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História Crossed Histories - Homophobia


Escrita por: Gigi-do-Malik

Notas do Autor


Estou tão surpresa por demorar menos pra postar que nem tenho o que falar pra vocês hahah Só espero que aproveitem a leitura, vai ter personagens novos, etc... E espero que gostem muito desse capítulo - que foi feito com muito amor e carinho (assim como todos os outros) - s2

Eu decidi em qual parte da Europa Cantberg estaria se fosse de verdade e é na ilha de Sicília, território Italiano, mas claro, seria totalmente independente da Itália. E a escolha foi mais por localização mesmo, porque imagino um lugar bem maior e muito diferente. Se vocês tiverem dificuldade em imaginar algo do tipo e tals... Então, está aí ❤

Capítulo dedicado à minhas leitoras fieis e totalmente adoráveis:

★ ~Thory
★ ~AghataMargoss
★ ~Fraser
★ ~Plaisir
★ ~Bixasvato
★ ~Carlarro
★ ~Whatever98
★ ~NutHapi

Good reading!

Capítulo 21 - Homophobia


Fanfic / Fanfiction Crossed Histories - Homophobia

                                    Lânia (Europa)

O jantar estava sendo uma parte do dia bem esperada por mim hoje, mas não pela comida, e sim pelos grandes acontecimentos. Mas afinal, o que aconteceria? E se na hora eu disser algo errado? E se Rupert não perdoar minha falta de senso e compreensão? Que ele perdoe...

— Posso entrar? — uma voz disse, seguidamente de uma batida leve na porta.

— Você deve — digo, esfregando minhas mãos com força e virando-me de costas para observar a vista da lua pela janela.

— Está muito nervosa?

— Demasiadamente nervosa. Acho que mais, impossível.

— Vamos. Confiança, Pho! — tentou manter-se animado, para consequentemente animar-me também.

— Foi falar com ele? — finalmente me virei para olhar seu rosto.

— Fui, senti que deveria prepara-lo de alguma forma para a conversa de vocês. Ele também está muito ansioso, mas apreensivo. De modo geral, os dois estão iguaizinhos.

 — Pode me fazer um favor, Ed?

— Claro, qualquer coisa para compensar os últimos dias.

Ri fraco. 

— Não é nada demais, mas acho que pode compensar ao menos um terço.

— Bom, diga.

— Pode pedir para que Duarte vá também? — minha voz tremeu e meus olhos se fixaram em algum ponto no chão — Sinto que devo isso a ele. Principalmente depois da conversa que tivemos....

— Conversa que vocês tiveram? — Edward se espantou — Mas Phoebe, que história é essa? Como conheceu Duarte?

— Ah, você não sabe... Bom, é inconveniente agora.

— Inconveniente seria te mandar para conversar com esses dois sem estar a par de tudo. Venha, sente e me conte, pois ainda temos tempo suficiente.

Comecei, então, uma breve explicação sobre tudo o que se passou dias atrás. Ed não gostou do modo como Madeira me tratou, mas também não tirou sua razão por estar bravo. Tenho certeza que ele defenderá o irmão com unhas e dentes até o último instante, mesmo que isso implique problemas com alguém querido.

— Céus — foi a única coisa que conseguiu falar quando terminei.

— Eu sei, não fique furioso comigo, foi o que aprendi desde criança: este ato é pecaminoso. Mas Ed, meu último desejo no mundo inteiro é perder a amizade de Rupert por causa do que a Igreja diz.

Ele assentiu.

— É por isso mesmo que espero que esteja a par dos maus feitios da Igreja, que vem se tornando mais corrupta a cada ano. Não vale mesmo perder o amor de alguém tão especial como Rupert pelo que eles dizem.

— Há rumores sobre isso já faz um tempo.

— Olha, eu realmente sinto muito que tenha se envolvido nisso, não era nem para ter ficado sabendo. Sabemos claramente que é um ato que a maioria do povo repudia, assim como nosso pai, e que não deveria ser praticado por um príncipe, mas é como dizem: não mandamos no coração. Prefiro ser associado a traição à Igreja e à Coroa do que trair meu próprio irmão por ter um tipo diferente de amor, um que as pessoas não entendem. Mas eu entendo. E não pretendo abandoná-lo em qualquer circunstância, principalmente na pior delas.

— O que acontece se ele for descoberto? — meu coração se apertou tanto ao ponto de partir-se em mil pedaços somente em pensar na possibilidade.

— Ele pode ser condenado à guilhotina, à fogueira, enforcado em praça pública... — Ed suspirou profundamente — São tantas as opções que eu realmente não tenho ideia do que pode acontecer. Só sei do medo que me inunda e o quanto almejo que isso não aconteça.

— Você não consideraria nem o exilio? — perguntei, tentando esconder minha expressão assustada, mas falhando miseravelmente. Senhor, como viemos para aqui?

