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História Crossroad - Crossroad


Escrita por: DrunnkStinson

Notas do Autor


Heeey, Bem-vindo a minha primeira fanfic, espero muito que gostem, qualquer dúvida/crítica usem os comentários.

Para uma melhor experiência sugiro que escutem Jen Titus - Oh Death do começo do capítulo até a música acabar.

Capítulo 1 - Crossroad


Fanfic / Fanfiction Crossroad - Crossroad

Uma lágrima de muitas lágrimas banhavam meu rosto, tão grande era dor, o delírio quase me fazia a sentir fisicamente. Aquilo não podia estar acontecendo, era minha morena ali, minha Lauren, suas esmeraldas já não iriam brilhar mais para mim. Por que ninguém me acorda disso? Alguém... Por favor...

Era o funeral do meu grande amor, foi tudo muito rápido, desde o acidente, até esse momento. Mas a dor eu senti lentamente, era como o inferno, já não aguentava estar no meio daquelas pessoas que lamentavam a morte dela, tanto fingimento, eles não estavam nem ai para ela, eles a julgavam, nos julgavam.

- Sinto muito por sua perda. - Disse uma mulher mais velha. - Que Deus perdoe os pecados dela.

Eu já estava no meu limite.

- Que pecado? - Perguntei friamente, querendo a fazer conhecer seu precioso Deus.

Ela hesitou em responder, covarde, sabíamos ao que ela se referia.

Cansada daquele lugar, cansada de tanta hipocrisia, me direcionei para o túmulo de minha amada já coberto por terra.

- Eu te amo, meu amor. - Eu disse, desesperada por uma resposta.

Sai do lugar sem me despedir de mais ninguém, naquele momento ninguém mais me importava.

Entrei no Richard’s Bar, lugar que costumava frequentar, mas não sozinha como dessa vez...

Richard Thomas, dono do bar era meu amigo há alguns anos, ele sabia do acontecido com Lauren. Quando me viu, focou sua atenção em mim, ele sabia do que eu precisava naquela hora, e não era de palavras de consolo.

- Camila, me siga, há uma mesa mais afastada ali. - agradeci mentalmente por ele saber o que eu precisava.

Sentei-me na mesa para onde ele me levou, e pedi meu Jack Daniel’s de costume e ele se retirou voltando ao bar.

2 minutos depois estava servindo uma dose para mim, rapidamente se retirando.

- Hey. - Disse, chamando a atenção dele de volta para mim. - Deixe a garrafa.

O homem me olhou preocupado, mas entendia meu sofrimento.

Então eu bebi, uma, duas, três... Várias doses, eu já não estava raciocinando direito. Notei alguém me fitando do bar, era uma mulher, nunca a tinha visto por as redondezas antes, desviei o olhar, eu não tinha pra quê dar atenção.

***

Lauren, eu a queria de volta a minha vida, eu não tinha mais rumo, ela era meu pilar, sem ela eu não tinha em quê me sustentar.

Eu preciso dela, deve ter algum jeito... Espere! Uma ideia surgiu em minha cabeça, saquei o telefone e procurei pelo contato certo.

Dean Winchester.

Então eu disquei e chamava, chamava e então.

- Camz, como você está? -  A voz grossa soou pelo telefone. - Eu sinto muito pelo que aconteceu, Sam e eu sentimos muito. - Disse ele, eu sabia que sentiam, eles nos tinham como da família.

- Estou na merda, Dean. - Falei a verdade.

- Nós estamos aqui para o que precisar. - Ele disse, me passando segurança de que eu não estava sozinha.

- Foi exatamente por isso que liguei. - Comecei a falar. - Preciso que me diga como invocar o demônio da encruzilhada. - Disse direta, eu estava bêbada, e nem pensei na reação dele.

- Não, definitivamente não, Camila. - Óbvio que ele não me diria. - Vou colocar no viva voz.

- Camila, seja lá o que esteja pensando, esqueça, não faça isso. - Disse Sam do outro lado da linha em um tom muito preocupado.

- Sabem que eu vou fazer isso com ou sem a ajuda de vocês, mas sem vocês, estarei ainda mais em risco. - Falei, pensando que de alguma forma aquilo iria os convencer, falhei.

