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História Crossed Histories - Hope(less) - Part 2


Escrita por: Gigi-do-Malik

Notas do Autor


ATUALIZAÇÃO CHAMANDO LEITORES DE CRH!
ATUALIZAÇÃO CHAMANDO LEITORES DE CRH!

Meu caros queridos e esquecidos leitores ksks Hola again. Tem alguém aqui ainda??? Oops, acho que não ksks

⚜ Hm, primeiramente, eu devo milhões de desculpas pra vocês. Eu nunca fiquei tanto tempo sem atualizar, foram o que, quase três meses?! Eu sinto muitíssimo por isso. E embora não possa prometer atualizações regulares (minha vida tá uma merda, peço que entendam isso), sempre vou atualizar uma hora ou outra, então por favor, eu imploro, não me abandonem. Porque eu nunca vou abandonar vocês. CRH é quase a coisa mais importante do mundo pra mim. Sei que é muito foda ficar demorando desse jeito e eu vou fazer o possível pra exterminar esse hábito horrendo meu. Capiche?

⚜ Como disse que faria, estou reescrevendo e atualizando os capítulos. Já vou pro quinto, tá ficando uma gracinha ksks Tô muito orgulhosa de ver a diferença entre antes e depois. Mas isso também significou parar de divulgar e colocar a fanfic em Manutenção, então tá muito parado por aqui. Mudei várias cenas e expliquei coisas que eu queria que vocês descobrissem láááá no começo, quando começaram a ler, mas definitivamente não frisei essas coisas de forma certa naquela época. Então, se vocês relerem eu vou agradecer muito ksks

⚜ Esse capítulo poderia ter ficado maior pelo tempo que estamos sem att, mas não quis fazer algo gigantesco, algumas de vocês não gostam disso, então... Também acho que o passado ficou melhor, não gostei do presente, acho que poderia ter ficado infinitamente mais caprichado, mas vocês não tem ideia de quantas versões diferentes eu fiz dele até chegar nessa - que me agradou razoavelmente, mas que continuei odiando. Espero, de coração, que vocês gostem mais do que minha pessoa e fiquem satisfeita. Tudo aqui é por vocês! 💜 🌹
PS: E NÃO ME MATE KSKSKS

⚜ Se vocês tão lendo isso, significa que não me abandonaram. MUITO OBRIGADA POR ISSO, EU AMOOOOO VOCÊS!!

Capítulo dedicado à minhas leitoras fieis e totalmente adoráveis:

★ ~Thory (nossa querida madrinha)
★ ~AghataMargoss
★ ~Fraser
★ ~Plaisir
★ ~Bixasvato
★ ~Carlarro

Amo todas vocês (estando nessa lista ou não), CRH não seria nada sem a presença de cada uma <3

Boa leitura, sweethearts 💞💟

Capítulo 18 - Hope(less) - Part 2


Fanfic / Fanfiction Crossed Histories - Hope(less) - Part 2

                                    Lânia (Europa)

Saber que você mesmo se magoa, sobretudo, acima da pessoa que está te magoando, é terrivelmente desapontador. Eu diria devastador. Um sentimento capaz de acabar com você, pois é você mesmo que está fazendo algo que te incomoda, é sua responsabilidade, mas algo dentro de si diz que não se pode acabar com a situação. Medo. E então é mais fácil ocultar o desapontamento e culpar outra pessoa, uma que tenha tanta chance de ser responsável quanto você próprio. 

Nesse caso... Eu estou me magoando, acima de qualquer coisa. Até mesmo de Christopher. 

Neste momento, o frango a minha frente é mais interessante do que encarar a realidade do outro lado da mesa. O nó na garganta está me fazendo delirar de raiva e eu nem mesmo sei porque estou assim.

Por que as pessoas se apaixonam? Por que elas se apaixonam tão rápido? Essa é a resposta que venho procurando nos últimos dias, estou apaixonada?! É difícil confessar isso até mesmo para mim, quem dirá para Edward, que está sorrindo feito idiota para várias garotas esta noite. 

Acima do “amor”, que brota velozmente nos piores lugares, a mente também tem uma capacidade assustadora de nos autodestruir. 

Reviro os olhos para o alto pela quinta vez, a situação chega a ficar constrangedora. Ele está me ignorando!! Edward está me ignorando! Ele nunca fez isso. Por que está fazendo agora? Como se a resposta não fosse obvia, Phoebe....

Droga, você estragou tudo. De novo.

Beberico a taça de vinho, entediada e procuro me concentrar na fofoca animada que rola ao meu lado. Jade, Grace e Alexia não calam a boca um só minuto, opinando sobre tudo. Roupas, cabelos, maquiagem, o que os condes andam aprontando com as damas, suas encrencas, as famílias com sangue mais nobre... Não que eu esteja presentando atenção em tudo, apenas procuro não ficar tão desinformada assim. 

Contra minha vontade, meus olhos voltam a correr pelo Grande Salão, parando entre a mesa real e a de Lillian, uma bem próxima da outra. Desejo saber se é uma simples coincidência que a Milady Comiotto seja a primeira dama da mesa, mais próximas dos príncipes possível. Aliás, a conversa entre os três me parece bem animada. Desgostosa, desvio novamente os olhos, correndo-os pelo Salão. 