— Não... — negou, franzindo o cenho — Tenho certeza que a vergonha do meu pai será gigantesca e o orgulho não o deixará ficar como “aliado” de toda essa sujeira. O pior de tudo é saber que ele é quem virá com mais pedras na mão para cima de Rupert. Phoebe, nosso próprio pai! Temos uma bela família! — disse irônico.

— Não diga assim. Talvez tudo aconteça diferente do que imagina. Talvez ele não descubra...

— Não posso me alimentar de talvez. De qualquer modo, descobrindo ou não, Rupert está fadado à tristeza e ao sofrimento iminente.

— Por que diz isso? Por que é tão cruel?

— Porque é a realidade, Phoebe. Encoberto, ele está destinado a um bom casamento, com uma mulher, e isso o fará ficar longe de Duarte. Sei que Rup prefere morrer à isso, e ainda ter relações com um sexo do qual ele não gosta. Descoberto, ele pode ficar a sete palmos do chão. Diga-me, qual das opções é a melhor? Qual consideraria digna de um ser tão bom e amoroso como ele? A vida é tão injusta, não consigo conformar-me!

Vendo o tamanho de sua aflição, levantei-me e abracei-o, escondendo seu rosto em meu pescoço e fazendo carinho em suas costas. Mas minha tentativa de confortá-lo não foi muito útil, pois logo lágrimas frias entraram em contato com minha pele. Não posso culpa-lo, eu não estava muito melhor, com os olhos marejados.

— Phoebe, se aceita um conselho meu, digo-o com bondade e sinceridade; um conselho que eu mesmo tento seguir todos os dias para não me arrepender de nada depois: aproveite o tempo enquanto o tem por perto. Amanhã pode ser tarde demais para dizer as coisas que quer, para expressar seu amor. E isto é tudo o que tenho para dizer antes que vá vê-lo.

{...}

Não seria possível dizer o quanto as palavras do Ed soaram pesadas em meus ouvidos e, mesmo que quisesse, nunca poderia negar um aviso como este. Sendo assim, enxuguei as lágrimas que insistiram em cair enquanto eu refletia e arrumei o vestido pomposo que me incomodava desde que bati o olho – antes mesmo de vestir. Todavia, independente de como terminasse, essa noite significaria muito para ambos os lados.

Antes de cruzar a porta, tentei deixar de lado toda minha ignorância sobre o assunto, todo nojo e repudia que poderia sentir ao vê-los. E é mesmo inacreditável que o jogo vire tão rapidamente. Uma hora é você quem dita as cartas, outrora está rendido ao seu oponente. 

Comi calmamente – embora não estivesse com um pingo de fome –, para manter as aparências. Duarte estava mais afastado do que em todas as vezes, reparei, embora nunca tenha prestado muita atenção nisso. Por vezes, vi-o trocar olhares preocupados com Rupert e Edward. Já Rup, um péssimo mentiroso, ficava mais vermelho a cada minuto e suava muito. Até seu pai percebeu o estado precário em que se encontrava, perguntando como se ele estava sentindo-se bem, e ele respondeu que não, que estava passando muito mal. Foi dispensado logo depois. Um lacaio levaria o resto de sua janta para o quarto. 

Quis ir atrás dele, morta de preocupação, assim como sei que Duarte também considerou fazer, mas meu bom senso acabou me parando. Assim como parou ele também. Então, percebi que nossos sentimentos são parecidos em relação a Rupert, embora que de modos diferentes. Mas quase na mesma intensidade, se este não for o caso. Afinal, qual seria a diferença de um amor para outro? Por que condenamos tanto uma coisa desconhecida e que temos medo? Por que tanto sentimento de superioridade sobre o ser humano quando todos temos um coração, uma alma, um par de olhos, braços, orelhas, pernas... Por quê?

Encontrei-me com Ed depois que a refeição acabou em um corredor vazio, mal iluminado pelas poucas velas e cheio de monumentos velhos empoeirados. Seguimos às escuras até o quarto de Rupert, onde Duarte já nos esperava. Ed trancou a porta e já seguros, um silêncio estranho e incômodo se seguiu.

— Quem vai dar as honras? — Edward tentou soar divertido e, para sua felicidade, arrancou um sorriso fraco do irmão.

— Eu — e para minha grande surpresa, fui eu mesma quem disse isso — Acho que devo desculpas a alguém. Bom, na verdade, devo isso a vocês dois.

— Não precisa de desculpar por nada Phoebe, sabemos bem no terreno baldio em que estamos pisando — a voz rouca de Rupert disse, triste e praticamente sem vida.

Foi incômodo ouvi-lo me chamar de uma maneira tão formal, já estando acostumada com sua voz risonha e com apelidos fofos e íntimos.

— Seja qual ele for, quero que os dois sabiam que vou tentar apoia-los o máximo que puder.

Duarte sorriu diante do meu avanço de pensamento, mas acho que Rupert não viu a situação da mesma forma positiva que ele. Conhecendo-o como conheço, verá isso como mais um peso a ser carregado.

