanhas possíveis.

Lembro com entusiasmo de quando fui anunciada ao oráculo e pensei que Jade fosse desmaiar ou ter um problema de saúde devido a tanta empolgação. Será bom ter ela na equipe novamente.

— Preciso invadir o castelo. E você irá ajudar.

Seu olhar surpreso recai pesado sobre mim e juro que ela cairia para trás se não fosse segurada por mim no instante seguinte.

Barbra Palvin point of view

— Ah, não — Norman diz — Você não deveria ter dito isso.

— Por quê? — encaro-o, alternando olhar dele para Emma. Algo quente está fazendo uma verdadeira festa em minhas veias —– Ela merece depois de ter dito aquilo para Phoebe, se oferecer para Max durante dois dias e ainda ter capacidade de dizer isso. É repugnante. Ela é repugnante, horrível e sem coração...

— CALE A BOCA, SUA VADIA — ela grita, me empurrando.

— DO QUE VOCÊ ME CHAMOU?

— VOCÊ OUVIU BEM, PRINCESINHA! VADIA. V-A-D-I-A — soletra.

Oras, por Zeus! Eu não ouvi isso!

Já estava pronta para partir para cima de Emma quando Malena tem de interferir, entrando entre nós duas e ordenando que paremos.

Isso não vai ajudar em nada, ela diz. Mas, por acaso, deixar Phoebe naquele estado irá ajudar em algo? A inconformação está começando a me dominar e mais longas e insultantes frases estão prontas para saírem quando sinto meu braço sendo puxado. Max está ao meu lado, então só pode ser uma pessoa.

Ele nos leva até um canto afastado da sala.

— Você, por acaso, perdeu o juízo? — pergunta, sua voz carregada de raiva — Entendo que esteja sobrecarregada, mas todos estamos. Não desconte seus problemas nas pessoas. Essas mulheres são as únicas que podem nos ajudar agora, sem drama e egoísmo, tudo bem?

Bufo, mas assinto. E não é por raiva ou por estar precisando de um verdadeiro sermão, mas sim por admitir que ele está certo. 

— Tudo bem — rendo-me, com os braços cruzados e uma cara emburrada. Não gosto que chamem minha atenção.

— Aliás, estou muito decepcionado com você, Barbra. É a última pessoa do clã que esperaria que fizesse isso.

Arqueio as sobrancelhas, engulo seco e não falo nada. Ele se afasta, indo em direção a Malena e falando algo.

— Ciumenta — Max provoca, dando um soquinho em meu braço que resulta um sorriso mínimo. 

— O que iremos fazer agora? — ouço Norman perguntar.

— Nada — Malena responde — Apenas esperar que ela acorde. O feitiço é o que a mantém viva. Enquanto não for encerado por Jade, não poderemos intervir.

— E se não for Jade que estiver com ela? — começo a pensar nas piores possibilidades e logo sinto meus olhos marejarem de novo.

— Melhor não pensarmos assim. Afinal, foi a ela quem Phoebe convocou.

— Emma tem razão — Max concorda. 

Phoebe Bailke point of view

Seu olhar surpreso recai pesado sobre mim e jurei que ela cairia para trás se não fosse segurada por mim no instante seguinte.

— Você realmente ficou muito mais louca depois que saiu daqui. Perdeu o juízo, Phoebe? Quer matar todo mundo?

É minha vez de arquear as sobrancelhas. Mesmo que estivesse esperando essa reação vinda de todos, demorou para que ela fosse manifestada.

Começo a caminhar pelo extenso corredor, fazendo Jade vir atrás de mim. Devemos estar no subterrâneo. Não consigo reconhecê-lo. 

Vejo um grupo de guardas virar a esquina da direita entre um corredor e outro. Mesmo sabendo que há um feitiço sobre nós, meu coração dispara. Eles olham em nossa direção e o primeiro da fila, que deve ser um general, acena a cabeça. Arregalo os olhos e olho para Jade, que acena para ele também. Droga, cadê o feitiço?

Por fim, eles passam reto e olho-a sem entender nada.

— O feitiço é para você, não para mim. Não posso sair da vista deles por muito tempo — aponta com a cabeça na direção que os guardas haviam ido — Ordens do Ed. Mas você não precisa ser vista aqui, temos de ser cautelosas.

Engulo seco e continuo andando sem rumo pelo extenso corredor.

— Como andam as coisas por aqui? Pelo jeito que está falando, não estão nada bem.

Ela concorda, sentando-se no chão gelado e acompanho-a. Jade parece abalada, na melhor das palavras.

— Para que tenha vindo até aqui, imagino que já saiba das novidades.

— Se estiver falando de Lillian, já.   

Ela olha para mim e suspira.

— Não é sobre Lillian. Quer dizer, não é sobre ela.

— O que quer dizer? — lembro de Valentim — Ah, Valentim. 

— Também não. Mas você está bem informada. Informações como essa não vazam do palácio, então como está sabendo?

— Preciso ter alguns contatos se quiser sobreviver — sorri de lado, mesmo que o contato seja de Malena e não meu.

— Tudo bem — ela dá uma risadinha — Preciso te explicar algumas coisas, se quiser mesmo levar esse plano adiante. Não interrompa.

Jade olha para os dois lados do corredor.

— O.k.

— Bom, primeiramente... Seu corpo deve estar em estado de choque. A úni...

— Como assim? — interrompo-a, assustada demais até para piscar.

— Shiiu — ela coloca o dedo sobre os lábios, indicando silêncio — Preciso ser rápida, eles ainda podem me ouvir falando. Este corredor vai para a ala dos guardas e tem pouco movimento, mas ainda assim é perigoso. Mas vamos direto ao ponto: a única coisa que te mantém viva, onde quer que você esteja, é o meu feitiço do lado de cá. 

