1. Spirit Fanfics >
  2. Cry Baby >
  3. Tag, You're It

História Cry Baby - Tag, You're It


Escrita por: BrookeYoongi

Notas do Autor


Annyeong!
Não me matem, me desculpem pela demora pra atualizar, mesmo!!! É que eu tava com um bloqueio criativo pra esse capítulo, e só consegui terminar de escrever ele hoje... d:

Mas enfim, aqui estou eu, e o capítulo também! Espero que gostem!!!

Não esqueçam de criar algumas teorias sobre alguns acontecimentos, hihi.
Beijos, e boa leitura! Jya ne!

Capítulo 9 - Tag, You're It


Fanfic / Fanfiction Cry Baby - Tag, You're It


“A lonely girl so vulnerable
To her house she walks alone
The bad wolf ice-cream man had known
And took her to his awful house”


Depois do surto da criança, pelo fato de ninguém ter ido à sua festa de aniversário, puderam ser ouvidos passos, de alguém que usava salto alto, descendo as escadas.

Que merda de gritaria foi essa?! - disse a mãe de Cry Baby, praticamente cuspindo as palavras.

— E-eu... - Cry Baby tentou arranjar alguma explicação boa para aquilo tudo, mas não foi capaz de arranjar nenhuma que fosse boa o suficiente. Então, optou pelo silêncio.

A mulher, então, olhou para Cry Baby. Vendo toda a decoração e a bagunça na sala, ficando com a boca franzida por algum tempo.

— Por que não arruma essa bagunça, que você mesma fez? Deveria pelo menos fazer isso, se não quiser que eu tente te defenestrar. - falou a mãe da menina finalmente, em um tom sério. Em seguida, subiu as escadas para seu quarto novamente.

— Ah, droga. Acho que estraguei tudo. - falou a menina, em um tom baixo, enquanto se levantava.

Cry Baby aos poucos recolhia toda sua bagunça, até juntar tudo em um pequeno montinho.

Soltou um suspiro, pegando o monte que havia feito com tudo aquilo, e o levantou, indo para o lado de fora da casa.

Quando ela estava próxima o suficiente do lixo, jogou todo o seu monte de enfeites e lixo ali dentro, e em seguida voltou para sua casa.

A menina correu para seu quarto, começando a retirar a roupa que usava. Não queria usá-la nunca mais, já que isso somente a faria lembrar de sua festa de dar pena. E ela não queria voltar a pensar nisso... Nunca mais.

Após despir-se por completo, a menina pegou um outro vestido - dessa vez branco e longo -, e continuou com suas meias brancas curtas, e seu sapato preto.

Colocou uma fita em seu cabelo, e finalmente saiu de casa novamente.

“Preciso me distrair... E como não tenho certeza se Lena vai voltar rápido... Acho que vou comprar alguma coisa pra comer.”, pensou a menina, enquanto descia os degraus que ficavam do lado de fora da casa.

Quando a mesma chegou a calçada, começou a andar até o mercado. Vez ou outra, ela fazia alguns passos de uma dança, que ela mesma havia inventado, somente por diversão.

A garota não sabia, mas alguém a observava atentamente.

                    ~ × ~

O homem havia pego "emprestado" o seu caminhão de sorvete, somente para escolher a melhor garota para tal coisa.

Dirigia atentamente, olhando ora para a calçada, ora para a rua. E então, ele viu a garota que julgava ser a certa.

Talvez ele tivesse uma aparência estranha, pelo fato de ter um corpo humano, mas uma cabeça de lobo, mas não importava. Tudo isso era comum naquele lugar, afinal.

Ele olhava a garota de sua janela, e talvez seus olhos tenham "pulado" um pouco para fora, mas não importava no momento.

“Eu vou te cortar e te fazer um jantar... Você chegou no final, você é a vencedora.”

 Estas eram os únicos pensamentos daquele ser, metade humano, metade lobo.

                       ~ × ~

Enquanto a garota andava - ou dançava, em alguns momentos -, o caminhão de sorvete se aproximou de onde Cry Baby estava. Curiosa, apenas andou em um ritmo mais lento, esperando para ver se era somente coincidência.

Abaixando sua janela escurecida, o homem dirigia para perto de Cry Baby.