E, como eu previa:

 — Não precisa fazer isso por pena — não sei se foi um pedido, um alerta ou somente sua consciência pesada. Mas doeu.

— Não estou fazendo isso por pena. Estou fazendo pelo amor que eu tenho ao meu melhor amigo — caminhei até ele, que estava sentado na ponta da cama e peguei suas mãos, colocando-as entre as minhas — E tem um sexto sentido, aqui dentro — levei o dedo indicador dele ao meu peito, bem no coração — Que me diz para proteger sua vida como se fosse a minha. Não sei como mudei de opinião tão rápido, mas sei que nossas preferências sexuais não vão apagar anos de história familiar. Eu te amo, Sheeran, nunca se esqueça disso. E eu não creio que vou acostumar-me a ver isso tão cedo, nem que vou aceitar de imediato, mas não deixarei que isso nos afaste de maneira bruta. Nós já superamos tantas coisas, podemos superar mais essa também. Só me dê tempo para aceitar, está bem?

Ele assentiu, com os olhos marejados. Não tive a mesma sorte, eu já estava chorando, assim como Edward.

— Eu sei — Duarte falou, de repente.

— Quê? — Rup perguntou, confuso. E não era o único.

— Eu sei como mudou de opinião tão rápido, Phoebe — esclareceu, levantando-se da cadeira que estava sentado e chegando mais perto, até que pudéssemos ver seus olhos vermelhos pelo choro e pela emoção — Você mesma disse isso.

— Eu... Não entendo — estreitei os olhos.

— Você o ama, e isso é tudo o que precisa para fazer qualquer coisa por qualquer pessoa.

Abaixei o olhar, mordendo o lábio inferior para esconder o sorriso.

— Obrigada. Aquilo mudou muita coisa, você não sabe o quanto.

— Com o tempo, você irá mostrar a intensidade — deu-me uma piscadela, deixando um sorriso triste tomar conta do seu rosto — Bom, eu não sei por vocês, mas acho que a pior parte já passou.

— Isso quer dizer que vai esconder nosso segredo? — Rupert perguntou, me desapontou o fato dele estar tão desconfiado sobre isso.

— Claro — limpei o canto do olho — Somos uma família, seu idiota. É só me dar um tempo, eu prometo me adaptar.

— Obrigado — em um piscar de olhos, estávamos no abraçando com a maior força possível. Sem perceber, voltei a chorar, provavelmente porque vi a importância disso tudo para ele — Não precisa pensar nisso, não vamos fazer nada na sua frente. Só... esqueça o que viu, pode ser?

— Você está me pedindo para esquecer quem você é? É isso que estou ouvindo? — fiquei chocada. Sem sombras de dúvidas, não é isso que eu farei.

— Bom, se olhar por esse lad....

— De forma alguma — o interrompi, nos desabraçando — Nada voltará a ser como antes, Rupert Alexander Lloyd Sheeran — afirmei. A verdade pode ser dolorosa, mas ainda é a verdade. Ele arregalou os olhos, assim como Duarte e Edward, e continuei mesmo assim — Nunca voltará. O que nós éramos ficou no passado e o que hoje somos também ficará um dia, pois devemos procurar evoluir. Sempre, nunca nos acomodar. E é com esse pensamento que vamos, todos nós, procurar fazer as coisas serem ainda melhores do que sempre foram.

Sorrisos aliviados surgiram nos rostos de Duarte e Rup, mas o acolhedor e orgulho de Ed foi o que prendeu minha atenção. Não me admira que ele já esperasse algo assim da minha parte, mesmo que eu mesma não esperasse. É incrível o que o calor do momento faz. 

Rupert ficou tão surpreso que precisou fechar os olhos por alguns instantes até absorver o que eu tinha dito.

— Não vou negar o que você é — continuei — E nem seus gostos. De certa forma, não é da minha conta, ou um problema meu. Mas o que acontecer se descobrirem vocês dois vai ser. E não pretendo deixar chegar a esse ponto. Farei o que for preciso para mantê-los em segurança, nem que isso signifique sacrificar minha moral ou a vida de alguém.

Novamente, ele me abraçou.

— Gostaria que soubesse o quanto estou contente em ouvir estas palavras vindas diretamente de sua boca, mas creio que nunca saberá — sorriu — Desculpe dizer isso, mas você estava na minha lista de pessoas nas quais achei que não aceitariam minha condição. E surpreendeu-me o fato de que mudara de ideia tão velozmente.

— Sei que não esperava isso, mas não fique tão chocado — acariciei seus cabelos ruivos flamejantes — Lá fora, podem chamar do que quiser: doença, loucura... Eu não ligo. Aqui dentro, somos somente nós.

— Não precisa esconder, Phoebe, não iremos te julgar. Acredita que estamos doentes, e não tiro-lhe a razão. Nós realmente estamos, mas estamos com uma doença diferente. Sabe qual é?

