1. Spirit Fanfics >
  2. Cuida Dela >
  3. Faça Ela Feliz

História Cuida Dela - Faça Ela Feliz


Escrita por: boneca-de-neve

Capítulo 17 - Faça Ela Feliz


Fanfic / Fanfiction Cuida Dela - Faça Ela Feliz

Gabi P.O.V.

Sempre achei curiosa essa coisa de “ano novo”. Todos ficam animados e ansiosos por 365 onde pode acontecer qualquer coisa, e que nenhum de nós podemos prever. Aposto que quem teve que amputar algum membro não esperava que isso acontecesse quando ficou ansioso para o ano que começava. Ou alguém que perdeu algum ente querido, com certeza não esperava que isso acontecesse. A verdade é que o desconhecido nos assusta. A incerteza e o controle que nos falta sobre nossas próprias vidas podem nos levar a qualquer lugar.

Não seria melhor se simplesmente pudéssemos escolher o acontecimento das coisas em nossas vidas, ou pelo menos a ordem desses acontecimentos? Se pudéssemos controlar nossos dias, nossos sentimentos, nossas dores... porque elas precisavam de tanto tempo para se curar? Enfim, seja por ignorância ou por positividade, sempre esperamos não repetir os mesmos erros do ano anterior. E a gente acha que realmente não vai acontecer, mas então o coração nos lembra que não funciona bem assim.

É só uma foto – eu tentava me convencer quando a postagem mais recente de David apareceu no feed do meu instagram. Ele fazia careta ao lado de uma mulher loira que dava um sorriso largo na foto. A legenda dizia algo sobre a invencibilidade dos dois na zaga e uma hashtag com o nome Daure, que segundo os comentários seria o nome criado por fãs que shippavam os dois juntos. Não que eu tenha stalkeado a loira, mas no seu perfil dizia que ela era zagueira do time feminino do PSG.

Eu não queria sentir ciúmes. Não queria sentir o coração disparar por vê-lo na foto e em seguida sentir o sangue ferver ao entender que ele sugeriu que eles fossem um casal. Mas o coração é desobediente, e fez tudo o que eu não queria que fizesse então percebi que o sentimento todo continua ali, e que qualquer sinal de esquecimento foi passageiro.

Larguei o celular para evitar que sentisse mais raiva e tentei entender o motivo daquilo. Será que era assim tão fácil pra ele? Será que era tão fácil não me procurar e viver como se nada tivesse acontecido? Não podia ser assim tão fácil postar uma foto com uma mulher linda insinuando que eram um casal depois de tudo que aconteceu entre nós. Não podia ser tão fácil esquecer e seguir em frente. Será que não doía nele como doía em mim?

Ver aquela foto e me questionar o motivo daquilo mexeu comigo mais do que devia, e foi difícil tirar aquilo da minha cabeça pelos próximos dias. E então quando eu consegui finalmente parar de pensar na maldita foto e na maldita zagueira bonita, uma mensagem chega:

“São 3 da manhã aqui em Paris e eu não consigo dormir. Não acredito que estou fazendo isso, mas estou indo para SP semana que vem para um compromisso e preciso te ver. Eu sabia que em algum momento eu chegaria à esse ponto, de não conseguir dormir e ficar encarando o telefone, escrevendo mensagens enormes e apagando milhares de vezes até desistir completamente. Eu sinto sua falta mais do que você imagina, e ficar nesse lugar sem você é suicídio. Eu te dei espaço, e agora preciso que me dê uma última chance antes de seguir em frente, se for preciso. Eu não posso aceitar que a gente acabe assim”.

Era engraçado ele falar em seguir em frente depois de me proporcionar momentos que eu nunca achei que fosse viver com ninguém. Como ele espera que eu siga em frente depois disso? Como ele espera que seja justo com qualquer outro homem exigir o que só ele conseguiu me dar?

Li e reli a mensagem até perder as contas, mas não consegui responder. Disse a mim mesma que responderia outra hora, outro dia. Mas dias se passaram e eu não consegui. Ele merecia a chance de se explicar, mas não sei se eu conseguiria encontra-lo sem perder a razão, sem me entregar às vontades de um coração desobediente.

- Então ele vai vir atrás de você? – Ludmila perguntou.

- Ele seria burro se não viesse. – Oscar respondeu – Você vai falar com ele?

- Não sei. Ele me mandou a mensagem semana passada e eu ainda não respondi.

- Então pode ser que ele já esteja em SP.

- Eu acho que ele merece se explicar. – Ludmila disse. – Começamos um ano novo, ele merece a chance de acertar dessa vez. Se você não der essa chance nunca saberá como teria sido.

Olhei pela janela do carro e fiquei em silêncio enquanto pensava em tudo aquilo.

- Ei, não pense nele agora. – Oscar disse – A gente trouxe você para se distrair um pouco.

