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História Crown - The Sand Country


Escrita por: Kinaa

Notas do Autor


Primeiramente... Me desculpem por essa demora toda! Como eu respondi em alguns comentários houveram uma série de coisas que me fizeram não ter tempo de escrever e tudo mais. Mas... Aqui estou eu de volta! Com mais um capítulo <3
Acho que vocês vão gostas dele, ele é... hm... relativamente feliz! E envolve bastante questões emocionais, sobretudo da Levy, e um pouco de como o Gaj se sente também! Espero que vocês gostem <3 ~
P.S: Os links das roupas deles, da tenda, etc, estarão todos nas notas finais ~
Obrigada por continuarem a companhando e.... BOA LEITURA <3

Capítulo 58 - The Sand Country


Fanfic / Fanfiction Crown - The Sand Country

Levy POV’S

Senti a brisa noturna beijar meu rosto com prazer, e suspirei em alívio em meio a imensidão de areia que me cercava, a noite tornava o deserto um ambiente infinitamente mais agradável do que durante o dia. Pelo menos era assim que eu pensava, Gajeel claramente preferia o sol torrando sua pele morena, e o calor impregnando seu corpo, aparentemente o calor dava energias ao meu marido. A mim, no entanto, parecia sugar todas elas. Essa era nossa segunda semana adentrando as zonas desérticas, e ainda viriam muitas outras pela frente, porém eu já mal aguentava o calor do dia, e o sol escaldante torturando-me constantemente. A única coisa que ainda me dá forças, é a ideia de que após esta penosa jornada alcançaremos, eu e o homem que amo, o oasis em que esse tinha como sua Casa, o Palácio Redfox, como ele mesmo gosta de chamar. Me peguei bocejando alto, após mais alguns passos, o que chamou a atenção do moreno.

-Já está com sono baixinha? - Ele rouquejou, sua voz mudara nitidamente após alguns dias de caminhada. Notei que ele bebia bem menos água que eu, logo nos primeiros dias, quando perguntei a ele sobre, o homem simplesmente deu de ombros e disse “Eu estou acostumado com isso aqui, e sem tomar a quantidade imensa de água que você toma, provavelmente definharia nos primeiros dias. Não vou me dar ao luxo de ter lutado tudo que lutei por nós dois, para te perder por causa do sol!”. Eu até tentei argumentar que, de nada adiantaria se ele morresse desidratado também, no entanto, mais uma vez ele insistiu que estava perfeitamente adaptado ao clima, e que, comparado as campanhas que fez para Porla, a comida que comia e a água que bebia agora pareciam estupidamente abundantes. - Só caminhamos umas cinco horas hoje, nesse ritmo vamos demorar mais de um ano para chegarmos em casa.

-Veja bem meu querido. - Grunhi mal humorada. - Você tem um rigoroso treinamento militar, e anos morando neste ambiente hostil de experiência. O que tenho eu? Vivi a vida toda cercada de neve, gelo e as vezes alguma vegetação verde. Na verdade, passei mesmo a maior parte da vida cercada de mofo, em uma biblioteca, onde não havia sol, areia, cobras, escorpiões, calor, eu já mencionei o sol?

-Quer que eu carregue você? - Franzi o cenho imediatamente ao ouvir sua proposta, de início pensei até que fosse algum tipo de piada, mas não era, ele realmente estava falando sério.

-Não, eu sei que tenho de me acostumar, mas não é nada fácil.  - Suspirei tentando apressar o passo, mesmo sentindo que minhas pernas já estavam vacilando. - Vamos continuar, prefiro mil vezes andar a noite do que durante o dia.