O Rei Charles está fazendo um enorme banquete em comemoração a alguma coisa. Chamou até mesmo os Bobos da Corte para distraírem os convidados da Capital e darem um ar mais agradável à festa. Uma orquestra toca fielmente suas músicas animadas desde que pisei aqui, e isso foi antes do céu ficar escuro. Hoje é um ótimo dia, desconsiderando as situações atuais. 

Todos estão felizes. O rei está feliz, meu pai está feliz, Ed e Rupert estão felizes, Lillian também. De certo modo, também fiquei feliz com a agitação da noite e por não ser apenas mais um monótono jantar; no quarto ou no Salão, mesmo sem saber o motivo de tantos sorrisos. As risadas são a melhor parte. Uma onda delas ecoa pelo Grande Salão a cada segundo, saindo dos mais variados rostos. Até meu pai gargalhou com vontade esta noite, em todos os momentos. Enfim uma noite de paz. Ao menos eu tinha esse pensamento quando cheguei. 

— É uma grande festa — Jade comenta ao meu lado. Ela ergue seu cálice com vinho e eu faço o mesmo.

— Um brinde à felicidade!

— E às coisas novas, oportunidades que a vida nos dá para recomeçar — completa. 

Sorrio, ignorando o duplo sentido para sua frase sobre minha vida amorosa e brindamos. Uma salva de palmas explode, risadas e gritos de comemoração também.  Os bobos acabaram de contar uma piada, imagino. 

Olho discretamente para a mesa real. Na seguinte ordem estão Charles, a cadeira de Adelaide vazia a sua esquerda, papai a direita, Ed e Rupert ao lado da cadeira vazia. Mais cedo, ofereceram-me um lugar juntos aos príncipes, mas o recusei com prontidão. A única coisa que preciso agora é passar um tempo com minhas amigas, esperar a poeira abaixar e fazer o possível para sobreviver nessa ratoeira gigante.

— É melhor não olhar muito, Ed pode perceber seu olhar queimando encima dele.

— Cale a boca, você é a amiga mais peçonhenta que eu já tive.

Ela sorri orgulhosa e toma mais um gole de sua bebida.

— Sorte a minha, então. Não preciso me esconder no quarto quando as coisas dão errado, cobras tendem a atacar velozmente.

— Jade! — repreendo, rindo — Eu não te chamei de cobra!

 — Mas a carapuça serviu. Aliás, eu gosto da ideia de não ser comparada à uma ratinha indefesa todas as vezes. A picada de uma cobra pode ser veloz, mas é dolorosa. 

— Sua cara denuncia o contrário. Você é fofa em excesso, querida. Mas também é um lobo em pele de cordeiro, pois quem vê pensa que é amável. Quem não lhe conhece, que lhe compre.

— E eu sou. Porém acredite, a tendência não é ser amável com pessoas da laia de Lillian — encara-a, que agora sorri e brinda com outras damas do outro lado da mesa.

— Tudo bem, o.k. Agora é você quem está secando alguém.

Ela dá de ombros. 

— Sabe, você precisa de umas aulinhas sobre como não ficar na defensiva todas as vezes. As garotas vão acabar com você aqui. Principalmente se estiver longe de Edward.

Reviro os olhos, respiro fundo, conto até dez e ignoro seu comentário.

— Depois falamos sobre isso. Você bebeu vinho demais, tenho certeza. E a noite mal começou.

Olho para a grande mesa mais uma vez e meu olhar cruza com o de Rupert. Meu coração pula com o susto e congelo, mas ele apenas sorri tímido e acena, incerto. Faço questão de levantar a mão e lhe acenar também, tímida e sentindo o abismo entre nós crescer cada vez mais. Ótimo, Rupert está na lista de problemas que eu preciso ajeitar. É bom saber que ele não me odiou por tempo indeterminado depois da desfeita que fiz com nossa amizade. Talvez Jade não esteja tão errada, eu preciso larga a saia da mamãe e sair do ninho. Ter a opinião própria exposta não será um ponto ruim a meu favor. 

Não seguramos o olhar por mais de um minuto, pois ele logo volta a atenção para Ed, que o cutuca para se juntar a conversa que fluí animadamente com nossos pais. Observo-os um pouco, distraídos e aproveitando a noite.

O Grande Salão foi dividido em quatro mesas extensas, formando um grande retângulo se visto de cima. Ed está na mesa da ponta, de frente para todo o espetáculo e eu e as damas, a esquerda dele. Sentei-me junto a Jade, Grace e Alexia. A famosa e prometida “noite das garotas”.

O espetáculo continua. Malabarismos, piadas críticas, vinho e comida em abundância. As gargalhadas e gritos não pararam um só instante desde que os bobos entraram para animar o Salão. Distraio-me um só segundo olhando para o prato e beliscando um pedaço do purê de batata com frango com uma cor invejável e quando volto a olhar para cima, Lillian Comiotto já está no centro das mesas, tentando executar malabarismo, sem sucesso. Engasgo-me com o susto. 

