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História Crossed Histories - Pretend Its Okay


Escrita por: Gigi-do-Malik

Notas do Autor


Olá meus amores! Tudo bem com vocês? Desculpe não ter postado ontem...
Muito obrigada por todos os comentários e favoritos, já chegamos aos 200 favoritos e 100 comentários! Vocês sabem como isso é importante pra mim?! Vocês estão sendo minha motivação hehe com comentários muito lindos e de todos os tipos, eu já estou até mal acostumada ◠‿◠ Eu particularmente vou adorar responder mais como esses... Vocês ficaram bem estranhas nos comentários no último capítulo. Podem voltar ao normal ok?

Eu queria dar um avisinho importante aqui, Marie é uma personagem futuramente importante na fanfic, e queria pedir para que prestassem atenção em detalhes como esse porque poucos personagem vão aparecer só por aparecer... Vou preparar o emocional de vocês pois deste capítulo pra frente vão ficar muito decepcionadas com Ed rsrsrs E sim, ele vai aparecer no presente!
É isso meus amores, boa leitura! XxGigi ↓↓↓

☂ ATENÇÃO: Este capítulo foi reescrito e alterado.

Capítulo 6 - Pretend Its Okay


Fanfic / Fanfiction Crossed Histories - Pretend Its Okay

                                    Lânia (Europa)

Ao chegarmos ao Grande Salão, a primeira coisa que vejo quando Edward abre as portas gigantescas de madeira são as mesas achatadamente largas com várias pessoas — principalmente homens —, fazendo suas refeições. O céu escureceu a pouco, a noite caiu e eu e Ed acabamos de voltar de nosso infeliz passeio - tal qual ele fez questão de enrolar o máximo em um silêncio constrangedor. 

Toda essa situação parece grandiosamente idiota para mim!

Recebo alguns olhares tortos, mas nada alarmante como na cozinha, já que todos aqui estão acostumados com presenças importantes e com a realeza, mesmo que não gostem nem um pouco delas. Sigo com Ed até a única mesa posicionada na horizontal e quando chegamos mais perto por um dos corredores entre as mesas, consigo avistar Rei Charles conversando com papai, sentado ao seu lado ao seu lado direito — um lugar prestigiando alta lealdade. 

Ambos sorriem quando brindam um cálice de vinho. Eu não tenho certeza do que achar sobre isso. Vamos, então, em suas direções e rodeamos a mesa. Quando chego onde sentarei, ao lado de meu pai, Edward puxa a cadeira para mim como um nobre cavalheiro e logo depois vai ao encontro de seu pai. Papai dá-me um beijo na testa e começamos a comer, Edward e eu, pois o restante dos pratos já estpa  pelas metades.

Olho pelo canto do olho e posso ver que o rei cochicha algo no ouvido de seu filho. Isso me desperta uma enorme curiosidade, talvez mais tarde eu o pergunte o que é. Ed responde sorrindo, também ao ouvido do pai. Estou decidida a não deixar o que houve hoje mais cedo atrapalhar nossa velha relação de amizade, eu não posso mudar de opinião tão rápido. Claro que não. Ou será que posso? 

Volto a olhar para o meu frango ao molho de pimenta e suco de limão. O prato me dá água na boca e ataco sem nem pensar se isso me trará estragos futuros.

{...}

— Este será seu aposento enquanto estiver hospedada aqui, senhorita Bailke — a dama de honra da rainha Adelaide (que, por acaso, não apareceu até agora) diz enquanto mostra um deslumbrante aposento de repouso. Ando cautelosamente em vota do quarto, analisando.

Há uma lareira com chaminé perto da cama, uma penteadeira de madeira com várias joias... Passo a mão nela e não há vestígios de poeiras nem de desordem, embora não seja isso que eu analise. Também há uma corda vermelha de veludo suspensa ao lado da cama, encaro-a curiosa e a dama de honra intervém.

— Caso precise chamar os criados, senhorita. Eles virão imediatamente ao seu chamado — coloca as mãos juntas atrás das costas. 

A cama é envolta por um dossel de veludo vermelho vinho, uma cor bem semelhante ao sangue mas que, definitivamente, me agrada. Tudo está muito de acordo com aparência real, sinto-me uma princesa, embora ache que estou fora da lista das favoritas. A cama em si é de madeira branca e tem detalhes verdes, assim como o apoio do dossel. Não muito longe, um divã branco e elegante chama minha atenção, assim como um candelabro ao lado direito da cama e um lustre no centro do quarto. Uma mesinha está no lado esquerdo do quarto, encostada na parede. Isso tudo pode ser bem útil... Viro-me para o lado aposto ao qual estava, dando de cara com uma espaçosa janela e uma banheira cheia de água. Está coberta por uma leve cortina dourada, que balança calmamente conforme as batidas do vento. 