— Não — neguei, corando, mas também não negando que é o que eu, em parte, penso. Infelizmente, não consigo mudar toda a minha crença em tão poucos dias; mas acho que por ora, isso será o suficiente para não perdê-lo.

— Estamos doentes de amor! E não vejo Jesus julgando qualquer forma de amor, nem odiando e punindo pessoas só porque se atraem pelo mesmo sexo que o seu.

Baixei a cabeça, respirando fundo. Rupert colocou uma mecha de cabelo atrás de minha orelha e tornou a falar:

— Bom, não espero que compreenda de imediato. Sua iniciativa vale por tudo. Eu e Duarte ficamos felizes, e agradecemos seu amor ao próximo.

— Não é somente ao próximo que estou dando meu amor, é ao meu melhor amigo e ao namorado dele.

— E enquanto estivermos juntos, dou minha palavra de que seremos intocáveis — Ed completou, sorrindo e dando um tapinha nas costas do irmão.

E agora que o que queríamos dizer já tinha sido dito por todos, me senti no direito de tirar algumas dúvidas que, tenho certeza, irão descontrair o clima de medo e tristeza. 

— Diga-me Rupert, como foi que você descobriu seu gosto exótico por homens?

.........

Tomando essa cidade, eles deveriam se preocupar
               Mas exceto este problema eu acho que te ensinei bem
             Que nós não correremos, e nós não correremos

E no céu da noite de inverno os navios estão navegando
               ​Olhando para estas brilhantes luzes azuis da cidade
             E eles não vão esperar, e eles não vão esperar
           Estamos aqui para ficar 

Como fantasmas vociferantes
        Eles reaparecem
              Em montanhas que estão amontoadas com medo
           Mas você é um rei e eu sou coração de leão

Sua coroa abre o caminho enquanto nós nos movíamos lentamente
          Passe os olhos curiosos daqueles quer foram deixados para trás
             Embora muito longe, embora muito longe
     Nós ainda somos os mesmos

E como o mundo chegou ao fim
           Eu estarei aqui para segurar sua mão
          Porque você é meu rei e eu sou o seu coração de leão 
                       King And Lionheart -Of Monsters and Men

.........

                                      Lavern (Europa)

O que a confusão não pode fazer com uma mente frágil e necessitada, não é mesmo?

As pessoas ouvem Malena como se as palavras proferidas por sua boca fossem as palavras de um deus. Mas não posso culpa-los por estarem desesperados para se agarrar a algo depois que eu sumi, sinto que falhei com eles. Assim como eles falharam comigo.

Pelo visto, mais um ano na miséria foi o suficiente para clamarem por ajuda, igual faziam quando parti das fortalezas do castelo. Estão realmente desesperados de várias formas.

E o governo ainda não está em sinal de alerta, mas pelo que ouvimos falar, os rumores já se alastraram até Mintri, você sabe, o estado mais afastado e pobre de Cantberg. É tão incrível. Como a sábia Malena disse, a melhor parte!

Ela fica mais animada a cada dia, com discursos tão fervorosos que, se continuarmos nesse passo, abriremos um buraco na terra e a transformaremos no inferno. Ela ataca a monarquia de todas as formas possíveis, insultando a forma de comandar, o próprio rei em pessoa, a inflação e a corrupção. Nossa maior plateia até agora foi por volta de duzentas a trezentas pessoas, mas ainda não parece um número alarmante o suficiente para Edward ou Alexander tomarem alguma providência. Mal eles sabem.... Essa rebelião vai ser diferente de tudo o que já viram, é uma promessa. É a minha vingança. 

Estamos tomando essas cidades, uma por uma, as maiores que conseguimos e sabemos que não seremos rejeitados. Eles não deveriam se preocupar? Exceto isso, acho que ensinei-o bem – você nunca negou que as minhas estratégias para o governo eram astutas e até mesmo “geniais”. Lembra-se de como diziam-me que rainhas não correm nem tampouco fogem, que elas ficam e enfrentam o que tiverem de enfrentarem? Pois bem, eles deveriam saber que eu não vou correr da responsabilidade. Não vou correr. Não vou.  

Malena, ou devo dizer, Kevin Liboiron – sua identidade falsa – já conseguiu a façanha de ganhar aplausos de todos os presentes em todas as vezes, usando argumentos válidos para aqueles que nutriam dúvidas, as arrancando pelas raízes. Theo Roerig, ou Emma, é seu ajudante no palco. Os discursos não são preparados, elas fazem questão de improvisar para mostrar ainda mais que têm razão no que dizem. 

Joseph Gummer, Norman, cuida da segurança do local em que ficaremos – o que já era de se esperar, ele sempre foi o nosso guarda-costas. Eu, Armie Berglund distribuo os folhetos que Kevin e Theo preparam com magia juntamente com Bradley LittleFord, o Max. Minha irmã mais nova, Tulisa Berglund, tem uma queda for Brad, assim como ele tem por ela. Mas eu não deixo os dois se aproximarem tanto, sou um irmão ciumento. 