— Pho, está tudo bem? — Jade pergunta assustada, não parece menos bêbada, mas recobrou um pouco do juízo perfeito. Ela dá curtas batidinhas nas minhas costas e Grace e Alexia olham para mim também.

Levo uma mão ao pescoço e com a outra tento dizer com gestos que está tudo bem, mas não sei se elas entendem de imediato.

— Tome isso, pode ajudar, milady — viro-me para a voz ao lado e vejo um cálice de água estendido para mim. Um jovem burguês sorri timidamente e acena para o cálice.

— Obrigada — vermelha de vergonha, sorrio e aperto sua mão após virar o cálice de uma vez só — Obrigada, senhor...

— Stowell. Nathaniel Stowell.

— É um prazer, senhor Stowell.

— Só Nathaniel, por favor. Não sou tão velho ou tão importante — sorrio, assentindo — É igualmente um prazer, senhorita...?

Encaro suas sobrancelhas arqueadas. A cortesia de suas palavras tornou o ambiente bastante agradável em comparação a instantes atrás.  

— Phoebe. Só... Phoebe— apresso-me em dizer sentindo as bochechas corarem, mas sem vontade de ser associada ao sobrenome Bailke

— É uma bela noite — ele comenta.

— Realmente, uma noite espetacular — concordo sarcasticamente, mas rezo para que isso passe despercebido pelo homem ao meu lado.

— Ainda mais na companhia de uma bela moça como você.

— Obrigada — ah, a típica risadinha tímida. 

— Sabe, gostaria de dar um passeio pelo jardim? Quer dizer... se não for muito abuso da minha parte querer desfrutar de sua agradável companhia. Temo ser descortês.

— Não, claro que não. Será um prazer.

Nathaniel se levanta, estende a mão e eu a pego sem titubear. Dou as costas às mesas sem olhar para trás, não quero me decepcionar com o que encontrarei caso o faça. Mas tenho certeza que a cara de Jade foi impagável. Terei muito o que explicar mais tarde.

Vamos em silêncio até os arredores do jardim, que fica muito bonito mal iluminado à noite, somente com o luar para fazer companhia às flores. Caminhamos em direção ao trecho com água corrente, que tem sua foz na floresta e deságua no belo lago principal do castelo.

— Então, deixe-me conhecê-la melhor. De onde é?

— Luniandes.

— Hm, interessante, é uma boa vila. Há muito comércio por lá. É um pouco longe, sim?

— Dois dias de viagem, um bom pedaço de chão até aqui. Mas ao menos ainda é dentro do estado de Lânia.

— Quanto mais perto da capital melhor...

— E você?

— Cidade de Nuvia, em Lavern.

— Puxa, você sim veio de longe!

— Mudei-me para cá aos dezesseis anos junto ao meu pai para tentarmos um negócio próprio. É praticamente minha casa agora.

— Vejo que seu pai teve êxito, Nathaniel.

— Felizmente. E você, o que a traz aqui, Phoebe? 

Não evito rir de sua piada. É desesperador e alarmante tentar desvencilhar da minha própria história.

— Meu pai e eu viemos a negócios com o Rei Charles.

— Interessante.

— Entediante — reviro os olhos.

— Posso tornar isso legal em questão de horas.

— É melhor não me provocar, senhor Stowell. Posso acabar abusando da sua boa vontade com damas engasgadas nas festas do Rei.

Nós dois rimos, ele mais que eu.

— Boa vontade com pobres damas indefesas e engasgadas... Felizmente, eu tenho de sobra.

— Bom saber sobre seu fetiche estranho logo de início.

— Devo estar lhe causando uma péssima primeira impressão — sua careta é mais falsa que os sapatos de Lillian ou a boa vontade de Barbra sobre meu guarda-roupa em Luniandes.

— Não, imagine — ironizo, olhando a paisagem como se fosse a coisa mais inusitada do mundo.

— Nem tudo está perdido.

— Claro que não.                                                          

— Então não me dê esperanças caso não queira alimentá-las de fato, senhorita Bailke. 

Paro bruscamente nossa caminhada, olhando-o de lado. Mas é claro que ele me reconheceria... Sou uma grande tonta por pensar o contrário. Ao menos foi nobre de sua parte me dar espaço e me conhecer como eu queria que ele conhecesse. 

— Sobre o que está falando?

— Sobre sentimentos, eu acho. Espero que seu coração esteja aberto à novos amores e aventuras. Seria uma pena saber que não.

Franzo as sobrancelhas. Meu coração está aberto para “novos amores e aventuras”? É a grande pergunta que tenho feito ultimamente a mim mesma. Apenas olho para baixo, mordendo o lábio inferior e aperto seu braço com mais força.

— Olhe, a conversa está muito boa e agradável, mas acho melhor voltarmos para dentro. A brisa está fria demais.

— Como quiser — Nathaniel apenas acena com a cabeça e damos meia-volta, refazendo novamente todo o caminho que acabamos de fazer — Para o Grande Salão?