Deixe-me te levar para um passeio. Eu tenho um pouco de doce para você aqui dentro! - falou o ser com cabeça de lobo, enquanto olhava para a menina.

— Desculpe-me. Preciso ir fazer compras... Até mais! - falou Cry Baby, dando um sorriso sincero de desculpas.

Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, a menina começou a andar mais rápido até o mercado.

Quando Cry Baby notou que ele a perseguia, começou a correr pelo estacionamento do mercado.

“Correndo pelo estacionamento... Ele me perseguiu e não queria parar.”

                     ~ × ~

Quando chegou no mercado, a garota começou a olhar para os produtos, pensando no que compraria.

Enquanto Cry Bany pensava nisso, uma garota de pele branca pálida, com o cabelo tão loiro que parecia platinado, batom vermelho e usando um vestido rosa claro, se encontrava no caixa. O que mais atraia olhares nela, eram seus olhos: totalmente negros, mas fascinantes.

Ela comia um pirulito grande, enquanto observava a criança que comprava algumas coisas.

Depois que Cry Baby escolheu alguns cereais, foi até o caixa com suas compras.

Chegando lá, a loira lhe lançou um pequeno sorriso, deixando o pirulito de lado. Cry Baby retribuiu o sorriso, sem entender direito o motivo disso.

A loira pegou as compras da menina, colocando todas em um saco marrom, em silêncio.

— Ahm... Eu te conheço de algum lugar? Você me parece familiar. - falou Cry Baby, quebrando o silêncio que pairava no local.

— Ah... Pode-se dizer que sim... - falou a mulher, dando um leve sorriso. - Quer dizer, provavelmente você já veio aqui antes, ou nos encontramos na rua.

— É... Você deve ter razão. - falou Cry Baby, dando de ombros.

— Provavelmente sim, ou não. Não sei. - falou a mulher, enquanto continuava a guardar as compras da menina.

Cry Baby olhava para o rosto pálido daquela mulher, mas principalmente para seus globos oculares. Os mesmos a intrigavam, já que ela se sentia... Familiarizada, e talvez até mesmo confortável, sempre que os olhava.

                      ---

Como a loira já havia colocado todas as compras no saco, e dito quanto que elas custariam, a enrolada lhe entregou o dinheiro.

A menina se virou para sair e começou a andar, mas logo parou, quando sentiu que alguém lhe cutucava.

Hum?... Esqueci alguma coisa? - falou Cry Baby, olhando para a loira, que havia lhe cutucado.

— Bem, não exatamente, mas... Ah, leve isto. - falou, entregando para Cry Baby, um pequeno frasco, que continha um líquido azulado.

— Por quê? - disse a menina, enquanto pegava o frasco.

— Você vai precisar usá-lo mais tarde. Na hora certa, você vai saber... Mas por enquanto, guarde em um lugar seguro. - falou a mulher, voltando a prestar atenção em seu pirulito.

— Certo. - falou a menina, e guardou o frasco dentro de seu vestido, sem entender o motivo daquilo direito.

Ah, Mary... - falou em um tom baixo a loira, soltando um suspiro em seguida.

A menina, como não escutou aquilo, somente continuou andando para fora do local.

                    ~~~

Cry Baby saiu do mercado, ainda pensando sobre o frasco que havia levado consigo. Por qual motivo, a mulher afirmara com tanta confiança, de que ela precisaria dele mais tarde?

“Não posso pensar nisso agora... Tenho que chegar logo em casa, e guardar essas compras.”, pensou a menina, acelerando um pouco o passo.

Conforme andava, a menina podia ouvir o seu estômago lhe comunicando que precisava de alimento, por meio dos roncos.

A menina batia levemente em seu estômago, como se quisesse lhe informar, que em breve ele teria o que tanto queria.

— Pensando bem, acho que vou parar para comer alguma coisa... Estou morrendo de fome. - murmurou a menina, decidindo se faria isso ou não.

Sua mãe não se importaria se ela chegasse um pouco mais tarde do que normalmente chegaria, não é?...

Antes que ela pudesse pensar mais sobre o assunto, conseguiu ouvir a música de caminhões de sorvete. Era ele.

Quando a menina iria andar mais rápido, ele a impediu - somente com palavras, é claro.