Quando acho que não havia mais detalhes que possam ser notados, volto-me para a dama.

— Muito obrigada, milady. Está de ótimo grado.

— Tem certeza, milady? A preocupação do rei e da rainha são extremas com seu conforto.

— Informe-os que podem ficar tranquilo. Está tudo perfeito, tenho absoluta certeza. Pode ir, se quiser, deve ser muito ocupada. Obrigada, de qualquer forma.

Não quero ser mal educada, mas eu realmente estou precisando ficar sozinha agora. Há muito para assimilar na calada da noite.

— Ah, só mais uma coisa... — diz como se lembrasse de alguma coisa e imediatamente revira os bolsos do luxuoso vestido.

— O que é? — claramente, ela atiça minha curiosidade.

— O príncipe Edward pediu para que eu lhe entregasse algo — continua tateando o vestido até achar.

— Sabe do que se trata?

Ela finalmente acha e estende a mão.

— Uma carta, lady Phoebe. Mas não sei do que se trata, não sou bisbilhoteira.

Assinto calmamente, a ansiedade tomando conta de cada parte do meu corpo.

— Agora, se me dá licença.... — sorri e se vai.

Quando fecha a porta atrás de si, a primeira coisa que percebo é que preciso de ar. Puxo as leves cortinas e me apoio no batente da janela com um dos cotovelos, enquanto com a outra mão mexo em meus cabelos, encaracolados propositalmente para a visita. 

Imediatamente, sinto falta da liberdade de Luniandes, minha agradável vila natal. Sinto falta da liberdade do lado de fora dos muros, da grama verde e molhada, das colinas e do vento morno, do horizonte sem fim... Nunca me senti tão sufocada na vida. Quando era criança, não me sentia assim; o palácio era um alivio, um lar. Agora, por algum motivo, não o vejo mais assim. Parece mais com uma jaula do que qualquer coisa. Por que será? 

Olho para baixo e vejo que vários galhos sobem pela parede do palácio, como um tipo de charme secreto, igual nos contos das crianças. Sinto como se meu príncipe vá aparecer a qualquer momento em seu cavalo branco e engomado aqui embaixo para vir me buscar e levar-me para bem longe. Mas claro, se estou justamente fugindo de um príncipe, por que iria embora com outro? 

Baixo o olhar para a carta em minha mão. Contém o mesmo selo real que recebi na carta quatro dias atrás. Puxo-o e retiro o pequeno pedaço de pergaminho que tem dentro. Instantaneamente, meu coração dispara. Pelos céus, o que esse garoto faz comigo?

“Querida Ebe, como vai sua noite? Espero que bem. As pessoas estão sendo amigáveis com você? Se não, me fale, mas tenho certeza de que sim. Você é tão legal que acho difícil não se enturmar fácil com alguém, o tempo que passou aqui até agora foi muito pouco, no entanto. O que estou prestes a lhe dizer pode parecer um pouco rude e indelicado de minha parte, mas a julgar por sua reação, acho que vai concordar com minhas palavras: por favor, esqueça meu ato idiota e impensado. Fui impulsivo e não sei onde estava com a cabeça. Não quero estragar nossa amizade, então se puder fingir que nada aconteceu e agir normalmente, eu ficaria muito agradecido... Não vamos cometer os mesmos erros que cometemos no passado. Fui muito idiota com você nele e não quero repetir isso quando finalmente nos vemos de novo, depois de tantos anos. Tenha uma boa noite, Ebe – Ed”

Solto a respiração presa lentamente e não deixo que meus olhos fiquem marejados. Não há motivos para fazê-lo, afinal, é o que eu tanto anseio desde que demos o primeiro passo para voltarmos para dentro. Esquecer. E desejo profundamente que Edward esqueça também. Será que, duramente esse tempo, ele desejou a mesma coisa que eu tantas vezes assim para chegar a esse ponto?

Viver isso é como reabrir uma velha e quase cicatrizada ferida em meu coração com vários movimentos disferidos pela mais afiada adaga.