— Hm, não, prefiro ir para meus aposentos. Estou me sentindo exausta — mentalmente, claro. O que mais eu faria além de ficar sentada o dia inteiro? Como se, realmente, eu pudesse fazer algo a mais. 

— Se não se importar, posso levá-la até lá.

— Não, não me importo. Sua companhia é um deleite.

— Espero seu fetiche não seja enfeitiçar pobre jovens com sua simpatia e beleza. É um passatempo perigoso. 

— Oh — levo as mãos a boca, horrorizada — Você descobriu meu segredo!

.

.

.

— Está entregue, Phoebe.

— Bom, você já descobriu meu sobrenome, então...

— Descobri apenas o que você quis que eu descobrisse.

— Não posso dizer o mesmo sobre você — sorrimos — Acho melhor que eu entre agora.

— Certo, tudo bem.

— Vai voltar lá para baixo? — encosto-me de costas na porta, esperando por sua resposta.

— Na verdade não. Não teria a mínima graça sem você lá em baixo para se engasgar com o frango novamente.

— Ah, pelo amor de Deus! — começo a rir.

— Pode rir, estou falando sério.

— Está me deixando constrangida, Nathaniel.

— Você fica excepcionalmente linda com as bochechas coradas.

Apenas fecho os olhos e arqueio os lábios num sorriso torto.  

— Desisto de pedir sua colaboração.

— Serão tentativas falhas se continuar — Nathaniel coloca as mãos nos bolsos da calça e balança os pés.

— Boa noite, Nathaniel — ele apenas me encara, com algo bobo em seu olhar — O que foi agora?

— Nathaniel soa bem em seus lábios — diz baixinho, devaneando e logo em seguida sacode a cabeça, acordando de um transe.

Ele se aproxima sorrateiramente, pega minha mão e delicadamente deposita um beijo singelo nela.

 — Boa noite, Phoebe.

E assim Stowell dá-me as costas e some pelo corredor. Com um pressentimento estranho, entro no quarto e meu olhar logo atinge a cama. É, sem dúvidas, exausta psicologicamente.

Mas antes, preciso de um banho. Tiro os sapatos e antes mesmo que possa ameaçar tirar o vestido, dois toques na porta chamam minha atenção. Vou até ela, curiosa com quem pode ser, mas já com a possibilidade de Jade na cabeça.

Porém estou enganada, não é Jade. Apenas uma criada silenciosa, que entrega-me um bilhete e sai, deixando várias perguntas pendentes.

Fecho a porta com o pé descalço e desenrolo lentamente o pequeno pedaço de pergaminho, ficando chocada ao ler seu conteúdo. Minha noite realmente foi de um extremo ao outro. 

“Encontre-me no jardim amanhã depois do desjejum, pouco antes do almoço.
Espero te encontrar lá.
- Do seu Ed
Ps: espero que seu encontro secreto com Nathaniel Stowell tenha sido aprazível. ”

.........

Como eu posso decidir o que é certo
       Quando você está confundindo minha mente?
    Eu não posso ganhar sua luta perdida o tempo todo
     Agora, eu já posso possuir que é meu
         Quando você está sempre mudando de lado?
      Mas você não vai arrancar meu orgulho
   Não, não desta vez

Como nós chegamos aqui?
           Bem, eu costumava te conhecer tão bem
           Mas como nós chegamos aqui?
       Bem, eu acho que sei

A verdade está escondida em seus olhos
           E está na ponta da sua língua
           Apenas fervendo no meu sangue
         Mas você pensa que eu não consigo ver
        Que tipo de homem você é? 
          Se você é mesmo um homem
      Bem, eu irei descobrir isso
   Por mim mesma (estou gritando, "Eu te amo tanto")
     Por mim mesma (mas meus pensamentos você não pode decifrar)

Você percebe o que fizemos?
          Nós fizemos a nos mesmo de tolos

Oh, essas são coisa que eu vejo em você
Isso pode me matar, mas eu quero que seja verdade
   Decode - Paramore

.........

                                     ​Lânia (Europa)

Edward Sheeran point of view

Sento-me cansado, do outro lado da sala. Olho os baldes à minha volta, com esfregões e panos sujos em um tom vermelho vivo. Tudo o que tenho visto durante o dia é: sangue, sangue e mais sangue.

Meus olhos começam a pesar, então travo uma verdadeira luta para mantê-los abertos. Eu não posso dormir. Como eu consigo ter sono no meio disso tudo? Como minha consciência não fica mais pesada a cada dia? Como eu tenho capacidade de comandar um reino de forma tão desordenada e ruim?

Meu maior sonho era ser um rei bom. Mas todos os meus sonhos foram queimados de forma brutal algum tempo atrás.

Não foi há tanto tempo, provavelmente pouco mais de um ano, porém cada dia é uma tortura. Cada ano é um século. Cada segundo é meia hora. Cada hora é um dia inteiro. E isso não faz o mínimo sentido. 

Na noite anterior, tive um sono bem mais agradável do que todos os outros, pois ela esteve comigo. Consegui tocar sua pele novamente, sentir seu cheiro, passar os dedos por seus cabelos, nós nos amamos ontem como não nos amávamos muito tempo antes que ela partisse para toda essa porcaria. Acordei com um pressentimento bom, estava com um ótimo humor, eu realmente me senti feliz e vivo de novo, disposto a reconquistá-la custe o que custar. Mas sinceramente, o preço está sendo bem mais alto cada vez que penso em continuar lutando.