— Hey! Espere! Você não quer comer um sorvete? - falou, e a menina prestou atenção pela primeira vez nos sorvetes.

Cry Baby colocou a mão livre no queixo, enquanto olhava para os sorvetes. Por fim, acabou optando pelo de morango, e apontou para o mesmo.

Naquele momento, o lobo levantou a mão, mexendo o indicador para a esquerda e a direita, o que significava um "não".

Cry Baby franziu a sobrancelha, sem entender muito bem o que estava acontecendo.

Aquele era o sabor que ela escolheu! Por qual razão, ela não poderia ter aquele sorvete?

O lobo se abaixou, e quando retornou a aparecer, mostrou para a menina um outro sorvete, que parecia delicioso, por sinal.

— Que tal este? - falou ele, sinalizando o sorvete, com a mão livre.

— Nada mal! - falou a menina, dando de ombros, fazendo uma cara de aprovação.

A menina estendeu uma nota de dinheiro com a mão livre, para pagar pelo sorvete. O lobo, então, acenou com a mão, recusando.

Cry Baby o olhou, fez uma pequena reverência para ele, como um sinal de agradecimento. Começou a andar, se afastando um pouco dele.

Ele a observava, enquanto tratava de se apoiar ali, observando para a menina, esfregando as mãos.

“Peguei, peguei você!”, eram as palavras que ecoavam na mente do lobo, que ria em um tom baixo, que a garota não podia escutar.

A garota parou e levou o sorvete de casquinha até a boca, e comeu um pedaço. Depois disso, Cry Baby uma cara que indicava que aquilo estava bom, e lambeu os lábios, que tinham um pouco do sorvete.

Quando Cry Baby olhou ao redor, sentiu-se tonta, e fraca.

Flash's de memória do dia vinham em sua mente, e, quando não aguentou mais, fechou os olhos, e caiu no chão.

O lobo se aproximou dela, e virou o seu rosto para ele. Acariciou o rosto dela, deixando que um pouco de sua pele encostasse na boca de Cry Baby, que estava um pouco aberta.

“Com um pouco de veneno em mim, eu posso sentir o gosto da sua pele nos meus dentes...”

Eu amo quando ouço você respirando. Espero que, por Deus, você nunca vá embora. - disse o lobo, com sua voz um pouco assustadora.

Levantou a menina, e a colocou dentro do carro, sem que ninguém visse a cena.

Quando somente os pés da garota eram visíveis, ele os empurrou para dentro, fazendo com que aquele caminhão de sorvete voltasse a sua aparência normal, e inocente.

O lobo havia voltado para dentro do caminhão, e sentou-se em seu banco. Voltou a dirigir, enquanto somente a música era audível, para quem estivesse do lado de fora.

Uni, duni, tê!
Pegue sua dama pelos seus pés
Se ela gritar, não deixe-a ir
Uni, duni, tê!
Sua mãe te disse para escolher a melhor garota
E essa sou eu.

O lobo cantarolava a música, como se soubesse que a garotinha talvez dissesse aquilo, se estivesse consciente.

                       ~~~

— Que Ele a proteja, Mary. - fala Lena, enquanto observava o caminhão de sorvetes se afastando aos poucos. - Eu sei que você vai usar esse frasco, quando for a hora certa...

Falou Lena, enquanto o lobo olhava para o lado oposto da rua, ao que ela estava.

Então, a garota de cabelo preto e levemente roxo, aproveitou para que seus olhos, inteiramente negros, voltassem a se tornar... Naturais.





Notas Finais


Olá novamente!

Bem, talvez vocês já tenham entendido um pouco sobre a Lena... Espero que sim, hihi! Comentem o que acharam disso (ou não, comenta se quiser 💕)

Enfim, queria saber a opinião de vocês sobre um assunto, em especial:

Se lembram do Hope? Então... Andei pensando, em escrever uma fanfic focada nele, do jeito que eu imagino que foi a vida dele. Acham que eu faço, ou não??
Se eu fizesse, vocês iriam ler??

É isso mesmo, amo vocês. Obrigada por todos esses comentários e favoritos que vocês dão e deixam nessa fanfic. Sério, isso me faz muito feliz.
Nunca pensei que chegaria a ter todo esse alcance... Agradeço muito a vocês por isso! 💕


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...