História CSI Atlanta - Prologue

Prólogo.

ATLANTA ATERRORIZADA POR MATANÇA

Há menos de uma década a cidade de Seattle foi área de caça do mais prolífico assassino serial killer da história dos Estados Unidos. Gary Ridqway, o Assassino de Green River, foi condenado pelo homicídio de 48 mulheres. 

E agora uma empalecida Atlanta deve enfrentar a possibilidade de abrigar um monstro ainda mais apavorante neste exato momento. 

O FBI não está considerando obra de serial killer o recente surto de homicídios e desaparecimentos. Ao menos, ainda não. Relutam em acreditar que tanta carnificina possa ser obra de um único indivíduo. Esse assassino — se, na realidade, for uma só pessoa — seria então responsável por 59 homicídios e desaparecimentos relacionados só nos últimos três meses. Em comparação, a onda de assassinatos de 48 pessoas por Ridqway se espalhou por um período de 21 anos. Se essas mortes puderem ser ligadas a um só homem, essa será a onda mais violenta de assassinatos em série na história americana. 

As autoridades tendem para a teoria de que há o envolvimento de uma gangue. Essa teoria encontra apoio no número de vítimas e no fato de que não parece haver padrão na escolha das pessoas. 

De Jack, o Estripador, a Ted Bundy, os alvos de assassinatos em série costumam estar relacionados por semelhanças na idade, gênero, na raça ou na combinação das três características, mas as vítimas dessa onda de crimes vão da estudante exemplar de 15 anos, Ashley Maison, ao carteiro aposentado de 67 anos, Derek Farr. As mortes relacionadas incluem um total de 38 mulheres e 21 homens. As vítimas têm raças diversas: são brancas, afro-americanas, hispânicas e asiáticas. 

A seleção parece ser aleatória. O motivo não parece ser outro a não ser matar. 

Ainda mais horrível: a maioria dos corpos mostra provas de violência brutal — ossos esmagados e rompidos por uma pressão imensa —, que os peritos acreditam ter ocorrido antes da hora da morte, embora seja difícil ter certeza dessas conclusões, considerando o estado das provas. 

Outro padrão sempre presente nas mortes: todas as vítimas desapareceram à noite. 

E o padrão mais alarmante: aceleração. Dez dos homicídios foram cometidos no primeiro mês, vinte e dois no segundo. Vinte e sete apenas nos últimos quinze dias. E a polícia não está mais perto de descobrir o responsável do que estava depois de encontrado o primeiro corpo carbonizado. 

As provas são conflitantes, os casos, alarmantes. Uma nova gangue cruel ou um serial killer loucamente ativo? Ou outra coisa que a polícia ainda não percebeu? 

Só uma conclusão é inquestionável: algo de medonho está atacando Atlanta.

Atlanta está um caos. Como se pode lutar contra, ou até mesmo deter um inimigo invisível? São muitas perguntas, mas nenhuma resposta. 

O que antes era um mero caso de polícia, agora é uma realidade terrorista. A cidade está com problemas, e ninguém além do CSI Atlanta pode resolvê-los.