O plano principal do dia era cancelar todos os meus afazeres e passar o dia com Tim, como há muitos meses não faço. Então tudo aconteceu. Passei metade da tarde limpando todo o estrago de Phoebe com minhas próprias mãos, falei para Alexander que faço questão disso. Eu causei toda essa bagunça, eu preciso limpá-la. Ao menos parte dela, a que está em meu alcance, começando pelo sangue. E agora, não consigo me imaginar encarando meu filho muito mais do que alguns minutos antes de começar a chorar ou então lembrar de seu rosto, lembrar de Phoebe.... Não consigo ser honesto comigo mesmo, não consigo ser honesto com nosso filho. 

Minha grande desculpa para me esconder aqui o dia inteiro? Estou viajando a negócios na vila vizinha. Alex e eu não conseguimos pensar em nada melhor e só ele pode saber que estou aqui.

Ele também está seriamente preocupado com as garotas, principalmente com Barbra. Ele a ama. E nós não temos a mínima ideia do que elas fazem lá fora, com quem andam, quem conheceram e se já se apaixonaram ou se envolveram com alguém; se vão voltar, se passam fome e frio, se estão machucadas.... É torturante. Pensei que não fosse aguentar a pressão no início de tudo. 

Também pensei que Phoebe fosse voltar para casa. Pensei que enfrentaríamos o mundo juntos, como nas histórias dos nossos ancestrais. Pensei que faríamos uma história boa, mas em tudo que fizemos só há ruínas. Destruímos as chances de muitas pessoas serem felizes, assim como destruímos nossa própria felicidade.

Não existe porcaria de destino nenhum. Só existem as opções e as escolhas que fazemos. Nós fizemos as escolhas erradas, as piores possíveis.

Há tantas coisas que eu gostaria de ter falado a ela na noite anterior... 

Fecho os olhos, respiro fundo, passo a mão pelos cabelos, me concentro no chão e não no sono. Concentro-me em qualquer coisa capaz de prender a atenção. A cor branca do chão contrastada com a parede é um tom tão pacífico, não havia percebido antes. Ótimo para olhar até cair babando.

Mas cada milímetro nesse castelo me lembra dela, do piso até o teto. Phoebe está em cada mínimo lugar, detalhe. Mesmo depois de dois anos, sua presença, ou a memória dela, é o que move esse castelo. A maioria das pessoas pode discordar, mas é verdade. 

Levanto-me e pego o pano úmido no balde de madeira. Caminho lentamente até a parede manchada com sangue borrado e pela metade. Alexander me deu até o final do dia para deixar tudo perfeito. Os empregados estranharão mais que um dia sem poderem limpar um dos principais locais do palácio. E absolutamente ninguém pode saber da desgraça que aconteceu aqui. É o segredo de Estado mais valioso que preciso guardar.

O tenente Ian Kranz será dado como desaparecido dentro de algumas horas, por mais um motivo de culpa do qual não vou me orgulhar... Levaremos seu corpo para longe ao anoitecer, quando todos dormirem novamente. Quando levantei, era tarde demais para tentar sequer esconder o corpo em qualquer lugar, por isso ele está jogado o mais longe possível de mim e das memórias perturbadoras que me sondam. 

Pobre coitado. Mal consigo olhá-lo sem colocar qualquer coisa que comi nas últimas horas para fora. O cheiro estava suportável pela manhã, ele ainda parecia vivo, mas agora já começou a feder. O pôr-do-sol não está muito longe, não sei sequer de onde tirei forças para ficar de pé o dia inteiro.

Gostaria de não ter tantos arrependimentos, quase todos se tratando de Phoebe... Eu poderia tê-la amado mais; poderia não tê-la traído antes de Valentim nascer; eu deveria tê-la ajudado quando ela precisou de mim e não virar as costas, como fiz.... Tudo se trata sobre mim. Tudo gira em volta de mim. Em tudo, tenho uma parcela de culpa. Chegou a hora em que eu tenho que arrumar isso. 

Eu, eu, eu, eu, eu e eu.

Eu deveria ter falado que a amava mais vezes na noite anterior, antes que ela se fosse. Deveria ter dito o que esperei dois anos para dizer novamente, rezando regularmente para poder olhar em seus lindos olhos de novo e conseguir declarar tudo o que se entalou em minha garganta. Mas fui um completo idiota, mais uma vez. Foi tudo tão conturbado, sua visita era última coisa que estava esperando... Ela veio como um raio, iluminando tudo à sua volta e logo depois desapareceu, levando toda e qualquer chance de luz com ela.

Deveríamos ter conversado mais sobre Valentim. Eu poderia segurar sua mão e levá-la até ele, pelas sombras. Nos divertiríamos juntos, ele iria adorar conhecê-la, se acostumar com a imagem pacífica que Phoebe trás. Mesmo com a aparência horrivelmente acabada, ela continua perfeita para mim. Ela ficaria maravilhada com a inteligência de nosso filho, veria que puxou a si e se orgulharia disso.