Gajeel sorriu e seguiu em frente, como se não estivesse nem um pouco cansado, e sinceramente, vindo dele, era bem possível que realmente não estivesse. Este homem é assustadoramente resistente a tudo. Tomei ar, e novamente me peguei feliz por sentir a fria brisa noturna do deserto. Era incrível como um canto tão quente durante o dia, tivesse temperatura tão agradável durante a noite. Era completamente diferente do que eu estava habituada, ao menos, a mudança de clima foi relativamente gradual nos primeiros dias de viagem. Primeiro, enfrentamos a neve do norte, que permanecia se amontoando ao longo do caminho. Essa sem dúvida foi a fase em que Gajeel mais reclamou, afinal, ele detestava o frio, e se viu vulnerável ao clima, quando nossa carruagem atolou em um monte de neve, e lá ficou. A partir desse ponto, seguimos o caminho com três cavalos, e eu fiz questão de enrolar Lilly em um monte de lã, para que o gato pudesse sobreviver a tanto tempo exposto a neve, no chão e ao seu redor. Foram sete dias de andança pela neve, dormimos durante a noite, aquecidos por um fogueira, e com uma tenda que me fora dada por Lucy, repleta de peles de zibelina, para nos aquecer.

Para mim essa foi a melhor parte da viagem… Além do frio, ao qual eu já estava acostumada, a opulenta tenda que Lucy nos dera era obscenamente confortável, de forma que literalmente me senti no paraíso. Gajeel e eu dormimos agarrados um ao outro, com Lilly aos nossos pés, para trocarmos calor, e aguentarmos o frio da noite, todos os dias, e bem, confesso que foram as melhores noites de sono de toda minha vida. Além disso, dado a pouca população nortenha, caminhamos por em média três dias sem encontrarmos uma alma viva pelo caminho. O que, é… Bem, aproveitamos para termos certa intimidade em alguns momentos, sobre tudo quando a pantera negra saia para caçar. Corei só de lembrar desses momentos maravilhosos, afinal, depois de nossa primeira vez no castelo, não havíamos nos deitado juntos até o terceiro dia de viagem, no qual a tenda serviu ao seu propósito e o pobre Phanterlily teve de dormir em baixo de uma árvore semi-congelada ao lado da fogueira. Lembro-me perfeitamente do cheiro sedutor de Gajeel, do calor de seu corpo, da firmeza de seu toque, a doçura de seu beijo e a força de sua virilidade, que confesso, ainda me causou certo desconforto a princípio, mas não tardou a me dar pleno prazer naquela mesma noite.

-No que está pensando baixinha? Coisas pervertidas não é? Gehee… - Eu literalmente saltei de susto ao ouvir o comentário do moreno. - Há! Era isso mesmo!

-Eu só… - Engoli seco, tentando me recompor e recuperar o passo. - Estava recordando da nossa trajetória até agora.

-E de quantas vezes fizemos amor? - Gajeel suspirou propositalmente. - Infelizmente ainda posso contar essas vezes nos dedos.

-Ya! - Gritei raivosa. - C-c-como ousa? Eu só, quer dizer… Eu…

-Hey, está tudo bem, estou só brincando. - Nesse momento ele parou para me encarar, seus olhos rubros cintilavam abaixo da luz do luar. - Mesmo que tenham sido poucas vezes, cada uma delas foi e sempre será inesquecível Levy. - Senti um arrepio quando ouvi sua voz rouca sussurrar meu nome. - Me desculpe, está bem? - Assenti positivamente, enquanto ia me encaminhando para perto dele.

-Eu ainda sou muito insegura. - Deixei escapar, a medida que chegava mais próxima dele, de repente senti meus sentimentos transbordarem pela minha mente. - Acho que não fui feita para você, que não sou o suficiente…

-Da onde você tira essas ideias horríveis? - Murmurou meu marido, deixando nossa tenda nova cair na areia, e vindo em minha direção, para finalmente tocar meu rosto com sua mão livre. - Você foi feita sob medida para mim Levy, não existe ninguém mais perfeita nesse mundo que você.

-Se fosse assim, eu não seria tão nanica, magricela, fracote, despeitada, e an… Apertada? - Eu praticamente engasguei de vergonha com o último comentário.

