História CUDDLE IN - ABO Larry Stylinson - Ain't NO Crying In The Club

Harry passou o caminho todo com sua consciência gritando para que ele voltasse, falasse com Louis, tentasse, mas ignorou tudo isso sentindo seu coração pesar mais de mil quilos.

Ele queria chorar, queria se afogar num copo de álcool também e passar a noite chorando num pub qualquer sempre calculando os centavos de cada bebida.

O de cachos havia pego um atalho pelo parque para chegar em casa, aí ele se afogava em lágrimas e na água do chuveiro. Tudo pesava tanto em seu corpo, ele se sentia sufocado com aquilo tudo, afinal ele queria ter chance com as pessoas, só que ele nunca tinha porque nunca conseguia chegar nas pessoas e PÁ beijá-las, jogar cantadas ou esse tipo de coisa.

O banco estava gelado, havia uma brisa fria batendo no cabelo dele e ele tentava respirar devagar, as lágrimas começavam a rastejar pelo seu seu rosto de porcelana e não conseguia impedir o pensamento de quer era inútil.

INÚTIL. INÚTIL. INÚTIL. INÚTIL.

Já não se tratava mais de ser beta, tratava-se de ser sempre jogado de ladoe  tratado como lixo e ainda tinha aquela timidez idiota que ele tinha adquirido na faculdade sabe-se lá porquê.

Ás vezes ele só queria ser capaz de fazer certas coisas que sempre aparece naquelas comédias românticas e séries da Netflix.

Talvez o defeito de Harry fosse ser romântico demais, ter amor demais só dá problema.

As chaves estalaram na bancada da cozinha quando ele chegou no dormitório que dividia com um americano do Tenesee que nunca trocava mais de dez palavras com ele. O americano era ômega puro, então não pra ele Harry não passava de um pobre beta pobre, quase abaixo da categoria "diarista".

Fato estranho sobre Harry Styles: ele realmente era diarista nos dias livres da semana e babá de crianças aos fins de semana.

O ômega riquinho do Tenesee não parecia tão errado assim na cabeça de Harry por o considerar inferior. Ele é infeior à muita gente de qualquer maneira.

"Vamos sair hoje. Coloca uma roupa legal, falou? Preciso de alguém sem classe para ir comigo no clube. Agora."

Wow. 19 palavras. Recorde.

É claro que Bailey faria qualquer coisa - até mesmo falar com Harry - para arrumar um pretexto de pegar alguém no bar da faculdade.

"Eu estou cansado, Bay." Harry tentou.

"E eu preciso que um alfa gostoso me foda, então põe uma roupa legal, saímos em dez minutos".

O britânico não conseguiu contra-argumentar com o americano, então ele trocou de roupa e saiu com o ômega dez minutos depois.

DUCHANNE era o bar dos estudantes, tinha um cantinho onde s ecomprava bebidas, uns jogos de pebolim e sinuca e até sofás, mas a maior área era destinada para a pista de dança onde Harry nem mesmo ousara pisar. Havia muitos jovens se pegando ali enquanto dançavam uma batida repetitiva estressante.

Ele pode sentir a vibração de herpes e álcool pelo ar.

De qualquer maneira, o beta estava num dos cantos do bar, apoiado na parede com uma lata de refrigerante numa mão e o celular na outra... Talver ele fosse o único humano existente que jogava Candy Crush num bar de estudantes repletod e música e álcool.

Seu celular tocou, Niall lhe ligava por algum motivo às uma da manhã de uma quarta-feira. Ele quase julgou o amigo, mas quem era ele pra falar se estava na droga d eum bar qualquer em dia de semana?

Niall ligando tão tarde era sinal de que algo extremamente grave estava acontecendo e Harry realmente começou a abrir espaço para fora da muvuca e barulheira ao seu redor.

Ele esbarrou em tantos casais e pessoas que perdeu a conta, ele finalmente alcançou as portas dos sanitários, a parte silenciosa do lugar e, mesmmo que tenha perdido duas chamadas do irlandês no meio do percurso, ele atendeu essa terceira no terceiro toque.

" O que aconteceu, Niall?" Harry atendeu direto e rápido.

Ele ouviu um gemido baixo e dolorido do outro lado da linha, mas parecia tão próximo ao mesmo tempo.

"Havia uma festa no DUCHANNE, ouvi que Louis estaria nela e pensei em você, então fui, mas meu cio chegou... Eu estou no banheiro dos ômegas masculinos do térreo e a qualquer momento alfas vão entrar aqui. Por favor, por favor, por favor, me salve!" O ômega falou rápido demais, mas Harry pegou as partes principais: Niall. Cio. Alfas.

"Estou chegando. Cinco minutos, amigo." respondeu objetivo.

"Obrigado".

O beta discou logo em seguida para a agência de táxi na discagem rápida. O número atendeu quando Harry cruzava o corredor para o banehiro onde Niall estava.

"Boa noite, Táxi Ge-"

"Oi, sou Harry Styles. Táxi para DUCHANNE, bar dos estudantes em cinco minutos. Motorista beta, meu amigo está no cio e é ômega puro".

"Sem problemas, nosso táxi esperará na porta de entrada em 4 minutos. Obrigada pela preferência".

" De nada. Boa noite." ele desliga rapidamente e abre a porta do banehiro sombrio." Niall?"

"Graças aos- Aqui, H-hazzy!"

No quinto box, encolhido como uma conchinha, Horan tremia entre o frio e o calor, parecia apavorado, ainda não excitado por conta de um efeito tardio de seus supressores.

"Niall".

O cacheado abraçou o loiro e o vestiu com seu casaco dando um beijo na testa. Alívio o invadiu, seu amigo estava seguro agora.

"O que vamos fazer, Hazz?"

"Chamei um táxi, está esperando por nós, deixei claro que o motorista deveria ser beta. Vamos, loirinho?"

Horan sorriu.

"Você é o melhor."

Eles entraram no táxi, Horan encolhido e Harry o protegendo em seus braços fazendo-lhe carinho nos cabelos vez ou outra.

Acabaram os dois na casa de Niall. O irlandês com pasu de borracha na sua entrada em cio e Harry chorando silenciosamente, agoniado por não saber se o moreno baixinho do casal que se beijava na esquinha do bar que o beta observou pela janela do táxi era Louis Tomlinson ou não.