“Isso acontece porque, bom, seu espirito está aqui comigo. Literalmente, você quase está morta. Ainda respira com dificuldades e tem pulso, mas é uma linha tênue demais até para tocar. Não sei como conseguimos nos tocar, essa vai para a lista de façanhas mais estranhas e gloriosas que já consegui fazer. E sobre o estado do palácio, Ed não aparece há semanas. Fica trancado no quarto dia e noite. Quem cuida de Valentim somos eu e as damas e claro, Lillian, que não perde uma oportunidade de assumir seu lugar em qualquer coisa. Há rumores de que eles irão se casar, mas nada verdadeiramente pronunciado por Edward. Somente a língua venenosa de Lillian, que sai falando idiotices pelos cantos. Eu e Alexa suspeitamos de que Charles possa estar o manipulando. Não sei se soube, mas ele está doente. E isso deixou Ed preocupado; qualquer hipótese é bem-vinda, não!? A rainha Adelaide está tentando acalmar as coisas com Charles, mas sem sucesso. Tudo o que o pai manda, ele faz. Tinho anda mesmo chamando a cobra de mãe já que não se lembra de você e seu nome e o de Barbra foram proibidos com a sentença da guilhotina¹. ”

Quando Jade para de falar, eu estou mais confusa do que em todos esses anos. Um mal-estar atinge meu estomago de maneira violenta e minha cabeça está apoiada nos joelhos enquanto eu tento, sem muito sucesso, prender o choro.

— Só espero que saiba bem onde está se metendo antes de fazer uma imprudência.

— Falando sozinha, Jade? — uma voz a chamou e levanto a cabeça rapidamente. Jade levanta assustada e olha para o homem que está em sua frente. Não o reconheço, mas levanto também. Ela me olha de soslaio e parece estar sem palavras. Imagino o quão grave será o nosso deslize. 

— Ah... Sim! — ela ri, nervosa — Gosto de falar comigo mesmo para quebrar o stress. Espero que entenda.

— Claro, entendo perfeitamente — ele sorri — Bom, só passei para avisar que foi convocada no Grande Salão. Com licença, milady.

Ele faz uma reverência e segue o mesmo caminho que os outros guardas. Quando ele sai de nossa vista, Jade suspira aliviada e se vira para mim, puxando-me pelo braço.

— Cristóvão, um guarda amigo meu. Hoje está de folga.

— Amigo? — malicio — Vocês parecem bem íntimos. Veja só, ele te chamou pelo primeiro nome.

— Amigo — ela confirma com um sorriso de lado — Mas é lindo, concorda? E aliás, não gosto de formalidades.

Assinto.

— Para onde está me levando? — pergunto, enquanto Jade se aproxima de um lance de escadas.

— Para o Grande Salão, você ouviu meu amigo.

— Quê? — murmuro baixinho, atordoada, mais para mim mesma do que para ela. 

— Como eu disse, quero que saiba bem onde está se metendo. Espero que esteja preparada para ver Lillian atuar. Sinto informar, mas está dez vezes pior.

Engulo seco mais uma vez e caminho ao seu lado, sem pestanejar. Houveram momentos em que desejei ser invisível ou uma mosquinha. Agora que esse momento finalmente chegou, não posso desistir. Antes que possa me dar conta, estamos na porta familiar do Grande Salão. Respiro fundo, assim como Jade.

 Os guardas abrem as portas e um clarão nos atinge. 


Notas Finais


Playlist: https://www.youtube.com/watch?v=kFfKb_WEkCE&list=PLA-tSOmDx5ECxYzB0fMLCCwIQCA88KEmI&index=12

E aí? "PRIMEIRO" BEIJO TUTS TUTS! Vocês gostaram, amaram, odiaram? Falem comigo. E digam como foi o primeiro beijo de vocês. Leitores fantasmas, peço que se manifestem...

Se vocês não souberem o que é guilhotina, é isso aqui:
http://www.parana-online.com.br/media/uploads/2014/fevereiro/18-02-14/dantem1180214.jpg

Quem vocês acham que ela e Jade vão encontrar no Grande Salão? ~ carinha mirabolante ~
Será que o Ed está lá??????
E o que o senhor Baltazar falou com o Edward hein? Não poupem opiniões kk

Desculpem também a quantidade de POV'S, já aconteceu antes, mas eu preciso esclarecer isso. É pra deixar um suspense básico aqui, e como eu não posso ficar alternando entre primeira e terceira pessoa sempre, essa é a opção do dia. Espero que perdoem isso.

Demorou, mas muita coisa aconteceu aqui. Inclusive o "primeiro" beijo deles, e espero de coração que estejam gostando, já que está muito apertado pra mim escrever aqui.

Enfim, é isso.

Indicações do capítulo:

Sold, de @APatroa , com o Harry. É de uma colega minha, lemos a mesma fanfic e conheci ela num grupo do Wpp, e aí ela postou a fic e eu gostei. Fala sobre uma atriz que se passa de noiva do Harry por dinheiro e tals, eu adorei! SORRIA, VOCÊ ESTA SENDO VENDIDA!!!
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-one-direction-sold-3954570

E Who Declares First? , da @slammed , uma graaande amiga! Já divulguei uma fic dela aqui, se chamava Go Hard or Go Home, mas aí ela excluiu e trocou de conta. Felizmente ela voltou com essa fic maravilhosa s2 É com o Justin também, e é super diva. LEIAM OK?
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-who-declares-first-3929269

Vou indo... Comentem, não deixem de comentar, é uma carga tão grande pra mim! Não vai cair do dedo de ninguém rsrs E eu adoro responder vocês s2

Kissus XxGigi


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