Estávamos à caminho de um evento patrocinado pela Gilette e pelo time do São Paulo, onde três dos jogadores que já jogaram pela seleção brasileira premiariam um time amador de adolescentes que ganharam um campeonato que aconteceu no estado de São Paulo para descobrir novos talentos no futebol. Era uma espécie de noite de gala, e no mesmo evento esses novos talentos seriam presenteados com contratações para a categoria de base do time.

O local escolhido era lindo e havia pouco mais de 100 pessoas, entre elas nomes importantes do futebol, familiares e amigos dos jovens jogadores prestigiados. Assim que chegamos Oscar precisou sair pois subiria ao palco onde seria apresentado com os outros jogadores presentes. Eu, Ludmila e Dani escolhemos uma mesa e sentamos para assistir.

David P.O.V

Ir para São Paulo acabou sendo pior que permanecer em Paris. A voz que dizia “vai atrás dela, idiota” me perturbava ainda mais, e sem resposta dela era difícil dar qualquer passo. Esse era o segundo dos três dias que eu ficaria na cidade, o suficiente para participar do evento patrocinado pela Gilette para prestigiar jovens jogadores de um time desconhecido que havia ganhado um campeonato.

O meu medo era não ter a resposta dela nesse tempo que ficaria na cidade, mas estava decidido à respeitar a decisão dela e não forçar nada, por mais que isso significasse deixar tudo o que a gente viveu para trás.

O propósito dos organizadores do evento era chamar jogadores que começaram em uma categoria de base do São Paulo e hoje jogavam na seleção e em times do exterior. Eu não sabia que entre os outros dois convidados para o evento estaria Kaká, que foi meu maior ídolo enquanto crescia. Mas a maior surpresa foi ver que o outro jogador era Oscar.

Fiquei sem saber o que fazer quando o vi entrando no camarim. Não sabia se falava com ele normalmente ou como o cara que a irmã provavelmente me odeia agora. Mas o jeito que ele me olhou ao me ver disse tudo, ele com certeza já sabia, e isso era um problema. Ele me cumprimentou formalmente depois de falar com Kaká, depois agiu como se eu não estivesse ali.

Uma mulher responsável por organizar o evento nos disse como tudo aconteceria e que deveríamos falar sobre a importância de ter jogado em uma categoria de base do São Paulo antes de ser descoberto por times grandes.

Parecia fácil, e deveria ser mesmo. Subimos no palco sobre aplausos dos que estavam presentes, mas assim que olhei para a “plateia” reconheci um rosto entre todas as pessoas que estavam ali. Gabi olhava sem reação para mim, e eu imaginei minha cara naquele momento. Tentei disfarçar e prestar atenção em Kaká, que falava ao microfone no momento. Mas meus olhos teimavam em olhar para ela. Para variar ela estava linda, e eu não podia me sentir mais estúpido por ter deixado ela ir embora.

Kaká terminou de falar e depois eu e Oscar falamos também. Terminado as apresentações saímos do palco sobre mais aplausos e poderíamos voltar para os nossos lugares. Foi então que eu decidi que já havia esperado demais, eu precisava ir até ela.

Assim que saímos do palco fui em sua direção, mas quando cheguei na metade do caminho Oscar segurou meu braço. Olhei para ele sem entender e ele disse:

- Pensa que vai aonde, zagueiro?

Deduzi que ele realmente já sabia sobre eu e Gabi, então fui sincero.

- Falar com ela. – respondi – Preciso esclarecer algumas coisas.

- Antes de esclarecer com ela você devia esclarecer comigo, não acha? Esclarecer, por exemplo, porque vocês namoraram por praticamente um ano inteiro e eu sequer fiquei sabendo. E esclarecer também porque fez o que fez. Se me convencer, você pode ir até ela.

- Parece justo.

- Vem. – ele fez sinal com a cabeça e eu o segui até o jardim que tinha do lado de fora.

Antes de conseguirmos conversar um fotografo pediu uma foto nossa e nós posamos, depois fomos para um canto um pouco mais longe dali para não sermos interrompidos.

- Pode começar, eu sou todo ouvidos. – ele ficou de frente pra mim e cruzou os braços.

- O que ela te disse?

- Tudo o que você deveria ter dito.

- Eu não disse porque ela não quis, ela disse que você precisava ouvir isso dela.

- Tá, mas ela disse isso depois que vocês já estavam namorado. Eu quero saber porque você não me contou quando começou a gostar dela. Porque não perguntou para mim o que eu achava disso antes de leva-la para viajar? Porque não me disse que estava fazendo tudo o que fez? Porra, você é meu melhor amigo.

