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História Cry, don't cry - As pessoas


Escrita por: SaturnEmy

Notas do Autor


Esse é o primeiro capitulo, talvez não seja tão emocionante, haha
~SaturnEmy

Capítulo 1 - As pessoas


Fanfic / Fanfiction Cry, don't cry - As pessoas

  Sou Olívia. Minha vida mudou dês de que fui estuprada quando tinha oito anos de idade: meus familiares se afastaram de mim, meus antigos "amigos" riam de mim, minha irmã mais velha me agredia fisicamente e verbalmente. Meu único amigo até hoje para  o Yale, meu urso de pelúcia e os fones de ouvido. Minha mãe faleceu à algum tempo atrás, e não tenho contato com meu pai. Meus avós me mandaram para esse internato, escola... Enfim, não sei o que é exatamente. Estou me mudando para o Ef Academy New York agora, e espero fazer amigos.

  Chego no internato e subo ao quarto número 47. Arrumo minhas coisas perto da minha parte do quarto, a jeito minhas roupas em meu guarda roupa e me deparo com uma cama vazia do outro lado do quarto. Dou os ombros e continuo arrumando minhas coisas. Logo após terminar de arrumar, me sento na cama e pego meu celular do bolso, o ligo, abro meu twitter. Vou rolando as histórias para baixo e logo o desligo, jogando ele na cama.
  Me levanto da cama e vou dar uma volta na escola, vejo várias pessoas meio loucas andando por lá e fico meio assustada, mas continuo a andar. Uma garota passa por mim sorrindo, então sorrio de volta e logo ela vem falar comigo.

- Qual é o número de seu quarto? -diz ela ainda sorrindo. Estou procurando meu parceiro de quarto.
- Hum... 47. -respondo a olhando.
- Ah... Obrigada. Não é você não, mas meu quarto é perto do seu. E ... Qual é seu nome ? Quero amigos por aqui.
- Olha, eu só não quero confusões. Sou Olívia. -mecho em meu cabelo. E você?
- Lavínia. Adoro seu nome, muito bonito. Bom, tenho que ir! A gente se vê.

  Ela sai andando e faço o mesmo. Vou procurar meu parceiro de quarto também, vou andando e perguntando para algumas pessoas um pouco mais normais de lá. Vejo um garoto asiático encostado em um canto da escola, e vou falar com ele.

- Olá! Sou Olívia. Hum... Poderia saber qual é o número do seu quarto? -digo sorrindo.
- Oi, Olívia. É 47, está procurando seu colega de quarto ? -ele sorri de volta e se desencosta da parede.
- Ah! Encontrei meu colega de quarto. -sorrio e olho para baixo. Muito prazer.
- Olá, colega de quarto. Bom, eu preciso subir, arrumar minhas coisas. Você quer ir? Aproveitamos para nos conhecermos melhor. -ele sorri aponta para a escada.
- Ah, por mim tanto faz. Se você quiser, posso ir te ajudar também. Você descide, não quero atrapalhar ninguém.
- Claro que quero que você vá. Quero te conhecer. -ele me puxa para o quarto e abre a porta, rapidamente, deixando eu entrar primeiro.

  Me sento em minha cama e fico o observando. Pego uma lâmina pequena e a encaro, coloco-a em meu pulso e o corto. Faço vários cortes não muito fundos, mas deixando um pouco a mostra. Ele olha para mim e para meu pulso, com uma expressão de interrogação.

- Como veio parar aqui? -diz ele ainda arrumando suas coisas.
- Longa história... Fui estuprada aos oito anos de idade e isso fez com que minha família se afastasse de mim... Várias coisas aconteceram depois disso. Inclusive, o falecimento da minha mãe à um tempo atrás. E você ?
- Eu tinha muitos ataques epiléticos, era fora dos padrões de beleza da Coréia, mas ninguém sabia. Todos achavam que eu era louco e por isso riam de mim, cochichavam pra caramba. Cresci com isso me atormentando, e cansado disso eu comecei a "agredir" as pessoas, tanto verbalmente, quando fisicamente. Cheguei aqui nesse local de dementes hoje. -disse ele terminando de arrumar suas coisas, logo sentando em sua cama. Podemos ser bons amigos, sinto isso. Ah, esqueci de contar: sou Kim Lee Park.  Da Coréia. Me chame de Lee.
- Kim Lee Park... Nome legal, bem diferente. Gosto de nomes diferentes. Você curte k-pop? -sorrio.
- Claro que sim ! É natural do meu país, meio que uma obrigação gostar.
- Eu também gosto. -sorrio e ouço o sinal tocar. Acho que precisamos ir. Te vejo na aula.

  Pego meu celular, minha lâmina e um cigarro, desco as escadas e entro na sala 03. Me sento em uma cadeira no canto direito lá no fundo, longe de todos. Continuo cortando meus pulsos, olho para a porta e vejo Lee entrando na sala-de-aula e dou um sorriso fraco para ele, ele retribui e vem se sentar perto de mim.
  Coloco minha lâmina no bolso e olho o quadro negro com alguns restos de giz-de-cera branco nos cantos.


Notas Finais


Até 💚


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