-Apertada? - Assisti a sobrancelha de Gajeel subir de completa incompreensão.

-É… - Sussurrei, me enroscando em meus próprios braços. -Você sabe…

-Não sei não. - Gajeel era um excelente estrategista, um ótimo chefe militar, um perspicaz líder, um ótimo governante, mas sem dúvida parecia ter o raciocínio lento às vezes. - Do que diabos está falando baixinha?

-Aqui - Disse olhando para baixo, percebi que seu olhar seguiu o meu. - Eu não sou como as outras mulheres, acho que sou pequena de mais até aqui em baixo, e por isso dói quando você entra em mim… - Então eu me peguei ridiculamente chorando naquele momento. - Eu acho que tenho um defeito, deve ser isso…

-Você… - Aparentemente o meu brutamontes ficou sem palavras, com uma situação tão ridícula como essas. - Você sente muita dor?

-Um pouco, no começo, mas depois passa e fica tão bom. Mas eu acho que, se eu sinto tamanha dor, você deve sentir também, talvez até pior… E isso me faz sentir mal, porque eu estou te machucando… E… - E os soluços me impediram de continuar a falar qualquer coisa.

-Levy eu não sabia que era tanto assim… - Senti os braços dele me envolverem. - Eu sinto muito. - Senti seus lábios beijarem o alto da minha cabeça. - Se dói tanto assim podemos parar, não tem problemas.

-Mas eu não quero parar! - Gritei com o rosto enterrado no peito dele. - Eu gosto muito de… Er… Estar completa a você, muito mesmo. Estou preocupada com a dor que possivelmente posso lhe causar, a minha passa rápido, mas e a sua? Quero dizer, é só eu esquecer a vergonha, e a insegurança, é quando me concentro só em você que o que era dor vira prazer, e eu me sinto completa, feliz e excitada. - Senti meu rosto queimar a medida que as lágrimas iam se desfazendo aos poucos.

-Levy. - Provavelmente ele nunca tinha dito meu nome tantas vezes e em tão pouco tempo como agora, será que ele estava bravo? Desapontado? - Você está completamente enganada. - Olhei para cima buscando encontrar seus olhos me fitando, e foi exatamente isso que encontrei. - Você é incrivelmente quente por dentro, e cada vez que nós nos juntamos, eu a adentro o mais devagar possível, porque aí eu sinto cada parte de você. - Meu marido segurou meu rosto em suas mãos. - Eu me sinto muito bem dentro de você, é a melhor sensação que já tive na vida, e por mais “apertada” que você seja, é muito confortável e excitante… É como se você me envolvesse por completo.

-Gajeel… - Foi tudo que consegui dizer, e percebi então que a estúpida ali era eu.

-Se eu estou lhe causando dor, mesmo indo devagar, podemos ir ainda mais devagar. E se você se sente melhor quando relaxa, então vou ser ainda mais delicado até que isso aconteça. Certamente não estou acostumado a isso, mas Levy, você é o que importa, você é a coisa mais importante da minha vida. E eu quero que esses momentos que temos sejam tão bons para você quanto são para mim. - Eu não consegui ter outra reação a tal declaração do que agarrar os cabelos de meu marido, e beija-lo o mais intensamente que pude.

-Eu amo você Gajeel. - Ofeguei entre nossos beijos.

-E eu também a amo Levy, lembre-se disso. - Rouqueja o moreno deixando-se cair na areia com meu corpo sobre o dele. - Está bem?

-Sim sim. - Disse-lhe antes de beijá-lo novamente.