Teríamos o perfeito e típico momento em família que parece que nunca tivemos, guardado somente em um lugar profundo e escuro de nossas memórias. Mas não creio que isso vá acontecer, não creio que vamos ter outra oportunidade de ouro como essa para desperdiçar novamente. Não creio que ela vá me perdoar, nem que vá aparecer de novo tão cedo. Mas eu quero continuar tentando.

Talvez por ser um louco terrivelmente apaixonado por Phoebe Bailke. Ou melhor, Sheeran.

Phoebe Sheeran, a única mulher no mundo capaz de me fazer ficar louco e perder a linha. Sem ela, minha vida é um borrão. Exatamente como é agora.

As coisas não são muito mais que uma confusão em minha cabeça. Eu estou uma bagunça.

 Começo a esfregar o sangue com mais força, ora ou outra ensopando o pano no balde cheio de água suja. Num ritmo acelerado, não tardo a acabar o trabalho mal feito. Olho perdido para o chão, procurando o próximo passo. Certamente, será passar outro pano mais seco e erradicar qualquer vestígio de que algo realmente aconteceu nessa sala. Uma vontade incrível de cantar surge de dentro de mim, uma canção que escrevi recentemente e que demonstra tudo o que estou sentindo. A prova de crime perfeita. 

Oh, estou uma confusão agora
        Virado ao avesso
            Procurando por uma doce rendição

     Mas esse não é o fim
    Não consigo resolver
      Como?

I’m a Mess foi a primeira música que escrevi depois de muitos meses bloqueado. Depois dela, vieram outras, com qualquer baboseira que aparecesse em minha mente, mas não fugindo da realidade dos meus sentimentos. Eu só... precisava escrever alguma coisa para desabafar a enxurrada que estava sentindo e mais uma vez, encontrei conforto na música. Compus por várias noites, escondido, já que à luz do Sol estou ocupado demais com meu reinado. Essa é a música que mais me descreve agora. 

 Atravessando as emoções​
Nos analisando
         E apesar de já saber há muito tempo
        E toda a minha esperança
      Todas as minhas palavras estão escritas em sinais
        Mas você é a minha estrada, me levando para casa

Cada verso apresenta uma quantidade impressionante de sentimento. Eu estou uma grande confusão, sentindo-me virado do avesso com todos esses acontecimentos recentes, procurando por Phoebe. Mas esse não pode ser o fim, não é? As coisas não podem acabar assim. Só que... eu não consigo resolver esse tabu. O problema é ela ou sou eu?

Todas as emoções parecem adagas atravessadas em mim. Há milhares de pessoas lá fora analisando meus movimentos, esperando apenas um pequeno deslize para me derrubar. É triste saber que entre todas essas pessoas, das quais eu não me importaria com a decepção iminente, está ela. Eu realmente me importo se Phoebe está contra mim ou a meu favor. É a única pessoa com quem me importo depois de Valentim. Todas as minhas palavras estão escritas em sinais.

Veja as chamas em meus olhos
          Brilham tanto, quero sentir o seu amor, não
             Acalme-se, amor, talvez eu seja um mentiroso
       Mas por esta noite eu quero me apaixonar
     E fazê-la confiar em mim

Ela é o único caminho capaz de me livrar de todas as coisas ruins, meu talismã, minha estrada de volta para casa.

É estranho pensar em como essa melodia é um encaixe para tudo. O refrão nasceu da minha vontade avassaladora de tocá-la novamente, e tendo feito isso, cantá-la agora é como reescrevê-la. Ontem, tudo em mim pegava fogo. Tudo era ela. Mesmo que sim, eu seja um belo mentiroso e idiota que não merece um terço de seu amor, sou completamente egoísta e preciso dele. 

Eu estraguei tudo desta vez
        Ontem tarde da noite
           Bebendo para suprimir a devoção
       Com os dedos entrelaçados
          Não posso me livrar desse sentimento agora
       Estamos atravessando as emoções
   Esperando que você parasse

Desta vez?

Acho que me expressei mal: todas as vezes. Na maioria das ocasiões, Edward Sheeran precisa fazer alguma coisa com tendência a estupidez para estragar tudo. Do começo ao fim foi assim. Ontem, depois de sair do quarto de Tim, não consegui cair no sono antes do terceiro copo de bebida. Eu não conseguia me livrar das lembranças, de seus dedos e dos lábios percorrendo minha pele, fazendo-me sentir mais completo do que nunca. Felizmente, tampouco consigo livrar-me delas agora. Mas eu não quero, vou me alimentar delas o quanto puder, manter a chama de ontem à noite viva e acessa dentro de mim. 

E apesar de só ter te causado dor
         Você sabe, mas todas as minhas palavras
Serão baixas
     Apesar das mentiras que contei
       Quando você era minha estrada, me levando para casa

Sigo cantando a plenos pulmões, sentindo falta apenas do meu companheiro violão. 