- Camila, vá pra casa, não está pensando direito. - Foi a vez de Dean falar. - Nos ligue depois, faremos o certo.

- Desculpe, rapazes. - Eu disse em um fio de voz. - Mas não há ninguém me esperando em casa.

E então desliguei o telefone, sem dar a chance de eles me responderem.

Me levantei, e quase cai, consequências da minha bebedeira. Deixei uma nota de 100 dólares na mesa, aquilo era mais que o suficiente pagar o que consumi.

Recebi um olhar de pena de Richard, antes de me direcionar a porta. Estava chovendo lá fora, eu estava com o sobretudo preto aberto, com dificuldade fechei os botões.

Coloquei a mão nos bolsos e comecei a andar, até que.

- Hey, você. – Olhei para trás, e vi que era uma mulher, observei  melhor era a mulher que estava me fitando dentro do bar. – Escutei você ao telefone.

- E daí? – Respondi sem me importar.
- Eu posso lhe ajudar. – Ela disse capturando minha atenção.

- Como? – Perguntei, estava bêbada e aquilo despertou meu interesse.

- Posso invocar o demônio da encruzilhada pra você. – Fiquei ainda mais curiosa, ela não me parecia uma caçadora, então resolvi perguntar.

- Quem é você? E como pretende fazer isso? – Perguntei, e a mulher mascando um chiclete se aproximou de mim.

- Meu nome é Allyson Brooke. – Disse ela fitando meus olhos, e então seus olhos castanhos desapareceram em meio à um preto total. – E eu sou um demônio.

Por um momento senti medo, mas senti que aquilo era o caminho para ter minha morena comigo de novo, surgiu esperança em meu coração.
Os olhos da mulher a minha frente, voltou ao seu tom castanho.

-Então? – Allyson chamou minha atenção. – O que me diz?

- Você tem toda a minha atenção. – respondi, esperando que ela me explicasse seu plano.

Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios, a partir desse momento eu soube que não tinha mais volta, e sinceramente, eu iria até o fim para ter Lauren comigo.

Eu já ouvi dos meninos o que faz um demônio de encruzilhada, sabia sobre pactos, sabia que estaria vendendo minha alma, e só teria mais 10 anos de vida, mas sem as esmeraldas de Lauren me fitando todos os dias, eu preferiria morrer amanhã mesmo.
Então ela me explicou tudo, a agora iriamos iniciar o plano, e os itens eram a parte mais fácil dele já que teríamos agora que desenterrar o corpo de Lauren, para Allyson, aquilo não seria problema.

Seguimos para a sua caminhonete.

- Precisamos passar em um lugar para conseguir os itens iniciais para nossa festinha. – Ela disse em um tom sarcástico e riu.

- Parece muito simples pra você. – Eu disse e ela virou o rosto para me olhar enquanto dirigia pelas ruas de Lawrence.

- Não é a primeira vez que encontro alguém desesperado. – Falou em tom de deboche. – Sabe de uma coisa?
- Hã? – respondi.

- Você não disse seu nome ou eu já devo ter esquecido. – Quando ela falou eu me toquei que não havia dito meu nome.

- Camila... - Hesitei, por um momento esqueci que estava prestes a vender minha alma e que dizer o resto do meu nome era o menor dos meus problemas. – Camila Cabello.

- Humm. – Deu uma pausa. – É um realmente um prazer conhecer você. – Ela disse como se afirmasse que eu era apenas mais uma trouxa vendendo a alma.

***

Menos de 5 minutos depois ela estacionou a caminhonete em frente a um bar, que parecia ser frequentado por gangues de motoqueiros.

- Espere aqui. – disse ela descendo do carro. – Eu já volto. – apenas confirmei com a cabeça.

Então ela foi, me deixei pender a cabeça para trás, apoiando-a no banco, eu estava um pouco assustada, mas não ligaria para as consequências, contanto que eu estivesse com a Lauren  de volta, era tudo que eu mais queria, sair do Kansas com ela e viver os meus últimos anos com ela.