A lua ficava cada vez mais alta, enquanto nos beijávamos ali ao relento. Assim como no Norte, nas Terras Desérticas, início dos Países de Areia, haviam muitos poucos habitantes humanos, de forma que poderíamos exercer tal atividade pudorosa sem censuras de estranhos. Arfei quando senti a mão de Gajeel apertar meu quadril, em meio a um dos vários ardentes beijos que trocamos, as mãos dele faziam-me delirar a cada novo contato. Me peguei arrancando a túnica do homem, e jogando-a para o lado, ignorando o camelo que deitou-se a pouco mais de vinte paços de nós dois, junto com a pantera negra, enquanto ambos ressonavam. O moreno era tão bonito, que a luz do luar me peguei admirando o quão belo era seu corpo, repleto de cicatrizes, era como um escudo que havia enfrentado diversas batalhas, e bravamente resistiu a todas elas. Portanto, não havia modo de resistir a beijar-lhe todo o abdômen, até chegar próxima de sua intimidade, que por sinal já estava pulsante.

-Ei baixinha. - Roquejou meu marido, enquanto arfava de forma sensual. Olhei para ele ainda beijando-lhe a barriga, quase chegando em sua intimidade. - Hoje não.

-Não quer fazer amor comigo? - Grunhi surpresa e desapontada ao mesmo tempo. Será que a conversa havia desagradado ele?

Gajeel deu uma risadinha como resposta, e rapidamente, me pôs para baixo de seu corpo, colando-se a mim, pude sentir o calor que emanava dele, e o seu pulsante pênis próximo a minha intimidade, separados apenas por algumas finas camadas de tecido. Me peguei completamente vermelha, enquanto seu rosto estava separado por apenas alguns poucos milímetros do meu. Senti seus lábios roçarem provocantemente os meus, e uma de suas mãos apertarem meu quadril, enquanto a outra o matinha sustentado. Por alguns instantes, pensei ter até me esquecido de como respirar, pois minha mente só conseguia focar no homem que estava sobre mim, o mais maravilhoso homem desta terra. E este homem era o amor de minha vida, e os deuses sabem que para minha sorte, eu era o amor da vida dele.

-Hoje você vai se sentir absolutamente confortável. - Disse-me pondo nossos lábios em contato com intensidade mais uma vez. - Eu garanto. - Como se dizer tais palavras de forma tão ofegante não fosse o suficiente para me fazer perder a razão, o moreno ainda mordeu provocativamente meu lábio.

Gajeel traçou um caminho de beijos em meu pescoço, que por vezes me fizeram arquear as costas de prazer. Chegando ao meu busto retirou minha blusa de seda, jogando-a na mesma direção em que eu havia jogado sua túnica pouco tempo atrás. Meus seios então foram experimentados por sua boca, de tantas formas diferentes que sequer consigo descrever. Assim como sua mão que ora apertava-me as coxas, ora os quadris, ora meus seios, de forma tão maravilhosa que mal conseguia pensar. E as carícias continuaram, ao ponto deu refletir se já estava próxima ao meu ápice sem ele sequer ter tocado em minha intimidade, bem, pelo menos não diretamente, pois eu podia sentir seu membro em contato com ela, por cima de nossas roupas.

Mal percebi como Gajeel rapidamente retirou a fina calça Jodhpur que eu usava a pouco, e passou a beijar a região próxima de minha virilha. Apesar da vergonha que sentia queimar meu rosto, meu corpo pulsava de desejo e prazer, em tê-lo ali tão próximo, fazia com que eu me sentisse ainda mais quente. Foi aí que ele começou a usar sua boca para me dar prazer em minha intimidade, e inevitavelmente, agarrei os fios negros de seu cabelo com força, enquanto gemia descontroladamente alto. Era como se eu fosse chegar ao ápice a qualquer momento, estava completamente imersa naquela situação. Mas, não queria sentir tudo aquilo sozinha, queria dividir o prazer com ele.

-Gaj… - Gemi tentando manter a sanidade mental. - Gaj… - Chamei novamente, mas ele não parou até que eu puxasse-o para trás usando seus fios de cabelos. - Por favor, eu quero que você se sinta bem também.