Porém, não posso contestar sua decisão. As coisas ficarão exatamente como estão. Sem climas estranhos e pesados e drama exagerados. Só desejo entender como poucas horas confinada no castelo já fizeram minha mente virar do avesso e se dividir em duas Phoebe's. Qual devo ser: a nova ou a velha? Como irei me adaptar odiando esse modo de vida? Como vou poder abusar de todas as regalias quando pessoas passam fome, pedindo esmolas do lado de fora dos portões? 

Não posso ir de um extremo ao outro tão rápido. Não, eu não sou assim.

Encaro o céu escuro, totalmente negro, como em todas as noites. Mas, como sempre, as estrelas sempre vêm de companhia para iluminá-lo. Estamos em uma bela noite. Consigo ver as tochas da vila depois da floresta, não é muito distante do palácio.  Um trecho da floresta corta passagem para levar até lá. É o único caminho direto pelo palácio, não deixo de reparar. Uma vontade inconsolável de ir até lá me atinge em cheio.

Desapoio da janela e vou em direção a banheira. No caminho para cá, a dama de honra da rainha disse que caso precise de ajuda para o banho, criadas estão à disposição. Essa ideia não me agradou, entretanto. Retiro delicadamente o vestido branco que coloquei antes de entrar no Grande Salão para o jantar e o guardo no armário. Coloco as joias sobre a penteadeira e me enrolo em uma roupa de banho que estava suspendida no cabideiro de chão. 

A ideia de uma vida mais luxuosa que o necessário não me é de tudo um desperdício, mas com certeza, também não é meu forte. Caso isso dure mais do que o necessário, não sei quanto tempo vou aguentar ficar confinada neste lugar. Parece mais uma prisão que um castelo. Eu compreendo os motivos: reinos adversários, rebeldes, bruxas e magos, impostores, comerciantes vigaristas, ladrões, assassinos.... A lista é interminável. E a família real é tudo que deve ser mais prezado no reino. Mas, mesmo assim...

E, como se ainda não bastasse, Edward quer ser “apenas meu amigo”. Embora isso não possa ser considerado um problema.  

Coloco um pé na banheira cheirosa e espumada para medir a temperatura da água e como vejo que está morna, não sinto receio de afundar-me de uma vez ali. Porém, com juízo dobrado, faço um fraco e simples coque no cabelo e me escondo na água o máximo que posso sem comprometê-lo. 

Um pensamento insano me vem à cabeça de repente: e se eu me enfiar ali em baixo e deixar a água me levar? Essa seria uma saída para o inferno que virá? Seria realmente a solução?

.........

O que você faria? O que você diria?
                Como se sente? Finja que está tudo bem
               Meus olhos me enganam, mas ainda é o mesmo
                 Finja que está tudo bem

Lembro-me do dia em que ficamos fora a noite toda
           Queria voltar naquele dia e te dizer que está tudo bem
               Porque todos nós fazemos a mesma coisa, só não percebemos
                    Que estamos vivendo no tempo pedido

Vejo a luz que estou perseguindo
              Uma memória, mas está desaparecendo
              Quando for embora, ficarei esperando
           Saiba quando é tarde demais
                   Escolheu o caminho que estou trilhando
                     Agora é um buraco em que eu estou preso
                        Você não estava escutando quando eu estava chamando
                 Chamando seu nome

       Uma respiração, um passo, uma vida, um coração
                     Duas palavras, dois olhos, você começa um novo início
                         Muito puro, muito estreito, muito curto, muito brilhante,
              Estou lá com você, aqui do meu lado

Finja que está tudo bem
                                                                     Pretend It's Ok  - Little Mix  

.........

                                    ​Lavern (Europa)

Ele só pode ter ficado louco, é a única explicação plausível!

— Quê? — Emma pergunta de novo — Não! Não, vocês não podem ir a menos que estejam num nível suicida nessa missão.

— Ela sempre foi suicida.

Ao ouvir as palavras de Max soarem com tanta convicção, paro bruscamente a subida bem no meio da escada, chocando-me com as costas de Max e fazendo Norman se chocar contra a minha.

— Max, é melhor se controlar. Depois conversaremos sobre isso, só nós quatro, para botar as cabeças de volta nos eixos. E afinal, Emma, por que tanta relutância em nos deixar ir se nem ao menos suporta nossa presença?

É claro, óbvio, transparente como água que eu não concordaria nunca na minha vida em deixá-los sair assim; seguindo apenas o ódio borbulhante no coração. E eu entendo muito bem a situação em que eles estão, sinto ódio desde que abro os olhos pela manhã até a hora de fechá-los a noite. Mas vingança é um prato que se come frio, Barbra e Max terão de aprender isso se não quiserem ser realmente mortos. 