Deveria ter lhe dito que sinto muito pelas coisas que a fiz passar, poderia tê-la ajudado mais. Deveria ter lhe dito o quanto a amo e depois convencê-la disso. Deveria ter lhe pedido para ficar mais um pouco, não nos abandonar novamente, pois somos sua família. Deveria ter lhe garantido que as coisas seriam diferentes.

Mas elas realmente seriam diferentes? O que mudaria se Phoebe dissesse que sim?! Simplesmente sim. O que faria com que ela dissesse isso? Bom, tenho certeza que minhas promessas não seriam.

Afinal, é Phoebe que há de voltar para mim?! Não seria o contrário? Talvez, ignorando todas as evidencias até agora, eu é que precise voltar para ela. Pois ela é minha estrada e continuará sendo, sou eu que estou perdido.

Eu preciso achar o caminho de volta para casa.

Veja as chamas em meus olhos
           Brilham tanto, quero sentir o seu amor, não
        Acalme-se, amor, talvez eu seja um mentiroso
    Mas por essa noite eu quero me apaixonar
   E fazê-la confiar em mim
E por quanto tempo amei minha amada
Por quanto tempo amei minha amada
   (Sinto isso tudo acabado agora, agora e me sinto amado)

Apaixonar-me por ela novamente é como uma dádiva. Antes de sua partida, mesmo com as turbulências em nosso relacionamento, continuei a me apaixonar por Phoebe Georgie todos os dias. É estranho lembrar apenas das coisas boas agora, já que elas foram embora. Lembrar das coisas ruins não é necessário, elas continuam aqui comigo.

Tudo parecia tão perfeito, um conto de fadas. Tão longe da realidade....

O consolo do momento, talvez o único, é que me sinto amado. Ela ainda me ama. Caso contrário, não teria feito amor comigo noite passada. E seu amor é tudo que preciso para continuar firme e forte. Para lutar. 

 Mas tudo o que Phoebe fez, isso não é certo! Sinceramente, a cada vez que penso, fico mais confuso. As atitudes de Pho não são corretas e isso me entristece, mas sei que todas elas têm um peso parcial meu. Ela não precisava matar esse homem, mas matou do mesmo jeito. Não sei se posso atribuir isso como minha culpa, mas tenho certeza que alguém não estava pensando direito na hora de chamar atenção de forma tão intensa. Se não fosse por Alexander, praticamente tudo estaria arruinado agora.

Por outro lado, não há nada mais certo que o amor que sinto por ela. 

Phoebe é sempre uma caixa de surpresas, está sempre mudando de lado, jogando cautelosamente com as peças do tabuleiro. Enfim, ela cometeu um deslize. Todos estão esperando por ele, mas aqui estou eu, encobrindo-a mais uma vez. Não é a primeira, nem a última. Mas eu simplesmente não posso continuar fazendo isso quando sei que ela está errada.

Não por orgulho, tal que jogo no chão e pisoteio várias vezes, mas por juízo. Se tratando de meus sentimentos, não existe orgulho, mas isso não se trata deles. Se trata do nosso reinado. Nosso país. Espero que ela não tenha esquecido o princípio das coisas, mudado completamente as rotas de combate.

A grande e meticulosa pergunta é: como nós chegamos aqui?

Tudo costumava ser perfeito, eu a conhecia tão bem... Agora nada passa de um passado rico. Queria que estivéssemos conseguindo lidar com o presente. Não sei se estou lidando com minha mulher enfurecida ou com outra pessoa, outra personalidade. Mesmo que a tema, acho que sei a resposta.

O poder, o amor, o ódio, a raiva, a fúria, tudo isso pode mudar uma pessoa completamente. Afinal, todos querem governar o mundo. 

Olhando ontem nos olhos de Phoebe, pude ver a verdade. Estava na ponta de sua língua, apenas esperando para sair. Mas não saiu. Ela queria que eu tivesse conhecimento de sua indignação, mas não da complexidade dos fatos, afinal, ela deve pensar que não posso entender. Mas meu sangue ferveu apenas de olhá-los bem no fundo e perceber que sim, eu consigo ver. Consigo entender. Que tipo de pessoas nós somos? Que tipo de homem eu sou? Que tipo de mulher Phoebe é? 

Se nós somos mesmo seres humanos, preciso descobrir urgentemente, porque com base nos acontecimentos recentes, tudo prova o contrário.

Será que ela sabe o que fizemos e o quanto isso é prejudicial não somente para nós dois e as pessoas à nossa volta, mas à todo o reino e talvez até mesmo à pessoas fora dele?! Não somos o tipo de pessoa que tem liberdade de cometer os erros que quiser e atingir a um pequeno círculo de pessoas. Antes fosse, mas nunca foi e nunca será. Nós continuamos a fazer nós mesmos de tolos idiotas. 

Deveríamos nos apoiar.

Não consigo acreditar que não a conheço mais como antigamente. Como é a Phoebe Sheeran do presente?

Eu acho que sei, mas mesmo que não saiba, estou disposto a descobrir. A dúvida me dilacerará se nem mesmo tentar. 