-Posso me sentir bem outros dias, agora eu literalmente só quero comer você. - Engoli seco, completamente sem argumentos para uma frase tão desnorteadora quanto aquela. -

Dessa forma, olhei-o nos olhos repletos de luxúria uma última vez, antes que ele voltasse a “me comer”. A sensação era fantástica, eu arqueava o corpo inteiro constantemente, sentindo arrepios e pequenos tremeliques nas pernas. Os gemidos pareciam só ficar mais altos à medida que ele ia me dando mais e mais prazer, há certo ponto uma de suas mãos simplesmente passou a massagear meu seio direito, e eu consegui sentir ainda mais e mais prazer. Quando cheguei ao ápice, foi como se uma onda de choque avassaladora passasse por meu corpo inteiro, e levasse o resto de energia que eu ainda tinha. Fiquei lançada na areia, completamente sem roupa, ofegante e sem energias, enquanto meu talentoso marido se punha ao meu lado, e me abraçava com força.

-Isso não é justo. - Sussurrei baixinho.

-É claro que é justo. - Ele disse rindo, extremamente tranquilo. - E além disso, não há nada melhor no mundo do que ouvi-la gemer de forma tão selvagem, e arquejar dessa forma. Levy, não há criatura no mundo mais sensual que você. - Me peguei rindo com seu comentário.- Do que está rindo baixinha? - Perguntou, ainda comigo na segurança de seus braços.

-É óbvio que tem uma criatura mais sensual que eu! - Encarei ele por alguns instantes, percebendo seu olhar curioso. - É você seu tolo. Não há ninguém mais excitante no mundo do que você. E é por isso, que mesmo estando esgotada, como você pode ver, que eu quero que você me beije novamente.

-Levy, eu não quero que você se force a me dar prazer, só por causa do que conversamos antes. - Eu fiz careta em resposta. - Estou falando sério.

-E eu também, acha que só porque me fez chegar ao ápice uma vez nesta noite é suficiente? - Ele não conseguiu segurar o risinho ao ouvir minha resposta. - Beije-me seu gorila mal criado, ou eu mesma tirarei forças de onde não tenho para pô-lo para baixo de novo e beijá-lo ardentemente.

Gajeel POV’S

    Acordei sentindo o sol torrar meu rosto, com o corpo completamente relaxado. Me espreguicei lentamente, e sorri quando senti o cheiro de Levy, mesmo antes de abrir os olhos. A baixinha cheirava a rosas até no meio do deserto, o que me fez abrir um sorriso ainda maior. Quando finalmente a fitei, demorei algum tempo, até compreender o que se passava ao meu redor. O sol estava bem mais alto do que eu imaginava, de forma que Levy estava com o corpo completamente avermelhado, afinal ela estava sem roupa alguma no meio do deserto. Isso não é nada bom. Ouvi minha própria mente recitar, enquanto meu corpo ainda acordava vagarosamente. Pisquei algumas vezes, e então percebi o perigo que aquela garota pálida corria. Acordei em um salto, e joguei o primeiro pedaço de tecido que achei, no caso minha túnica, em cima de seu corpo desnudo. Se exposta ao sol desta maneira, a minha azulada poderia acabar tendo queimaduras de sol.

-Gaj… - A ouvi grunhir lentamente.

    -Se cubra com os tecidos, rápido, deuses, baixinha você está toda queimada! - Ralhei tentando montar nossa tenda o mais rápido possível. - Merda! Como pude ser tão irresponsável! Você está bem?

    -Do que diabos está falando? - Ela resmungou, ao menos obedecendo ao meu pedido. - Está tudo bem, só estou dormindo… - Provavelmente ela acabou caindo no sono de novo. Mas ao menos havia coberto a maior parte de seu corpo.