Já era de se esperar que Max e Barbra tivessem algo a ver. Aliás, Barbra é a única de nós que pôde continuar na forma feminina. Mas não sei o que é mais suspeito: duas mulheres ou somente uma no meio de tantos homens. Não que eu esteja reclamando, afinal, usar roupas masculinas não é trabalhoso, pelo contrário. Sinto-me muito mais confortável nelas do que Barbra já se sentiu algum dia. É só vestir uma muda de roupas, balançar o cabelo para o lado, e sair conquistando corações com um rostinho bonito e falso. Agora percebo como eu era tola!

Tem sido uma verdadeira piada recusar todas as mulheres que se oferecem durante todo o tempo, seja nas reuniões, seja nas ruas distribuindo os pergaminhos. Mas sei que Norman é o que mais vem se aproveitando disso – não seria o único? –, pois Max não pode aproveitar. Barbra o mataria se ele ao menos tentasse, não que ele realmente tente. Está muito contente com a presença dela. Ele vive escapulindo no meio da noite para o quarto dela nas tabernas, e como não estamos representando mais, apenas encho seu saco um pouco e deixo que vá. Ele tem a liberdade – e oportunidade – de amar alguém como eu não tenho há anos. 

Falando em Barbra, ela vem dando duro nas reuniões. Na maior parte do tempo fica calada e escondida atrás de Malena e Emma, mas quando ouve algo que não suporta, dá uma lição de moral tão grande que deixa todos boquiabertos. Alguns já a aplaudiram. Eu já fiz isso também – dar uma lição de moral em alguém, mas foi só uma vez. 

Estamos na quarta cidade, eu já lhe disse isso? Lyndon e depois iremos para Lombriguedes. Somente quatro em dois meses, pode ser pouco, mas estamos indo com calma para não acabar apressando as coisas. Pelo que soube, quanto mais demoramos, mais as cidades ficam ansiosas por nossas visitas. E isto é ótimo! Sei que não devo, mas as vezes não consigo conter o entusiasmo. Em todas as reuniões, ouço meu nome e fico feliz. Não o nome falso e sim o verdadeiro. Phoebe Bailke bate em todas as paredes e volta ecoando lentamente. Malena faz questão de dedicar uma salva de palmas para mim no final, na primeira vez, quase chorei de tanta surpresa. Mas não seria um tanto estranho um homem chorar assim, do nada em um local nada apropriado? Tive que virar-me de costas e sair discretamente. 

É tão libertador estar no meio da população novamente! Ir à padaria comprar pão fresco e outras guloseimas, comer em um restaurante ou taberna – você sabe que esse costume não é novo – ou ir a livraria, sentir o cheiro da chuva quando molha a calçada e ela brilha como prata, e ver as crianças brincando livremente, inertes em suas inocências. Isso tudo me lembra você-sabe-quem, mas prefiro não dizer o nome, evita a dor.

Como estamos perto do litoral, vejo os navios navegando e lembro dele. Imagino como ele está, trancado naquela cela solitária, e imagino onde Duarte está também. Eu gostaria tanto de saber, de poder evitar o que aconteceu. Gostaria de ter feito mais esforço no passado para aceitar a condição de Rupert, e só enxergo o quanto fui ruim agora, no presente. Em Drostover, fiquei sentada no píer de madrugada por dias, apenas aproveitando a brisa salgada e úmida, olhando as caravelas navegando nas águas pintadas de preto e as luzes brilhantes da cidade. Meus pensamentos iam longe, até onde meus sentimentos estão. Há só um que carrego constantemente comigo sem deixar que se vá: o ódio. E eu fico pensando: eles não estão esperando o que está por vir. E se vamos voltar de forma tão abrupta, vamos voltar para ficar. 

Lembra-se da lenda do Coração de Dragão, que o rei engraçado da Itália nos contou quando fomos até lá? Ando imaginando as coisas dessa forma. Vamos reaparecer como fantasmas, gritaremos, em cima de grandes montanhas amontoadas de medo e pavor. E ele continuará sendo o rei, eu seria seu coração de dragão? Acho este conto realmente interessante. 

Olho todos aqueles que foram deixados para trás enquanto sua coroa abria caminho por tudo, todas as pobres almas que ignoramos. E você foi o único para quem contei sobre o que aconteceu quando visitei o castelo, isso tem me assombrado. Sinto-me mal, demasiado mal. E tudo está tão longe de ser como era, e de ser como deverá ser, eu continuo sendo a mesma pessoa ou isso muda tudo? O mundo está caindo aos pedaços, e ainda não achei um jeito de ajuda-lo – só de piorar. 