- Porque eu te contaria? – senti uma pitada de raiva - Pra você agir de forma infantil e me dizer para não chegar perto da sua irmã? Eu conheço vocês há anos, sei como você a protege como se ela tivesse 12 anos e todos os homens fossem predadores. Acontece que eu e ela somos adultos e não precisamos da sua permissão e muito menos preciso que você não confie que eu só estou interessado nela porque ela é bonita e eu quero transar com ela.

- Primeiramente cuidado com as palavras que você usa quando estiver falando da minha irmã. – ele disse com o tom de voz alterado, descruzou os braços e deu um passo para frente – Eu achei que você me conhecia, sabe. Eu realmente achei. Mas se conhecesse saberia o tanto que eu confio em você, à ponto de entregar minha irmã nas suas mãos sem medo do que você faria com ela. Essa possibilidade sempre esteve bem presente na minha cabeça, dela se envolver com um amigo meu. Ela é mulher, você é homem e o mais próximo de família que ela tinha em Paris, poderia acontecer com você também. Mas quer saber? Eu estava tranquilo. Eu não te dei nenhum ultimato falando para ficar longe dela, nem para ela ficar longe de você. Eu deixei que vocês fizessem o que bem entendessem, caso fosse isso que queriam. Se você me conhecesse mesmo David, saberia que eu ficaria mais do que contente em ter você como cunhado, como parte da família. Sabe porquê? Porque você talvez seja o único cara que saiba cuidar dela como merece ser cuidada. Se você realmente me conhecesse, entenderia que o único motivo que eu queria que você tivesse me contado antes de acontecer é para te avisar que se você saber cuidar dela como você sabe, ela se apaixonaria de forma incrível por você. Eu teria dito que ela é uma mulher incrível, e que provavelmente você nunca tenha conhecido ninguém assim então por isso deveria tomar muito cuidado para não magoa-la, pois você se arrependeria muito. Eu teria dito que se ela quis ficar contigo, que você a faça feliz. Você não vai conhecer alguém melhor que ela, então teria que ter jurado para mim que o que você prometesse para ela você iria cumprir. Teria dito que ela ama flores vermelhas, que ela gosta que repare quando ela faz alguma coisa diferente no cabelo dela, que ela gosta de ligações no final do dia e que gosta de carinho, de colo em dias frios e surpresas. Mas você não me disse, não foi? E agora ela chora por sua causa. Ela fica dentro do quarto o dia inteiro e não tem animo de fazer nada. Isso poderia ter sido evitado. Cara, ela sorri ao falar o seu nome! Você tem ideia do quão perto você chegou de ser o que ela sempre quis? Se não fosse o fato, lógico, de você pertencer à outra mulher.

- Foi um mal-entendido. – eu disse – Eu e a Sara não nos falávamos há 1 ano e do nada ela apareceu. Se eu tenho culpa em alguma coisa foi por não ter terminado com todas as letras o nosso noivado, mas nós não estávamos juntos. Eu não estava noivo. Ela precisa saber que eu não tive a intenção de ver nada disso acontecendo, nem de esconder nada dela. Eu só achei que não importava falar da Sara, mas agora sei que deveria ter falado. Se ela soubesse minha versão antes não teria acreditado na Sara. Foi só um mal-entendido, mas que custou muita coisa.

- Eu sei que foi um mal-entendido. – ele disse – Você não faria isso. Você não é assim.

- Você disse isso para ela?

- Não, porque esse dever é seu. Você a conquistou de uma forma que eu nunca vi nenhum homem conquistar. Se você for homem de verdade, se for bom o suficiente para ela, vai saber reconquista-la.

- E você aceita isso? Se eu conseguir, você aceita que eu namore com ela?

- Quem diz isso é ela, é ela que aceita ou não. E não diga a palavra “se”. Eu conheço você, conheço minha irmã e sei o que ela me disse. Então quando você a reconquistar, por favor mereça essa segunda chance. Que seja a segunda e última chance que você precisa. Não deixe ela se arrepender, e pela última vez eu te digo: cuida bem dela. Ela é minha irmã, da próxima vez que eu a ver chorando por sua causa eu vou ignorar completamente o fato de você ser meu melhor amigo. – eu ri – Faça ela feliz, David. Essa é a única coisa que eu te peço, e o mínimo que ela merece. Você a tem ganha. Muito cuidado com o que vai fazer com isso.

Eu sorri.

- Pode deixar, dessa vez vai ser diferente. – falei.

Gabi P.O.V

Quando vi David aparecer no palco e nossos olhares se cruzaram, meu coração parecia que ia saltar pela boca e por um momento achei que estivesse sofrendo um ataque cardíaco. Mas eram só borboletas.

Ele vestia um terno como todos os homens ali, mas aquela roupa nele ficava mais bonito do que em qualquer outro homem. Ludmila perguntou se eu estava bem e eu apenas assenti e tentei não o encarar, mas meu coração desobediente decidiu o contrário. Assim que todos eles terminaram o que tinham que falar e saíram do palco, meus olhos mais uma vez o procurou. O encontrei saindo para algum lugar com Oscar e fiquei curiosa, mas lembrei do que ele havia dito sobre David passar por ele primeiro.