Cerca de dez minutos se passaram e então Allyson voltou com uma pequena caixa nas mãos, que colocou no banco de trás, logo veio um cara de estatura média e  colocou duas pás na carroceria, e então ela ligou a caminhonete.

- Pronta pra desenterrar sua amada? – Ela perguntou com certa animação.

- Claro. – respondi curto, mas soou como ironia, o que a fez soltar uma gargalhada.

Estávamos à uns oito minutos do cemitério quando a demônio ao meu lado se manifestou.

- Vamos agitar um pouco. – Falou com uma mão no  volante e a outra ligando o toca fitas de sua caminhonete. – A música certa, para o momento certo, concorda?

E então começou a tocar uma música que na hora reconheci ser Highway To Hell do AC/DC.

- Você só pode tá de sacanagem.- Disse revirando os olhos e ela deu uma longa risada.

***

Era por volta de onze e meia da noite quando chegamos ao cemitério e aparentemente só eu estava tensa com a situação, Allyson desceu da caminhonete e se dirigiu ao portão que estava trancado. E então não acreditei no que meus olhos viram, a mulher abriu o cadeado usando a força bruta, abriu os portões e deu sinal para que eu entrasse com a caminhonete.

Já lá dentro fomos até o túmulo de minha amada, e começamos a cavar, até que atingimos a estrutura de madeira do caixão. Ao abrirmos encontramos uma Lauren pálida, com a ajuda de ally erguemos ela, seu corpo que muitas vezes me aqueceu estava gelado como nunca.

A deitamos no banco de trás da caminhonete, e Allyson colocou a terra no lugar como se aquilo fosse impedir alguém de descobrir que o cemitério foi invadido.

Saímos do lugar com pressa, rumo ao passo final, Allyson dirigiu para uma área sem movimento aos arredores de Lawrence, chegamos até uma encruzilhada, onde do lado havia um velho rancho abandonado.

Após descermos do carro, nos dirigimos ao rancho onde havia uma mesa, voltamos e carregamos o corpo de Lauren e o colocamos sob a mesa.
Agora, estávamos no meio da encruzilhada, a mulher ao meu lado me deu as instruções para invocar o demônio, desde, colocar uma foto minha dentro da caixinha que ela trouxe, a enterrar e ler as palavras escritas na folha que ela me entregou.

Nada aconteceu.

Virei-me para Allyson, que estava calma, ela me fitou e em seguida algo atrás de mim. Virei para ver do que se tratava e encontrei um homem mais velho, um tanto careca, barba grisalha e um terno preto.

- Crowley. – O cumprimentou a mulher.

- Allyson. – Disse ele no mesmo tom. – O que me trás aqui?

- Eu. – Respondi com o coração acelerado e ele me encarou. – Quero que traga de volta a vida Lauren Jauregui.

- Sabe que tem um preço, não sabe? – Disse Crowley mais em tom de afirmação do que de pergunta.
Allyson só assistia.

- Sim, eu sei. – Respondi de uma vez – Em dez anos minha alma é sua, apenas a  traga de volta.

- Muito bem, senhorita. – Falou o demônio me olhando. – O pacto é selado com um beijo e depois disso não tem mais volta.

Eu estava desesperada e ainda havia álcool em mim, as lembranças de Lauren foi tudo que precisei pra dar um beijo curto e seco no homem.

- Muito bem. – Falou ele com satisfação. – Nos vemos em dez anos, senhorita.

E diante dos meus olhos Crowley desapareceu.

Olhei para Allyson que estava olhando para a cabana. Meu coração apertou, senti as borboletas dançarem em minha barriga, e corri para  cabana, abri a porta e encontrei Lauren sentada na mesa sem entender nada. Assim que entrei ela me fitou com as esmeraldas que eu tanto amava.

- Camz, o que tá acontecendo? – Disse Lauren confusa, que agora me olhava  preocupada por causa das minhas lágrimas que insistiam em cair, mas dessa vez de felicidade. – Amor, o que houv...

Não deixei ela completar e selei nossos lábios em beijo de saudade, alívio e desespero.

CONTINUA...


Notas Finais


Bom, espero que tenham gostado do primeiro capítulo <3


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