Na outra vez em que nos falamos, você perguntou como o feitiço funciona. É o seguinte: funciona como uma ilusão, e esta é tão grande que atinge até mesmo a gente. Olhando para baixo, vejo-me como Phoebe, mas ao olhar-me refletida no espelho, já não sou mais eu. Sou um homem de cabelos claros e olhos lindos. Sinceramente, eu me daria bem no sexo oposto. Malena inventou todas elas. Havia um feitiço semelhante no grimório das Alarcon, mas este usava formas reais das quais elas já viram; preferimos não arriscar e levantar suspeitas. Então, cada um ditou como gostaria de ser e ela fez algo semelhante. Barbra não viajou muito em seus pensamentos, pois tem muito a ver com ela mesma. Olhando-nos entre si, também vemos a forma ilusionaria. De noite, elas suspendem o feitiço, não é nossa intenção sobrecarrega-lo e fazê-lo falhar no meio de uma reunião. Seria nosso desastre! Mas para aguentar todo esse tempo, devo dizer que subestimei o poder delas e de toda sua geração – elas vêm canalizando poder de, ao menos, cinco gerações passadas. Não precisa perguntar como isso acontece, eu não sei, e tenho medo de saber. É minimamente assustador. Elas também nos passaram uma coisa para recitar se percebemos que estamos voltando ao normal, e isso vai ajudar. 

Mal posso esperar a hora de nos reencontrarmos. Na verdade, mal posso superar o fato de que estou falando com você depois de três anos! Sei que digo isso todas as vezes em que lhe escrevo, mas sinto sua falta e de tudo o que representava para mim. Isto é, ainda presenta. Obrigada por continuar me apoiando nas ideias loucas e suicidas, não sei o que faria neste momento se você não estivesse aqui para segurar-me caso caia. Mais algumas semanas – ou meses – e logo nos veremos novamente. Será mágico, eu prometo.

Preciso ir agora, temos outra reunião, mas aguado ansiosamente sua resposta. 

Se cuide, Marcus.
              – P.B”

Terminei de escrever a carta e enfiei num envelope sem selo. Arrumei minha aparência no espelho mais próximo e respirei fundo, descendo as escadas logo em seguida com o pedaço de papel em mãos. Elas rangeram alto, anunciando a presença de uma nova pessoa. Não foi difícil localizar meu grupo no canto mais afastado da taberna, sentados em uma mesa cheia de canecas de cerveja e pratos de comida. 

— Kevin, aqui — entreguei-lhe a carta que havia acabado de escrever para Marcus.

Ela pegou e sem mesmo analisar – Malena nos dá total privacidade –, colocou dentro do bolso do paletó surrado.

— Enviarei esta tarde, não se preocupe, Armie — ela piscou.

Sentei-me ao lado de Norman, ou Joseph, que não está tão lindo quanto deveria. Na minha humilde opinião, as bruxas deveriam ter caprichado mais nele. Mas assim como ele, Max também é mais bonito em sua forma normal. Eles são únicos, e feitiço nenhum pode tirar isso deles.

— Pronto para mais trabalho? — Brad perguntou para mim.

— Claro, nunca estive mais animado — fui irônico e ele riu. Malena revirou os olhos e concentrou-se na comida a sua frente. Olhei para Tulisa e ela deu uma piscadela, sorrindo logo depois. Sorri de volta e bebi um pouco da minha cerveja.

Sei que antes não deveria fazer isso, mas perdi a conta de quantas vezes Edward já fugiu do castelo comigo e com Rupert para irmos em tavernas disfarçados, e eles me ensinaram a beber cerveja e outras coisas nórdicas. No começo, não era muito bom, eu estava acostumada com o vinho delicioso e doce. Mas depois me acostumei. Por vezes, Marcus foi conosco também. 

E não preocupei-me de usar algum pseudônimo ou algo do tipo, pois Emma também preparou um encanto para minhas cartas – sou a única que escrevo a alguém, além de Malena. Se a carta ocasionalmente cair nas mãos erradas, coisa que duvido acontecer, o pergaminho ficará em branco. Do outro lado, Emma se correspondeu com Jade e passou-lhe as instruções, e ela jogou o mesmo feitiço na casa de Marcus, para que qualquer papel que entre e saia destinado a nós tenha a mesma magia. Ela não pode ir até lá todas as vezes que o pergaminho acabar, então achamos mais eficaz lançar sobre a casa – e vem funcionando até então.

Malena entrega as cartas para um pássaro domado – um corvo, acho –, e ele voa de lá até onde estivermos. Fica aqui até ser mandado para Marcus, e vice-versa.

 — Vamos, vamos — Tulisa apressou-nos — É melhor não enrolarem tanto, seus preguiçosos.

— Se eu fosse você, ficava quieta — avisei, estreitando os olhos para Barbra — Você está um tanto abusada ultimamente, passarinho. Acho que vou envia-la junto com a carta, assim você poderá ficar bem longe de mim.

— Oras, não diga-me o que fazer, vossa majestade — resmungou, bebericando sua cerveja.

Arqueei as sobrancelhas

— Para você, vossa magnificência.

— Quantas ordens, quantas ordens — sua voz soou pensativa, mas então ela se virou para mim com um sorriso abusado — Pena que eu não recebo ordens mais.

