Alphabet-boy, garoto-alfabeto, ele gostava de derrubar meu brinquedos, e como era inteligente, ele sempre me fazia de burra, *sempre mirando aviões de papel em mim, me constrói como blocos de construção, para depois poder me derrubar*.
Por isso não se dávamos bem, mas era a única pessoa que chegava perto de mim, infelizmente pra fazer alguma coisa, ele sempre se achava por ser o mais inteligente, minha vontade era de falar oque vinha na minha mente, que eu sei os meus A-B-Cs e que estou pouco me fudendo pros seus A-B-Cs.
[...]
Alguns dias antes do meu aniversário de 10 anos, escrevi os convites e entreguei pras pessoas, pra que elas possam vim e comemorar, meu irmão me ajudou com as decorações...sim meu irmão, mas ele não colocou nada de fumo, e minha mãe me ajudou a fazer o bolo...sim minha mãe, mas ela não colocou bebida, e meu pai? Que pergunta, acho que vcs já sabem, fiquei muito feliz por terem me ajudado, pena que a felicidade durou pouco.
Quem apareceu na festa, ninguém...ninguém? Pois é ninguém mesmo, nem meus pais, nem meu irmão, e eu fiquei lá sozinha, *meus convites desapareceram?, porque eu coloquei meu coração em cada letra escrita?, me explica porque diabos ninguém está aqui?, tanto faz, tanto faz, significa que tem mais bolo pra mim, para sempre, para sempre*.
*É minha festa de aniversário e eu vou chorar se quiser, choro se eu quiser, choro, choro, choro! Eu vou chorar até as velas queimarem este lugar, vou chorar até que minha festa esteja em chamas*.
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