Eu prefiro me vingar de todo um país miserável e iludido de uma vez do que matar um por um aqueles que me fizeram mal.

— Podemos ajudá-los mais — Malena tenta contornar a situação — Creio que vocês vieram aqui para isso e não para tão pouco. Seria uma pena e desperdício em dobro. Vocês vão direto para o perigo? Idiota e ingênuo, de fato. 

— O que estão escondendo? — com seu jeito desconfiado de sempre, Norman vê as segundas intenções delas. Não que não seja possível vê-las agora.

As primas Alarcon se entreolham.

— Não podemos deixar que vão.

— Por quê? — pergunto, entredentes. 

— Assim como tem coisas que querem de nós, tem coisas que queremos de vocês também. A troca precisa ser justa — detesto o joguinho de Malena, por que ela não fala logo o que quer?

— Agradeço se for mais direta.

Seus olhos passam de mim para Norman e Max. Ah não, claro que não!

— Não há nada que vá nos dizer aqui que eles não possam ou tenham direito saber.

— O garoto sobe! — Emma, como é de esperar, aponta para Max.

— Não — ele responde imediatamente, revoltado. Mas esse pode ser um jogo perigoso...

Repenso minha decisão. Se eles saberão de qualquer modo, talvez não haja problema em dispensá-lo por um momento. Além do mais, sabe-se lá o que Barbra está fazendo lá em cima. Deve estar pirando, conhecendo-a como conheço. 

— Max — minha voz sai num fio, não estou segura dessa decisão — Por favor. 

Ele me olha com uma cara mais decepcionada do que a que imaginei que receberia. Mesmo assim, sobe atrás de Barbra, batendo a porta do alçapão com tanta força que fecho os olhos, arrependida. 

— Já conseguiram o que queriam. Agora desembuchem — Norman não tende a ser muito amigável quando está com raiva ou se sente ameaçado. Mas não sou capaz de tirar sua razão na maioria das vezes, pois ele sempre tem um sexto sentido incrível para livrar de encrencas na mesma intensidade que eu e as duas companhias ambulantes temos de criá-las.

Com um meneio de cabeça, indico o final da escada para Reedus, que não tarda a descer.

— Claro, mas temo ser direta demais. Não há outro jeito para dizer.

— Pode ser direta o quanto quiser.

— Precisamos entrar no castelo, tarefa simples.

Preciso prender a respiração para evitar um grito.

— QUÊ?

— Fique calma, Vossa Majestade — Emma é sarcástica e, apesar das palavras, seu objetivo não é me acalmar.

— Não podemos ajudá-las nisso — nego, muito mais para mim mesma do que para elas e empurro Norman escada acima, que chuta o alçapão com raiva e o faz abrir.

Eu sei exatamente o que ele vai falar, mas não quero escutá-lo. Ele avisou antes de virmos, mas não me sinto preparada, eles vão precisar entender. Sei que Barbra vai concordar também.

— Phoebe.... Não seja precipitada. Não se deixe levar pelos sentimentos, depois de tudo o que passamos é a oportunidade de ouro. Elas nos darão tudo de bandeja e....

Quando Reedus, distraído, vai atravessar a porta para os fundos da casa, bate a cara em alguma coisa. Confusa, olho por cima de seu ombro e não vejo nada. Franzo o cenho e o vejo tentar passar de novo, repetindo a situação.

— Mas o que diabos é isso? — pergunta, enraivecido e confuso.

— Um feitiço — Malena aparece atrás de nós, saindo da toca embaixo da terra. Sua voz está calma, mas sua expressão não demonstra o mesmo — Deixou vocês entrarem, mas não vai deixar saírem até que nos escutem.

Viro-me lentamente para ela, com Norman seguindo meus movimentos com cautela e posso perceber sua respiração descompassada. Mas quando olho para seu rosto, vejo somente um ar perfeitamente desafiador. Dirijo meu olhar novamente para aquele “escudo invisível” de merda e suspiro pesado. Emma sobe e para ao lado de Malena, arqueando as sobrancelhas novamente.

— E então, o que vai ser? Irão escutar ou não?

 {...}

— Onde está Barbra? — pergunto ao sentar.

— Em algum lugar. O feitiço foi feito depois que o garoto Max saiu da casa — Emma dá de ombros, com seu jeito debochado, o que leva a mim e Norman assentirmos. Bom, pelo o menos eles não estarão por perto agora; Barbra não gosta de ouvir as pessoas quando acha que está certa.