— Viu como ela me trata mal? — cutuquei Norman, que sorriu fraco para não virar a situação contra ele — E eu sou seu irmão mais velho!

— Tulisa, tenha respeito com seu irmão — Theo provocou. Mas como Emma não perde nenhuma oportunidade, já era de se esperar.

— Como eu disse antes, não recebo ordens.

— Mas é um pedido — ela sorriu.

— Pois bem, pedido negado.

Revirei os olhos e ri, juntamente com Emma. 

— Vamos — Malena apressou-nos — Armie, pode ficar mais um pouco enquanto come. Brad fica com você, já que trabalham juntos. Theo, Joseph e Tulisa, comigo. Agora.

Um por um, eles se levantaram e saíram pela porta.

— Ela não tem um ar incrível de líder? — Max perguntou, seus olhos pareciam brilhar.

— Quem, Malena? — perguntei, confusa.

— Não — ele me olhou de forma estranha — Barbra.

Gargalhei. 

— Parece que alguém ainda não desencantou. Devo chamar a fada madrinha, estou ficando preocupado! — bati em seu ombro. Ele me olhou com um sorriso de lado, e depois deu um tapa na minha cabeça.

— Coma logo, Armie — e relaxou na cadeira, apoiando a cabeça nos braços estendidos para trás — Eu estava precisando mesmo de companhias masculinas, fizeram bem em transformar todas as mulheres chatas em caras legais. Ao menos de dia.

Ofendida, dei uma cotovelada em sua barriga, fazendo-o se encolher.

— Nunca mais repita isso! — avisei, finalmente prestando atenção no prato a minha frente.

Um pedaço de frango, purê de batata, um bocado de arroz.

— Quanta agressividade, Berglund. 

— Se prepare — disse com a boca cheia e Max fez uma careta engraçada — O dia vai ser cheio.

{...}

— Senhora, aqui, senhora! — chamei exaustivamente, e quando ela finalmente se virou para mim, abri um sorriso — Aqui, tome isso! Espero te ver por lá.

Não pisquei – como costumo fazer com garotas mais jovens –, apenas sorri novamente ao vê-la pegar o papel e sair. Com minha aparência atraente, consigo levar garotas as reuniões facilmente, já que a intenção delas é me ver de novo. Alguém precisa fazer, afinal, Max tem a Barbra e não pode nem pensar nisso.

— Ei, senhor! S... — quando ia chamar novamente, minha voz se perdeu e meus olhos se fixaram em uma pessoa em especial. Disfarcei, olhando para o lado, quando percebi que ele analisava tudo ao redor.

Dei meia volta e sumi entre a multidão, na intenção de chegar o mais rápido possível até Barbra e contar a ela e as bruxas o que acabei de ver. Mas fui parado por uma mão seguramente fortemente meu braço. Todo o meu corpo ficou gelado, petrificado. 

— O que foi, cara?

Por sorte, era só Max, com um grande ponto de interrogação no rosto. Suspirei aliviada e apontei com a cabeça até a taverna em que estamos hospedados. Ele entendeu rapidamente e assenti.

— Talvez não tenha sido a ideia menos suspeita sair daquele jeito — disse quando cruzamos a porta. Embora soubesse de que nada adiantaria, me senti mais segura com uma porta nos separando. 

— O que foi? — tornou a perguntar.

Agarrei seu braço e o puxei escada acima, fazendo com que ela rangesse alto demais, mas não me importei, apenas rumei até o corredor em que todos estamos. Abri a porta do quarto de Malena e empurrei Max para dentro, respirando fundo depois. Ela, Emma, Barbra e Norman olharam-me de forma estranha.

— O que houve? — Malena arqueou as sobrancelhas — Phoebe, você está pálida. Sente-se e conte-nos o que aconteceu.

— E-eu — sentei e notei que minhas mãos tremiam — Oscar — foi tudo o que consegui dizer.

Por sorte, Barbra entendeu de primeira. Um sorriso esperançoso e alegre se formou em seus lábios. 

— Hammes? Oscar Hammes?

— Quem é....

— É — assenti, cortando Norman — O próprio, em carne e osso. Estava nos procurando no meio da multidão. E-eu fiquei assustada quando o vi e sai correndo. Sei que não devia ter feito isso, mas...

Fui interrompida por um grito alegre vindo dela e logo seus braços me rodearam. Palvin só faltou explodir de alegria, pois até pequenos pulinhos ela deu. 

— Não acredito!

— Meninas, do que estão falando? — Malena perguntou de novo, mais confusa que antes, e Emma negou, impaciente.

— Deixe elas, Kevin. Quando se lembrarem de que tem mais pessoas nesta sala e que estão confusas com toda essa alegria repentina, quem sabe elas possam abrir a boca.

— Eles estão ligando! Estão preocupados! — Barbra tornou a falar, olhando fixamente para mim e ignorando as bruxas.

— É magnifico, não é?

— Com certeza! 

