História Crush Or Nah? - Orlando

Ashley Bieber Point Of View:

Algumas horas a frente. 

Eu podia sentir o calor de seu corpo, e podia jurar que não aguentaria mais um segundo sem que ele estivesse dentro de mim. Aquilo era real, nós dois éramos reais e principalmente, a compaixão que tínhamos um ao outro era real. Eu estava pronta para fazer aquilo, eu estava pronta para amá-lo de verdade. 

— Eu estou pronta, eu realmente estou pronta para me entregar a você e te amar de verdade. – Eu disse quase em um gemido, suas estimulações já estavam em meu limite. 

Algumas horas atrás.

Nós tínhamos desembarcado no aeroporto, finalmente tínhamos chego. Depois de alguns minutos já estávamos dentro de um hotel, que por sinal, estava cheio de fãs em frente, provavelmente de meu irmão e também dos meninos da Magcon.

— Eu nunca vi tantos fãs. – Nash comentou com um sorriso alegre estampado no rosto. 

— Eu posso jurar que alguém me chamou de vadia no meio daquela multidão. – Kath disse e todos nós rimos. — Mas quer saber, talvez eu seja mesmo. – Ela brincou e fez com que todos ríssemos de novo. 

Cada se encaminhou para seu quarto, fizemos em duplas como da outra vez, Cameron ficou comigo de novo e Kath com Matt, eu só quero ver o vai acontecer entre eles. 

— Você está cansado? – Eu questionei quando terminei de desfazer minha malas. 

— Não muito, mas acho que podemos descansar para mais tarde. – Ele sugeriu se deitando na cama e esticando os braços. 

— Eu acho que podíamos fazer outra coisa, quer dizer, se é que você me entende... – Eu disse subindo em cima dele. 

— E eu acho que você está se precipitando. – Ele retrucou ainda com uma expressão séria. 

— Isso é sério? – Alterei minha voz e elevei minha sobracelha. — Nós estamos juntos a algum tempo, estamos passeando em várias cidades, estamos sozinhos, acho que eu não estou me precipitando, inclusive acho que seria o momento perfeito. 

— Não precisa ficar na defensiva. – Ele riu e eu continuei seria. — Nós podemos fazer o que você quiser. 

Suas mãos tocaram levemente minha cintura, um arrepio percorreu sobre meu corpo, eu estava esperando um longo tempo para fazer isso e acho que agora chegou a hora. Me inclinei e beijei seus lábios delicadamente, mordendo seu lábio inferior, suas mãos agarram meus seios com força, enquanto eu dedilhava deus abdômen, em um impulso ele me virou contra a cama e se encaixou entre minhas pernas, tirando minha blusa e sua camiseta, aquilo realmente iria acontecer.

Senti seus dedos ultrapassarem meu short e minha calcinha, ele acariciava lentamente meu clitoris, não sei como definir esse momento, talvez excitante demais para que eu desse conta, ele me estimulou, varias e varias vezes, fazendo com que eu gemesse baixo para que ninguém do quarto vizinho nos ouvisse, acariciei sua cueca e senti sua ereção, ele devia estar sendo muito paciente para não tentar meter tudo dentro de mim.

— Você quer mesmo fazer isso? – Ele questionou em um sussurro, apenas assenti.

Sua boca estava em meu pescoço, distribuindo beijos, enquanto senti seus dois dedos, entrarem em mim aos poucos, aquela sensação era tão boa e tão gostosa, eles entravam e saíam com frequência, mas quando ele forçou para que entrassem mais, senti um forte dor e o afastei. 

— Eu te machuquei? – Ele perguntou um pouco preocupado.

— Um pouco, mas você pode continuar se quiser. – Eu disse dando um selinho nele. Mas meu coração acelerou quando ouvimos a portar se abrir e Nash aparecer. 

— Nós vamos para um... – Ele não conseguiu terminar a frase, apenas ficou boquiaberto com o que viu, Cameron automaticamente saiu de cima de minha e colocou sua bermuda. — Eu volto depois. – Nash saiu fechando a porta atrás de si. Nós começamos a rir, ele basicamente nos pegou tentando transar. 

— Você está bem? – Ele questionou, enquanto eu colocava minha blusa de volta. 

— Sim, acho melhor nos descermos. – Eu disse um pouco desanimada. 

— Eu prometo que vamos continuar, mas acho que podemos esperar até voltarmos. – Ele disse me dando um selinho e saindo do quarto. 

                                                                                    ***

Nós todos tínhamos resolvidos ir para um luau na praia, desde que saímos do hotel, Cameron tem me evitado e eu tentei fazer o mesmo. 

— Vocês brigaram? – Kath questionou enquanto dançávamos ao som de 'I Really Like You'.