— Não se preocupem, as portas ficarão abertas caso voltem logo. Nós poderemos ouvir se falarem algo, mas ele não poderão entrar — Malena explica calmamente enquanto se senta também — Tampouco poderão ouvir, a não ser que queremos que eles ouçam.

Um arrepio sobe pela espinha, frio feito gelo. Será que ela pode alterar nossas falas? Decido não perguntar, afinal isso pode gerar uma ideia maligna que não está em seus planos ainda. E, claro, a última coisa que queremos é atiçar sua criatividade. Além do mais, durante todos os anos que passei no palácio, aprendi a deixar pensamentos e hipóteses somente comigo. 

  “Nunca entregue uma batalha...” É o que sempre me disseram depois que assumi o trono.

Posso não estar mais no comando, mas é difícil não recordar de uma frase tão útil para qualquer fase da vida de uma pessoa. Principalmente da minha.

Emma acaba saindo de vista e Norman Reedus senta-se ao meu lado. Estendo minha mão discretamente sobre sua perna, tateando cuidadosamente até encontrar sua mão, que segura a minha de modo caloroso, transmitindo segurança. Norman é o tipo mais leal de pessoa que há no mundo; ele me segue aonde for, mesmo que suas escolhas não estejam de acordo com as minhas, ele me segurou — e irá continuar segurando, tenho plena certeza — quando caí, livrando-me de ruínas piores e me não me abandonará, mesmo que eu vire o pior e mais desprezível ser da face da Terra. E isso é ótimo. Reedus confia sua vida a mim e não pretendo decepcioná-lo de forma alguma. Ele é um dos pilares da minha sanidade. 

— Emma — Malena chama depois que ela sai de uma sala segurando algo em mãos — Trouxe?

— Quando foi que eu já falhei em alguma tarefa? — é sarcástica — Ainda mais em pegar um pedaço velho de pergaminho no cômodo ao lado. É melhor me poupar de ouvir isso. 

— Ao menos, em tarefas simples nunca — afirma, sorrindo. Mas não entendo o sorriso, por mais que tente  — Pois bem, sem mais enrolações. Enquanto isso o tempo corre e ele não para.

— Estamos esperando.

Emma enfim senta, porém em uma das cadeiras de madeira que arrastou da cozinha até aqui, na sala. Ela cruza as pernas e sobe um pouco o vestido, demonstrando ousadia. Evito o impulso de revirar os olhos, ela não deve se oferecer a Norman desse modo. Como eu já esperava, ela é ignorada com total sucesso, pois ele não reparou seu movimento oferecido para mostrar as pernas torneadas. Durante todo o tempo que nos conhecemos e estamos na estrada, Reedus nunca se mostrou interessado em uma mulher. E conhecendo-o como conheço, ele não mudará agora porque conheceu uma “bruxinha”.

Malena analisa o papel e segundos depois entrega-o a mim. Solto a mão entrelaçada com a de Norman e desenrolo o pergaminho. Ele esgueira a cabeça mais para perto, curioso para saber o que é.  

— É um mapa — entrego a ele e olho para as bruxas, esperando uma explicação urgente — Mas não  qualquer mapa.

Como foi que elas conseguiram isso, Deus!? 


Notas Finais


Playlist: https://www.youtube.com/watch?v=g-RHUZcRLGA&t=0s&list=PLA-tSOmDx5ECxYzB0fMLCCwIQCA88KEmI&index=42

VOCÊS JÁ REPARARAM que eles estão *CASADOS* no presente não é mesmo? O que acham que aconteceu nesse meio tempo??

Eai? Gostaram ou não? Deixem suas opiniões nos comentários ღღღღ
Decidi que vou sempre divulgar fanfics que eu gosto aqui. Podem confiar, são muito boas! Vão ser sempre duas por capítulo:

Reborn, da @KeepKARMABieber , com Zayn. É uma história bem incomum e que te prende, eu adoro ler ela, além de que é atualizada todo dia u.u
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-one-direction-reborn-3792005

E Dissidentes, da @police , com Justin. Com certeza não tenho palavras para descrever como essa fanfic é perfeita, então vai uma mega recomendação:
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-delirio-dissidentes-3658881

Foram as mesmas categorias que no capítulo 5, mas eu não resisti kk Sempre falo demais nas notas porem não consigo ficar calada :'v Adoro falar com vocês
Vou encerar por aqui babys, espero que tenham gostado s2 Até semana que vem u.u
Beijos XxGigi


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