— Finalmente entenderam quem nós somos, e que não ficaremos na reclusa por mais muito tempo do que já ficamos. Eles acharam que tinha acabado, mas só começou! — finalmente deixei que os fatos viessem à tona. Senti-me orgulhosa. Completamente orgulhosa. Tudo ao meu redor se ascendeu de forma brilhante e esperançosa.

Barbra se recuperou do surto momentâneo com uma profunda puxada de ar e virou-se para os outros. Contar as novidades também é uma das melhores partes.

— Oscar Hammes é — respirou fundo novamente, voltando a sorrir abertamente — O braço direito de Edward Sheeran. Ele e Alexander Robespierre, mas só um deles é público. Oscar geralmente é mandado para missões secretas, onde não querem que o reconheçam. Por isso só Alexander é uma pessoa pública, para acobertar Hammes e deixa-lo livre para descobrir o que eles não podem. E ele foi mandando até aqui. Só há uma hipótese. 

— Isso significa que.... — Max começou, mas deixou a frase no ar.

— Significa — dei um passo à frente — Que eles nos notaram. Significa que está dando certo. Significa que estamos incomodando o governo e que eles nos consideram uma ameaça — conclui.

O rosto de Malena se iluminou.

— Não poderia haver noticia melhor em momento mais propicio!

— E eu não posso deixar de concordar — Emma disse.

— Quem está pronto para mexer mais uma peça no tabuleiro?


Notas Finais


Playlist: https://www.youtube.com/watch?v=A76a_LNIYwE&list=PLA-tSOmDx5ECxYzB0fMLCCwIQCA88KEmI&index=23
Estou em uma relação de muito amor com essa música e com essa banda (minha preferida)! Sinceramente, folk é incrível e vocês deviam muito escutar - inclusive Of Monster And Men. E essa vai ser só a primeira música de muitas que vão aparecer aqui kkk
Aliás, essa música foi meia dividida pro Marcus e pro Ed, mas vocês entenderam, não é?

E aí, o que acham que vai acontecer? Estão gostando do que está acontecendo? O que acharam da Phoebe dizendo "Eu te amo" para o Sheeran errado? kkkk Parece que eu resolvi ser legal e tirar uma das maiores dúvidas de vocês no Spin-Off.
Digam aí nos comments, vocês são as vozes de Deus aqui

Alex Pettyfer (Oscar Hammes): http://brcdn02.mundotkm.com/2015/04/38.jpg

Edward Speelers (Phoebe/Armie Berglund): http://images.enstarz.com/data/images/full/30422/ed-speleers.jpg
Dave Franco (Max/Bradley Littleford): http://vignette3.wikia.nocookie.net/scrubs/images/9/9c/Dave_Franco.jpg/revision/latest?cb=20130715145421&path-prefix=de
Jon Bernthal (Norman/Joseph Gummer): https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f8/Jon_Bernthal_2014.jpg
Misha Collins (Malena/Kevin Liboiron): http://cdn.bleedingcool.net/wp-content/uploads/2015/07/MishaCollins.jpg
Steven Strait (Emma/Theo Roerig): http://cdn.quotationof.com/images/steven-strait-1.jpg
Gabriella Wilde (Babra/Tulisa Berglund): http://ucesy-sk.happyhair.sk/celebrity_img/wildeer1jn1411.jpg

E, caso vocês não lembrem de quem é Marcus DeLacour (Steven Yeun): http://cdn1.thr.com/sites/default/files/2015/10/the_walking_dead_s06e03_steven_yeun_still.jpg

Enfim, eu espero que não tenha bagunçado muito a cabeça de vocês e que tenham gostado desse cap! 💋 ❤ 🙈
Desculpe se tiver um errinho ou outro por aí 😁
É tão estranho não ter quase nada nas notas... Será que vai continuar assim, em vez dos textões? Vocês preferem né? hahahaha

Tem capa nova da fic vindo por aí... como será que vai ficar?

Indicações do capítulo:

Born to Sin - Nascidos para pecar, da @RevengefulSoul , com o Liam. Sinceramente, não dá pra dizer o quanto eu achei a ideia dela genial e motivadora? Não sei... Viu, eu nem tenho palavras pra definir o quanto eu amei a ideia dela... Só leiam:
https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-one-direction-born-to-sin--nascidos-para-pecar-5862470

E La Famiglia., do @Assassin-Ezio , com Chris Evans e Chris Hemsworth. Diferente de tudo o que vocês estão acostumadas a ler, não é uma história que fala de traficantes e máfias baratas com romances ruins . Se passa na época da Segunda Guerra Mundial, e apesar da pontuação não ser excelente, a ideia é muito boa. Eu recomendo:
https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-chris-evans-la-famiglia-5386792

Queria fazer o favor de pedir pra vocês divulgarem CRH pra quem sabe que gosta do Ed, sério, eu vou ficar muito agradecida se puderem fazer isso por mim

Então, bye bye
Ed Kissus XxGigi ☪☮ɘ ✡أ☯†


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