Essas coisas que eu vejo nela... Elas podem me matar de vários jeitos — com a cabeça espetada em um palito ao lado da sua e de nosso filho como se fossemos petiscos humanos, a guilhotina, um assassinato em massa, a queda da linhagem Sheeran —, mas eu quero que sejam verdade. 

Paro, vendo o trabalho acabado. Afasto-me mais de uma vez para verificar se não há  nenhum resquício de sangue, água ou sujeira em algum lugar e depois recomeço a limpar, desta vez a bagunça que fiz com água suja no chão.

Atiro os baldes o mais longe possível quando tenho certeza de que acabei. Tudo o que eu preciso agora é uma cama quente, meu filho e um violão. Infelizmente, não posso sair daqui até que Alexander venha me buscar. Como regente durante minha “partida”, recebi essa ordem e não pretendo descumpri-la, então apenas sento exausto no canto mais escuro do recinto, que já está começando a ser tomado pela luz da lua.

Pensar não é a melhor coisa a se fazer agora, porém não consigo evitar.

Quanto tudo começou, sabíamos que vidas seriam tiradas no processo, fomos avisados disso e muitas almas inocentes ainda morrerão, está prometido. Mas isso... ninguém nos disse que Phoebe mataria a sangue frio alguém inocente, que não tem culpa de exatamente nada do que fizemos para chegar aqui. Ninguém nos avisou que sua alma e bondade também seriam levadas junto, em meio à tantas outras. Não fomos avisados disso! Inferno!

Suspostamente, o que é a ideia mais insana da minha vida ascende como uma vela em minha mente. Exatamente na hora certa. Essas coisas podem me matar, mas eu realmente quero que sejam verdade.

Então a decisão está tomada. Na próxima oportunidade farei a coisa certa. Ainda há esperanças para nós. 


Notas Finais


Playlist: https://www.youtube.com/watch?v=RvnkAtWcKYg&list=PLA-tSOmDx5ECxYzB0fMLCCwIQCA88KEmI&index=19
Vou só informar aqui pra vocês que o carinha da música do capítulo passado me respondeu no twitter 3 vezes, já seguiu e deu unf, pra vocês verem o tempão que tá isso aqui kkkkkkkk Enfim, continuo amando ele <3

† Lembram do que eu falei sobre o nome do capítulo? Então, é meio que isso. Só isso kk
No passado a Pho acha que não tem esperanças de sair do castelo, e aqui no presente o Ed acha que tem esperanças de trazer ela de volta pra ele. Lindinho, não? (NÃÃÃÃO)
Deu pra entender o encaixe das duas músicas como se fossem sentimentos do Edward? Porque nossa, eu espero que sim!

Hm... o que vocês acharam? Odiaram? Amaram? Ficou mais ou menos né? Todas nós esperávamos mais dos POVS do Edinho Eduardo Cristiano, sorry </3

Indicações do capítulo:

Cartas para o amor que vai chegar, da @orrange , meus deus girls, eu nem conto pra vocês! Essa é uma das melhores fics com Ed que eu já achei, to simplesmente apaixonadíssima. VOCÊS P-R-E-C-I-S-A-M LER. Até porque, diferente daqui, o Eduardo é um homem de verdade kkkkkkkk (que triste)
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-ed-sheeran-cartas-para-o-amor-que-vai-chegar-5155284

E Totalmente Insanos, da @QueenBieber_ e @Khalil_fuck_me . Simplesmente sem comentários. Nunca li incesto melhor que esse. No geral, as fanfics delas são as melhores (Cah e Cath <3 meus amoriznhos) Então não há nada que eu posso recomendar melhor nesse gênero que TI, é de se apaixonar pelo enredo. (Novamente pras safadinhas de plantão)
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-gigi-hadid-totalmente-insanos-4910221

NÃO ME MATEM POR CAUSA DO NATHANIEL, ALGUÉM PRECISAVA DAR A REAL NO ED, SORRY NOT SORRY
Agora, apreciem a delícia que ele é (nada mais nada menos que Austin Stowell): https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/26/2f/69/262f699c4c571f1c4b8707e069d1f158.jpg

Ah, meninas, tem um GRANDEEEEE spoiler aí grifado pra vcs. Se prestarem atenção nele, vão descobrir minha próxima travessura ^^
Sério, ta chamativo mesmo

Parece bem louco mesmo, mas eu fiz o BRASÃO DE CANTBERG, demorou quase uma hora, eu nem sei como fiz, mas eu ADOREI ksks Eu expliquei no capítulo 11 (ainda não tá editado, então porfa não vão lá) como ele é, então tentei fazer o mais parecido possível. CRH tá cada vez melhor, não? ksks (NÃÃÃÕ) http://imgur.com/BIIMKqp

Queria fazer o favor de pedir pra vocês divulgarem CRH pra quem sabe que gosta do Ed, sério, eu vou ficar muito agradecida se puderem fazer isso por mim <3

Enfim, acho que é isso, acabou.

Muito obrigada por virem, lerem o cap e essas notas enormes e principalmente, não me abandonarem!

I love you 💞💞💞💞💞💞

Um beijo, um queijo e até a próxima (ou os comentários ksks)

Kissus XxGigi ☪☮ɘ ✡أ☯†


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