Os minutos que se seguiram depois que os dois saíram foram os piores. Eu olhava por toda parte esperando um sinal dos dois, mas não achava nada. Quando Oscar finalmente apareceu parecia que ele havia ficado 1 hora longe. Tive uma vontade enorme de perguntar o que eles conversaram, mas deixei de lado. Esperei para ver se David viria atrás de mim, mas nada aconteceu durante o restante do evento.

Eu já estava ficando aflita sobre o motivo dele não me procurar. Será que Oscar o havia feito desistir? Ou será que ele já tinha desistido quando foi falar com Oscar?

Depois que o evento acabou minhas esperanças acabaram junto. Seja lá o que foi falado entre os dois, David optou por não vir atrás de mim. Eu já havia deixado a ideia de lado quando estávamos passando pelo jardim à caminho do estacionamento e David apareceu.

- Posso falar com você? – David disse ao parar na minha frente.

Olhei para Oscar como se esperasse aprovação e ele me deu uma piscadela seguido de um sorriso, o mesmo que ocupava o rosto de Ludmila e Dani.

- Te esperamos no carro. – Dani disse, e em seguida eles se retiraram.

- Quando eu fui embora achei que tivesse te pedido para não vir atrás de mim. – falei assim que ficamos à sós.

- Eu sou péssimo em seguir ordens. – ele respondeu. – Eu sei que eu te magoei, mas tudo não passou de um mal-entendido.

Encarei o chão por alguns segundos, depois voltei a olhar para ele.

- Minha família te odeia agora. – eu disse.

- É, pelo jeito você contou tudo.

- Contei. Mas primeiro eu contei como eu te amava e porquê. Contei como você é maravilhoso, como meu coração vai à loucura quando te vê, a maneira como você me olha e me deixa boba, como eu sorria ao ouvir sua voz... enfim, contei como era bom estar com você e como eu sentia falta disso.

- Me desculpa por não ter merecido isso. – ele disse sem jeito. – Mas ela não é minha noiva, e por um ano inteiro ela não foi nada minha. Você sabe que a única pessoa que mexeu comigo nesse ano todo foi você, e foi difícil para ela aceitar isso, mas agora acabou mesmo. Não existe absolutamente nada entre eu e ela. Por isso eu vim atrás de você, porque agora preciso de uma chance para fazer as coisas diferente.

- E qual é seu plano?

- Meu plano?

- Sim, eu não moro mais em Paris então qual é o seu plano?

- Eu pensei em te raptar e te manter como refém por lá, mas sua família desconfiaria.

Soltei uma leve risada.

- É sério, o que você tem em mente? – perguntei – Como faríamos isso dar certo?

- Bom, a única alternativa é dependermos de várias viagens ao ano. Nas férias, feriados, fim de semana...

- Isso é escolher nos ver uma vez por mês, e às vezes nem isso. É isso que você quer?

- Eu quero uma segunda chance para mostrar que estou disposto a tudo por você. Seria difícil nos vermos tão pouco assim, mas só será assim até eu te convencer a casa comigo. Depois você se muda para lá.

- Quem disse que eu quero casar com você? – brinquei.

- Não quer ainda. – ele disse e eu ri.

Pensei um pouco antes de responde-lo e lembrei do que aquela senhora me disse no avião. Eu não queria ter razão, eu não queria me fazer de difícil nem o fazer sofrer pelo que me fez passar. Eu só queria ele. Só queria continuar o que começamos. Não era meu orgulho que tiraria aquilo de mim.

- Tudo bem, zagueiro. – falei – Eu te perdoo. Aproveita enquanto a minha barriga ainda gela no momento em que nossos olhares despercebidos se cruzam, aproveita o carinho que eu expresso por você da forma que nunca fiz com ninguém. Aproveita assim enquanto o teu peito ainda é meu lugar favorito para pousar minha cabeça, aproveita enquanto o meu coração ainda acelera quando os meus olhos procuram os teus no meio de cem. Aproveita que meu corpo ainda fica trêmulo e as minhas pernas bambas só de saber que vou te ver. Aproveita que esse sentimento ainda pulsa e corre pelo meu corpo inteirinho, dos-pés-a-cabeça. Aproveita! Porque se eu sinto tudo isso com o meu amor, você não imagina o que eu posso sentir com a minha indiferença.

Seus olhos fixaram nos meus por um instante e depois ele me beijou como se meus lábios fossem ar e ele não conseguisse respirar. Era isso que eu queria, era ele. E se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer.

 


Notas Finais


Chega de sofrencia né? kkkkkk o que acharam do capítulo? E como fica os dois daqui pra frente?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...