    Ela tinha diversos motivos para estar esgotada, afinal na noite passada… Nossa, só de lembrar me sinto acalorado. Pigarreei e recobrei o juízo, tentando montar a tenda o mais rápido possível. Quando finalmente consegui arrumar a estrutura, praticamente corri pela areia, até alcança-la e leva-la para sombra. Só depois de acomodá-la devidamente, por um pouco de água sobre seus lábios e verificar se a tenda estava bem colocada, é que resolvi vestir minhas calças, e sair recolhendo todas as roupas que até então estavam espalhadas pela areia. Olhei ao redor, e tanto o camelo como Lilly estavam relativamente próximos da tenda, não representando nenhuma ameaça. Suspirei com o cansaço, e tomei um gole de água, verificando se a quantidade que tínhamos era o suficiente. Essa quantidade duraria mais um dia ou dois, e se por acaso nós andássemos tão pouco como andamos nos dias passados não duraria nem isso. A situação está preocupante.

 

Fiquei pensando em possíveis soluções para nosso problema, enquanto Levy ainda dormia embaixo da reconfortante sombra. Sua pele ainda estava avermelhada, mas ela até parecia bem. Com o sol ficando cada vez mais escaldante a medida que o dia passava, Phanterlily veio se abrigar embaixo da tenda, e ironicamente o camelo veio junto a ele. As vezes eu tenho a impressão que a pantera negra cuidava do camelo, para nós, pois eu e Levy não faziamos nenhum esforço para ele não sair andando por aí a noite ou algo do tipo. Mas, o animal sempre estava acompanhando a pantera negra, por onde quer que fosse. Levy ainda dormia, quando o sol  batia meio dia, de forma que resolvi explorar um pouco os arredores, vez ou outra havia algumas plantas, como cactos que guardavam água, e sem dúvida eram muito úteis nos desertos. Mas, eu só consegui achar três grandes escorpiões, que por sinal representaram um bom “café da manhã” naquele dia, uma cobra que fugiu de mim, mas que poderia ter dado uma boa carne para o almoço, e areia, uma frustrante e sem fim imensidão de areia escaldante.

    Por algum tempo, pensei ter avistado pessoas, mas dado a alta temperatura e a claridade do local, poderiam muito bem ser só miragens e não valia a pena arriscar a vida para persegui-las e pedir por água. Suspirei insatisfeito com minha busca e voltei para a tenda, Levy permanecia dormindo serenamente. Ela devia estar muito cansada, pois já faziam muitas horas que dormia sem parar. Será que está tudo bem? Fiquei me perguntando enquanto a observava. Tirando a vermelhidão de sua pele, que a fazia parecer uma maçã, estava tudo bem. Ela respirava bem, e vez ou outra mexia o corpo, provavelmente sonhando com alguma coisa. Resolvi então me deitar ao seu lado, e me deixar descansar também, assim poderia recobrar minhas forças, e quando ela precisasse a carregasse de verdade. Acabei adormecendo em pouco tempo, e sonhando com a noite que ambos tivemos anteriormente...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Será que a Levy está bem mesmo? E como o Gaj vai resolver essa questão da água? Será que eram mesmo miragens?
Vocês que pensaram que esses capítulos seriam uma luta de mel sem problemas, eu sinto muito, mas a vida sem problemas perde a graça qqqq /apanha\
Mas pelo menos estão mais tranquilos na vida! Isso que importa, né? Juntos, vivos e se amando <3
Os links das roupas seguem abaixo:
Levy:
Calça (azul): http://i36.photobucket.com/albums/e39/temancantik/Model%20Baggy%20Pants%20Akan%20Membuat%20Wanita%20Pendek%20Terlihat%20Semakin%20Pendek_zpsdfik4tqv.jpg~original
Blusa: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/8f/f5/5f/8ff55f3db94441a02daab56de4d9218a.jpg
Sapatos: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/5e/32/8b/5e328b2da8335f61023f8571738932df.jpg
Gajeel:
IGNOREM O ÓCULOS: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/fa/2c/cb/fa2ccbb808b7f4e4fda7b525c538de93.jpg


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