— Não. – Eu disse ainda de olho nele e em Nash que conversavam. — Nós quase transamos e ele ficou estranho. 

— Vocês transaram? – Ela quase engasgou com a bebida que estava em suas mãos. 

— Não, eu disse que quase transamos, Nash entrou no quarto. – Eu ri ao lembrar da cena e ela riu junto comigo. — Você e o Matt estão bem no mesmo quarto? 

— Sim, ele tem sido muito gentil. – Ela disse sem animo, como se não fosse o suficiente. 

— Ele está sentado na beira da praia, porque não conversa com ele? – Sugeri e ela sorriu indo até lá. Espero que eles fiquem logo.

Matthew Espinosa Point Of View:

Eu estava sentado na beira do mar, tentado enchergar as ondas quebrarem, mas a única coisa que eu realmente conseguia notar, era o som alto da festa. 

— O que você faz aqui sozinho, deveria estar na pista de dança. – Kath apareceu de repente e se sentou ao meu lado, com um copo de bebida na mão. 

— Eu gosto de festa, mas não tanto quanto os meninos. – Eu disse observando cada centímetro de seu rosto. 

— Se você ficar me olhando assim eu não vou conseguir conversar com você. – Ela riu e tomou um gole de sua bebida. 

— Eu gosto de admirar coisas bonitas. – Eu podia jurar que ela deveria tar um pimentão de tanta vergonha. 

— Você é um chato. – Ela me empurrou. — Então, não vai procurar uma garota pra dançar, ou pra ficar? Todos estão com alguém. 

— Eu sei, mas eu acho que estou acompanhado, a não ser que você esteja com outro cara? – Eu elevei a sobracelha e ela riu.  — É, eu quero muito fazer uma coisa, desde que cheguei, mas...

— Você...você quer me beijar? – Ela tinha expressão séria. — Porque eu quero fazer isso desde que cheguei...

Eu não esperaria mais um segundo para fazer isso, essa era a hora certa, se ela estava tão afim quanto eu, então essa era a minha certeza de que essa era a hora de beija-la. Eu aproximei meu rosto do seu, e por incrível que pareça, eu a beijei, beijei com toda vontade que tinha, com todo carinho que sentia por ela, e ela retribui da mesma forma.

Ashley Bieber Point Of View:

— Nós podemos conversar. – Eu disse quando Cameron se afastou de Nash. 

— Sim, pode falar. – Ele parecia um pouco irritado, mas eu não me deixei levar pelo seu humor, nós tínhamos que conversar. 

— O que está acontecendo? – Ele elevou a sobracelha como se não entendesse nada. — Nós quase transamos e você mente que nada aconteceu.

— Esse é o problema, Ashley. – Ele olhava fundo em meus olhos. — Era sua primeira vez, era pra ser perfeito, era pra ser especial.

— Estava tudo tão bom, você estava gostando daquilo e eu também, era perfeito. – Eu disse ainda sem entender onde ele queria chegar. 

— Eu te machuquei. – Ele suspirou. — Eu deveria ser mais cuidadoso com você, e você deveria ser mais calma com esse assunto. 

— Não pode se culpar por isso, você sabe, de uma forma ou de outra iria doer. – Admiti.

— Eu só não quero que você se arrependa de ter sua primeira vez comigo.

— Eu nunca imaginaria perder minha virgindade com outra pessoa a não ser você, porque é tão difícil perceber que eu estou completamente e incondicionalmente apaixonada por você.

                                                                                     ***

Eu estava tão feliz que isso realmente estava acontecendo, nós realmente iríamos transar, nós realmente iríamos amar um ao outro, dentro daquele quarto de hotel, apenas nós dois, apenas nossos corpos e nossos beijos. 

Meu corpo estremeceu quando suas mãos tocaram meus seios, quando eu pude sentir sua pele se conectar a minha, era tão puro e verdadeiro, seus dedos sobre meus fios de cabelo, sua boca sobre a minha e nossas línguas dançavam em um perfeita sintonia de amor. 

Mas não houve nada igual, quanto eu sentir ele dentro de mim, entrando e saindo, apenas o som dos nossos corpos se chocando, apenas nosso gemidos abafados, e uma noite inteira de prazer e amor. 

— Eu te amo. – Eu disse deitada em seu peito, dedilhando seu abdômen. — Eu te amo de todas as formas possíveis, e eu acho que nunca fui tão sincera na minha vida.

— Eu te amo muito mais. – Ele suspirou e beijo o topo de minha testa. — Eu te amo tanto, que às vezes não consigo respirar.

Nós rimos com a frase tola que ele tinha dito, mas mesmo sendo tola, eu podia sentir que vinha do fundo de seu coração. Agora eu sei que nós somos como um só. Apenas Cameron e Ashley ou Ashley e Cameron.